O mistério da Lotus

Fórmula 1 - Lotus

Aproveitando o anúncio sobre a volta da Lotus à Fórmula 1, em 2010, vou postar aqui o vídeo com os melhores momentos da vitória de Ayrton Senna no inesquecível Grande Prêmio de Portugal em 1985.

Pilotando uma Lotus negra, Senna – então com 25 anos – venceu o GP no autódromo de Estoril em 21 de abril daquele ano.

A escuderia britânica voltará ao circo d F-1 após 15 anos com um aporte financeiro de empresas da Malásia, que utilizaram o histórico da Lotus para entrar na maior categoria do automobilismo mundial.

Para quem não lembra, a Lotus tem 7 títulos mundiais de construtores (63, 65, 68, 70, 72, 73 e 78) e 6 de pilotos (63, 65, 68, 70, 72 e 78), sendo o último deles com Mario Andretti, no “carro-asa” (projetado pelo engenheiro Colin Chapman, que faleceu em 82). Ao todo, foram 489 corridas desde 1958, com 73 vitórias.

A sua despedida, em 1994, no entanto, mostrou uma diferença gigante em relação àquela escuderia vencedora. Na sua última participação, a Lotus ficou em 13º lugar no campeonato de construtores. Trata-se da lanterna… 😯

Resta saber qual geração da Lotus estará em ação em 2010. A campeoníssima escuderia das décadas de 60 e 70 ou o Íbis das pistas nos anos 90… Com a ‘palavra’, o dinheiro malaio. E um pingo de competência, como estamos vendo na surpreendente, e estreante, BrawnGP neste ano.

Desde já também fica a expectativa sobre a dupla de pilotos da Team Lotus para o ano que vem, com Bruno Senna (sobrinho do tricampeão) aparecendo como forte candidato. Ele tem um ponto forte nessa a briga: a história

O sobrevivente

Alecrim

Conhece o Alecrim?

Está lá no wikipedia: O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto comum na região do Mediterrâneo ocorrendo dos 0 a 1500 metros de altitude, preferencialmente em solos de origem calcária. Devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar.

Outra opção sobre tal palavra é a referência direta a um tradicional bairro de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Trata-se de um dos principais polos comerciais da cidade, localizado na zona leste, e onde fica, inclusive, um shopping center.

O bairro é também a sede do simpático Alecrim Futebol Clube, o 3º maior campeão potiguar, com 7 títulos. Bem longe dos dois grandes da cidade, o América, com 32 troféus, e o ABC, com 50…  😯

A torcida do Alviverde praticamente sumiu do mapa. Sobraram simpatizantes. As taças ficaram enferrujadas. A última delas foi erguida em 1986, no bicampeonato potiguar. Desde então, ostracismo. Foram 16 anos longe até mesmo das competições nacionais.

E assim teria sido também em 2009… A equipe ficou na modestíssima 8ª colocação no Estadual, longe das 2 vagas do Rio Grande do Norte para a Série D, mesmo considerando que ABC e América já estavam garantidos na Série B. No entanto, a deficitária Série D não interessou a 5 times em posições acima do Alecrim. Sem ‘nada’ pra fazer no segundo semestre, os dirigentes do Alecrim toparam.

E em pouco mais de dois meses, o Alecrim atingiu um status invejável na 4ª divisão.

O Alecrim é o Nordeste na Série D! 😀

O clube é um dos 8 finalistas da competição. O mata-mata das quartas de final vai valer uma vaga na Série C do ano que vem. O time vai enfrentar o Uberaba/MG. Primeiro em Minas (20/09), depois em casa (27/09).

Sobre o time, duas curiosidades relacionadas ao futebol pernambucano:

1) Garrincha (ele mesmo, bicampeão mundial com a Seleção em 58/62) já jogou no Alecrim uma vez, em 4 de fevereiro de 1968, contra o Sport. Vitória leonina por 1 x 0, diante de 6 mil pessoas em Natal, que foram ver o camisa 7 de pernas tortas, com 35 anos na época.

