Em um estádio com 60 mil lugares, apenas 3.013 torcedores presentes.
Um Carcará ao relento no Arruda. E olhe que esperado um apoio duplo de rubro-negros e alvirrubros, interessados em um tropeço do Americana.
O Náutico queria uma lacuna mais segura sobre o G4, enquanto para o Sport o jogo era ainda mais decisivo, pois valia a permanência no grupo de acesso à elite nacional.
A torcida no Mundão, em pequeno número, não adiantou, pois quando falta qualidade não tem muito o que fazer.
Completamente desfalcado, inclusive do meia Fumagalli, o Americana ainda conseguiu abrir o placar, logo aos 14 minutos, com Clodoaldo, que teve apenas o trabalho de empurrar para as redes após boa jogada de Magal, 1 x 0.
Reação do Carcará? Não. O time sertanejo, que vinha numa boa sequência, com três vitórias em quatro jogos, caiu em “casa”. Espantou de vez os torcedores de ocasião…
O departamento de comunicação do Sport gravou os bastidores do time antes e depois do jogo contra o Vitória, no sábado, na Ilha. Após a edição, um vídeo de 14 minutos.
Ao torcedor, vale a pena conferir como é a preparação dos atletas para um jogão, desde a concentração até a comemoração.
Nas imagens, a articulação de jogadores, comissão técnica e dirigentes. A ideia rubro-negra é que vídeos assim sejam produzidos até o fim da Série B.
O Náutico já havia desenvolvido a ideia em 2010 com a TV Timbu (veja aqui).
Porém, o projeto alvirrubro acabou sendo deixado de lado. Acredito que os torcedores de uma maneira geral tenham interesse em uma proximidade assim com a sua equipe.
Nos bastidores da CBF, o Campeonato Brasileiro já está sendo repensado.
Há quem defenda a volta do mata-mata após a realização das 38 rodadas, mas boa parte dos dirigentes quer mesmo é enxugar a estrutura, hoje com 4 divisões.
Séries A, B e C, cada uma delas 20 clubes.
Série D = 40 times, com 36 vagas através dos Estaduais.
Pois tem gente articulando o fim da Série D, o inferno em forma de campeonato. Será?
O argumento dos cartolas seria o fortalecimento da Terceirona. Discordo, pois uma Série C numerosa, como era até 2008, nunca foi muito eficiente…
De qualquer forma, eis a nova enquete do blog, separada por torcida.
Você é a favor da extinção da Série D do Brasileiro?
Na arquibancada do Arruda, o novo recorde de público na Série D.
A marca anterior, do próprio do Santa Cruz, era de 42.584 pessoas. Neste domingo, o borderô foi superado, com 44.642 torcedores e uma renda de 450 mil reais.
No campo, o time lutou muito para corresponder a uma presença desse porte.
Na abertura das oitavas de final do Brasileiro, vitória sobre o Coruripe.
A pressão inicial, envolvendo o adversário, não resultou num placar elástico na primeira etapa, marcada pelo gol de Thiago Cunha, após boa jogada de Weslley.
No começo do 2º tempo, o zagueiro Leandro Souza precisou ser expulso para evitar o pior. Com dez jogadores em campo, o time de Zé Teodoro foi pressionado demais.
Lindoval, da equipe alagoana, cansou de articular jogadas ofensivas.
A torcida coral demonstrava impaciência no Arruda, consciente de que o Santa não fazia uma boa apresentação. Nos minutos finais, o cenário mudou, com amplo apoio.
Com uma zaga refeita, sem os “Thiagos”, o Tricolor foi pura raça para garantir a (importante) vantagem do empate no confronto de volta, no sábado.
Aquele mesmo 1 x 0 havia se tornado em um bom resultado, ainda mais com o formato da competição, a la “Copa do Brasil”, priorizando o gol como visitante.
