Não houve marcações capitais na última rodada do hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2016. Assim, o tradicional levantamento feito pelo blog termina com 9 penalidades e 11 expulsões na fase principal da competição, com o Náutico à frente nas duas listas a favor.
Confira a atualização do blog após a 10ª rodada do Estadual 2016:
Pênaltis a favor (9) 4 pênaltis – Náutico 3 pênaltis – Salgueiro
2 pênaltis – Santa Cruz Sem penalidade – Sport, Central e América
Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa Cruz desperdiçou dois pênaltis Náutico evitou duas penalidades e desperdiçou duas
América evitou duas penalidades
Central evitou uma penalidade
Pênaltis cometidos (9) 3 pênaltis – América
2 pênaltis – Santa Cruz e Náutico
1 pênalti – Sport e Central Sem penalidade – Salgueiro
Semifinais definidas: Náutico x Santa Cruz e Salgueiro x Sport.
A classificação do hexagonal e o chaveamento do mata-mata não teve surpresa alguma na 10ª e última rodada, com três jogos simultâneos. No Arruda, com 16.377 pessoas, no maior público da competição (ainda baixo), o empate no Clássico das Multidões garantiu ao Tricolor a última vaga. O clube vai em busca do quinto título no atual formato do Pernambucano, sem jamais ter liderado a fase classificatória. No Cornélio de Barros, com 6.011 espectadores, o Náutico voltou a vencer o Salgueiro como visitante após dois anos. Garantiu a liderança, repetindo as campanhas de 2011 a 2014 – falta “mudar” a classificação final. Fechando a rodada, com 360 testemunhas no Lacerdão, o Mequinha até saiu na frente, pois dependia de uma vitória – fora o revés coral no Recife -, mas acabou superado pela Patativa, que conquistou a sua única vitória no hexagonal.
Em 30 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 67 gols, com média de 2,23. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, o zagueiro Ronaldo Alves, do Náutico, lidera com 5 gols.
Santa Cruz 1 x 1 Sport – Um jogo para o gasto. O Tricolor até saiu na frente, mas também ficou satisfeito, assim como o Sport, com apenas seis titulares.
Salgueiro 0 x 2 Náutico – Após a eliminação na Copa do Brasil, o Timbu deu uma resposta rápida à sua torcida, sendo o primeiro a vencer no Sertão.
Central 2 x 1 América – Odair marcou o primeiro gol da tarde, animando o Mequinha, mas faltou futebol para manter o placar contra um time esfacelado.
Destaque – Keno. O atacante coral foi o nome do 1º tempo no Arruda, com muita velocidade. Inclusive no lance do gol, ganhando de Samuel Xavier.
Carcaça – Vinícius Araújo. Escalando como titular, o centroavante leonino perdeu um gol inacreditável, que poderia ter empatado o jogo ainda no 1º tempo.
Tabela das semifinais: Ida 20/04 (21h45) – Santa Cruz x Náutico (Arruda) 20/04 (16h00) – Sport x Salgueiro (Ilha do Retiro), no feriado de Tiradentes
Volta 24/04 (16h00) – Náutico x Santa Cruz (Arena Pernambuco) 24/04 (16h00) – Salgueiro x Sport (Cornélio de Barros)
Obs. No mata-mata não há vantagem para a melhor campanha (a não ser o segundo jogo em casa). Logo, nada de resultados iguais ou gol qualificado.
A classificação final do hexagonal do título do Estadual de 2016.
O Náutico voltou a vencer o Salgueiro no Sertão após dois anos. Com o Carcará mostrando as garras para os grandes clubes nos últimos tempos, o resultado é expressivo. Ainda mais lembrando que no último ano o time havia eliminado o Timbu no Estadual e no Nordestão e que no solzão deste domingo ainda estava viva na memória a pancada da eliminação precoce na Copa do Brasil, moral e financeira. Restava juntar os caros e focar no Pernambucano, cuja taça tornou-se obsessão em Rosa e Silva. Um empate já era suficiente, mas o Timbu foi além de sua vantagem e fez 2 x 0, garantindo a liderança da fase classificatória (abaixo) pela terceira vez desde que o mata-mata foi implantado.
