Nesta sexta, a Odebrecht enviou um comunicado ao Diario de Pernambuco sobre a negociação com o Náutico para que o clube mande os seus jogos na Arena Pernambuco.
“O Consórcio Arena Pernambuco afirma desconhecer os valores divulgados em matéria publicada, hoje, no caderno Superesportes do Diario de Pernambuco. Em momento algum, as bases da negociação foram citadas na imprensa por representantes do consórcio. A negociação entre as partes está em curso, mas o acordo ainda não foi fechado.”
Porém, em nenhum momento o Superesportes afirma no texto que a Odebrecht divulgou os valores da transação. O Superesportes apurou o possível aporte inicial a ser pago ao Timbu (R$ 15 milhões) com suas fontes.
Vídeo bem bacana com a evolução da Arena Pernambuco, em São Loureço da Mata, com toda a movimentação do canteiro de obras entre maio e julho de 2011.
Lembra até um stop motion, uma vez que trata-se de uma compilação de fotografias do mesmo ponto, produzidas pela Odebrecht. Oficialmente, chama-se “time-lapse”.
A novidade havia sido divulgada em primeira mão na série Diário de uma Arena, em junho deste ano, quando foi instalada a câmera.
Qual seria o cenário perfeito para o futebol pernambucano em 2014, além da presença dos três grandes clubes do Recife na elite nacional, obviamente?
Arena Pernambuco com jogos da Copa do Mundo até as quartas de final.
Duas seleções hospedadas no Recife, nos centros de treinamento de Náutico e Sport.
O Arruda sendo utilizado como campo oficial de treinamento na véspera das partidas.
Além disso, a série de melhorias na metrópole…
Plano de mobilidade urbana de R$ 1,6 bilhão devidamente executado.
5 mil leitos a mais na rede hoteleira.
Aeroporto dos Guararapes com nova torre de controle, de última geração.
Caso você não ache que tudo isso sairá do papel, indique as opções que deverão ficar pelo meio do caminho nos próximos três anos…
Enquanto isso, a certeza de que a Região Metropolitana do Recife vai chegar à marca de 4 milhões de habitantes no ano do Mundial, com mais de 1 milhão de veículos nas ruas…
Enquanto você espera isso tudo aí, sentado, jogue um pouco de Sim City.
Acima, uma imagem do game. Abaixo, a “versão” recifense, virtual…
É praticamente impossível apontar um número exato pois quase todos os dias em algum lugar do planeta alguem cria uma nova modalidade.
Segundo a Sport Encyclopedia, existem cerca de 8.000 atividades com regras.
Então, pode colocar mais uma na lista, o “Basquetinho”.
É, na prática, uma trinca: basquete (inspiração da modalidade), tênis (bola utilizada ou semelhante) e vôlei (pontuação).
Nos intervalos da redação do Superesportes, entre uma pauta e outra, “amistosos” no duelo um contra um, além do torneio oficial, em uma liga com 16 pessoas, sendo 14 da editoria e mais dois “convidados” de outros setores do Diario de Pernambuco.
O post visa divulgar as regras, uma vez que alguns internautas, via Twitter e Facebook, demonstraram interesse, após inúmeros debates dos jornalistas/tuiteiros, quase sempre contando alguma vantagem após uma vitória suada. Então, vamos lá…
BASQUETINHO
Regra 1 – O campo de jogo Item 1 – A lixeira: A cesta deste esporte é uma lixeira de escritório, no canto oposto da sala. A lixeira não pode conter lixo. É preciso colocar forro de plástico, para evitar o atrito direto com a lixeira, reduzindo o impacto da bola.
Item 2 – A quadra – Trata-se de um espaço com cerca de sete metros de largura. Entre a lixeira e a outra ponta pode haver objetos, como uma mesa, por exemplo, mas fica a critério do participantes – a decisão precisa ser antes do início da partida. Neste espaço é preciso definir duas linhas de arremesso: a partir de 4,5 metros (cuja cesta vale um ponto) e 6,3 metros (dois pontos).
Regra 2 – A bola
O tamanho da bola é idêntico ao de uma bola de tênis. O modelo pode ser de borracha.
