Os presidentes do Trio de Ferro que já conquistaram títulos oficiais no futebol

Camisas retrô de Santa Cruz, Sport e Náutico. Crédito: camisasdefutebolretro.com

Atualizado até 28/03/2018

Centenários, os três grandes clubes pernambucanos somam 100 títulos oficiais no futebol, sendo 48 do Sport, 31 do Santa e 21 do Náutico. Neste levantamento do blog, considerando as conquistas mais expressivas, entraram as seguintes competições: Estadual (1915-2017), Nordestão (1994-2017), Torneio Norte-Nordeste (1968-1970), Série C (1981-2017), Série B (1971-2017), Série A (1959-2017) e Copa do Brasil (1989-2017), com a discussão aberta sobre outros torneios, claro. Aqui, porém, o viés é sobre o presidente à frente em cada um desses títulos. Até hoje, 60 mandatários conseguiram títulos em suas gestões, à parte da análise administrativa, com ampliação estrutural e redução de dívidas (ou o contrário!). Alguns múltiplos campeões se beneficiaram de vários mandatos, enquanto outros conseguiram uma taça expressiva para a respectiva galeria mesmo com apenas um ano.

No Náutico está o maior campeão pernambucano. O nome não traz surpresa alguma: Eládio de Barros Carvalho, que há tempos empresta o nome ao estádio dos Aflitos. Foram seis campeonatos, e não exatamente o “hexa”, embora tenha comandado o timbu no início da sequência exclusiva. No Santa, curiosamente os presidentes executivos com mais títulos são os da década mais recente, quando o clube engatou uma série de cinco estaduais em seis anos e ainda conquistou os seus primeiros títulos oficiais fora do âmbito local. Sem contar o fato de ALN e Alírio terem tido mandatos maiores, uma vez que num período de 40 anos (1973-2013) somente um tricolor teve uma gestão superior a dois anos – José Neves, com três mandatos.

Já no Sport, quatro presidentes tem um histórico superior a três títulos, com o polêmico Lucano Bivar, que renunciou em 2011 e se licenciou em 2013, sendo o maior vencedor (entre todos listados abaixo), embora não tenha conquistado nenhuma das duas estrelas douradas – na verdade, ganhou a prateada.

Sport – 25 presidentes campeões

7 títulos
Luciano Bivar (PE em 1997, 1998, 1999, 2000 e 2006, NE em 2000 e Série B em 1990)

5 títulos
Wanderson Lacerda (PE em 1991, 1992, 1994 e 1996, NE em 1994)

3 títulos
Adelmar da Costa Carvalho (PE em 1955, 1956 e 1958) e Milton Bivar (PE em 2007 e 2008, Copa do Brasil em 2008)

2 títulos
Manoel José Guimarães (PE em 1916 e 1917), Hermenegildo da Silva Loyo (PE em 1923 e 1924), Luiz da Rosa Oiticica (PE em 1941 e 1942), Severino Pereira de Albuquerque (PE em 1961 e 1962), Jarbas Guimarães (PE em 1975 e 1977), José Antônio Alves de Melo (PE em 1981 e 1982), Homero Lacerda (Série A em 1987 e PE em 1988), Silvio Guimarães (PE em 2009 e 2010) e João Humberto Martorelli (PE em 2014 e NE em 2014)

1 título
Arnaldo da Silva Loyo (PE em 1920), Roberto Rabello (PE em 1925), Raphael Addobati (PE em 1928), José de Andrade Médicis (PE em 1938), Renato Silveira (PE em 1943), João Elysio de Lauria (PE em 1948), José Lourenço Meira de Vasconcelos (PE em 1949), José Dhália da Silveira (PE em 1953), Eduardo Cardoso (N-NE em 1968), José Moura (PE em 1980), Severino Otávio (PE em 2003) e Arnaldo Barros (PE em 2017)

Santa Cruz – 21 presidentes campeões

4 títulos
Antônio Luiz Neto (PE em 2011, 2012 e 2013, Série C em 2013)

