Atracando com um ponto em Porto Alegre

Série A 2012: Internacional x Náutico. Foto: Alexandre Lops (Inter)/divulgação

Sem Oscar, já vendido ao Chelsea, e Leandro Damião, brilhando nos Jogos Olímpicos, o Internacional confiava na força do seu elenco para surpreender o Náutico.

No Beira-Rio, o Colorado queria se aproximar da liderança da Série A.

Só faltou combinar isso com o Náutico.

O clube gaúcho encontrou um Timbu determinado, ligado na defensivo. Nos primeiros minutos, um jogo equilibrado, com excesso de toque de bola e pouca objetividade.

Precavido, a equipe comandada por Gallo procurava apertar a marcação. Funcionou durante os vinte primeiros minutos. Aí, o Colorado começou a impor a sua categoria.

Pelo menos territorialmente… Na prática, não conseguia ficar cara a cara com o goleiro Gideão, mantido com a camisa 1.

Com Jajá esbarrando na dupla de zaga formada por Marlon e Alemão e com o uruguaio Diego Forlán pouco inspirado, o placar em branco na primeira etapa resultou em uma chuva de vaias em Porto Alegre.

Por mais que a situação fosse teoricamente bem complicada para os pernambucanos, os comandados de Gallo ainda assustaram o time de Fernandão na etapa complementar.

A primeira delas foi aos 6, quando Araújo recebeu livre e mandou para as redes, mas o árbitro Ricardo Marques Ribeiro já assinalava irregularidade no lance. Que não havia.

Aos 32 minutos, o time de Rosa e Silva teve outra chance, com o atacante Kim, que desperdiçou. No fim, apesar das chances criadas, um bom resultado.

Um empate em 0 x 0, bem longe de casa, deixando o Náutico com a mesma distância em relação ao fim da classificação.

Série A 2012: Internacional x Náutico. Foto: Alexandre Lops (Inter)/divulgação

Juninho Pernambucano voltou à Ilha e deu a vitória ao Vasco

Série A 2012: Sport 0x2 Vasco. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Não havia dúvida de que seria um confronto dificílimo para o Sport.

Em 14 rodadas na Série A, o Vasco havia perdido apenas uma partida. Chegou na Ilha do Retiro, nesta quarta, com o status de vice-líder da competição.

Para completar a adversidade, o campo encharcado após um dia inteiro de chuva dificultou demais o jogo à noite. A bola não rolava, sendo traiçoeira com os dois times.

O Leão até começou com mais vontade, mas parecia não enxergar o estado do gramado, com várias enfiadas de bola. Falta de orientação de Vágner Mancini?

Experiente e tranquilo, devido à situação na tabela, a equipe cruz-maltina esperou o quanto pôde para buscar o ataque de forma mais clara.

Fez o óbvio, criando as suas chances através da bola parada, molhada.

Enquanto a torcida rubro-negra se preocupava mais em vaiar Juninho Pernambucano, em represália ao fato de ele ter retornado ao clube, em um recalque descabido, o meia foi praticando o seu futebol. Na cobrança de falta, tentou algumas vezes.

O Leão até chegou a acertar o travessão com Moacir, aos 12 do segundo tempo, mas não passou disso. Aos 24, após falta infantil do zagueiro Diego Ivo rente à área, o ex-reizinho da Ilha cobrou com perfeição, no ângulo esquerdo de Magrão.

Saiu dando beijos para a sua família, presente nas cadeiras da Ilha. Respondeu jogando bola.  Nos quatro jogos anteriores contra o Sport, o meia nunca havia vencido.

Dessa vez conseguiu, marcando o primeiro gol da vitória carioca por 2 x 0, na qual Tenório fechou o placar com um golaço, deixando a defesa no chão.

Juninho deixou o ex-clube em uma situação complicadíssima no Brasileiro. A torcida leonina terá mais com que se preocupar a partir de agora. Com o seu time, sobretudo.

Seis rodadas sem uma vitória sequer. Recalque é o menor dos problemas na Ilha.

Série A 2012: Sport 0x2 Vasco. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

As maiores vendas da história do futebol brasileiro

As 15 maiores vendas do futebol brasileiro, em euros. Crédito: Pluri Consultoria

Uma venda inacreditável no futebol brasileiro.

Mesmo com a crise na Europa, o PSG, turbinado pelo dinheiro árabe, comprou os direitos econômicos do meia Lucas, do São Paulo, por 43 milhões de euros, ou R$ 107,8 milhões.

É a maior negociação da história do esporte no país, a 16ª de todo o planeta. Confira no post as 15 maiores vendas do país, segundo o levantamento da Pluri Consultoria.

Qual foi a melhor negociação, na sua opinião? Considerando custo e rendimento.

Confira também as 20 maiores negociações do futebol pernambucano clicando aqui.

