O último patrocínio master estampado na camisa oficial do Alvirrubro foi o logo da Hipercard.
A marca pagou, também, o maior valor em um contrato publicitário na história do clube.
Por uma temporada, o Náutico recebeu cerca de R$ 1,4 milhão.
Mensalmente, cotas de aproximadamente R$ 116.700.
O cenário econômico era mais favorável. A “marca” Náutico estava na Série A, e pelo terceiro ano seguido… Atraiu investidores.
Mas o contrato com a Hipercard acabou e não foi renovado.
O patrocínio principal na camisa timbu não foi reposto. Resultado? Dez meses com a camisa “lisa”. O uniforme ficou bonito, mas, em relação à receita, o prejuízo é enorme.
Os dirigentes não divulgam os valores oficiais das propostas, mas mesmo assim é possível tentar mensurar quanto o clube deixou de arrecadar neste período.
Apesar do rebaixamento à Série B, o Timbu terá, neste ano, a transmissão dos 38 partidas, na TV aberta (para Pernambuco) e fechada, além do pacote pay-per-view.
O Náutico tenta manter o patamar no patrocínio master. É uma luta justa. Mas, ao não ceder de forma alguma ao mercado, o clube comprometeu o seu faturamento.
Vamos supor que se chegasse ao valor de R$ 80 mil por mês, com uma queda grande de 31% sobre o último patrocinador. Em um ano, a verba seria de R$ 960.000. Dinheiro suficiente para bancar duas folhas. Curiosamente, o clube deve dois meses de salário…
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A sujeira do Boi Tungão e do seu clube do whisky levou à limpeza dos cofres do Náutico.