Preocupante a fragilidade alvirrubra, como visitante e mandante

Série A 2013, 2ª rodada: Náutico x Vitória. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

A primeira apresentação alvirrubra no campeonato nacional já havia sido nula.

Em noventa minutos de bola rolando em Caxias do Sul o Náutico não produziu nada. O Grêmio atuou sem temor algum na defesa e cheio de espaços no ataque, criando bastante. Venceu sem dificuldades.

Esperava-se um contexto diferente nos Aflitos, que abrigará dois jogos pela Série A antes da mudança para a arena. Em 2012, quando obteve a vaga na Sul-americana, o Timbu teve o quarto melhor rendimento como mandante.

Foi implacável nos Aflitos, tudo o que não conseguiu nesta noite, contra o Vitória. A fragilidade vista na primeira rodada se estendeu ao seu campo.

Em vez de quatro volantes, três. No entanto, novamente sem um meia de criação. Não surpreendeu a inoperância dos atacantes alvirrubros. A bola pouco chegou, mascada. Não houve pressão dos comandados de Silas.

Na verdade, o dono da partida foi o leão baiano, que goleou por 3 x 0, com dois gols do argentino Max Biancucchi e um de Magal. Deixou o Timbu na lanterna.

O colegiado, formado por dezessete diretores, terá bastante trabalho para reformular a equipe de Rosa e Silva, longe de qualquer competitividade.

A reação da torcida, deixando o estádio ainda no intervalo, só aumenta a necessidade de celeridade nas contratações. De novos titulares.

Que o estádio dos Aflitos tenha uma depedida digna no domingo, contra a Lusa.

Série A 2013, 2ª rodada: Náutico x Vitória. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

A tranformação dos Aflitos, dos primeiros degraus ao caldeirão

Estádio dos Aflitos em 1968. Foto: Arquivo/DP/D.A Press

O campo de futebol dos Aflitos foi aberto em 1917, sob a posse da liga pernambucana. No ano seguinte o Náutico arrendou o local por quatro anos ao custo de 250 mil réis. Gostou do bairro e acabou comprando o terreno.

Os primeiros degraus, apenas três, surgiram apenas em 25 de julho de 1939, na inauguração do estádio. O ocasião, goleada por 5 x 2 sobre o Sport.

O palco em Rosa e Silva foi sendo ampliado até a década de 1950. Ganhou a sua cara tradicional, como na imagem acima, do arquivo do Diario de Pernambuco, em 1968, ano do hexacampeonato estadual.

Só voltaria a ser ampliado em 1996, numa profunda transformação que durou até 2002, quando o Eládio de Barros Carvalho ganhou a sua versão final.

Em 2013, o ato final da casa alvirrubra, após 74 anos de história…

Estádio dos Aflitos em 2012. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A  Press

Uefa Champions Lego

Final da Champions League 2013 na versão Lego. Crédito: Youtube/reprodução

Mais um vídeo temático do Lego.

Desta vez sobre a final da Uefa Champions League de 2013, entre Bayern de Munique e Borussia Dortmund.

O vídeo, produzido a partir da técnica stop motin, relembra os principais lances da decisão em Wembley, quando o Bayern conquistou o penta.

Tudo isso com a customização dos atletas e suas características levadas para o brinquedo; Confira outros vídeo do Lego no mundo esportivo aqui.

DVD e o bom futebol constante

DVD

O contrato do lateral-esquerdo Reinaldo, ainda em vigor com o Sport, será encerrado no fim de maio. Apesar de jovem, tem 23 anos e demonstra potencial técnico, o futebol do atleta não vem agradando na Ilha do Retiro. Há tempos.

Por isso, surpreendeu a informação de que o São Paulo irá anunciar o ala em junho. No novo contrato, a possibilidade de estender o acordo por quatro anos.

Talvez o interesse tenha aumentado com o vídeo abaixo, com 15 minutos de duração e uma edição caprichada. O filme foi produzido pela ARF Sports, cuja especialidade é justamente a edição esportiva de atletas profissionais…

A prática de vídeos editados ainda é comum no futebol, no Brasil e no exterior.

Clássico dos estádios recifenses em miniatura

Miniatura da Ilha do Retiro licenciada pelo Sport. Crédito: Sport

Sport e Náutico licenciaram os seus estádios. Em miniaturas.

O Alvirrubro apresentou o modelo durante o lançamento da programação para a despedida oficial do estádio dos Aflitos.

O Leão está na reta final de aprovação do modelo da Ilha do Retiro.

Os dois produtos foram desenvolvidos pela B2X Arte, com dimensões 14cm x 10,5cm. No Nordeste, a única peça até então havia sido o Barradão, do Vitória.

Em seu catálogo, a empresa já criou miniaturas – todas na faixa de R$ 75 – dos estádios dos principais clubes do Paraná e de Santa Catarina.

Foram três modelos em cada estado.

