Estádios de verdade e de brinquedo. Sonhos de todas as formas…
Como se não bastasse a quantidade de projetos para novos estádios de futebol no Recife, o interior também acabou estimulado para a construção de novas “arenas”.
O caso principal, e emblemático, é o do estádio Cornélio de Barros, em Salgueiro. Orçado em R$ 6 milhões, o local deveria ter ficado pronto para a Série B deste ano.
Como se sabe, o Carcará jogou no Grande Recife, foi rebaixado e o estádio com 10.360 lugares ainda não está pronto. A expectativa é que seja concluído até o Estadual.
Seguindo pelo Sertão, até o São Francisco, se chega à negociação via FPF para um novo campo em Petrolina. O acanhado estádio Paulo de Souza, com capacidade para apenas 5 mil torcedores seria substituído por um de 15 mil.
O acordo seria viabilizado pelo valor do terreno atual, no centro. O novo projeto, também pertencente ao poder municipal, seria na entrada da cidade.
Com 300 mil habitantes, Petrolina é o único município do interior com mais de 100 mil moradores a ter um estádio de capacidade mínima oficial, segundo a federação.
Com o mesmo porte econômico e demográfico, Caruaru também poderá ser contemplada com uma “arena”, sem o luxo absoluto do padrão Fifa, é claro.
Podendo abrigar até 20 mil torcedores, próximo ao autódromo da cidade, o estádio seria a nova casa do Central. Trata-se de uma ideia antiga, com a negociação do Lacerdão, fincado no metro quadrado mais caro da “Capital do Agreste”.
Novos estádios, apoio da iniciativa privada, capacidade maior, conforto…
No papel, ótimo. A utilização, ou “subutilização”, é que parece ficar em segundo plano. É preciso estruturar, também, os clubes, para que o calendário não seja ocioso.
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Já imaginou reproduzir Arruda, Ilha do Retiro e Aflitos com modelos assim?