2) O craque do time nesta Série D é Maurício Pantera, revelado pelo Santa Cruz. O atacante já foi até tema de post no blog (veja AQUI). Porém, o valor da multa rescisória do jogador de 36 anos é de apenas R$ 10 mil. Valor modesto, mas que condiz com o público que acompanha aos jogos no Machadão. O time tem apenas a 27ª média de público (456 pessoas), entre 39 participantes. Pouco.

Fica a torcida pelo Alecrim, a última unidade de batalha do futebol nordestino no porão do futebol brasileiro.

De férias forçadas a uma classificação para a Série C? Surreal.

É a mãe!

Kim Clijsters, campeã do US Open 2009

Por Tatiana Nascimento*

O argentino Juan Martin Del Potro pode ter estragado os planos do “papai” Roger Federer de se tornar o primeiro tenista a ganhar seis títulos seguidos de um mesmo Grand Slam na era aberta (veja AQUI). Mas na chave feminina do US Open, a belga Kim Clijsters faturou com justiça o troféu na noite do último domingo. O mais impressionante: até três torneios atrás, ela estava aposentada. Durante mais de dois anos Clijsters não disputou um jogo oficial sequer.

Em maio de 2007, a belga anunciou a aposentadoria do tênis “de maneira imediata”. Ela tinha apenas 23 anos. Não aguentava mais lutar contra as contusões. Nesse meio tempo, Clijsters se casou com o jogador de basquete americano Brian Lynch e teve a pequena Jada, uma coisa fofa de 1 ano e meio que acompanhou a vitória da mamãe da arquibancada do estádio Arthur Ashe.

Agora, aos 26 anos, Kim Clijsters tornou-se bicampeã do US Open graças a um convite da organização do torneio (como ela só tinha jogado dois torneios, não tinha ranking. Isso só acontece a partir do terceiro). Foi a primeira vez que uma convidada faturou o título em Flushing Meadows. Com a vitória sobre a dinamarquesa Caroline Wozniacki, Clijsters passou de tenista sem ranking a 19ª colocada no ranking feminino.

Ela também foi a primeira mãe a vencer um Grand Slam desde a australiana Evonne Goolagong (Wimbledon-1980). Na campanha do título, a belga passou pelas irmãs Williams. Primeiro, bateu Venus, a mais velha. Na semi, ganhou de Serena, a mais nova.

Kim Clijsters foi campeã do US Open pela primeira vez em 2005, batendo a francesa Mary Pierce. Antes de levantar esse primeiro troféu, ela já tinha disputado outras quatro finais de Grand Slam. Perdeu a decisão de Roland Garros em 2001 para a americana Jennifer Capriati. Em Roland Garros e no US Open de 2003 e no Australian Open de 2004, a carrasca foi a compatriota Justine Henin.

Agora, Clijsters é campeã de um Grand Slam tendo jogado, depois de recomeçar do zero, apenas 14 partidas (quatro em Cincinnati, três em Toronto e as sete de Nova York). O site do jornal mais vendido da Bélgica, Laatste Nieuws, colocou em sua manchete: “Mamãe Kim Clijsters faz história”. Faz mesmo.

*Tatiana Nascimento é repórter de Economia do DP e blogueira

A origem dos brasileiros da Série A

Crianças e o futebol

Quantos jogadores pernambucanos estão disputando a Série A de 2009?

Mesmo com 2 clubes no Brasileirão, o estado tem apenas 18 atletas inscritos na CBF.

A Bahia, por exemplo, tem 52. E só tem o Vitória como representante… 😯

Dessa forma, não é de se estranhar que o Náutico seja o time mais democrático de toda a competição.

O time conta com jogadores de 16 estados em seu elenco (além do uruguaio Acosta). São 8 mineiros, 5 paulistas, 5 pernambucanos, 4 baianos, 2 cariocas, 2 alagoanos e mais um representante de MT, RS, ES, GO, PR, CE, SE, SC, DF e MA. Geninho deve ter trabalho para compreender uma gama tão grande de sotaques.

O oposto do que ocorre com o Santo André, que tem nada menos que 25 jogadores de São Paulo em seu elenco! Com 14 paulistas na Ilha, o Sport só perde do Santo André e do Corinthians, que tem 17.

