Três medalhas de bronze nas Olimpíadas, em 1948, 1960 e 1964.
Com um retrospecto assim, ficar de fora dos Jogos Olímpicos em três edições consecutivas foi o maior martírio que a seleção brasileira masculina de basquete já passou em toda a sua história.
A última campanha foi com a geração de Oscar, em Atlanta 1996. Depois, o vazio em Sidney 2000, Atenas 2004 e Beijing 2008. Tempo demais…
Uma história sem a participação brasileira, de um país que pratica e gosta de basquete.
Enfim, uma nova geração olímpica surge nas quadras.
Poderia ser a geração de Nenê e Leandrinho, mas os astros da NBA nunca demonstraram muito interesse assim em vestir a camisa do país.
A geração, vencedora mesmo assim, é de Marcelinho Huertas, Tiago Splitter, Alex, Rafael Hettsheimer, Giovannoni e outros novos ídolos…
Um time muito bem treinado pelo campeoníssimo argentino Rubén Magnano. Gracias.
Em uma campanha sensacional no Pré-Olímpico de Mar del Plata, incluindo uma vitória sobre o timaço da Argentina, dona da casa, o Brasil chegou ao epílogo.
Venceu a República Dominicana, na noite deste sábado, em um jogão que chegou a estar empatado em 45 x 45, tamanho o equilíbrio. No fim, triunfo brazuca por 83 x 76.
Valeu demais a torcida por um time tão desacreditado, tão vibrante!
O primeiro feito mundial foi em 1948, com o bronze olímpico. Onde? Em Londres. O quinteto foi formado por Bráz, Algodão, Alfredo da Motta, Nilton e Ruy Freitas.
Agora, é a hora de reescrever essa gloriosa história em ginásios britânicos…
É praticamente impossível apontar um número exato pois quase todos os dias em algum lugar do planeta alguem cria uma nova modalidade.
Segundo a Sport Encyclopedia, existem cerca de 8.000 atividades com regras.
Então, pode colocar mais uma na lista, o “Basquetinho”.
É, na prática, uma trinca: basquete (inspiração da modalidade), tênis (bola utilizada ou semelhante) e vôlei (pontuação).
Nos intervalos da redação do Superesportes, entre uma pauta e outra, “amistosos” no duelo um contra um, além do torneio oficial, em uma liga com 16 pessoas, sendo 14 da editoria e mais dois “convidados” de outros setores do Diario de Pernambuco.
O post visa divulgar as regras, uma vez que alguns internautas, via Twitter e Facebook, demonstraram interesse, após inúmeros debates dos jornalistas/tuiteiros, quase sempre contando alguma vantagem após uma vitória suada. Então, vamos lá…
BASQUETINHO
Regra 1 – O campo de jogo Item 1 – A lixeira: A cesta deste esporte é uma lixeira de escritório, no canto oposto da sala. A lixeira não pode conter lixo. É preciso colocar forro de plástico, para evitar o atrito direto com a lixeira, reduzindo o impacto da bola.
Item 2 – A quadra – Trata-se de um espaço com cerca de sete metros de largura. Entre a lixeira e a outra ponta pode haver objetos, como uma mesa, por exemplo, mas fica a critério do participantes – a decisão precisa ser antes do início da partida. Neste espaço é preciso definir duas linhas de arremesso: a partir de 4,5 metros (cuja cesta vale um ponto) e 6,3 metros (dois pontos).
Regra 2 – A bola
O tamanho da bola é idêntico ao de uma bola de tênis. O modelo pode ser de borracha.
Regra 3 – Número de jogadores
Duas pessoas, no um contra um, sem direito à substituição.
Regra 4 – A duração da partida
Não há limite de tempo. O jogo é definido através do número de arremessos, sendo cinco por jogador em cada set. Em disputas oficiais, o duelo é realizado numa melhor de três sets – o primeiro a ganhar dois sets vence. Em amistosos, as partidas costumam ocorrer em apenas um set.
Regra 5 – Arremesso e pontuação Item 1 – Normais gerais: Como já foi dito na regra 1, existem dois tipos de arremesso, valendo um ou dois pontos. A escolha é livre. O jogador pode arremessar do ponto que quiser (entre os limites determinados) e variar a escolha no mesmo set. Caso o placar siga empatado ao final dos cinco arremessos no set (conforme explicado na regra 4), a partida vai para os lances alternados, com uma arremesso por competidor – também com livre escolha. Duelo sucessivo, até que se defina o vencedor.