Os gols de Thiago Santana, um inoperante atacante até então, e de Esquerdinha, que justificou a sua entrada, impuseram ao time de Sérgio China a sua primeira derrota como mandante. Foi a sétima vitória alvirrubra na competição, tendo agora tempo de sobra para se preparar para o mata-mata, com os dois principais rivais dividindo as atenções com o regional. Ao Náutico no mês de abril, literalmente, só o Estadual. Para o bem e para o mal.
O Clássico das Multidões só teve emoção no primeiro tempo. Aliás, foi até instigado, com sete oportunidades claras de gol, sendo quatro dos corais e três dos rubro-negros. Entre boas defesas de Danilo Fernandes e Tiago Cardoso e vacilos cara a cara de Grafite e Vinícius Araújo, apenas um lance foi parar nas redes, com Keno. Se o empate já servia, a vitória parcial acabava a inhaca do Tricolor em clássicos na temporada. Na volta do intervalo, porém, o ritmo no Arruda caiu bastante, com apenas duas oportunidades efetivas, já considerando o gol contra de Grafa, desviando de cabeça um escanteio pela esquerda.
Com a igualdade no placar, restava mais de meia hora no confronto, que a partir dali ficou restrito a reclamações em dois lances capitais. Primeiro com uma mão na bola de Samuel Xavier dentro da área, após cobrança de falta de Daniel Costa, e no fim com o impedimento inexistente em Maicon, com o gol vazio para desempatar. Mas, para se ter uma ideia do clima ameno àquela altura, o grito nem foi tão alto após o 1 x 1, com algumas vaias e gás guardado para futuros embates. Afinal, o mandante, escalado de forma ofensiva, confirmou a vaga à semifinal estadual, mesmo com apenas duas vitórias, e o visitante, com testes pontuais, manteve o ânimo em alta para a semifinal do Nordestão.
Ainda sobre o jogo, é possível destacar alguns pontos positivos, voltando novamente ao primeiro tempo. Keno, a melhor contratação coral no ano, ganhou muita liberdade com Milton Mendes. Tabelando e infiltrando pela esquerda, mostra que é o dono da posição. Já Grafite ainda não brilhou na competição, mas mostrou outra vez que aparece em grandes jogos. Armando, como pivô, finalizando – infelizmente, acabaria “penalizado” na segunda etapa. No Leão, que sequer teve Falcão na área técnica (suspenso), o destaque foi, acredite, Mark González. Não pelo nível técnico, mas pela inatividade.
Após 68 dias de molho, o chileno atuou 69 minutos, muito bem. E só saiu porque o resultado não tinha tanto peso ao Leão – o América não venceu o Central, o que já classificava o Santa. Se apresentou como uma peça interessante contra o Campinense. Ainda é digno de registro que o jogo também valeu pelo Troféu Givanildo Oliveira, em homenagem ao centenário do Clássico das Multidões. Com o regulamento simples, a soma dos confrontos oficiais em 2016, o Sport agora tem 4 pontos e o Santa tem 1. Mais dois jogos estão garantidos, na Série A. Quem sabe a lista não aumenta com as finais do Nordestão e Estadual? Aí, provavelmente, a cronometragem de emoção será bem mais extensa…
Os três grandes clubes entraram em campo pela Copa do Brasil nesta semana. Apenas um seu deu bem, o Santa, que, mesmo jogando muito mal, administrou a vantagem e se classificou à segunda fase. Após anunciar a preferência pela Sula, o Sport mandou um time de garotos para Goiás. Dito e feito, com derrota. A grande surpresa foi a eliminação do Náutico, que não saiu de um empate com o Vitória da Conquista, na arena. Em programas distintos, o 45 minutos analisou os três jogos e as consequências. Ouça agora ou quando quiser!