Analisando este contexto, não será surpreendente se esse clássico pernambucano das miniaturas se estender ao Arruda…

 

Miniatura dos Aflitos. Foto: Simone Vilar/Náutico

Fim de caxirolas

Charge de Samuca no Diario de Pernambuco em 29 de maio de 2013

O irritante instrumento criado por Carlinhos Brown, a Caxirola, acabou vetada pela Fifa na Copa das Confederações e na Copa do Mundo, ambas no Brasil.

O músico e a fabricante projetavam a produção de 50 milhões de caxirolas…

Na opinião do blog, a ideia foi uma tentativa pra lá de forçada de imitar a vuzuzela, que é tradicional nas arquibancadas na África do Sul.

O chocalho ficou encalhado, como mostra a charge de Samuca no Diario.

Uma decisão ímpar no mapa do Brasileiro

Mapa do Brasileiro da Série C 2013, com 21 times. Crédito: Wikipedia

A disputa nos tribunais entre Gama e CBF no ano 2000 durou 251 dias.

E o clube candango ganhou a queda de braço, forçando a confederação a aceitar a sua inclusão no Campeonato Brasileiro.

As seguidas vitórias do time na justiça comum resultaram numa competição nacional, rebatizada de Copa João Havelange, com 25 clubes.

Número ímpar, deixando claríssimo o buruçu causado. Mas o tempo passou, com a Fifa apertando ainda mais o cerco sobre ações fora da esfera esportiva.

Ainda assim, por mais que grite, que pressione, a verdade é que essa norma não se sobrepõe à soberania brasileira – o blog havia abordado o tema aqui.

E de vez em quando alguém se aventura no universo das liminares. Veio Treze e um pedido pouco ortodoxo para disputar a Série C de 2012.

O time paraibano não havia alcançado o acesso ao torneio no ano anterior, mas viu uma brecha causada pelo acordo extrajudicial entre Rio Branco e CBF, que haviam se engalfinhado na justiça.

Começou assim um roteiro bem semelhante, com ameaças da CBF, bravatas de dirigentes, até mesmo do presidente da FPF, e pouca ação de fato.

O Treze jogou a terceira divisão nacional de 2012 e o Rio Branco acabou se dando mal. Obviamente, o excluído da vez se mexeu e a confusão só aumentou.

Foi parar no Supremo Tribunal Federal, que, francamente, tem mais o que fazer.

Contudo, o ministro Luiz Fux acabou mediando a conciliação. Sem surpresa, todos foram contemplados. E o Brasileiro da Série C deste ano terá 21 clubes.

Número ímpar, de novo….

No mapa da competição, uma longa viagem até o Acre. O desfecho refletiu diretamente no Santa Cruz. O grupo A ganhou mais um integrante. Em vez de 18 partidas, 20. O tempo de toda a história? Foram nada menos que 371 dias.

Justiça Comum x Justiça Desportiva. Não se decide do dia pra noite, no grito…

Pedras rolaram no Arruda, nos Aflitos e na Ilha do Retiro

Anderson Pedra na festa do Troféu Lance Final. Foto: Jamil Gomes/Santa Cruz

Poucas vezes uma negociação envolveu os três grandes clubes do estado de forma tão direta como na transação do volante Anderson Pedra.

O contrato do jogador com o Santa Cruz irá expirar em 31 de maio. No início do mês a direção coral acertou a sua permanência até o fim de 2014.

O pré-contrato só seria encaminhado à CBF após o fim do documento vigente.

Nesse tempo, o Sport demonstrou interesse no cabeça de área e fez uma proposta, triplicando o salário. Com tanto dinheiro na mesa, Anderson acertou.

E aí começou o verdadeiro imbróglio, pois o Rubro-negro queria firmar o acerto sem nenhuma compensação financeira ao Tricolor.

O Santa, por sua vez, alegou que o pré-contrato previa uma multa de R$ 4 milhões. O Leão não se importou e garantiu a apresentação do reforço em 1º de junho. O atleta, vale frisar, não dizia uma palavra sobre o assunto.

Eis que o Náutico entrou na jogada e aceitou pagar uma rescisão ao Santa.

O Tricolor, entendendo que poderia perder seu volante titular, articulou rapidamente a transferência para o Alvirrubro.

Bases salariais acertadas, agora com um terceiro uniforme na jogada. O acordo das diretorias rivais, a portas fechadas, travou no valor da multa, numa diferença de R$ 40 mil entre as partes. Todo o episódio já caminhava para 72 horas…

E veio o fato novo. Dirigentes de Santa Cruz e Sport enfim sentaram na mesma mesa. O time da Ilha do Retiro cobriu a proposta vermelha e branca.

Martelo batido sobre o maior craque de todos os tempos da última semana.

Anderson Pedra circulou bastante. Arruda, Ilha, Aflitos, Arruda e Ilha.

O volante mobilizou as diretorias dos três grandes clubes do Recife, com telefonemas nas madrugadas sobre valores, tempo de contrato, moedas de troca etc. No desfecho do StoneGate, ele acabou sendo o maior vencedor.

Não veremos outra história assim tão cedo. E por mais que alguns entendimentos tenham acontecido, não se engane. A rivalidade só fez crescer…