Santa D

Santa Cruz 0 x 1 Icasa 10-08-08 É delicada a situação do Santa Cruz no grupo 19 do Campeonato Brasileiro da Série C. O time coral é o lanterna da chave, liderada de maneira brilhante pelo Salgueiro, com 7 pontos. Com apenas 2 pontos, os tricolores precisam vencer o Icasa em Juazeiro do Norte, no próximo domingo. E é bom rezar bem muito para Padim Ciço, porque a equipe não vem bem, e já está há 5 jogos sem vencer (4 empates e 1 derrota). Faltando três rodadas para o final da segunda fase, o desespero já toma conta da torcida, que vem dando show na arquibancadas (média superior a 20 mil pagantes).

Fora da arquibancada, porém, integrantes da Inferno Coral copiaram o mau exemplo de outras torcidas organizadas durante a última semana (de Náutico e Flamengo, para ser mais claro), e tentaram agredir os jogadores. Um segurança do Santa ficou ferido após o quebra-quebra na porta dos vestiários, no domingo, após a derrota diante do Icasa, no Arruda. Vidraças também foram quebradas. Caso não se classifique à terceira fase, o Santa Cruz precisará ser, no mínimo, um dos quatro melhores eliminados desta fase, ou então descerá mais um degrau na casta do futebol brasileiro: a Série D. Dessa vez sim, o fundo do poço.

Abaixo, um parágrafo da diretriz da Quarta Divisão, criada nesta ano pela CBF:

Todos os clubes participantes arcarão com as suas despesas de transporte e hospedagem. Não obstante, a CBF já desenvolve ações em busca de patrocínios comerciais para a competição. Tal ocorrendo, haverá um suporte financeiro para os clubes, cuja extensão dependerá dos resultados de tais negociações.
Os clubes que não estiverem interessados na disputa da Série D/2009, tendo em vista as condições financeiras, deverão comunicar as suas posições formalmente às correspondentes federações, de modo a abrirem vagas para outros eventuais interessados, observados os critérios de classificação em cada certame estadual. O Campeonato Brasileiro da Série D12009 será disputado com os 40 clubes divididos em grupos regionais, considerados os necessários enfoques de minimização de custos da competição.

Quebra-quebra no Arruda

Comentário do blog sobre o parágrafo acima: É MUITA BRONCA.

Pernambuco terá a direito a 2 vagas na Série D em 2009. A participação na Série C deste ano não garante a vaga, portanto, a classificação será através do Campeonato Pernambucano do ano que vem.

O regulamento completo da Série D será divulgado em novembro, respeitando o Estatuto do Torcedor.

Estrutura do futebol Brasileiro em 2009

Série A – 20 clubes
Série B – 20 clubes
Série C – 20 clubes
Série D – 40 clubes

Fotos: Helder Tavares/DP

Gafe: São Paulo utiliza torcida do Santa em bar temático

Antes de mais nada, um elogio. O São Paulo irá inaugurar neste mês o 1° bar temático em um estádio de futebol do Brasil (o São Paulo Bar). Estrutura incrível e condizente com o avanço do futebol/espetáculo. Mas ao divulgar o local em seu site, um erro grotesco pôde ser constatado. O Tricolor Paulista utilizou imagens do Arruda lotado por outros tricolores, os do Santa Cruz. Isso mesmo. As imagens que decoram o ambiente são do José do Rego Maciel lotado em uma tarde ensolarada. Depois os são-paulinos reclamam quando chamam a sua torcida de “modinha”… Mas para usar a massa no estádio, acabaram recorrendo à Cobra-Coral.

Confira as imagens com a torcida do Santa no bar temático neste link: http://www.santopaulobar.com.br/

Atualização no dia 9 de agosto: Foi retirada do site a foto frontal mostrando o Arruda. Ainda assim é possível ver o estádio coral em duas fotos menores.

Série C é pequena demais para o Santa

A maior da Série C
A maior da Série C

A Confederação Brasileira de Futebol atualizou as estatísticas de público do Campeonato Brasileiro da Série C, e os dados mostram o quanto é pequena a competição para o Santa Cruz. O time pernambucano é o líder disparado em público pagante (como já se esperava, que fique claro). O Mais Querido tem uma média de 20.769 torcedores em quatro jogos realizados no Arruda. E olhe que o segundo lugar é do já eliminado Central (aliás, que decepção, Patativa…), com 8.942 pessoas, em média, nos três jogos realizados no Lacerdão.