Dentro de uma semana não vai haver uma multidão. Pelo contrário, pois o alçapão do Coruripe pode receber apenas 6 mil pessoas. Ali sim será uma verdadeira Série D…
Vitória de Santo Antão vive uma realidade futebolística bem curiosa nos últimos anos.
Outrora com dois clubes na primeira divisão profissional do estado, Vitória e Vera Cruz, o município de 130 mil habitantes agora está fadado a uma lacuna em 2012.
Ainda assim, o futebol da cidade está vivo, em evidência. Com um toque feminino.
Toque de bola, muitos gols e apoio na arquibancada.
Numa inversão rara no país, o departamento feminino do Acadêmica Vitória passou a ter muito mais visibilidade que o time masculino, lanterna do Estadual deste ano, diga-se.
O clube já foi tema até uma reportagem no site oficial da CBF (veja aqui).
No sábado, 2.437 torcedores pagaram ingresso para o jogo contra as meninas do São Francisco, da Bahia, algoz nas quartas de final da Copa do Brasil de 2010.
Desta vez, chocolate lá e lô. Classificação com 6 x 2 na Bahia e 4 x 0 no Carneirão.
O Vitória, atual bicampeão pernambucano feminino, está na semifinal da Copa do Brasil pela primeira vez. Surpresa? Não. O clube da pioneira estrela rosa investiu nisso.
Basta dizer que o Tricolor das Tabocas, que monta um CT para o grupo, acaba de ceder cinco jogadoras para a Seleção Brasileira que irá disputar o Pan-Americano.
Do Vitória para a Seleção: Thais Picarte (goleira), Bia (meia), Ketlen (meia-atacante), Thaisinha (atacante) e Maria Aparecida (volante).
O técnico Kleiton Lima comandou o Brasil no último Mundial, em mais uma uma prova de convicção no trabalho de médio prazo.
Por causa dos jogos continentais, a Copa do Brasil só voltará em 3 de novembro. Uma coisa é certa: a população de Vitória já está ansiosa por isso. Novos tempos…
Postagem com as projeções do Campeonato Brasileiro da Série B após 25 rodadas.
G4 formado por dois clubes de São Paulo e dois de Pernambuco. Ah, se terminar assim…
Com as 250 partidas na competição, a chance de acesso do Timbu varia entre 59,5% e 67%, enquanto o Leão apresenta uma diferença grande nos cálculos, de 55% a 75%.
Por outro lado, a Lusa já está aparece com 97%/99%. É possível reverter isso? Difícil…
O número histórico a ser alcançado para um tranquilo acesso à elite nacional é de 65 pontos. Portanto, o Náutico precisa somar 21 pontos, ou 7 vitórias. Já o Sport necessita de mais 22, ou 7 vitórias e 1 empate. Contagem regressiva até a 38ª rodada?
Confira os dados da rodada anterior clicando aqui.
Charge de Samuca, do Diario de Pernambuco, com o fim da “portaria” do G4 da Série B. O Leão, que vivia em 5º lugar, enfim, entrou na festa. Relembre a charge anterior aqui.
Esqueça qualquer tabela de classificação, sequência de resultados, projeções etc.
Deixe isso tudo de lado por exatos 90 minutos.
Concentre-se apenas num jogo de futebol como esporte bem jogado, contundente, com uma superioridade técnica massiva diante de um adversário bem qualificado.
Pois o Sport foi exatamente isso diante do Vitória, na Ilha do Retiro.
Não sei se as outras 26.230 pessoas presentes no estádio neste sábado vão concordar, mas o Leão – pernambucano – fez a sua melhor apresentação na Série B.
Envolveu o rubro-negro baiano durante toda a partida, principalmente com a linha ofensiva formada por Bruno Mineiro, Marcelinho Paraíba e Willians.
Toques rápidos, inversões de jogada, velocidade. Entrosamento. O Sport conseguiu impor um ritmo forte, bastante competitivo. Ou seja, animador para a torcida.