Aparecidense-GO 2 x 0 Sport (jogo de volta no dia 27/04)
Santa Cruz 0 x 0 Rio Branco-ES (Tricolor classificado)
Náutico 1 x 1 Vitória da Conquista-BA (Alvirrubro eliminado)
Obs. O quarto representante pernambucano no torneio nacional, o Salgueiro, acabou tendo o seu jogo contra a Ferroviária adiado, pois o time paulista teve problemas de logística para chegar no Sertão. Agora, o jogo será em 13 de abril.
“Dario bateu o recorde nacional de gols numa única partida, ao assinalar 10 tentos na goleada do Esporte sobre o Santa Amaro, ontem à noite, na Ilha do Retiro, pelo campeonato pernambucano. Com os tentos assinalados, Dario reassumiu a artilharia do certame, tendo agora um total de 22 gols, contra 14 de Volnei, o vice-líder.”
Assim começou a reportagem sobre o jogo Sport 14 x 0 Santo Amaro, pelo Estadual, em 6 de abril de 1976. No dia seguinte, o Diario de Pernambuco já destacava o feito, superando a marca que já era local, de Tará, com nove gols na goleada do Náutico sobre o Flamengo do Recife por 21 x 3, em 1945.
Há exatamente 40 anos, o Peito de Aço entrava para a história. Maior reforço leonino na época, o atacante revelou que bastou esperar o cansaço do frágil adversário para fazer a festa. Tanto que marcou duas vezes no primeiro tempo e oito na segunda etapa. Por sinal, dos 4 aos 18 foram cinco gols! O centroavante encerrou a conta aos 44 minutos. Àquela altura, todo o time rubro-negro seguia no ataque justamente para que Dadá alcançasse o recorde brasileiro, ainda em vigor, mas presenciado por apenas 2.921 torcedores.
Não há vídeo do jogo, mas é possível conferir a descrição dos gols no DP: 1º tempo 25 – Escorou um cruzamento de Amilton, pela direita (2 x 0) 27 – Pegou um rebote do goleiro (3 x 0)
2º tempo 4 – Finalizou após troca de passes com Cláudio, Peres e Djalma (4 x 0) 11 – Ao receber o passe de Aranha, Dadá tocou na saída do goleiro (6 x 0) 13 – Peres cruzou e Dario marcou de primeira (7 x 0) 15 – Miltão lançou Dario, que ganhou do zagueiro na corrida e definiu (8 x 0) 18 – Cobrou uma penalidade (9 x 0) 24 – Dario escorou cruzamento de Lino (10 x 0) 31 – Outro passe de Lino para Dario, pela esquerda (11 x 0) 44 – Lino driblou três e tocou para Dario, cara a cara com o goleiro (14 x 0)
“Sinceramente, jamais pensava em marcar dez tentos. Pensei em fazer no máximo cinco. Mas, quando cheguei no sétimo, senti que dava para fazer dez”.
A afirmação foi publicada na edição o dia 8, na repercussão do jogo, em uma coletiva improvisada em sua casa na Imbiribeira, lotada de repórteres. Dadá, que costuma falar em terceira pessoa e não é conhecido pela modéstia, comentou até sobre o goleiro adversário, abatido após a noite inglória na Ilha.
“No final sabia que havia feito dez tentos, mas jamais imaginei que estava 14 x 0. Quando o jogo foi encerrado, fui consolar o goleiro Odair. Ele disse: ‘este jogo não queria acabar mais, rapaz?’. Sei que ele não teve culpa pelos tentos que sofreu porque se não fosse ele o negócio era para mais.”
Dadá sagrou-se artilheiro do Pernambucano em 1975 (32 gols) e 1976 (30 gols).
O Campeonato Pernambucano de 2016 segue com uma estatística indigesta. Após 81 dos 92 jogos programados, nenhum alcançou sequer 15 mil pessoas. Não por acaso a média de público se mantém abaixo de dois mil após 88% do torneio. A 9ª rodada do hexagonal não reuniu nem dez mil espectadores (foram 9.542, para ser mais exato). O mata-mata deverá melhorar um pouco o índice, mas parece inevitável que o público desta edição seja um dos menores da história, desde que a FPF passou a contabilizar, em 1990.
