O passado remoto dos álbuns de figurinhas do Pernambucano

Álbuns do Campeonato Pernambucano de 1992 e 1993. Créditos: Francisco Filho (1992) e Luiz Alberto Melo/Thiago Rabêlo (1993)

Num passado não muito distante era comum no futebol local o lançamento do álbum de figurinhas oficial do Campeonato Pernambucano.

Fotos  de todos os jogadores, com ficha técnica e curiosidades, dos clubes da capital e do interior, além de estádios, mascotes, distintivos e até as equipes da rádio da cidade.

Acabou caindo em desuso, mas ficou na memória de muitos jovens na época. Na troca de figurinhas, na compra de pacotinhos com figurinhas carimbadas etc.

Acima, as capas das edições de 1992 e 1993, lançadas pela editora Viver. Abaixo, os principais craques do álbum do Estadual de 1995, produzido pela Impacto Propaganda.

Paulo Leme (Náutico), Zé do Carmo (Santa Cruz) e Juninho Pernambucano (Sport), no álbum do Campeonato Pernambucano de 1995. Crédito: Marcelo Carvalho/divulgação

Duas décadas depois foi cogitada a volta do produto, com capas produzidas pela Aliança Comunicação. Não chegou às bancas, mas nota-se a diferença na concepção gráfica.

Sobre o álbum, em vez de cola, as figurinhas evoluíram para os cromos autocolantes.

Sem previsão de retorno para o Estadual 2013, até o momento, o álbum ainda se mostra rentável nacionalmente, com a publicação anual do Brasileirão, através da Panini.

Ainda há mercado para esse produto no cenário estadual? Público infantil, ávido.

Confira as capas antigas de 92, 93 e 95 em uma resolução maior clicando aqui.

Proposta para o álbum do Campeonato Pernambucano de 2012, não lançado. Créditos: Aliança Comunicação

5 Replies to “O passado remoto dos álbuns de figurinhas do Pernambucano”

  1. Há duas questões, na minha opinião, que dificultam a volta deste tipo de álbum:

    1. A falta de ídolos no futebol pernambucano. Hoje temos Magrão (Sport) e Durval (Sport). Nos outros grandes de Recife não há ídolos;

    2. A rotatividade dos jogadores. Os times começam o ano com um time, e chegam em julho com os times completamente modificados, o que não acontecia à época de Paulo Leme, Zé do Carmo e companhia!

  2. Pingback: As gerações dos álbuns oficiais da Copa do NordesteBlog de Esportes | Blog de Esportes

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