Foi uma vitória? Não, pois o Vitória volta cabisbaixo à Salvador. O que aconteceu foi uma goleada, 4 x 0. Aos 35 minutos do segundo tempo já não havia mais partida.
Somente o “olé”, com mais de um minuto de duração. Mas onde estava esse Sport?
Aliás… Será que esse “Sport” vai permanecer afiado até o fim da Segundona?
Depende da regularidade. Atualmente, a equipe tem a maior invencibilidade da competição, há oito rodadas. Após a análise do “jogo”, vamos ao contexto do resultado.
Antes da 25ª rodada, o trio “BMW” tinha 23 gols, ou 57,5% dos 40 tentos leoninos.
Pois os três balançaram as redes contra o Vitória, reforçando a estatística, agora com 26 gols num total de 44 (59,0%). São 10 de Bruno, 9 de Marcelinho e 7 de Willians.
Saci marcou de pênalti, fechando o chocolate. Enfim, poder de fogo = G4.
Esta é a projeção mais simples possível. Acelera qualquer time ao sucesso.
Nesta etapa do Brasileiro, a campanha rubro-negra já poderia ser mais confortável. Paciência, não é. Porém, o time parece ter se formado para subir… Lembrou do G4?
No termômetro, uma clima variando entre 12 e 14 graus.
Frio. Para o padrão recifense, então…
Mas não tanto quanto o futebol apresentado pelo Náutico nesta noite, em Curitiba.
Jogando quase completo, desfalcado apenas de Jeff Silva – justamente em uma vaga com reposição, Airton -, o Timbu foi incapaz de agredir o Paraná Clube.
Foram 90 minutos de amplo domínio do adversário, em má fase na competição.
Não que o Tricolor Paranaense tenha feito uma boa apresentação nesta sexta-feira, apesar da raça, mas é porque simplesmente não viu do outro lado um time aplicado…
Derrota justa, por 2 x 0. Um dado estatístico torna o argumento mais forte.
O relógio do árbitro José de Caldas marcava 24 minutos do segundo tempo, já com 76% da partida. Até ali, 14 finalizações para o Paraná e nenhuma para o Timbu, zero.
A primeira finalização aconteceu no minuto seguinte, com Alexandro, numa bicicleta sem direção alguma. Ficou nisso, empacando o G4, mas com dois jogos nos Aflitos agora.
Essa foi a pior partida do Náutico na Série B.
Para não parecer tão severo, eis a declaração de Eduardo Ramos, o camisa 10.
“Essa foi a pior partida do time na Série B”.
O “indefensável” do título não se refere, obviamente, ao primeiro gol da partida, numa falha de Gideão, mas sim à postura da equipe, que queimou gordura. Bola pra frente.
O Carcará está voando longe, batendo nos galhos, mas está vivo…
Longe de uma forma literal, pois a equipe sertaneja joga uma competição longa como esta Série B a 500 quilômetros de seu ninho, circulando em estádios do Grande Recife.
Mas o pássaro que “pega, mata e come”, num chavão batido, está arriscando voos mais distantes. De forma surpreendente, o Salgueiro passou a somar pontos fora de casa.
Na noite desta sexta-feira, o time conquistou a sua terceira vitória como visitante no Campeonato Brasileiro, diante de ninguém menos que o tradicional Goiás, em crise.
Os resultados na terça-feira – vitórias de Guarani e Vila Nova – haviam pressionado demais o Salgueiro, mas o time conseguiu manter a concentração para a partida.
Jogo acirradíssimo no Serra Dourada, com vitória por 1 x 0, num golaço de Josi.
No 2º tempo, o time sofreu muita pressão, mas segurou o resultado e quase ampliou. No finzinho, o time ainda teve um pênalti a favor, mas Paulo Santos desperdiçou.
Assim, o Carcará chegou a 25 pontos e embolou de vez o famigerado “Z4”.