3 títulos
Alírio Moraes (PE em 2015 e 2016, NE em 2016)

2 títulos
Carlos Afonso de Melo (PE em 1931 e 1932), Odivio Duarte (PE em 1957 e 1959), Aristófanes de Andrade (PE em 1969 e 1970), James Thorp (PE em 1971 e 1972) e José Neves (PE em 1986 e 1987)

1 título
Alcides Lima (PE em 1933), Virgílio Borba Júnior (PE em 1935), Jaime Galvão (PE em 1940), José Fulgino (PE em 1946), Edgar Beltrão (PE em 1947), Gastão de Almeida (PE em 1973), José Nivaldo de Castro (PE em 1976), Mariano Pedro Mattos (PE em 1978), Rodolfo Aguiar (PE em 1979), Vanildo de Oliveira Ayres (PE em 1983), Dirceu Menelau (PE em 1990), Alexandre Mirinda (PE em 1993), Luiz Arnaldo (PE em 1995) e Romerito Jatobá (PE em 2005).

Náutico – 14 presidentes campeões

6 títulos
Eládio de Barros Carvalho (PE em 1950, 1951, 1952, 1954, 1960 e 1963)

2 títulos
Luiz Carneiro de Albuquerque (PE em 1967 e 1968) e Josemir Correia (PE em 1984 e 1985)

1 título
Victorino Maia (PE em 1934), Aroldo Fonseca (PE em 1939), Neto Campelo Júnior (PE em 1945), Wilson Campos (PE em 1964), Fernando Wanderley (PE em 1965), Manuel Cesar de Moraes (PE em 1966), João de Deus (PE de 1974), Antônio Amante (PE em 1989), André Campos (PE em 2001), Sérgio Aquino (PE em 2002) e Ricardo Valois (PE em 2004)

Comissão do Santa Cruz encomenda reavaliação do Arruda: R$ 274 milhões

Estádio do Arruda. Foto: Peu Ricardo/DP

O Arruda é o maior patrimônio do Santa Cruz, erguido (1972) e ampliado (1982) para comportar o povão. Ao quantificá-lo, o dado geralmente serve em relação à capacidade de público, hoje limitada a 50.582 espectadores. Por isso, a curiosidade sobre outro dado de grande porte, o valor de mercado do empreendimento. A pedido da comissão patrimonial do clube, o escritório AC Avaliação LTDA produziu um estudo sobre o valor do estádio.

Atualizado à parte do portal do tricolor, o site oficial da comissão patrimonial divulgou o laudo, feito em julho de 2012. A própria comissão, presidida por Antônio Luiz Neto (ex-mandatário do executivo em 2011-2014), destaca que a vistoria foi exclusiva no estádio José do Rego Maciel, numa área de 58 mil², não incluindo a sede nem os terrenos do CT Waldomiro Silva, em Beberibe, e do CT Ninho das Cobras, na Guabiraba. Segundo o documento de quatro páginas (abaixo), a finalidade era um ‘levantamento patrimonial’. Portanto, apenas o Arruda valeria R$ 274.674.870, somando o terreno (R$ 128 mi), a área construída (R$ 145 mi) e as quatro torres de iluminação (R$ 1 mi).

A atualização é importante, até para dimensionar o patrimônio real do clube, uma vez que a cifra presente no balanço oficial está defasada. Somando todos os bens, segundo o último demonstrativo financeiro, o patrimônio social seria de R$ 63,7 milhões. Como os clubes não são obrigados a atualizar os valores, muitos congelam os imóveis nos relatórios. No tricolor, o aumento é de 330% – mesmo comparando o patrimônio absoluto e o estádio reavaliado.