Regra 3 – Número de jogadores
Duas pessoas, no um contra um, sem direito à substituição.
Regra 4 – A duração da partida
Não há limite de tempo. O jogo é definido através do número de arremessos, sendo cinco por jogador em cada set. Em disputas oficiais, o duelo é realizado numa melhor de três sets – o primeiro a ganhar dois sets vence. Em amistosos, as partidas costumam ocorrer em apenas um set.
Regra 5 – Arremesso e pontuação Item 1 – Normais gerais: Como já foi dito na regra 1, existem dois tipos de arremesso, valendo um ou dois pontos. A escolha é livre. O jogador pode arremessar do ponto que quiser (entre os limites determinados) e variar a escolha no mesmo set. Caso o placar siga empatado ao final dos cinco arremessos no set (conforme explicado na regra 4), a partida vai para os lances alternados, com uma arremesso por competidor – também com livre escolha. Duelo sucessivo, até que se defina o vencedor.
Item 2 – Cinco lances: Mesmo que um jogador garanta a vitória no set de forma antecipada devido à quantidade de pontos, os dois atletas deverão jogar as cinco bolas. Ex: o set está 4 x 0, faltando um arremesso para cada, com no máximo mais dois pontos possíveis. Apesar do set definido, ambos precisam lançar as bolas.
Item 3 – Validação: No arremesso, o jogador pode lançar a bola de forma direta para a lixeira ou jogá-la no chão, para se aproveitar do quique, como na Bocha. Durante o trajeto, é permitido o choque da bola com qualquer objeto estático (mesa, cadeira, armário etc). O ponto só será contabilizado caso a bola permaneça na cesta. Caso quique dentro e depois saia, ponto inválido. Se a bola tocar em alguma pessoa após o arremesso, o lance será invalidado, com a repetição da cobrança.
Regra 6 – Tabela de classificação
Na definição de uma classificação em um torneio vale, pela ordem: número de vitórias, saldo de vitórias, saldo de sets, número de sets, saldo de pontos e número de pontos. Já o ranking de pontos segue o mesmo formato implantado na Fórmula 1 em 2010, com pontuação do primeiro ao décimo lugar.
Veja a primeira atualização do ranking da Liga do Superesportes aqui.
Acaba de entrar no ar o site oficial da Arena Pernambuco.
De uma só vez, a Odebrecht lançou um link com as suas quatro arenas para a Copa do Mundo de 2014, o que corresponde a 1/3 dos palcos do torneio. Além do estádio em São Lourenço, também integram o portal as arenas Fonte Nova, Corinthians e Maracanã.
No caso pernambucano, o site apresenta “10 perguntas frequentes”, com respostas para o público. Faltou a 11ª questão: “Qual clube irá jogar lá a partir de 2014?”
Além de fotos e vídeos, o portal deverá lançar em breve uma promoção que levará os torcedores para conhecer as qutro obras.
Além da versão oficial da construtora, o leitor também pode seguir acompanhando o hotsite Diário de uma Arena, do Superesportes, com a evolução da Arena Pernambuco.
Essa palavra se aplica bem ao contexto atual do Carcará, dentro e fora de campo. Após um início animador na Série B, o clube sertanejo só fez despencar na competição.
Começou a preencher a cartilha do rebaixamento. Só neste sábado foram dois episódios, com a demissão de Neco e a dispensa de Rosembrick, atleta mais renomado no elenco.
Na estreia do técnico Maurício Simões, então, mais turbulência… Um jogo maluco, para ser mais exato. Na média, um gol a cada 7 minutos e 30 segundos, num rimo alucinante.
No primeiro tempo foram seis tentos.
O time da casa abria vantagem e logo o visitante indigesto empatava. Bragantino e Salgueiro fizeram o improvável jogão da rodada, num deserto estádio no interior paulista.
Otacílio Neto aos 5, Élvis aos 15.
Lincom aos 29, Piauí aos 35.
Lincom aos 44, Fabrício Ceará aos 44.
No segundo tempo, “apenas” dois gols. Um do Bragantino… e o outro também.
Mudança no script. Bragantino 5 x 3. Obviamente, mais turbulência no Sertão…
Com o título pernambucano de 2011, o Santa Cruz revitalizou a luta pela renovação de sua torcida. Foi uma conquista de peso, contra rivais que investiram bastante.
