A expectativa era grande na Arena Pernambuco, de todos. Conhecer a nova casa, o lar pelas próximas três décadas. Tudo novinho. Cadeiras, gramado impecável, cobertura moderna, serviços diferenciados. Faltava apenas o futebol alvirrubro ir no embalo. A torcida do Náutico fez a sua parte e, como cobaia do governo estadual, se deslocou em peso via metrô, lotando as estações.
No amistoso internacional contra os portugueses do Sporting, o time pernambucano ficou no 1 x 1, repetindo o empate no primeiro amistoso (ou “amigável”, como se diz em Lisboa), em 1952, no Recife. De forma incrível, o primeiro tento foi contra, anotado pelo zagueiro Luiz Eduardo, no primeiro tempo.
No restante do jogo, como nove substituições do técnico Silas, o que se viu foi um esforço desordenado da equipe vermelha e branca, há menos de uma semana da estreia na Série A, maior objetivo da temporada.
A acústica da arena mostrou a sua força, com um “uhhhhhhh” em altíssimo volume na bola na trave de Adeilson e numa falta cobrada por Dadá. Seria ainda maior no gol. Alguns torcedores já deixavam o estádio, certamente pelo temor do esquema de mobilidade para voltar para casa, quando veio o empate.
No pênalti cobrado por Elton, nos minutos finais, o centroavante entrou para a história, com o primeiro dos muitos gols que deverão ser marcados pelo clube em São Lourenço até 2043. Neste primeiro ato foram 26.803 espectadores, proporcionando uma renda espetacular, de R$ 1.040.104, a segunda maior da história dos clubes pernambucanos. Confira o ranking do blog aqui.
A bilheteria foi excelente para uma estreia. Nesta quarta especial, a receita foi toda do consórcio. A partir de agora, consórcio e Náutico irão dividir a renda.
NUNCA VI TANTA INVEJA, NO BRASILEIRO SERÃO 15 000 INMGRESSOS DO RODOS COM A NOTA MAIS UNS 9000 PAGANTES DO MEUNÁUTICO, E DEPENDENDO DA VISITANTE COLCAREMOS MAIS 3000 MÉDIA DE PÚBLICO EM TORNO DE 30000, A INVEJA ENVENENA A ALMA. GENTE ESQUEÇAM O NÁUTICO E CUIDEM DOS SEUS CLUBES.
Notícia bombástica! Recebi uma proposta tanto do Náutico quanto do Sport para que eu deixe de ser sócio do Santa para ser do se clube. Mas podem até me pagar que jamais deixarei de ser tricolor do mais querido!
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A INVEJA É UMA DESGRAÇA , MAS FAZER O QUE , NA PRIMEIRONA SÓ TEM O TIMBA , KKKKKKKKKKKKKKKKKKK
CHORA MAIS MINHOQUINHA , A TERCEIRA DIVISÃO TE ESPERA , LUTA , LUTA , LUTA , MAS NÃO SOBE , TADINHA DA COBRINHA , CHORA MAIS VAI , CHORA , SNIF , SNIF , SNIF , COMO É LINDO O PINICÃO DO ARRUDA , KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Cassio, como ficam os custos da Arena em dia de Jogos? quem arca com bilheteiros, seguranças, energia, etc? fora isso, todo o faturamento com merchandising, tipo naming rights, letreiros, telões, etc, serão divididos entre clube e consórcio ou vai tudo para o consórcio?
O MAIS GOZADO DE TUDO ISSO, É UM TORCEDOR DO NÁUTICO NO GLOBO ESPORTE ENCHER O PEITO E AFIRMAR: “OS OUTROS TIMES TEM ESTÁDIO, NÓS TEMOS ARENA” KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Me preocupa a mobilidade. Vejam a reportagem abaixo a qual achei muito lúcida e realista.
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/05/g1-testou-acesso-arena-pe-e-reprovado-por-torcedores.html
É bem por aí, Ricardo. Goste da analogia, kkkkkk.