Sobre o ranking de público, finalmente uma mudança na liderança. Com mais um público fraco contra clubes intermediários (4.370 pessoas contra o Salgueiro), o Sport acabou reduzindo a sua média, agora abaixo do Santa (que sequer jogou em casa nesta rodada). Na última rodada haverá o Clássico das Multidões, que deve impulsionar o índice coral. Por outro lado, o rubro-negro arrecadou mais que o dobro dos tricolor, devido ao tíquete médio (R$ 20,95 x R$ 11,54). Já em relação à arrecadação, com R$ 2,4 milhões, a FPF já recolheu R$ 194.983, fazendo valer a taxa de 8% sobre todas as bilheterias.
Dados atualizados até 4 de abril, após a 9ª rodada do hexagonal do título.
1º) Santa Cruz (4 jogos como mandante, no Arruda) Público: 32.751 torcedores Média de 8.187 Taxa de ocupação: 16,18% Renda: R$ 378.145 Média de R$ 94.536 Presença contra intermediários (3 jogos): T: 20.741 / M: 6.913
2º) Sport (5 jogos como mandante, na Ilha do Retiro) Público: 39.498 torcedores Média de 7.899 Taxa de ocupação: 28,79% Renda: R$ 827.843 Média: R$ 165.568
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 10.395 / M: 3.465
3º) Náutico (5 jogos como mandante, sendo 4 na Arena e 1 no Arruda) Público: 26.074 torcedores Média de 5.214 Taxa de ocupação: 11,14% Renda: R$ 597.520 Média de R$ 119.504
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 9.737 / M: 3.245
4º) Salgueiro (4 jogos como mandante, no Cornélio de Barros) Público: 14.932 torcedores Média de 3.733 Taxa de ocupação: 30,92% Renda: R$ 48.942 Média: R$ 12.235
5º) Central (7 jogos como mandante, no Lacerdão) Público: 17.369 torcedores Média de 2.481 Taxa de ocupação: 12,40% Renda: R$ 336.725 Média de R$ 48.103
6º) América (7 jogos como mandante, sendo 3 no Ademir, 2 no Arruda e 2 na Ilha*) Público: 7.236 torcedores
Média de 1.033 Taxa de ocupação: 3,73% Renda: R$ 123.130 Média de R$ 17.590 * Ainda houve mais um jogo de portões fechados
Geral – 80 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 157.239
Média: 1.965 pessoas
Arrecadação: R$ 2.437.295
Média: R$ 30.466 * Foram realizadas 81 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.
Fase principal – 27 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 130.379
Média: 4.828 pessoas
Arrecadação: R$ 2.213.815
Média: R$ 81.993
As médias das fases principais anteriores (hexagonal do título e mata-mata): 2015 – 10.122 pessoas (38 jogos)
2014 – 11.859 pessoas (38 jogos)
O levantamento do blog sobre os pênaltis e expulsões registrados no hexagonal do título do Campeonato Pernambucano foi atualizado após a 9ª rodada. Não houve registros em América 0 x 0 Santa e Sport 0 x 1 Salgueiro. Por outro lado, Náutico 3 x 0 Central, na Arena Pernambuco, foi um prato cheio. A árbitra Deborah Cecília assinalou uma penalidade – o primeiro perdido por Ronaldo Alves no ano – e distribuiu três vermelhos, todos para alvinegros: Moisés (23’ do 1T), Jônotas (23’ do 2T) e Índio (24’ do 2T). Assim, o Timbu assumiu a liderança nas listas (a favor). O ranking será encerrado após a última rodada da fase.
