45 minutos clássicos

Série B-2010: Sport 1 x 1 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Um primeiro tempo fraquinho e uma segunda etapa eletrizante.

Aliás, vale pena comentar somente os últimos 45 minutos do Clássico dos Clássicos.

Com o Náutico abrindo o placar logo no primeiro minuto (em lance impedido), com um revigorado Bruno Meneghel no ataque, e com o Sport perdendo um pênalti com Marcelinho Paraíba – uma penalidade bem assinalada, na opinião do blog.

Com duas bolas na trave de um aguerrido Timbu, consciente de sua limitação técnica, mas que não fugiu do jogo. Arriscou bons contragolpes e poderia ter vencido.

E também vale ressaltar o volume de jogo do Sport durante todo o segundo. Uma equipe desarrumada em campo, mas tentando impor uma pressão na base do abafa.

A necessidade de vitória dos dois lados deixou os últimos 45 minutos (na verdade, foram 50 com os acréscimos) bem animados na Ilha do Retiro, na tarde de sábado.

Os 25 mil torcedores viram um empate em 1 x 1 em condições idênticas ao duelo do primeiro turno, nos Aflitos, com o mandante em melhor situação na tabela, mas com o visitante se desdobrando em campo. Foi justo.

No pós-jogo, esse torcedores, e outros tantos que acompanharam pela televisão ou pelo rádio, ficaram preocupados com a tabela dos rivais centenários na Série B. Os rubro-negros perderam (mais) uma chance de encostar no G4.

De fato, a diferença caiu para 2 pontos. Hoje, porém, poderia ser de “zero”.

O Náutico somou um ponto longe dos Aflitos após 11 derrotas seguidas. Já era hora, ainda mais com os times da zona de rebaixamento querendo respirar um pouco mais, com vitórias improváveis. O Náutico está em 16º lugar, no limite do Z4.

Apesar do “limite”, a margem ainda é de 5 pontos.

A cota de erros dois dos lados só fez aumentar com este empate. Os objetivos ficaram mais distantes. Para alcançá-los, restam 630 minutos para cada.

Série B-2010: Sport 1 x 1 Náutico. Marcelinho Paraíba perdeu um pênalti. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Quase um Rei Leão

Pelé no Sport?Seria exagero dizer que o dia 5 de novembro de 1957 mudou para sempre a história do futebol mundial?

Vejamos.

Neste dia, o Sport cometeu o maior erro de sua história. Tão surreal que acabou virando um “causo”.

Foi quando o diretor de futebol leonino José Rosemblit agradeceu ao telegrama enviado pelo Santos, que havia oferecido dois jovens ao Rubro-negro: Pelé e Ciro.

Agradeceu e recusou o empréstimo.

A transação seria por apenas quatro meses, para dar mais experiência o futuro Rei e também a Ciro, que era até mais conhecido na época.

O documento foi guardado durante décadas pela família de Ademir Menezes, artilheiro da Copa do Mundo de 1950 e revelado pelo Sport. A relíquia, que era quase uma “lenda” no mundo futebol, foi revelada na edição de 23 de janeiro de 2000 do Diario de Pernambuco.

Leia a reportagem completa sobre o episódio, assinada por Sergio Miguel Buarque (hoje editor-executivo do Diario), clicando AQUI.

Sobre a pergunta no início do post: exagero mesmo…?

Para completar: Pelé não teria sido o Rei do Futebol que conhecemos hoje em dia ou o Sport poderia ter alcançado os títulos conquistados pelo Santos?

Monte a Copa das Pessoas

A Copa das Pessoas, campanha da Olympikus

Um filme no qual os atores pricipais são os torcedores…

Muitos deles. De todos os cantos do mundo, com a mesma paixão, ainda que as seleções sejam tão distintas tecnicamente.

No bem elaborado vídeo “A Copa das Pessoas” (The People’s Cup), a Olympikus criou uma campanha internacional para que os torcedores editem os seus próprios vídeos em estádios, nas ruas, em qualquer lugar, mas mostrando a paixão pelo futebol.

O vídeo de apresentação da campanha , com uma compilação muito bacana de imagens de várias torcidas, tem 20 minutos. Veja o site oficial AQUI, com o vídeo completo.

O roteiro foi desenvolvido por Everson Klein, numa produção da empresa Boca.

Com o banco de imagens, você escolhe os países que desejar assistir no seu vídeo e o programa se encarrega do restante (monte o seu AQUI).

Abaixo, a íntegra da película dividida em três partes.

Parte I.

Parte II.

Parte III.

Sete décadas de reinado

Pelé

Em toda a carreira profissional foram 1.365 jogos e 1.281 gols.

No Santos, um retrospecto de 1.115 jogos, 1.091 gols e 45 títulos.

Pela Seleção Brasileira, um histórico espetacular: 114 jogos e 95 gols.

Tricampeão do mundo pelo Brasil e bicampeão mundial pelo Santos.

Números improváveis, mas absolutamente verdadeiros.

É claro que o blogueiro nunca viu Pelé jogar ao vivo em um estádio de futebol, ou mesmo pela televisão. É algo para se “lamentar” pelo fato de ter nascido em 1981.

Como ocorre com milhões de brasileiros, “conhecer” Pelé faz parte da cultura do país.

Assim, as imagens com o chute do meio-campo contra a Tchecoslováquia estão na memória, como o drible de corpo no goleiro uruguaio Mazurkiewicz.

Ambos na Copa do Mundo de 1970. Pelé brilhou até quando não balançou as redes…

Saber que Pelé reinou na Seleção, ganhando três vezes a Taça Jules Rimet e destronando defesas de todo o planeta, é algo básico no futebol.

Por isso, ele continuará sendo reverenciado durante muitos anos, com cada vez mais súditos que nunca o viram dar um chute ao vivo. E nem precisam…

Pelé já é um verbete da história do Brasil e do esporte.

Parabéns ao maior jogador de futebol da história. Brasileiro.

O Rei Pelé, 70 anos.