Alguém pode argumentar, porém, que, assim como Sport e Náutico na Série A, o Santa conta com 15 mil bilhetes da promoção Todos com a Nota em casa, o que faz subir a sua média de maneira impressionante. Mas mesmo assim, os 5.769 torcedores restantes já seriam suficientes para deixar o clube na 3ª posição geral (considerando que o Central também perderia os 7 mil ingressos promocionais).

A verdade é que a Série C tem públicos ridículos, e, inchada com 63 times em 2008, tem uma média de apenas 2.421 almas por jogo (em 198 partidas contabilizadas). Ou seja, se não fosse o Santa Cruz, o índice cairia para 2.149 testemunhas. Essa redução para 20 clubes na Terceirona em 2009 foi uma idéia mais do que providencial.

Que sirva como aprendizado para o Santa essa participação (uma mancha, na verdade) na Terceirona, porque a torcida tricolor não merece ver um clube com tanta tradição perdido num mar de jogos ruins.

PS. O Santa tem direito a 30 mil ingressos do TCN por jogo, mas só está disponibilizando a metade porque o Arruda está interditado.

Top 10 em público na Série C

1°) 20.769 – Santa Cruz (4 jogos)
2°) 8.942 – Central (3)
3°) 8.903 – Remo/PA (4)
4°) 8.207 – Campinense/PB (3)
5°) 6.575 – Paysandu/PA (4)
6°) 5.573 – Guarani/SP (4)
7°) 4.193 – Confiança/SE (4)
8°) 3.858 – Sampaio Correa/MA
9°) 3.589 – Sergipe/SE (3)
10°) 3.542 – Vitória da Conquista (3)

Tricolores não podem parar

Estádio Amigão, em Campina Grande, dia 6 de julho. O calvário do Santa Cruz na Terceirona começou quando o relógio do árbitro baiano Carlos Nogueira marcou 16h00. Uma verdadeira multidão de tricolores havia invadido a cidade paraibana. O público oficial da partida foi de 10.737 pagantes, apesar de a crônica esportiva da Paraiba ter dito que a quantidade foi bem maior. Apesar do apoio maciço na arquibancada (cerca de 4,5 mil tricolores viajará até Campina Grande), o Santa acabou sendo derrotado pelo Campinense por 2 x 1.

O Santa Cruz voltará nesta quarta-feira, às 20h30, ao ponto de partida da árdua caminhada na Série C. e contra o mesmo Campinense. Outra mega-caravana coral vem sendo articulada, e essa nova presença da torcida será essencial para o Tricolor se recuperar do mau resultado da estréia na segunda fase (empate por 2 x 2 com o Salgueiro, no Arruda). Só fica o registro para que não se repitam os incidentes ocorridos na primeira rodada, quando torcedores do Santa Cruz e do Campinense brigaram fora do estádio e até no centro da cidade. Uma ação mais eficaz das Polícias Rodoviária e Militar será necessária.

Faça a sua parte no Amigão, torcida coral. Repita a mesma festa que coloriu de vermelho, preto e branco o Amigão.

Será que o setor destinado aos tricolores ficará novamente como no vídeo abaixo?

Escudos acompanham a moda

Evolução dos escudos dos três grandes do Recife

  Apesar de os escudos serem considerados um dos mais tradicionais símbolos dos clubes de futebol, Sport e Náutico fizeram mudanças em seus distintivos neste ano. A mais recente foi feita pelo Náutico, que adotou o seu 5° escudo desde a fundação do clube em 1901, e colocou uma estrela alusiva ao título de campeão pernambucano no ano do seu centenário, em 2001. A modernização do emblema – que ficou ainda mais vermelho – foi uma ação do departamento de marketing do clube. Por mais que modificações assim deixem alguns torcedores indignados, por “ferir a tradição”, a verdade é que essas mudanças são até comuns mundo da bola, ao adequar o uniforme ao avanço da moda.

O novo emblema alvirrubro foi, na verdade, uma introdução ao escudo definitivo, que será estampado na camisa timbu apenas em 2010. Nesse caso, o nome “Náutico” não ficará mais grafado. No Brasil, poucos clubes também colocam as suas estrelas dentro do escudo, assim como o Timbu, cujo escudo anterior estava em vigor desde 1995. O Palmeiras, por exemplo, possui oito. Mas ao contrário da grande maioria dos times, elas não representam títulos, mas sim o mês de agosto, data de fundação do Verdão.