A 100ª medalha olímpica do Brasil

Medalhas

São 92 anos de história brasileira nos Jogos Olímpicos.

No pódio, a estreia foi com a equipe de tiro, em Antuérpia, em 1920.

Ao todo, 12 modalidades já renderam medalhas para o país.

Atletismo, natação, esportes coletivos, artes marciais etc.

A centésima medalha do Brasil saiu neste 8 de agosto de 2012, com a pugilista Adriana Araújo, bronze na categoria até 60 quilos, na estreia feminina do boxe.

Até hoje, o boxe só contava com um bronze de Servílio de Oliveira, em 1968.

Medalha histórica em todos os sentidos…

Confira o quadro de medalhas brasileiras, considerando a ordem tradicional, ouro, prata e bronze, e a posição da modalidade na escala internacional.

Essa gama de medalhas olímpicas foi alcançada por 284 atletas.

Acima, os dois ouros, as duas pratas e o bronze conquistados pelo velejador Robert Scheidt, em cinco Olimpíadas consecutivas. É o maior atleta olímpico do país.

Entre as 100 primeiras medalhas brasileiras, oito modalidades conquistaram o ouro. Apesar de ser o principal esporte da nação, o futebol segue devendo…

As 100 medalhas olímpicas do Brasil. Crédito: wikipedia

Para transformar a história de prata nos Jogos

Após 24 anos, a Seleção está de volta a uma final olímpica no futebol masculino. É a única conquista que falta à galeria brasileira, com troféus expostos desde 1914.

Abaixo, as duas tentativas anteriores na última etapa da competição.

Em 1984, derrota diante da França, que começaria uma série incrível de triunfos diante do Brasil, que permanece até hoje, incluindo três Mundiais.

Em 1988, Romário bem que se esforçou. Foi o artilheiro do torneio, com sete gols. O último deles na decisão, quando o atacante abriu o placar. A Canarinha sofreu a virada.

Vídeos para relembrar que a terceira decisão do país não será nada fácil.

Que o registro histórico a ser escrito no duelo contr o México, em Wembley, apresente outro metal para os brasileiros no pódio. De preferência no topo do pódio.

De três em três gols, a vaga na decisão futebolística

Olimpíada 2012: Brasil 3x0 Coreia do Sul. Foto: Fifa/divulgação

Ofensivamente, a Seleção Brasileira vem convencendo no torneio olímpico de futebol.

Em todos os cinco jogos, uma curiosa marca. Três gols marcados.

Contra  Egito, Bielorrússia, Nova Zelândia, Honduras e agora Coreia do Sul.

Na semifinal contra os asiáticos, nesta quarta, um gol de Rômulo, revelado pelo Porto de Caruaru, e dois do atacante Leandro Damião, que tomou à força a titularidade de Hulk.

O craque do Inter assumiu a artilharia da competição, com seis gols, decisivos…

A vitória por 3 x 0 em Manchester foi definida no comecinho da etapa complementar, transformando o restante da partida em um jogo seguro, sem aperreio algum.

Então, esses números indicam que o desempenho vem sendo fora de série?

Na campanha geral, o Brasil chegou a passar algum aperreio, sobretudo na defesa, cujo goleiro (Neto ou Gabriel) não inspira confiança.

Porém, o time de Mano Menezes contou com um Neymar mais solidário, um Oscar esbanjando inteligência tática e um Damião matador.

Tecnicamente, o time é bem superior aos adversários enfrentados até aqui.

Cumprindo o status de favorito absoluto, o Brasil chega a sua terceira final olímpica.

Vai brigar pelo ouro contra o México, que despachou os japoneses por 3 x 1. Agora sim, um rival qualificado, que ultimamente vem dando trabalho à Canarinha.

Ouro em jogo no estádio de Wembley, neste sábado, às 11h. O país vai parar.

Que a média de gols da equipe verde e amarela continue generosa.

Pelo fim da obsessão futebolística brasileira…

Olimpíada 2012: Brasil 3x0 Coreia do Sul. Foto: Fifa/divulgação

O apoio da arquibancada na Série A longe do Recife

Torcida do Náutico no Pacaembu em 2012, diante do Corinthians. Foto: http://fototorcida.com.br

Se torcer longe de seu estádio não é fácil, imagine do seu estado…

Para os pernambucanos, então, disputar a Série A é viajar milhares de quilômetros.

Tecnicamente, são partidas dificílimas. Aos fiéis seguidores, espaços reduzidos, algo de praxe para as torcidas visitantes, e um acesso com um temor relacionado à segurança.

Para Náutico e Sport, serão oito jogos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, cada. Com muitos pernambucanos morando nas duas metrópoles, como reunir esse público?

Uma ferramenta eficiente é a internet. As comunidades nas redes sociais com as duas torcidas centenárias contam com centenas de adeptos fora de Pernambuco.