Item 2 – Cinco lances: Mesmo que um jogador garanta a vitória no set de forma antecipada devido à quantidade de pontos, os dois atletas deverão jogar as cinco bolas. Ex: o set está 4 x 0, faltando um arremesso para cada, com no máximo mais dois pontos possíveis. Apesar do set definido, ambos precisam lançar as bolas.
Item 3 – Validação: No arremesso, o jogador pode lançar a bola de forma direta para a lixeira ou jogá-la no chão, para se aproveitar do quique, como na Bocha. Durante o trajeto, é permitido o choque da bola com qualquer objeto estático (mesa, cadeira, armário etc). O ponto só será contabilizado caso a bola permaneça na cesta. Caso quique dentro e depois saia, ponto inválido. Se a bola tocar em alguma pessoa após o arremesso, o lance será invalidado, com a repetição da cobrança.
Regra 6 – Tabela de classificação
Na definição de uma classificação em um torneio vale, pela ordem: número de vitórias, saldo de vitórias, saldo de sets, número de sets, saldo de pontos e número de pontos. Já o ranking de pontos segue o mesmo formato implantado na Fórmula 1 em 2010, com pontuação do primeiro ao décimo lugar.
Veja a primeira atualização do ranking da Liga do Superesportes aqui.
Aos fãs do basquete de altíssimo nível, a glória máxima na NBA.
A milionária liga norte-americana de basquete tem um novo MVP.
Ele não nasceu em nenhum dos 50 estados dos EUA. Nem no vizinho Canadá ou na ilha de Porto Rico. Muito menos na Argentina…
O nome do craque é a dica da nacionalidade: Dirk Nowitzki. O Most Valuable Player.
Ala-pivô alemão de 2,13m, nascido em Wüzburg.
Experiente, o jogador vai completar 33 anos no próximo domingo.
O presente, obviamente, foi muito bem antecipado. Para Dirk e para todos os alemães que jamais imaginaram produzir um jogador deste porte para a NBA…
Pois foi o que ocorreu em Miami, onde o Dallas venceu o dono da casa por 105 x 95 e conquistou a NBA pela primeira vez em sua história.
Fez 4 x 2 na série contra o poderoso Heat e devolveu o vice de cinco anos atrás.
Se a mão de obra foi estrangeira nas quadras, fora delas os americanos não perdem a mão nunca. No minuto seguinte ao título inédito do Dallas Mavericks, começou a venda de produtos oficiais do campeão. O kit completo sai por 80 dólares.
Aí, a NBA é realmente imbatível. Money com as cestas de Nowitzki.
Los Angeles – “MVP, MVP, MVP!” A sigla significa Most Valuable Player, ou “jogador mais valioso”. A torcida do Lakers grita isso a todo instante, direcionando a um só jogador, o astro Kobe Bryant, MVP das duas últimas finais da liga norte-americana de basquete. Não por acaso, o Los Angeles Lakers é o atual bicampeão da NBA.
Na noite desta sexta, Kobe, de 32 anos, não teve uma de suas melhores atuações. Ainda assim, o ala de camisa número 24 marcou 18 pontos e deu cinco assistências. Mas bastava uma lance de mais habilidade e força para o Staples Center ir abaixo.
Os 20 mil presentes aguardavam toques de genialidade do maior jogador de basquete da última década. Lotação esgotada para a temporada inteira. Haja cambistas…
Um sparring perfeito. O vice-lanterna da Conferência Oeste, o Minnesota Timberwolves.
E o Lakers venceu mesmo? Sim… Mas a partida foi equilibradíssima, com o adversário mostrando o verdadeiro “Espírito de Libertadores” em três quartos do confronto! Chegou a cravar 91 x 90, a poucos minutos do fim da partida.
A tensão no placar se refletiu na quadra com uma cena rara: expulsão dupla, um de cada lado, e duas faltas técnicas no mesmo lance. Mas deu Lakers: 106 x 98.
Kobe sabe que não foi bem. Para o público, pouco importa. O grito na quadra era um só: “MVP… MVP…” Saiba mais sobre a carreira de Kobe Bryant AQUI.
Abaixo, o vídeo que eu gravei na entrada do camarote da AEG Facilities . Espaço luxuoso para 12 pessoas. Preço? Pela temporada inteira, incluindo todas as partidas das modalidades disputadas no ginásio, além dos shows, a bagatela de US$ 500 mil.