Patrimônio social*
1º) Sport, R$ 165.480.870 (Ilha do Retiro e clube)
2º) Náutico, R$ 134.489.197 (Aflitos e clube)
3º) Central, R$ 96.400.000 (Lacerdão e terreno)
4º) Santa Cruz, R$ 63.739.000 (Arruda e clube)
* A partir dos balanços oficiais dos clubes em 2016

Podcast 45 minutos (66º) – Constantino Júnior passa o Santa Cruz a limpo

Constantino Júnior, dirigente do Santa Cruz em 2014. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Foi uma das gravações mais longas do podcast 45 minutos, com 1h50min de duração. A 66ª edição foi monotemática. Na pauta, apenas o Santa Cruz, numa entrevista com o diretor de futebol do clube, Constantino Júnior. Tininho abriu os bastidores do Arruda.

O dirigente passou a limpo o Tricolor, falando sobre o fiasco no centenário, a polêmica do Nordestão, marketing, escolha de treinadores, novidades etc. Estou nessa gravação ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. O programa foi gravado no Diario de Pernambuco.

Ouça o podcast e ainda concorra a uma camisa oficial do centenário tricolor…

Afinando o discurso contra as cotas de televisão na Segundona

Reunião do CT Wilson Campos, organizada pelo Náutico, sobre o aumento de cotas no Brasileiro. Foto: NJosé Gomes Neto/Náutico/Assessoria

Oito clubes da Série B se reuniram no centro de treinamento timbu, na Guabiraba, para discutir o futebol em 2015. A reunião organizada pelo Náutico, através de Glauber Vasconcelos, foi fortalecida pelo Santa, com Antônio Luiz Neto. Na pauta, a lei de responsabilidade fiscal e o novo calendário brasileiro.

Outro ponto em questão foi a necessidade de afinar o discurso sobre o aumento de cotas na segunda divisão. Afinal, ninguém (nem mesmo o Ceará, líder) tem a garantia de participação na elite na próxima temporada.

Ficar na segunda divisão faz parte do jogo, mas nesse balaio a verba é de apenas R$ 3 milhões para quem não tem um contrato de quatro anos assinado com a Rede Globo. No Nordeste, por exemplo, apenas Sport, Bahia e Vitória têm acordos do tipo, de R$ 27 milhões/ano (em 2016 o valor subirá para R$ 35 mi).

Na edição vigente, 19 clubes da Segundona receberam R$ 3 milhões (R$ 57 mi), enquanto o só Vasco ganhou 70 milhões de reais. Concorrência desleal.

Além dos rivais pernambucanos, participaram Ceará, Paraná, Ponte Preta, Portuguesa e Vila Nova, durante duas horas. Caso o discurso realmente tenha se tornado único, a negociação em bloco tende a aumentar a chance de sucesso no pleito diante da TV…

Dificilmente um torneio seria viável para a tevê com 12 de 20 times.

Milhões de dívidas e dúvidas sobre a lei de responsabilidade fiscal do esporte

Reunião no Palácio do Planalto com 12 clubes das Séries A e B, em 28 de julho de 2014, para discutir um refinanciamento para as dívidas fiscais dos clubes. Foto: Stuckert Filho/PR/governo federal

A lei de responsabilidade fiscal do esporte, a LRFE, vem sendo tratada como “solução” para a saúde financeira dos clubes, num acordo de refinanciamento de dívidas tributárias em até vinte anos. Ainda não há um cronograma definido, mas a pauta deve ser votada em outubro na Câmara dos Deputados.

A dívida fiscal dos 25 maiores times do país passa de R$ 2,7 bilhões. Para tentar reduzir esse rombo, foram realizados dois encontros em julho. No dia 25, no Palácio do Planalto, em Brasília, 12 presidentes de clubes (entre eles Antônio Luiz Neto) se reuniram com a presidente da república, Dilma Roussef. No dia 28, na sede da CBF, no Rio, os mandatários dos 40 times das Séries A e B debateram sobre o mesmo tema com o presidente da entidade, José Maria Marin.

O sistema teria como contrapartida para aqueles que não cumprirem com a suas obrigações até a perda de pontos nos principais campeonatos de futebol e punição aos dirigentes. E a CBF poderia fiscalizar a lei.

As dívidas tributária dos grandes do Recife somam R$ 105,1 milhões.

