Para a liberação dos doze estádios inscritos no Campeonato Pernambucano de 2017, a FPF exigiu laudos técnicos de engenharia, segurança, bombeiros e vigilância sanitária. Ainda que alguns gramados, como o do Carneirão – exibido na primeira transmissão via internet -, sigam em péssimas condições, onze palcos foram confirmados antes da abertura da competição – exceção feita ao Paulo Petribú, em Carpina, na primeira rodada. Sobre a capacidade máxima (quadro abaixo), os dois palcos da capital seguem reduzidos em relação à versão mais recente do Cadastro Nacional de Estádios, da CBF.
A pedido do Ministério Público em novembro de 2015, Arruda e Ilha do Retiro perderam 9,4 mil e 5,5 mil lugares, respectivamente. Ou seja, no máximo 50 mil torcedores no Mundão (que já recebeu 96 mil) e 27 mil na casa leonina (que já acomodou 56 mil) – para retomar a capacidade original, Sport e Santa se comprometeram a cumprir as exigências até 2018. Já a Arena tem a maior diferença a favor, com 1,5 mil lugares a mais que o cadastro. Ao todo, existem 37.852 cadeiras à disposição do público geral, descontando camarotes, cadeiras vips e área de imprensa, o que corresponde a 83% da carga. Outras quatro praças esportivas também receberam pequenas ampliações (segundo os laudos), com destaque para o Luiz Lacerda. O estádio do Central, cujo gramado é um dos mais preocupantes em 2017, tem 518 lugares a mais.
Ao contrário da edição anterior, que exigia pelo menos três mil lugares até o hexagonal e dez mil nos mata-matas, desta vez a FPF estipula uma capacidade mínima somente a partir da semifinal, com “dez mil espectadores sentados”. Assim, o Vianão, em Afogados, com dois mil lugares, poderia receber o Trio de Ferro num hipotético confronto no hexagonal. Já numa possível fase decisiva, apenas três cidades estão aptas no interior: Vitória, Caruaru e Salgueiro.
No Lacerdão tinha uma pequena área das sociais que fechada com tapumes, no final de 2015 recuperaram ela. Foi o que mudou recentemente.