Na nossa moeda, R$ 835 mil. E olhe que a empresa assinou por cinco anos…
Astro da NBA, Kobe Bryant acaba de estrelar o curta-metragem “Black Mamba”, dirigido por Robert Rodriguez. A peça de 5mins48, produzida pela Nike, conta ainda com Bruce Willis, Danny Trejo e Kanye West. Confira o vídeo abaixo, já legendado.
Lembrando que Kobe joga no Los Angeles Lakers e o vídeo foca… um par de tênis.
Black Mamba (dendroaspis polylepis) é uma das mais venenosas cobras africanas.
Miami – Esporte é espetáculo em sua essência, e quando bem produzido torna-se algo impressionante, muito além de um duelo na grama, no cimento, no saibro, no asfalto ou sobre os tacos de uma quadra. Há décadas a NBA atingiu um incrível nível de profissionalismo aliando competitividade e entretenimento. E bote entretenimento…
Ao assistir pela primeira vez in loco a um jogo da maior liga de basquete do planeta foi um pouco difícil ficar alheio ao evento, à presença de astros do Miami Heat – LeBron James (2,03m), Dwyane Wade (1,93m) e Chris Bosh (2,08m) – e ao comportamento do público. Aliás, todos estão lá para ver as feras, mas também bem despojados e prontos para serem captados pelas dezenas de câmeras espalhadas pelos quatro andares da moderníssima American Airlines Arena.
Essa ansiedade começa ainda fora do ginásio, apesar do tom organizacional que toma conta da agenda da NBA. A venda dos ingressos restantes, já que a imensa maioria foi vendida antecipadamente em carnês, começa pontualmente às 16h – comprei pela internet, ainda no Brasil, mas havia tíquete a partir de 28 dólares. Duas horas depois, catracas liberadas. Na entrada, detector de metais e a ordem para tirar qualquer objeto do bolso. No meu caso foi necessário até mesmo um tic-tac.
A 60 minutos do início, a arena se mostra um centro autossustentável. O tempo é suficiente para conhecer as inúmeras lojas dentro do imponente ginásio na margem da Biscayne Bay. A gama de produtos faz inveja a qualquer clube de futebol brasileiro. Opções para comer e beber também são fartas. O preço é que não é convidativo. Como exemplo, um copo de refrigerante por R$ 5 dólares (ou R$ 8,6). Ok, não é um valor convidativo para um brasileiro… Mas confesso que paguei ali 50 dólares na camisa número 6, de LeBron, eleito em duas temporadas como o “MVP” (melhor jogador).
Cerveja em grande escala e hot-dogs afogados em catchup. Contagem regressiva nos quatro telões em HD no centro da quadra, cheerleaders de shortinhos, hino dos Estados Unidos com 100% dos americanos em pé e, finalmente, bola ao alto.
Let’s go Heat. Esta é apenas uma das inúmeras frases puxadas por um locutor em sintonia absoluta com a partida. Não só com o apoio deliberado como também através da popular “secação”, algo cultural. Além do tradicional ” D-Fence” (cujo cartaz é um brinde na entrada), também aparece nos telões a todo momento o pedido “make some noise” (faça algum barulho), durante o lance livre. Do adversário, é claro.
Na noite de quarta-feira, em mais um dia quente na cidade que teima em não aceitar o inverno no hemisfério norte, o Heat recebeu o Phoenix Suns – uma temperatura que fez jus aos nomes dos dois times. Foi um duelo entre duas franquias tradicionais da liga. Campeão da NBA em 2006, o time da Flórida vinha num início irregular. Eram seis vitórias e quatro derrotas. Mas a minha “primeira impressão” da NBA acabou sendo espetacular, com uma atuação irretocável do trio milionário do Miami.
O caladão Bosh foi o cestinha, com 35 pontos. O marrento LeBron – dono de um contrato de US$ 14 milhões por temporada – marcou outros 20, com enterradas que levantaram público na arena. Para completar, o ídolo Wade anotou 17, mas com direito a duas jogadas individuais que foram reprisadas pelo menos duas vezes cada uma.
O placar? Com tanta técnica, força e velocidade em quadra, o chocolate acabou sendo inevitável sobre o Suns, do veterano Steve Nash: 123 x 96.
Aquela ansiedade da torcida virou euforia na escadaria. Numa saída sem aperreio algum, um sistema parecido com o futebol – afinal, o público foi de 19 mil pessoas -, com a avenida principal interditada por alguns minutos pela polícia. A grande maioria do público se dissipou pelos utilitários esportivos, febre nos Estados Unidos. Mas cerca de 20 pessoas ficaram na parada de ônibus em frente à arena.