Ações espontâneas dos torcedores, que poderiam ser viabilizadas pelos clubes.

Não por acaso, Timbu e Leão foram bem representados no Pacaembu e no Morumbi nesta temporada, como fica claro nos registros do site fototorcida (veja aqui).

Contudo, falta à dupla obter resultados satisfatórios no campo. É preciso alegrar essa gente que continua com a bandeira pernambucana, com o Recife somente no coração.

Torcida do Sport no Morumbi em 2012, diante do São Paulo. Foto: http://fototorcida.com.br

A 14ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 14 rodadas. Crédito: Superesportes

Líder isolado, o Galo manteve a ponta na Série A mesmo sem entrar em campo, já que o confronto contra o Flamengo foi adiado devido ao estado do gramado do Engenhão.

No domingo, à tarde, o Sport segurou o São Paulo durante boa parte do jogo no Morumbi. Para ser mais exato, Magrão segurou. No fim, mesmo com uma grande atuação do goleiro, o adversário paulista conseguiu vencer por 1 x 0.

Depois, à noite, o Náutico. O clube de Rosa e Silva aplicou a sua segunda goleada no Brasileirão. Depois do 3 x 0 sobre a Ponte Preta, o mesmo placar sobre outro alvinegro paulista. Jogou melhor nos Aflitos e se recuperou de três rodadas sem pontuar.

A 15ª rodada da Série A para os pernambucanos:

08/08 (19h30) – Sport x Vasco

Na Ilha do Retiro: 1 vitória do Sport, 5 do Vasco e 5 de empates

08/08 (19h30) – Internacional x Náutico

Em Porto Alegre: 2 vitórias do Náutico, 3 do Internacional 2 empates

Goleada alvirrubra em cima do aquário de Muricy Ramalho

Série A 2012: Náutico 3x0 Santos. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Estancar as três derrotas consecutivas e evitar qualquer tipo de crise na Série A.

Com um sistema defensivo duramente criticado até então, o Náutico necessitava impor novamente o seu jogo, a sua cara em campo. Aliar vontade e estrutura tática.

O fato costuma ter como consequência os três pontos de bonificação…

Nos Aflitos, o time de Gallo encarou o Santos neste domingo. Um Peixe que ainda não se encontrou no aquário da elite e segue desfalcado dos olímpicos Neymar e Ganso.

Antes do ponta-pé inicial, Muricy Ramalho, torcedor confesso do Timbu, foi novamente homenageado nos Aflitos. O clima amistoso com o técnico bicampeão estadual em 2001 e 2002 parou por aí. O objetivo era vencê-lo, como nos encontros anteriores no Recife.

Com Martinez, destaque de Rosa e Silva no Brasileirão, e Elicarlos, o Náutico travou as investidas do adversário paulista, que não fez uma grande partida.

Por questões contratuais, o goleiro Felipe, com os direitos econômicos presos ao Peixe, cedeu a vaga a Gideão. De volta ao time, o goleiro demonstrou segurança.

No primeiro tempo, o Alvirrubro ficou muito perto do gol, asfixiando o Peixe. Na verdade, chegou a balançar as redes em duas oportunidades. Aos 11 minutos, através de Araújo, e no último lance da primeira etapa, aos 48, num chute de Souza.

Nos dois casos, os lances foram anulados pela arbitragem, corretamente.

Na etapa final, o Náutico deslanchou. Abriu o placar aos 13. Arisco, Araújo fintou os zagueiros e chutou forte. O ala direito e estreante Patrick pegou o rebote e marcou.

A partir daí, o jogo ficou ainda mais truncado. O Timbu procurou se expor menos.

A dez minutos do fim, um lance que mostra que a noite era mesmo alvirrubra. Se a zaga conseguiu enfim cumprir um bom papel, o contestado atacante Kim também aprontou.

Saiu costurando a zaga do Santos e tocou com categoria, vencendo o goleiro Aranha. Mas a festa terminaria em goleada, por 3 x 0. De Araújo para Kieza. De Kieza para o gol.

Série A 2012: Náutico 3x0 Santos. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Terceirona 2012 – 6ª rodada

Classificação da Série C de 2012 após 6 rodadas

Enfim, uma rodada do grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro terminou no domingo, proporcionando a tabela completa. Só aconteceu porque a CBF colocou o Treze para jogar neste dia, pois as suas partidas só vinham acontecendo nas noites de terça-feira.

No sábado, atuações positivas dos representantes pernambucanos. No Arruda, com mais de 24 mil pessoas, o Santa Cruz goleou o agora ex-líder Icasa por 4 x 0. Está no G4.

No Pará, o Salgueiro até abriu dois gols de vantagem, mas pelo menos segurou o 2 x 2.

A 7ª rodada para os pernambucanos:

12/08 (16h00) – Fortaleza x Santa Cruz
12/08 (16h00) – Salgueiro x Icasa