Confira a atualização do blog após a 9ª rodada do Estadual 2016:
Pênaltis a favor (9) 4 pênaltis – Náutico 3 pênaltis – Salgueiro
2 pênaltis – Santa Cruz Sem penalidade – Sport, Central e América
Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa Cruz desperdiçou dois pênaltis Náutico evitou duas penalidades e desperdiçou duas
América evitou duas penalidades
Central evitou uma penalidade
Pênaltis cometidos (9) 3 pênaltis – América
2 pênaltis – Santa Cruz e Náutico
1 pênalti – Sport e Central Sem penalidade – Salgueiro
A penúltima rodada do hexagonal do título do Estadual começou em 26 de março, com o insosso empate entre América e Santa na Ilha (1.158 pessoas), seguindo no dia seguinte com a vitória do Salgueiro sobre o Sport, no mesmo local (com 4.370 espectadores), e só acabou no dia 3 de abril, com o tranquilo triunfo do Náutico sobre o Central, na Arena Pernambuco (com 4.014 torcedores). A uma rodada do desfecho da fase, restam duas disputa: pela liderança (Timbu ou Carcará) e a mais importante, pela quarta vaga (Santa ou Mequinha). O Leão está no “limbo”, com a terceira colocação confirmada.
Hoje, as semifinais de 2016 seriam Náutico x Santa Cruz e Salgueiro x Sport.
Em 27 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 56 gols, com média de 2,33. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, o zagueiro Ronaldo Alves, do Náutico, lidera com 5 gols.
América 0 x 0 Santa Cruz – Um jogo fraco, de poucas emoções, mas que valia muito. Melhor para o Mequinha, que se manteve vivo, de forma surpreendente.
Sport 0 x 1 Salgueiro – Falcão bancou o time titular e acabou vaiado, após uam atuação apática, com mais uma derrota para o novo carrasco, o Carcará.
Náutico 3 x 0 Central – O resultado era esperado. Tanto que Dal Pozzo poupou até o goleiro titular. O descontrole dos alvinegros só facilitou a situação.
Destaque: Daniel Morais. Perdeu a vaga no começo da competição, mas voltou, marcou no Clássico das Emoções e anotou mais dois contra a Patativa
Carcaça: Grafite. O centroavante perdeu duas chances incríveis, na pequena área, colaborando para o tropeço, que deixou a vaga coral ameaçada.
Próxima rodada 10/04 (16h00) – Santa Cruz x Sport, Arruda 10/04 (16h00) – Salgueiro x Náutico, Cornélio de Barros 10/05 (16h00) – Central x América, Lacerdão
A classificação atualizada do hexagonal do título após a 9ª rodada.
Após duas semanas de “recesso”, o Náutico voltou a jogar. Já classificado à semifinal estadual, o time tinha uma obrigação contra o Central. Vencer, por qualquer placar, para ter a vantagem do empate na última rodada do hexagonal, contra o Salgueiro, no Sertão, para terminar a fase na liderança. Se no primeiro tempo até houve alguma surpresa na arena, com o placar em branco e uma bola na trave de cada lado, na volta do intervalo o Alvirrubro cumpriu o seu papel.
Goleou a moribunda Patativa por 3 x 0, com dois gols do atacante Daniel Morais, de novo com moral junto a Dal Pozzo, e outro do zagueiro Ronaldo Alves, agora artilheiro isolado da competição, com cinco gols (poderiam ser seis, mas desperdiçou um pênalti). A facilidade, já esperada, ficou latente após o time caruaruense empilhar cartões vermelhos, três. Terminou com oito jogadores. A situação fica ainda mais curiosa pelo fato de a delegação ter chegado em São Lourenço com apenas 14 jogadores, resultado da debandada após a eliminação.
Ou seja, na última rodada no Lacerdão, contra o Mequinha, o Central terá, em tese, apenas um atleta no banco, um goleiro. Quanto ao Timbu, antes do desfecho do hexagonal, há uma outra tarefa protocolar na quinta-feira: eliminar o Vitória da Conquista na Copa do Brasil e obter a cota de R$ 300 mil na próxima fase. Receita fundamental para manter as contas em dia na reta final.