Formador e negociador de jogadores, o Cruzeiro tem apenas 3 mineiros no grupo.

Essa análise sobre a origem dos atletas de todos os 20 clubes no Nacional-2009 foi feita pelo site Plano Tático (veja o detalhamento AQUI).

Estados com mais jogadores no Brasileirão:

Pernambuco1º) São Paulo – 190
2º) Rio de Janeiro – 91
3º) Paraná – 58
4º) Minas Gerais – 57
5º) Bahia – 52
6º) Goiás – 21
7º) Pernambuco – 18

Os estados do Acre, Amapá, Roraima e Rondônia não tem um atleta sequer…

Esses dados estão relacionados aos resultados dos times? O fato de o Náutico ser uma babel significa um planejamento incomum do clube? Montar a sua base a partir de jogadores de outro estado, como fez o Sport, pode resultar numa descaracterização do clube? Opine! 😎

Sobre os gringos do campeonato: ao todo são 34 atletas, sendo 12 argentinos. Apenas um boliviano, Arce, que está na Ilha. O único europeu é o sérvio Petkovic.

Uma vila na Champions

Budva, cidade de Montenegro

Uma vila encravada na conturbada região dos Balcãs, há 2.500 anos vendo a maré subir e baixar no Mar Adriático, parte menor do Mar Mediterrâneo. Tempo de batalhas desde o Império Romano, com outros 400 anos de ocupação da ‘era veneziana’ e mais passagens ao longo dos séculos por outros domínios, como os impérios Otomano, Turco e Austro-Húngaro. Até a chegada do exército sérvio, em 1918.

Após esse furacão histórico, a raça eslava viu o seu próprio império ruir durante o século XX, numa interminável dissolução que deu ‘luz’ a outros seis países. Fora o Kosovo, que não conseguiu chocar a sua independência até hoje.

Babel à parte, voltemos àquela praia nos Balcãs, a uma cidade simples que conseguiu sobreviver a esses sanguinários capítulos da humanidade. Não mais de 14.500 pessoas habitam a pequena Budva, que de tão ‘sortuda’ ainda sofreu um terremoto em 1979.

Pequena, mas não invisível. A cidadezinha é o principal polo turístico de Montenegro. Mas um dia foi de Sérvia e Montenegro, das inúmeras formações da Iugoslávia (Reino, Democrata, Federação e Socialista)… 😯

Ok… Chega de história e pequisa, blogueiro… O que isso quer dizer?

Nessa cidade minúscula (que faz parte de uma “região” com 16.095 moradores, agregando mais 2 vilas) existe o estádio Lugovi, que pode receber apenas 4 mil torcedores (insuficiente até para o Campeonato Pernambucano). Mas é a casa do Fudbalski Klub Mogren, ou simplesmente FK Mogren, fundado em 1920 e que até 1991 era chamado de FK Budva. E que hoje é o atual campeão montenegrino.

FK MogrenFoi apenas a 3ª edição da liga do país, que se separou da Sérvia em 2006. O time sucedeu os campeões Zeta, de Golubovci (2006), e Buducnost, de Podgorica (2007).

Para ficar com o título da temporada 2008/2009, o Mogren jogou 33 vezes, com 23 vitórias, 5 empates e 5 derrotas. Foi o 2º título nacional do time, que havia vencido a Copa de Montenegro em 2008 (vídeo abaixo)

E daí, Cassio…? Esse post fala sobre esporte?

O título nacional deu ao clube o privilégio de disputar a Liga dos Campeões da Uefa. Ao lado de outras 75 equipes de toda a Europa. O time estreou na primeira eliminatória da fase preliminar, a anos-luz da fase de grupos. Fase que começa, finalmente ( 😎 ), nesta terça-feira, com oito jogos reunindo os gigantes do Velho Mundo.

Mas até chegar ao pote de ouro da maior competição interclubes do planeta, muita gente penou. Inclusive o FK Mogren, que já foi eliminado – no 2º mata-mata -, mas fez história, com a melhor campanha do país.

Venceu os 2 jogos contra o Hibernians, de Malta. Depois, perdeu 2 vezes para o Copenhague, da Dinamarca. E o adversário bateu sem pena, com um duplo 6-0 (isso mesmo, como no tênis).

