Buenos Aires – Há exatamente uma década trabalhando para a Confederação Brasileira de Futebol, Rodrigo Paiva passou de assessor à diretor de comunicação da entidade.
Com ele, as entrevistas na Canarinha se transformaram eventos, com painéis dos inúmeros patrocinadores, horários pré-estabelecidos para as coletivas e número definido de perguntas. Tudo muito bem organizado, atendendo a todos.
Mas o que chama a atenção nesta série de treinos do Brasil em solo argentino para a Copa América é a proximidade dos jornalistas às atividades do elenco comandado por Mano Menezes. Nos primeiros dias existia até uma tenda, agora reservada a convidados.
No gramado em Cardales, uma distância de um 1,5 metro até o campo de jogo. É possívei ouvir todos os diálogos dos jogadores durante o treinamento.
Algo muito diferente da última “Era” no Brasil, com Dunga. Com estilo “militar”, Dunga isolou o time o máximo que pôde – nem Rodrigo Paiva, agora com uniforme da comissão técnica, o convenceu do contrário. A mudança teria ocorrido após uma interferência direta da CBF. A emissora de TV que detém os direitos do Mundial vibrou.
Politicagem à parte, agora é possível acompanhar de fato a Seleção…