O Maracanã já está sendo reformado para a Copa do Mundo de 2014.
O pós-Mundial do sessentão Maraca continua sendo articulado…
A tendência é que Flamengo e Fluminense se tornem responsáveis pelo “maior estádio do mundo”.
No Rio, o Botafogo já administra o Engenhão e o Vasco terá a sua casa, São Januário, reformada para a competição de rúgbi dos Jogos Olímpicos de 2016.
Aí, começa o fato curioso dessa possível parceria Fla-Flu.
Segundo o presidente do Tricolor, Roberto Horcades, a ideia é que o nome do estádio também seja dividido.
Essa ideia de nome duplo em uma arena não é inédita. Mas não deixa de ser curiosa…
Na Itália, os gigantes Milan e Internazionale jogam no mesmo estádio. Chamado de San Siro pelos rossoneri (Milan) e Giuseppe Meazza pelos nerazzurri (Inter).
No caso do futebol carioca, a divisão teria traços históricos com a crônica esportiva.
O nome oficial, em homenagem ao jornalista Mário Filho, seria mantido.
Somente no mando do Fla…
Nos jogos do Flu, o estádio seria chamado de Nelson Rodrigues, famoso dramaturgo tricolor. Por sinal, ele era irmão de Mário Filho…
Foi de Nelson a célebre frase: “O Fla-Flu surgiu 40 minutos antes do nada.”
Naming Rights à parte, como essa ideia seria implantada em um estádio “dividido” em PE?
Sport, Santa Cruz e Náutico. Sugestões…?
O Maracanã e o Mineirão serão geridos pelos clubes nos mesmos moldes da Allianz Arena de Munique , que não pertence ao Bayern , ao contrário do que muitos aqui no Brasil pensam. O Bayern constituiu uma sociedade com uma empresa de gestão e , juntos , gerenciam a moderna Arena , com o intuito de faze-la uma maquina de ganhar dinheiro.
No Maracanã , pelo que já foi divulgado , a dupla Fla-Flu deverá mesmo ser a gestora do estádio , em associação com uma empresa americana , que faz o mesmo trabalho no Staplees Center , a arena de basquete da cidade de Los Angeles , em parceria com os dois times locais , os Lakers e os Clippers. Cogita-se inclusive que a Olimpikus , que veste o Flamengo , deverá ser a nova fornecedora de material esportivo do Fluminense , o que facilitaria a criação de uma mega loja da fornecedora no estádio.
No Mineirão , o caminho que será adotado é o mesmo. Atlético e Cruzeiro serão os gestores do estádio.
Creio que uma solução semelhante poderia sim ser utilizada no Recife. Respeito muito a história de todos os times , mas a mundo se modernizou de forma impressionante nos ultimos 20 anos e estar distante desse processo é dar um tiro no pé. Vejam claramente isso no caso do tradicional Vasco da Gama.
O Mundão do Arruda , a Ilha do Retiro e os Aflitos foram fundamentais para a formação dos 3 grandes da capital. Mas o mundo mudou , o conceito de gestão de futebol evoluiu demais depois da criação da Liga Inglesa e da Liga dos Campeões , no começo dos anos 90. Os estádios precisam ser rentaveis. E isso trás uma enorme mudança no patamar do clube. Vejam o caso do Atlético Paranaense. Analisem sua história antes da Arena ( 1999 ) e depois dela. O clube , que andava esquecido na segunda divisão nacional até 1996 , já disputou 3 vezes a Libertadores após a construção do novo estádio , foi campeão brasileiro , vice em 2004 e vice da Libertadores.
O Internacional praticamente nasceu no Estádio dos Eucaliptos. Foi lá que o time gaucho ganhou as paginas dos jornais do eixo RJ/SP nos anos 40 com o time chamado de Rolo Compressor. A Copa de 1950 foi jogada lá também. Mas a fila anda , os tempos são outros , e o clube partiu para construir um novo estádio , que já está sendo totalmente reformado para a Copa de 2014. DETALHE – Parte dessa verba está vindo da venda do Estádio dos Eucaliptos , ocorrida há dois meses atrás , por R$ 40 milhões.
O que fazer com os estádios ? Cada clube deveria criar uma comissão e ver o melhor destino a ser dado. Ampliar a sede social ou vender uma parte do terreno para a construção civil , não sei , cada um deve criar sua comissão para ver.
Mas seria mais vantajoso ter um estádio só , moderno , com capacidade para gerar novas receitas para os clubes , com camarotes coorporativos ( olha as empresas do Suape…) e , ainda por cima , com os custos de manutenção divididos em três partes.
No caso do futebol carioca, a divisão teria traços históricos com a crônica esportiva. interessante
legal sua ideia Joca
Pela história da sua concepção: LIXÃO.
kkkkkkkkkkkkkkk
minha sugestão é : Estádio SPORRA NA CRUZ
Caro Cássio
Que tal assim:
Náutico: Arena Josemir Corrêa
Sport: Arena Silvio Guimarães
Santa Cruz: Arena Edinho
kkkkkkkkkkkkkkkk
Mesmo com a construção da Arena Capibaribe, não consigo enxergar uma divisão de estádio entre Náutico, Sport e Santa Cruz.
Talvez ela poderia ser dividida entre Ibis, Ferroviário Recife, América e Manchete (Ôh Saudade!), os renegados clubes recifenses e acabar de vez com esta interiorização dos clube recifenses.