Não importa. Não para aquela agora pacata Budva. Mas, de fato, acabou a Champions League para ‘craques’ como Nemanja Popović, Merlin Skenderi e Draško Božović. Eles vão dar lugar a Kaká, Cristiano Ronaldo, Messi e Ibrahimovic.

Os jogadores do FK Mogren estão fora da disputa pelo troféu mais invejado do continente. Por outro lado, seguem na costa montenegrina…

Potro Loco em NY

Juan Martín del Potro, campeão do US Open 2009

Em 2005, conseguiu o feito de subir 900 posições no ranking mundial de tênis…

Em 6 de outubro de 2008, a primeira passagem no exclusivo Top-10 da ATP. Em abril deste ano, o auge até então, com o 5º lugar entre os tenistas profissionais. O que mais esperar de 2009?

Em 14 de setembro, o dia em que enganou o mundo. 😈

O dia em que o argentino “El Potro Loco”, nascido na pequena Tandil, destronou um rei. O rei das quadras. O dia em que Juan Martín del Potro impediu que o suíço Roger Federer dissesse “Hexa é luxo” na quadra central de Flushing Meadows.

Mais do que isso. No próximo dia 23 de setembro, Juan Martín completará 21 anos.

Maioridade aboluta. Pelo menos na carteira de identidade, pois no tênis ele atingiu este patamar na noite desta segunda-feira, diante de uma plateia atônita em Nova York. Até ali, o argentino havia perdido os 6 confrontos contra Federer…

Num partidaço, ele bateu o mito por 3 sets a 2, de virada, e conquistou o 2º título de Grand Slam em solo norte-americano para os argentinos. Igualou o feito de Guillermo Vila, no já distante ano de 1977.

Fraquinhos na bola de futebol, os hermanos agora têm o seu “Diez” das quadras. O dono do US Open, por supuesto.

E olhe que pela altura (1m98), Potro Loco chegou a tentar jogar rugby… 😎

9 segundos pelo Meio Ambiente

Greenpeace

O desmatamento na Amazônia segue sem freio.

A cada 9 segundos, uma área de 7.875 metros quadrados, o equivalente ao tamanho de um campo de futebol*, ‘some’ no mapa da floresta amazônica, por causa do desmatamento clandestino.

Nove segundos… Lendo o post até aqui, provavelmente o gramado dos ‘Aflitos‘ já desapareceu na região Norte.

Por isso, o Greenpeace vem articulando uma campanha para o restante da Série A do Campeonato Brasileiro para conscientizar o público sobre a preservação ambiental.

Pelo projeto, mensagens sobre o tema seriam divulgadas nos placares eletrônicos. 😎

Até aqui, numa leitura muito rápida, talvez você tenha gasto mais de 20 segundos. Assim, o campo da ‘Ilha do Retiro‘ também foi queimado na Amazônia.

Colabore… Para que o ‘Arruda‘ também não vire uma área devastada.

*O tamanho corresponde a um gramado de 105m x 75m, o tamanho médio no futebol brasileiro. No entanto, segundo a Fifa, as dimensões variam entre 120m x 90m e 90m x 45m.

Férias da arquibancada

Arruda

Começou a Copa Pernambuco.

Vtória do Santa Cruz sobre a Cabense por 2 x 0.

A expectativa de público neste domingo era superior a 10 mil pessoas.

Mas foram apenas 4.336 pagantes no Arruda.

Fracasso de público?

Na minha opinião, não. Longe disso… Para uma competição semi-amadora, foi até demais. O problema é que os próprios dirigentes tricolores superdimensionaram o interesse na copinha.

A torcida do Tricolor é apaixonada e ninguém duvida. Mas até ela tem um limite.

Não dá pra vender a participação na Copa PE como algo vital para o clube. Não é.

Nunca foi. E só está sendo, pelo segundo ano seguido, devido ao fiasco do time no Brasileiro. Em 2008 na Série C e em 2009 na Série D.