Lá fiquei durante 15 minutos, até a chegada do ônibus, na mais absoluta tranquilidade. Jovem arrêa? Inferno Coral arrêa? Fanáutico arrêa? No máximo, let’s go Heat.
A quadra está localizada no limite continental da cidade – no centro comercial (Downtown) – , antes da ponte com destino até Miami Beach, em uma ilha paradisíaca. Entre os dois extremos, o porto da cidade, de onde eu tirei esta foto.
Nesta quadra ultramoderna, construída em 1999 ao custo de R$ 213 milhões, o Miami Heat vai enfrentar nesta quarta-feira, às 19h (horário local), o Phoenix Suns, em uma partida que vai reunir duas equipes tradicionais da NBA, a milionária (que novidade!) liga norte-americana de basquete.
Até o momento, o Miami Heat, da fera LeBron James (US$ 14,5 milhões de salário apenas pela temporada 2010/2011), já disputou dez jogos, com seis vitórias e quatro derrotas. A franquia (afinal, trata-se de um negócio) está na 5ª colocação entre as 15 equipes da Conferência Leste da NBA.
Este início de campanha irregular não preocupa a direção do Heat, campeão da NBA na temporada 2005/2006. O time tem respaldo da torcida e do mercado. Aqui, o Miami Heat é uma espécie de “Boca Juniors” de quinquilharias (entenda AQUI).
Em tempo: o nome oficial da quadra, como não poderia deixar de ser, foi alvo de um contrato de naming rights, assinado com uma das maiores companhias aéreas dos EUA, a American Airlines – veja o site oficial da arena AQUI.
A capacidade? 19.600 lugares. Oficialmente, os Aflitos tem capacidade para 19.800.
O blogueiro vai tentar assistir ao jogo. Se conseguir, novo post…
A ideia foi legal. Uniu esporte e turismo ao colocar os astros do Mundial de basquete em pontos históricos da Turquia, país-sede do torneio que começa neste sábado.
Ao todo, foram criados 19 cartazes. Um deles com o brasileiro Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers. Veja os modelos da série “Giant get-together” clicando AQUI.
Agora, a ressalva… O que os quatro jogadores acima têm em comum?
Kobe Bryant (Estados Unidos) e Pau Gasol (Espanha) no alto e Dirk Nowitzki (Alemanha) e Andrei Kirilenko (Rússia) embaixo.
O quarteto joga na NBA? É verdade. Mas não é só isso.
Os quatro – destaques nos cartazes oficiais do Mundial – não vão participar da competição! Todos eles foram cortados de suas seleções.
Kobe alegou que precisa de um “descanso”, enquanto os outros três pediram para sair para participar da pré-temporada da liga norte-americana de basquete.
Esta quinta-feira é o último dia do Brasil com apenas um nome gravado no Hall da Fama do basquete mundial. Até hoje, apenas a rainha Hortência havia conseguido ser eleita para fazer parte do mural.
Nesta sexta, porém, será a vez de Ubiratan Pereira Maciel (foto) se tornar um imortal do basquete.
Campeão do mundo em 1963, vice em 1970, bronze na Olimpíada de 1964 e penta do Sul-americano, Bira, que era conhecido como “Cavalo de Aço”, foi um dos maiores pivôs do Brasil.
Ubiratan faleceu em 2002 aos 58 anos. Agora, será apenas o 10º nome que não nasceu nos Estados Unidos a receber a honra (saiba mais AQUI).
O Hall da Fama, que fica em Massachusetts, já contemplou 287 pessoas, sendo 136 jogadores, 79 treinadores, 3 atletas/técnicos, 56 colaboradores e 13 árbitros.
O nome oficial do local é Naismith Memorial Basketball Hall of Fame, em homanagem ao canandense James Naismisth, inventor do esporte. Ele criou o basquete em 1891, quando tinha 30 anos. No ano seguinte, elaborou as 13 regras.
Confira a lista completa do Hall da Fama, criado em 1959, clicando AQUI.
O campeonato mundial masculino de basquete vai acontecer na Turquia entre 28 de agosto e 12 de setembro. Depois de muito tempo, finalmente o Brasil contará com a sua “armada” da NBA, a badalada liga profissional dos EUA. Nível altíssimo na quadra!
Um alento a mais para uma seleção campeã do mundo em 1959 e 1963.
As feras: Nenê (Denver Nuggets), Leandrinho (Phoenix Suns), Tiago Splitter (recém contratado pelo San Antonio Spurs) e Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers).