Sem Oscar, já vendido ao Chelsea, e Leandro Damião, brilhando nos Jogos Olímpicos, o Internacional confiava na força do seu elenco para surpreender o Náutico.
No Beira-Rio, o Colorado queria se aproximar da liderança da Série A.
Só faltou combinar isso com o Náutico.
O clube gaúcho encontrou um Timbu determinado, ligado na defensivo. Nos primeiros minutos, um jogo equilibrado, com excesso de toque de bola e pouca objetividade.
Precavido, a equipe comandada por Gallo procurava apertar a marcação. Funcionou durante os vinte primeiros minutos. Aí, o Colorado começou a impor a sua categoria.
Pelo menos territorialmente… Na prática, não conseguia ficar cara a cara com o goleiro Gideão, mantido com a camisa 1.
Com Jajá esbarrando na dupla de zaga formada por Marlon e Alemão e com o uruguaio Diego Forlán pouco inspirado, o placar em branco na primeira etapa resultou em uma chuva de vaias em Porto Alegre.
Por mais que a situação fosse teoricamente bem complicada para os pernambucanos, os comandados de Gallo ainda assustaram o time de Fernandão na etapa complementar.
A primeira delas foi aos 6, quando Araújo recebeu livre e mandou para as redes, mas o árbitro Ricardo Marques Ribeiro já assinalava irregularidade no lance. Que não havia.
Aos 32 minutos, o time de Rosa e Silva teve outra chance, com o atacante Kim, que desperdiçou. No fim, apesar das chances criadas, um bom resultado.
Um empate em 0 x 0, bem longe de casa, deixando o Náutico com a mesma distância em relação ao fim da classificação.