A última Brazuca da Copa

A bola Brazuca da final do Mundial 2014, com Alemanha x Argentina. Foto: Adidas/divulgação

A ideia de confeccionar uma bola especial para a grande final surgiu na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, quando a Adidas criou a dourada Teamgeist Berlin.

Ao agregar ainda mais valor à final entre a Azzurra e os Bleus, a ideia foi oficializada pela Fifa e pela fabricante de material esportivo nos torneios seguintes.

Na África do Sul, a Jabulani foi utilizada em 63 partidas, saindo de cena só na decisão entre espanhóis e holandeses, com a Jo’Bulani.

No Brasil, a Brazuca agora será a Brazuca Final Rio. Em todos os casos, a mudança é fundamenta na cor, sempre no tom dourado.

A pelota do 64º jogo do Mundial de 2014 já está com os nomes dos países finalistas gravados, Alemanha e Argentina.

Claro, a bola também entrou no mercado, à venda por R$ 399.

Veja as versões das bolas das últimas edições numa resolução maior aqui.

Bolas oficiais da Copa e das finais da Copa de 2006, 2010 e 2014. Crédito: Adidas/montagem de Cassio Zirpoli

One Reply to “A última Brazuca da Copa”

  1. O emblema oficial da edição brasileira imita a forma do troféu atual da copa do mundo, e consiste em três mãos que, ao se fecharem, formam uma bola de futebol. As três mãos entrelaçadas simbolizam também o aspecto humanitário de uma Copa. As cores deste logotipo são o verde, o amarelo e o vermelho, mas também há uma versão que inclui o azul, como na bandeira nacional.

    O design deste logotipo, intitulado “Inspiração”, foi criado pela agência brasileira África e revelado no dia 8 de julho de 2010, em Sandton Convenção Centro de Johannesburg, perante um júri de sete personalidades (o arquiteto Oscar Niemeyer, o grafista Hans Donner, a top-model Gisele Bundchen, o escritor Paulo Coelho, a cantora Ivete Sangalo, o presidente da CBF Ricardo Teixeira e o Ministro Geral de FIFA, Jérôme Valcke), tendo sido escolhido vencedor entre outras 125 proposições de vinte cinco agências brasileiras.

    A escolha deste logotipo foi objeto de controvérsias. A Associação de Designer Gráficos (ADG Brasil) reclamou do fato de ter sido excluída do projeto. Certos críticos compararam o logotipo com o gesto que consiste a cobrir o rosto com mãos, atitude típica do ser humano diante de frustrações, decepção ou grande embaraço. O desenhista gráfico brasileiro Alexandre Wollner chegou mesmo a declarar que “olhando este logotipo de forma mais acurada, nós podemos até distinguir um rosto envergonhado escondido atrás de mãos “.

    Pois é, a decepção que a Copa de 2014 Brasil causou ao povo brasileiro não estava escrita nas estrelas, não : estava desenhada já no próprio logotipo desta Copa!

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