Náutico – R$ 54,2 milhões
Santa Cruz – R$ 34,4 milhões
Sport – R$ 16,5 milhões

O blog realizou uma enquete para saber a opinião dos torcedores sobre o tema, de forma separada. Ao todo, foram 1.012 participações, com 610 votos a favor (60,27%) e 402 contrários à proposta (39,72%).

Você é a favor da criação da lei para renegociar as dívidas tributárias dos clubes brasileiros?

SportRubro-negro – 535 votos
Sim – 43,36%, 232 votos
Não – 56,63%, 303 votos

Santa CruzTricolor – 262 votos
Sim – 82,06%, 215 votos
Não – 17,93%, 47 votos

NáuticoAlvirrubro – 215 votos
Sim – 75,81%, 163 votos
Não – 24,18%, 52 votos

A quase inexplicável série de empates do Santa

Série B 2014, 6ª rodada. Oeste 1x1 Santa Cruz. Foto: BÊ CAVIQUIOLI/FUTURA PRESS

Sexto jogo, sexto empate…

Santa Cruz 1×1 ABC
Portuguesa 1 x 1 Santa Cruz
Santa Cruz 1 x 1 Paraná
Santa Cruz 0 x 0 Luverdense
Icasa 1 x 1 Santa Cruz
Oeste 1 x 1 Santa Cruz

A sina tricolor na Segundona atingiu uma marca impressionante. Jamais um clube havia empatado tanto na largada do Brasileiro. Numa noite vazia em Itápolis, nesta terça, um resultado de praxe para a equipe de Sérgio Guedes.

O Santa até saiu na frente com Everton Sena, aos 18 minutos de jogo. Mas o povão não festejou nem dois minutos, ao sofrer um gol de falta.

Depois, as situações que vêm irritando torcedores, jogadores, treinadores e até o pacífico técnico. Lampejos de futebol alternados com muitos erros nas trocas de passes e finalizações constrangedoras.

Caça-Rato, Pingo, Gamalho, Betinho… O provável anúncio do veterano Araújo, já “apalavrado”, serve como alento para a torcida coral, mas observar mais uma vez o time empacar (sim, empacar) horas depois…

E difícil imaginar alguém que defenda a campanha até aqui, mesmo invicta.

O clube somou pontos como visitante? Três. Porém, o rendimento como mandante deixa a classificação cada vez mais perigosa, num flerte com o Z4.

A competitividade mostrada no início do ano vem cedendo lugar a um time cada vez mais cabisbaixo. Por mais que siga pontuando.

Série B 2014, 6ª rodada. Oeste 1x1 Santa Cruz. Foto: BÊ CAVIQUIOLI/FUTURA PRESS

Os primeiros torcedores banidos do Recife

Torcedores banidos do Arruda. Crédito: Santa Cruz/assessoria

A morte do torcedor Paulo Ricardo Gomes foi esclarecida pela polícia civil, que prendeu os três suspeitas. Everton Filipe Santiago, Luiz Cabral de Araújo e Waldir Pessoa Firmo confessaram o crime ocorrido em 2 de maio, a saída do Arruda, quando jogaram um vaso sanitário na cabeça da vitíma.

Agora, duas semanas depois, o presidente coral, Antônio Luiz Neto, assinou uma nota oficial do Santa Cruz banindo os três das dependências do clube.

Everton, Luiz e Waldir já estão presos…

Portanto, o ofício parece mais uma resposta ao público. De qualquer forma, é um caso inédito na história do futebol local.

Só na base do empate, o Santa não sobe na Série B

Série B 2014, 4ª rodada: Santa Cruz x Luverdense. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Quatro jogos, quatro empates. De fato, o Santa Cruz segue invicto na segunda divisão. Porém, o excessivo número de igualdades no placas vem mantendo o Tricolor numa zona perigosa da competição.

Sem decolar na classificação, só cresce a pressão por resultados (e reforços) nas repúblicas independentes. Mesmo com o clima de paz instaurado entre os 13 mil torcedores na Arena Pernambuco, no primeiro jogo com público após a morte no Arruda, a vaia surgiu após o apito final.

