A noite começou positiva para os alvirrubros, com a derrota do Goiás no Serra Dourada, permitindo uma boa aproximação do 16º colocado, o primeiro time fora do Z4. Para isso, era preciso voltar a vencer na arena. Na escalação, um esboço de ousadia, com Giovanni/Bruno Mota e William/Gilmar.
O time estava tecnicamente melhor, mas ainda sem intensidade, ao contrário do Brasil de Pelotas, com mais pressão em campo, explorando bastante as laterais, sobretudo o lado esquerdo pernambucano, com Ávila. O time gaúcho, que buscava uma aproximação mais nobre, do G4, fez uma boa partida e criou chances, mas foi bastante prejudicado pelo árbitro piauiense Antônio Dib Moraes. Entre os lances mais importantes, um gol mal anulado, um pênalti não marcado e uma não expulsão com último homem, na falta cometida por Aislan. Desta vez, a reclamação do visitante foi justa. Porém, esse problema será mesmo do juiz, que deve ir para geladeira depois da fraca atuação.
Com o placar em branco, o timbu não desistiu até o limite do cansaço. Roberto Fernandes foi mexendo no ataque, buscando mais velocidade, tentando se aproveitar do jogo proposto pelo adversário, que vinha ganhando confiança e se expondo cada vez mais. Numa dessas investidas, surgiu o gol salvador, que mantém o Náutico vivo na briga contra o descenso.
Aos 42 minutos do segundo tempo, Iago, que substituíra Giovanni, bateu firme de fora da área, com o goleiro Pitol dando rebote nos pés de Vinícius. O centroavante havia entrado há pouco no lugar de Gilmar. Livrezinho, em condição legal, teve toda tranquilidade do mundo para escorar para as redes e marcar o seu terceiro gol na Série B. Depois, o 1 x 0 foi garantido numa defesa de cinema de Jefferson, um lance para tatuar a esperança na torcida…
Sequência da esperança (4 vitórias em 6 jogos)
18ª) Náutico 1 x 0 Vila Nova (Serra Dourada, Goiânia)
19ª) Náutico 1 x 0 Luverdense (Arena PE)
20ª) Náutico 0 x 1 América (Independência, BH)
21ª) Náutico 2 x 0 Figueirense (Arena PE)
22ª) Náutico 0 x 1 Ceará (PV, Fortaleza)
23ª) Náutico 1 x 0 Brasil (Arena PE)
O juizão vai ganhar uma placa e uma estátua na Casa da Barbie.. quanta lambança, deve ter algum namorado por lá
Timbú tá vivo.
Não fujo da raia. Cantei a bola que o Náutico perderia o jogo. Não fora o juiz, possivelmente o placar não teria sido favorável ao Náutico. Isso é o menos importante, o mais importante é que ganhamos o jogo. Me surpreendi positivamente com a escalação de Roberto Pardal Fernandes com 3 meias e um volante. Infelizmente devido a péssima atuação individual de Geovani a compactação do time foi comprometida e ninguém se entendeu. Roberto Fernandes como era de se esperar justificou a escalação dos 3 canhotas como “pagar para ver”. Isso significa que mesmo sem treinar e ter conjunto ele se arriscou a perder o jogo, não por uma tentativa válida dos 3 meias , mais pasmem para tirar uma dúvida que ele sabia não dar certo(na cabeça dele). Incrivelmente dessa vez ele acertou em cheio nas mudanças. Shuster deu mais estabilidade ao meio de campo, Iago deu mais força ao ataque e Vinícius matou o jogo. O grande problema é que na entrevista após o jogo ele já descarta antecipadamente voltar com os 3 meias como se isso fosse a causa do time ter feito uma má partida. Roberto, você foi fundamental na vitória dessa vez, porém, meu irmão não se avexe não, e veja os 3 meias como mais uma solução quando você precisar, do que um problema. Seja humilde, inteligente e bola pra frente, não é toda dia que é dia de índio.
Um livrão é um livro grande. Um livrinho é um livro pequeno. Ninguém pode estar um “livro pequeno” na área. Para a figura de linguagem, o correto seria “livrezinho”.
Abraços!
Nota do blog
Correção feita, professor. Obrigado.