Realmente o público ontem na Arena foi de se estranhar para um clube que dificilmente lotava seu antigo estádio. Mas, analisando friamente, veremos os fatores que contribuíram para esse fato histórico das bonecas.
1) Longo período sem jogar, eliminado pelo TRICAMPEÃO.
2) Publicidade pesada para conhecer a nova Arena.
3) Novidade, estádio de altíssimo nível.
4) Amistoso contra um time Internacional.
Dos fatores citados, acredito que o mais importante foi a questão da Novidade.
O que me chamou atenção foi a presença de pessoas que normalmente não irão frequentar um estádio de futebol, crianças , mulheres, playboyzinhos. Esse público é facilmente encontrado em jogos da seleção brasileira. Falo isso porque pude constatar pessoalmente no jogo entre Brasil x Paraguai, em 2009, no Arrruda.
Acho que dificilmente a Barbie manterá esse padrão de público. Pelo contrário, com o preço dos ingressos alto, por se tratar de um estádio afastado da cidade e pelo fraco time da Barbie, arriscaria dizer que o público será um fiasco e os Administradores da Arena irão pedir arrego a Santa Cruz e Coisete.
Deixem de choro, brasileirão vai ter 15 mil do TCN, com estudantes, idoso, sócio e local mais barato, no brasileiro terá um público de pelo menos 20 mil por jogo, em jogos mais importantes esse público sobe, lembrem q o Náutico vai enfrentar time de torcida tb, então 10% dos visitantes, vai ter bom público, agora querer 46 ou 40 mil todo jogo é piada, vejam o público de todos os times do brasileirão, antes de querer cobrar do Náutico.
Esse público, em um jogo do Náutico, é o que meu pai, em sua simplicidade, chamava de “rapariga nova na zona”, todo mundo quer comer. Passada a novidade, tudo volta ao normal. E o normal para o Náutico é público médio de 9 mil pessoas, o que acho difícil ser alcançado se os preços se mantiverem nos patamares do jogo de ontem… Desculpe-me pelas palavras grosseiras, mas retrata bem a situação.
Vitor,
Nos próximos jogos, a renda total será dividida da seguinte forma:
Num período de 12 anos, o Timbú ficará com 80% do valor comercializado e a Arena Pernambuco com 20%. Depois, a divisão, do Todos com a Nota (15 mil) e dos bilhetes do Náutico (+ 15 mil), ficará: 90% para o Timbu e 10% para o consórcio.
Cássio, a renda deste jogo foi do consórcio, conforme vc cita na sua matéria.
Para as rendas futuras, você sabe qual é o acordo para as rendas dos jogos do Náutico?
Cassio, não concordo muito com o fator estreia ser colocado como um atenuante, na sua frase “excelente para uma estreia”. Pelo contrário: acredito que as arenas inicialmente vão apresentar excelentes públicos, a despeito dos preços dos ingressos fora da realidade brasileira, justamente pelo fator estreia, pois existe muito interesse e curiosidade para se conhecer os estádios, novíssimos e de altíssimo nível.
Exaurida essa curiosidade, acho que os bons públicos, mantidos os níveis de preços dos ingressos, tornar-se-ão bem menos frequentes. No caso da Arena PE, ainda há o agravante da distância, combinada ao temor da violência, principalmente nos jogos à noite (com jogos que terminam à meia-noite, num estádio que fica em outro município, a que horas os torcedores vão chegar em casa, precisando tomar ônibus circular, metrô e provavelmente ainda um outro ônibus?).
Receio que essas “arenas”, casas de espetáculos de níveis europeus construídas a custos exorbitantes em um país cuja população vive em uma realidade bastante distinta, com seus altos custos de manutenção, exigirão ingressos cujos preços afastarão a maioria dos torcedores de verdade (não me refiro ao torcedor-consumidor eventual) de suas paixões.
se esperava 30 mil pessoas.tá ótimo esse público.todo esse dinheiro vai pro Náutico?se sim,dá pra pagar a folha sem problema!