O Central não vencia o Sport desde 2006. Um tabu de 21 partidas. Enfrentar o rubro-negro era quase sinônimo de derrota para a torcida alvinegra, alimentando há tempos a chance de dar o troco. Pois esse dia chegou, com sofrimento, como qualquer capítulo da história centralina.
A começar pelo gol, numa falta cobrada pelo galego Madona com desvio, indo para as redes no limite da trave. O cronômetro apontava apenas três minutos de bola rolando em Caruaru. Havia tempo demais para uma reviravolta, como quase sempre ocorre neste confronto. Daí, a desconfiança no início da tarde. Não por acaso, o jejum era ainda maior no Lacerdão, desde 2002.
O time reserva do Sport – escalado assim por Eduardo Batista, acertadamente, com o objetivo de poupar o titular para o Nordestão – não reagiu. Criou pouquíssimas chances claras, uma delas numa cabeçada de Wendel, bem defendida pelo goleiro Murilo, o terceiro goleiro do elenco da Patativa – em outros tempos, isso seria um mau sinal. Faltando dez minutos, os jogadores alvinegros diziam entre si “acabou, acabou!”.
Restava, então segurar o placar, sem espaço para vacilos, como no último jogo em casa, contra o Náutico. Travando bem o jogo, com muita raça, o Central venceu por 1 x 0, tirou a invencibilidade do Leão e manteve a vice-liderança no hexagonal do Estadual. Mais do que isso, o triunfo retomou a confiança de uma torcida ansiosa, fiel.
Se lasca ai coisa