Há pouco mais de um mês, que fez o mesmo Sport. Após o título da Copa do Brasil, a diretoria do Leão realizou uma série de discussões apenas para analisar a inclusão de mais uma estrela. E olhe que esse ‘detalhe’ rendeu muita polêmica. Azul, Verde, embaixo do escudo, em cima. O que não faltou foi especulação para uma mudança tão pequena. Assim como na moda, também há espaço para mau gosto.

Mas no final, a escolha foi pela colocação de mais uma estrela dourada, assim como a que representa o título brasileiro de 1987 (do lado esquerdo), deixando o escudo sóbrio (ainda bem). Com isso, a prateada (Série B de 1990) foi centralizada e reduzida. O modelo passou pelo crivo do Conselho Deliberativo do clube na última semana, e foi aprovado, como revelou o presidente do órgão, Adalberto Guerra.

Segundo o dirigente, uma nova ‘mudança’ poderá acontecer em 2009. “Essa mudança vai ser temporária, porque no ano que vem colocaremos quatro estrelas no escudo!”, disse Adalberto, que descartou o Brasileirão 2008 sem perceber. Na década passada, a mudança mais significativa havia sido no contorno do escudo, quando a diretoria do Rubro-negro eliminou a cor amarela, que vigorou desde os anos 50.

Já a última mudança do Santa Cruz foi início desta década, quando os tricolores passaram a ostentar os seus principais títulos. Nada menos que oito estrelas, recorde em Pernambuco, com destaque para o ainda insuperável tri-supercampeonato pernambucano, conquistado em 1957, 1976 e 1983. Também foi adicionado, assim como o Náutico, o ano de fundação do clube (1914). Já nos anos 80, o escudo tinha o modelo idêntico, mas com traços mais rebuscados.

Nos anos 60/70, o escudo coral era o que mais sofria diferença ao ser bordado. O modelo acabava ficando muito diferente do distintivo oficial. Havia até mesmo confusão sobre a disposição das cores vermelha e preta. Como pode ser visto no gráfico, era comum o vermelho ficar do lado esquerdo, do lado errado pelo que preza o estatuto atual. O contorno amarelo também chegou a ser utilizado.

Significado das estrelas

Sport (3 estrelas acima do escudo)
2 douradas – Campeonato Brasileiro de 1987 e Copa do Brasil de 2008
1 prateada – Campeonato Brasileiro da Série B de 1990

Náutico (7 estrelas dentro do escudo)
6 vermelhas – Hexacampeonato pernambucano, de 1963 até 1968
1 branca – Campeão do centenário em 2001

Santa Cruz (3 estrelas em cima do escudo e 5 abaixo)
Estrelas branca, preta e vermelha – Tri-supercampeonato estadual (1957, 1976 e 1983)
5 douradas – Pentacampeonato pernambucano, de 1969 até 1973

Tem alguém sorrindo hoje no Recife?

Se até torcedor do Barcelona chora...
Se até torcedor do Barcelona chora...

Rodada pífia para o trio de ferro do Recife. No sábado, o Náutico deu seqüência à sua péssima fase ao perder para o Figueirense por 2 x 1, em um daqueles jogos que na época do técnico Roberto Fernandes eram chamados de “confronto direto”. E era mesmo. Mas não deu. Paciência… Pelo menos é o que pede diretoria, jogadores e comissão técnica. E é também o que a torcida alvirrubra não tem mais. O Náutico precisa reagir logo, até porque faltam apenas duas rodadas para o final do primeiro turno.

Jajá aquela desculpa que ‘ainda restam muitos jogos’ não adiantará de nada, pois o temor poderá virar realidade. No momento em que o goleiro Eduardo diz que “financeiramente o Náutico vive o seu melhor momento nos últimos dois anos” (e acredito na sinceridade do goleiro), é porque ainda há luz no fim do túnel alvirrubro. Mas é visível que a questão é puramente técnica. Assim, o Náutico chega a um jejum de 7 partidas sem vencer. Seis derrotas e um empate. Precisa dizer mais?

