Em 2010, os maiores destaques de Sport e Náutico no Campeonato Pernambucano foram, respectivamente, Eduardo Ramos e Carlinhos Bala.
Ainda estamos em dezembro e o cenário do Recife em 2011 já está montado. Com o enredo de sempre. Qualquer torcedor já esperava.
Eduardo Ramos no Timbu e Carlinhos Bala pelo Leão.
No mercado local, o que interessa mesmo é sempre o que o “outro” está procurando.
Com o leilão, o maior beneficiado é sempre o jogador, que acaba assinando um contrato supervalorizado. Bem além do seu momento de produção no gramado.
Agora, ambos chegaram a negociar um retorno, mas acabaram optando por vestir a camisa do rival no emblemático Estadual que se aproxima.
Nos bastidores, R$ 40 mil para um lado e R$ 40 mil para o outro. Tecnicamente, os dois até poderão somar ao grupo, mas não é só isso…
O desgaste a cada a contratação assim só pressiona mais o time. Afinal, não importa o histórico do atleta, o seu extracampo ou comportamento dentro do clube. O que vale mesmo é minar o adversário – mesmo que, no fim, você fique com a bomba.
Como “bônus”, os dois jogadores também acertaram até o fim do Brasileiro da Série B.
Quem saiu ganhando nesta “troca” para a próxima temporada?
Ou, melhor dizendo, quem saiu perdendo…?
O hexa tem preço, sim. E fica mais caro a cada leilão.
O filme argentino “O segredo dos seus olhos” ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010. De fato, é um filmaço, com um ótimo enredo que mistura futebol e suspense.
Relacionando o tema com esportes, uma cena da película já entrou para a história do cinema, na entrada do estádio do Huracán, no bairro de Parque Patrícios, em Buenos Aires.
Em única tomada, do céu até a arquibancada de um caldeirão, o estádio El Palacio
Abaixo, finalmente o making of…
Veja a cena original do filme, em uma cancha lotada de hinchas com o clássico portenho entre Huracán x Racing, em 1975, clicando aqui.
Fim do segredo. Da filmagem. E o fim da história? Assista.
Um mês fora das atividades oficiais. Em 2011, uma temporada puxada, com o Estadual mais valorizado dos últimos tempos, por causa da disputa pelo hexa (alvirrubros querendo manter o feito e rubro-negros a fim de igualar a sequência). Depois, a Série B do Brasileiro e suas 38 rodadas.
Por isso, “cartilhas” para que os jogadores peguem leve no fim do ano.
É justo! Férias, mas com um pingo de profissionalismo.
Confira a reportagem do Diario de Pernambuco neste domingo sobre a rivalidade centenária nas férias – sim, ela existe) – clicando AQUI.
É preciso admitir que alguns jogadores não vão seguir a cartilha…
Em entrevista ao Diario de Pernambuco, o escritor paulista Odir Cunha, de 58 anos, explica a polêmica sobre a unificação dos títulos brasileiros.
Ele é o autor do “Dossiê pela Unificação dos Títulos Brasileiros a partir de 1959”, encomendado pelos seis clubes campeões entre 1959 e 1970 e entregue à CBF. Foi decisivo para a provável decisão positiva do presidente Ricardo Teixeira, que deve sair ainda neste mês.
O episódio da unificação abriu brechas para outros clubes, que querem oficializar outras competições como campeonatos nacionais, além da Taça Brasil e do Roberto Gomes Pedrosa.
Leia a entrevista completa, publicada na edição deste domingo, clicando AQUI.
Para se ter uma dimensão do precedente aberto, basta dizer que os pseudotítulos brasileiros listados na reportagem somam 41 troféus. Até hoje, o Brasileirão teve 40 edições.
Uma dessas conquistas está guardada na sala de troféus do Sport. Trata-se do Torneio Norte-Nordeste de 1968, organizado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), precursora da CBF (veja AQUI).
“O pessoal de Minas Gerais já me perguntou sobre o Torneio dos Campeões de 1937, vencida pelo Atlético-MG. Ali, uma boa pesquisa pode dar um bom resultado. Porém, não posso dar uma resposta sem pesquisar no arquivo da CBD. Outros pesquisadores vão trabalhar em cima de outras competições, como o Torneio Norte-Nordeste, e vamos enriquecer a história. Mesmo que esses torneios não venham a ser reconhecidos como Nacional, mas já estarão valorizados, lembrados. O futebol do Nordeste tinha um nível técnico muito mais forte na época, é verdade. Ganhou uma Taça Brasil e foi vice outras vezes (com o Náutico, em 1967). É preciso documentar tudo. Eu prezo o senso de justiça.”
A Internazionale espantou a zebra, goleou o Mazembe por 3 x 0, neste sábado, e conquistou o título mundial de clubes de 2010, nos Emirados Árabes.
O clube italiano chegou ao tricampeonato. Antes, havia vencido o Independiente da Argentina em duas oportunidades, ainda no formato em jogos de ida e volta.
Entrou ao seletíssimo grupo dos tricampeões, com Real Madrid, Boca Juniors, São Paulo, Peñarol e Nacional. Só está a um título mundial do topo.
Lá, justamente o maior rival, o tetracampeão Milan: 1969, 1989, 1990 e 2007.
Mas essa meta fica, no mínimo, para em 2011. Parabéns a Inter, campeã mundial desta temporada com duas goleadas. Abaixo, os vídeos das duas primeiras conquistas.
Em 1964, o Nerazzurri perdeu em Avellaneda por 1 x 0 e ganhou em Milão por 2 x 0. Como não havia saldo de gols, houve um terceiro jogo, em campo neutro. Vitória por 1 x 0, em 29 de setembro, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri.
Em 1965, a Inter precisou de dois jogos para festejar o bi. Primeiro 3 x 0 no Giuseppe Meazza. Depois, um empate sem gols no antigo estádio do Independiente, “La Doble Visera”, completamente lotado, com um público estimado em 80 mil hinchas.