A diretoria do clube aproveitou a oportunidade para entregar a faixa de campeão a crianças de até 12 anos, a nova geração de fiéis tricolores, os curumins corais.
O evento simbólico teve o objetivo de fortalecer essa base de um futuro próximo, até então contaminada por sucessivos fiascos no Arruda. Na estreia, 167 crianças.
O presidente coral, Antônio Luiz Neto, chegou a gravar um vídeo para o site oficial sobre a iniciativa realizada neste sábado, com a presença dos jogadores campeões.
Ação simples e eficaz.
Como curiosidade, a presença do lateral-esquerdo Dutra, agora coral, mas que no Estadual defendeu as cores do Sport, justamente o rival vencido na decisão…
Em 2011, o Campeonato Pernambucano da primeira divisão viveu uma das melhores edições de sua história, apesar da polêmica do tapetão e do calendário apertado…
A média de público da competição foi de 8.548 pessoas, a maior do país. Na final, um público de 62 mil torcedores, o maior do ano até aqui.
Paralelamente a isso, a segunda divisão desta mesma temporada vai sendo um fiasco, com a participação de apenas oito clubes na briga por duas vagas na elite de 2012.
Um caminhão de times foi excluído do torneio devido à problemas na inscrição de atletas, regularização de estádios etc. Então, a diretoria da FPF emitiu uma resolução com normais para a inscrição de clubes. Algo que já deveria existir faz tempo…
Entre as medidas, a obrigação de permanecer no município por um período (interessante) e a punição de dois anos caso dispute apenas uma edição do torneio.
Ao todo, o plano de mobilidade urbana no Grande Recife custará R$ 1,5 bilhão.
Dados do governo do estado.
Serão cerca de 100 quilômetros de corredores exclusivos, distribuídos em toda a área metropolitana. No projeto, uma novidade: quatro viadutos transversais sobre a Avenida Agamenon Magalhães, principal corredor da capital (saiba mais aqui).
Tudo isso visa reduzir o fluxo de veículos de uma frota gigantesca, que hoje quase não anda, sufocada. Segundo o Detran, são 978 mil veículos registrados na RMR.
Até o fim do ano, a marca de um milhão de carros será alcançada. E até 2014..?!
Melhor nem pensar…
Melhor dizendo, tem que pensar sim, pois a mobilidade urbanda é uma das principais exigências da Fifa na matriz de responsabilidades para o próximo Mundial de futebol.
Com engarrafamentos nas principais vias até fora dos horários de pico, só torcendo para o estado não fazer um papelão na Copa, no auge de sua publicidade internacional.
Mas, indo além do bilionário torneio, a cidade precisa voltar a respirar. A estrutura atual não comporta mais a circulação de uma massa de 3,7 milhões de habitantes.
No próprio Campeonato Pernambucano, em jogos na capital, ir e voltar de um estádio (Arruda, Aflitos ou Ilha do Retiro) é um desafio, seja em carros particulares ou através do transporte público. Há quem gaste horas apenas com o traslado para o campo.
Esse legado viário é vital para a população. Muito além da Copa do Mundo…
Em Paulista, uma sina que começa ficar difícil de ser revertida.
Um time que cria jogadas, mas não finaliza. Nem sob decreto.
Uma equipe que ccupa os espaços do campo, mas que não pressiona na marcação.
Assim, o Carcará vai desperdiçando a sua participação na Série B do Brasileiro.
A zona de rebaixamento começa a ficar constante, com raízes…
Sem objetividade, o Salgueiro encara adversários tradicionais sem a consciência de que as chances de gol são escassas. O limite para erros é mínimo. É preciso definir, logo.
Como fez o Vitória, que, basicamente em duas investidas no primeiro tempo, silenciou o estádio Ademir Cunha, cuja lotação já reflete a brusca queda de rendimento.
Derrota por 2 x 0 e mais uma semana em crise, achado que essa Série B é passageira.
O Brasileiro ainda não chegou sequer à metade, mas a postura do time de Rosembrick precisa ser melhorada. Sobretudo na atenção. Deixar de pontuar até em casa não dá.