No Mineirão, já no domingo, o Sport deixou escapar uma vitória que parecia certa. E nem estou falando isso por causa da crise do Atlético-MG (que somente no ano do seu centenário já foi goleado por 6 x 1, 5 x 0, 5 x 1 e 4 x 0 – por Vasco, Cruzeiro, São Paulo e Botafogo, respectivamente). Mas sim por causa do volume de jogo do Leão, que voltou a fazer uma boa partida fora de casa. Não se acovardou nem ficou lá atrás, esperando a hora certa de atacar (hora certa que, para o time da Ilha, de vez em quando sequer chega). No final, os dois gols perdidos por Roger fizeram uma enorme diferença, e o Sport acabou ressuscitando mais um defunto na Série A, ao tomar a virada por 2 x 1. É cabalístico.

E com a derrota, o Sport não conseguiu chegar à 4ª vitória seguida, que igualaria a marca de 2000, quando o Sport conseguiu o feito duas vezes. Muito se falou sobre essa série de vitórias, mas a maior do Rubro-negro na 1ª divisão do Brasileiro foi em 1985, quando conseguiu cinco. As vítimas: ABC (3 x 0), Sergipe (4 x 0), Ceará (1 x 0), CSA ( 2 x 0) e Nacional (1 x 0).

Já no Arruda, o Santa Cruz parecia que largaria com tudo na segunda fase da Série C. Mas o que os mais de 20 mil torcedores corais viram mesmo foi a virada do bravo Salgueiro. No finalzinho, o atacante Edmundo – sempre ele – empatou (2 x 2), salvando o Santa de um resultado ainda mais complicado do que já foi essa primeira rodada. Foi o 3º empate seguido do Tricolor sob o comando do gaúcho Bagé. Preocupa o fato de dois desses empates terem sido no Arruda, que é o maior trunfo coral nesta Terceirona.

A semana começa com as três torcidas cabisbaixas. Mas a chance de mudar o humor pode vir já nesta quarta-feira, quando os três jogarão às 20h30.

Série A
Atlético-PR x Náutico
Sport x Portuguesa

Série C
Campinense x Santa Cruz

Música para Edinho

Edson Nogueira
Edson Nogueira

Frasista nato, o presidente do Santa, Edson Nogueira, vem tendo que agüentar nos últimos dias o troco da própria torcida. Após o sucesso da música “E eu não paro, não paro não…” entre os tricolores, parte da torcida agora tira uma onda com Edinho com outra versão. “E eu não saio, não saio não. Pode vir Zé Neves, Romerito e Mendonção”. Um visível manifesto por causa da contestada administração do mandatário coral, que nem assim perde o bom humor.

Na última semana, quando começaram as obras para reformar o anel superior do estádio do Arruda, Edinho comentou sobre os operários que estavam no local. “Vocês (imprensa) pensam que eu contratei mais gente, foi? Que nada. Eles são os mesmos que estavam fechando o muro da sede. Aqui é cobertor curto. Cobre a cabeça, mas descobre os pés”. Falando em reforma, as obras deverão durar um mês (o mesmo tempo de duração da segunda fase da Terceirona).

Parla, torcedor!

Assim como no post anterior, vamos abrir mais um meio de interação com o internauta. Seguindo a mesma regra em relação à publicação de vídeos, o torcedor também terá chance de escrever sobre o seu time ou sobre o seu esporte preferido. Pode ser um artigo, uma reclamação, um elogio ou uma boa história.

O único ‘porém’ será o poder de síntese do internauta, já que o texto deverá ter, no máximo, 15 linhas (times new roman, tamanho 12). O e-mail é o mesmo: cassio.zirpoli@diariodepernambuco.com.br.

Vídeo da torcida mais fanática do estado

Não vou entrar na discussão sobre quem tem a maior torcida em Pernambuco (pelo menos por enquanto!). Rubro-negros, tricolores e alvirrubros estão, com certeza, entre as torcidas mais presentes do país. As médias históricas de público nas competições nacionais comprovam isso.

Mas quem tem a torcida mais animada, mais fervorosa, mais barulhenta?

Toda semana será colocado aqui no blog o melhor vídeo feito por torcedores nos estádios pernambucanos. Vale grito de guerra, comemoração de gols, coreografias… Só depende da criatividade do torcedor. Para participar, basta mandar o link do vídeo para o e-mail cassio.zirpoli@diariodepernambuco.com.br, com o crédito da gravação e a partida em que foi feito. Portanto, câmeras digitais e de celulares a postos!

Abaixo, algumas sugestões de sites que hospedam vídeos:

http://www.youtube.com.br

http://video.google.com

http://br.video.yahoo.com