Santa 0 x 0 Luverdense. O contexto vai além desse resultado, pois o clube pernambucano disputou três partidas como mandante até aqui. Não por acaso, irá para um giro de duas partidas como visitante, contra Icasa e Oeste.

Atualmente, se encontra em 16º lugar, uma posição acima do Z4.

Neste sábado, a equipe de Sérgio Guedes não esteve bem, tentando bastante a ligação direta com Léo Gamalho. As melhores chances foram com Renan Fonseca e Carlos Alberto, acertando a trave. No fim, os corais ainda reclamaram de um pênalti não marcado em Léo Gamalho – o atacante recebeu amarelo por “simulação”.

É importante sempre pontuar, mas é possível buscar um pouquinho mais…

Série B 2014, 4ª rodada: Santa Cruz x Luverdense. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O necessário recomeço do Santa, com CR7 respondendo Felipão

Copa do Brasil 2014, 1ª fase: Santa Cruz x Lagarto. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Ninguém na arquibancada. A morte brutal de Paulo Ricardo abalou o futebol local. Era preciso recomeçar, reconstruir a autoestima, mas sem o apoio do povão, impedido pela justiça desportiva por causa do triste episódio no Arruda.

Nos Aflitos, campo indicado pela CBF, o Santa Cruz cumpriu nesta quarta a sua missão na primeira fase da Copa do Brasil, vencendo mais uma vez o frágil time sergipano do Lagarto.

Com gols de Flávio Caça-Rato – tirando até onda do fato de não ter sido “convocado” por Felipão -, Léo Gamalho, com a seriedade necessária, e Everton Sena, os corais venceram por 3 x 1, no Eládio de Barros às moscas.

Com a classificação à segunda fase, o Tricolor garantiu uma segunda cota de R$ 160 mil, que será essencial neste momento sem bilheteria.

O time treinado por Sérgio Guedes já tem o seu caminho traçado, com o Botafogo da Paraíba na segunda fase e o Santa Rita de Alagoas na terceira. Passando pelos dois, os tricolores receberão mais R$ 960 mil. Vale demais.

Fim de uma noite com o duro recomeço de um triste capítulo. Era preciso.

Copa do Brasil 2014, 1ª fase: Santa Cruz x Lagarto. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Faturamento coral em 2013 foi de R$ 16,9 mi, com duas taças e média de 23 mil pessoas

Números do Santa Cruz. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP/D.A Press

A temporada do Santa Cruz em 2013 foi vitoriosa. É inegável.

O Tricolor conquistou o Estadual, pela terceira vez seguida, e a Série C, enchendo o Arruda. Nos 27 jogos em casa, a média foi de 23.912 torcedores.

Entretanto, esse contexto não resultou em um grande faturamento…

O balanço financeiro do clube, publicado no Diario de Pernambuco em 30 de março, aponta uma receita operacional de R$ 16.955.711, muito abaixo dos rivais. O Sport teve 51 milhões no caixa e Náutico teve 48 mi.

Em relação aos dados de 2012, com R$ 13 milhões, o acréscimo foi de 29%. Contudo, o faturamento não deixa de ser baixo para o porte do clube.

Houve um superávit de 453.996 reais, fato. Outro ponto positivo, mas numa escala mínima (0,2%), foi a redução da dívida, a soma dos passivos circulante e não circulante. Caiu de R$ 71.536.863 para R$ 71.377.478. No papel, R$ 159.385.

Pesa bastante, ainda, as obrigações trabalhistas… de R$ 12 milhões.

Enquanto os dois principais rivais ganharam cotas de transmissão acima de dez milhões de reais, no caso coral a cota de televisão foi de apenas R$ 334 mil. O fato deve mudar no próximo balanço, com a participação na Série B – receberá, no mínimo, uma cota de R$ 3 milhões.

Balanço financeiro do Santa Cruz em 2013. Crédito: Diario de Pernambuco/reprodução