Favorito na final da Taça Guanabara, o Vasco acabou sendo superado pelo Botafogo.
Logo o Botafogo… O mesmo time que o Gigante da Colina havia massacrado por 6 x 0 na fase classificatória, em pleno Engenhão, casa da Estrela Solitária.
No domingo, diante de 80 mil pessoas no Maracanã, Botafogo 2 x 0.
Os dias seguintes a uma frustração desse porte costumam ser nebulosos no futebol.
Não adianta discursos de motivação, bicho extra numa próxima vitória, papo furado de “levantar a cabeça” etc.
O grupo assimila o golpe. Geralmente, assimila demais!
O Sport que o diga em 2009. A eliminação na Libertadores, de forma dramática, nos pênaltis, acabou com a temporada rubro-negra. O time não se encontrou mais. Aquela adrenalina vista na disputa continental sumiu na Série A. O sangue secou nas veias dos jogadores. Veio o rebaixamento, na lanterna.
E o que dizer do Santa Cruz, que após o primeiro rebaixamento, em 2006, engatou a pior sequência da história do futebol brasileiro…? 😯
Agora, o mesmo acontece com o Vasco da Gama. Pelo menos o primeiro sinal.
Quatro dias depois após o vice na Guanabara, o time cruz-maltino entrou em São Januário para jogar a partida de volta da 1ª fase da Copa do Brasil, contra o Sousa/PB.
O time do Rio havia vencido em João Pessoa por 2 x 1. Na noite de quinta-feira, o time estaria desfalcado de algumas peças. Todos de ressaca.
Inclusive os torcedores.
As bilheterias do estádio registraram a venda de apenas 593 bilhetes.
O público total foi de 1.294 torcedores, sendo 701 não pagantes…
Dos 66 jogos no Pernambucano, 28 tiveram menos de 593 pagantes (veja AQUI). Porém, aqui ainda existe a promoção do Todos com a Nota. Assim, o menor público no Estadual foi de 1.717 pagantes, no jogo Sete de Setembro 1 x 0 Salgueiro.
Fica claro que um clube do tamanho do Vasco não pode ter um público tão pequeno, mesmo que tivesse perdido o Mundial. Como já perdeu, inclusive. Duas vezes.
A ressaca em São Januário foi gigante. Do tamanho da colina.