A torcida poderá até aumentar no decorrer da campanha na Copa Pernambuco, na qual os corais buscam o bicampeonato. No entanto, a chance de “férias” da torcida também existe. Ela merece, aliás… 😯

Santa Cruz, de verdade, só em 2010…

Batalha dos Aflitos – Parte IV

DVD do Grêmio - Inacreditável - A batalha dos AflitosO fantasma existe. É grande.

E não há como negar.

Surgiu em 2005.

Derrota ainda na Série B, por 1 x 0. Perdendo 2 pênaltis e diante de um adversário com apenas 7 jogadores.

Revés que atrasou a volta do Náutico à elite nacional. Mas o time voltou no ano seguinte.

Em 2007, novo encontro. Nova derrota. Um 2 x 0 fácil, numa fase na qual o Timbu estava afundado na classificação. No fim, conseguiu se safar da queda.

Em 2008, a vitória nas mãos. O alívio pronto. A glória de um jogo só. E o empate tricolor aos 48 minutos do segundo tempo.

Em 2009, a chance de ouro de espantar o fantasma do Sul. Teria sido a 5ª vitória seguida em casa, e contra um rival desta década, que se tornou Imortal fazendo justamente o Alvirrubro de coadjuvante.

O Grêmio, o time que nesta temporava ainda não havia vencido fora de casa. Eram 3 empates e 8 derrotas.

Jogo contra um Náutico se arrumando com Geninho, que botou banca e disse “Nunca fui rebaixado”, e que havia conseguido tirar o time da ZR após 15 rodadas.

Mas não teve jeito… Não dessa vez. Na “Batalha dos Aflitos – Parte IV”, o mesmo final de sempre. Inglório para os pernambucanos. 😯

Um 2 x 0 com direito a Jonas marcando um gol e assumindo a artilharia da Série A com 12 gols. Usando o Náutico como escada, assim como o flamenguisa Adriano, que fez o mesmo com o Sport.

Definitivamente, essa saga só vai acabar quando sair a primeira vitória do Náutico em casa. Já passou da hora. Ou então vai acabar virando “Sexta-feira 13 – Parte 12”.

Abaixo, o primeiro episódio, que quase sempre é o mais comentado em qualquer série…

Gols gremistas nos Aflitos: Anderson (2005), Tuta e Carlos Eduardo (2007), Rever (2008), Souza e Jonas (2009)

Um minuto

RelógioEsse foi o tempo que o Internacional liderou o Campeonato Brasileiro, neste domingo. Isso mesmo, 60 segundos. Aos 30 minutos do 2º tempo, no Beira-Rio, o meia Andrezinho bateu uma falta no cantinho direito do goleiro e empatou para o Colorado.

Um 2 x 2 que levou o Inter à ponta do Nacional, com 44 pontos, mesma pontuação do Palmeiras, que naquele momento perdia do Vitória por 2 x 1, em Salvador – os dois estádios estavam lotados, diga-se.

O time gaúcho à frente apenas pelo número de vitórias (13 x 12). Tensão no time de Muricy Ramalho, que via a liderança escapar após muito tempo no topo da Série A.

No Beira-Rio, apesar do resultado inesperado, o empate colocava o exército vermelho de Tite na dianteira. Mas o ponteiro do relógio deu uma volta simples, mas suficiente para que o Cruzeiro avançasse até a meta adversária. E fizesse o surpreendente terceiro gol. O atacante Thiago Ribeiro completou um rebote que atrapalhou os planos do Inter, em busca de um título para coroar o centenário nesta temporada.

OK, mas o que isso tudo quer dizer? 😯

Se um minuto foi suficiente para tanta emoção (mesmo para que não é nem colorado nem palmeirense), imagine nas 14 próximas rodadas, com o São Paulo encostando de vez nessa disputa. Sim. O heptacampeão, que bateu o Avaí no sábado, chegou a 43 pontos e segue na batalha pelo 4º título nacional seguido.

Palmeiras com 44, Inter e São Paulo com 43. Times arrumados, competitivos, mas não imbatíveis. A briga contra o rebaixamento sempre é interessante pela tensão, mas parece que finalmente vamos ver uma reta final de Série A de arrepiar, impossível de se prever. E nessa conta não basta apenas as vitórias em casa.