A 35ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 35 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da trigésima quinta rodada da Série A, com um gosto bem amargo para os times penambucanos. A participação local aconteceu na noite de domingo

No estádio dos Aflitos, na “Missão Sul-americana”, o Náutico perdeu uma longa invencibilidade de onze jogos em casa e acabou derrotado pelo Flamengo, 1 x 0, numa penalidade polêmica aos 35 minutos do segundo tempo.

Em Florianópolis, consciente do tropeço da Portuguesa, o Sport ficou pertinho da vitória. Abriu o placar e criou outras chances, mas acabou cedendo o empate de 1 x 1, numa falha do goleiro Saulo. Deixou escapar dois preciosos pontos.

A 36ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

18/11 (16h00) – São Paulo x Náutico

Em São Paulo (6 jogos): nenhuma vitória alvirrubra, 2 empates e 4 derrotas

18/11 (18h30) – Sport x Botafogo

No Recife (13 jogos): 6 vitórias rubro-negras, 3 empates e 4 derrotas

A rodada ajudou o Sport, que não se ajudou tanto

Série A 2012: Figueirense 1x1 Sport. Foto: Cristiano Andújar/Agif

As atenções dos torcedores rubro-negros começaram ainda no sábado.

No Rio de Janeiro, no deserto Engenhão, com menos de quatro mil torcedores.

Se dependesse  da torcida alheia, seriam quarenta mil.

De longe, os leoninos acompanharam o 3 x 0 do Fogão sobre a Portuguesa, abrindo o caminho para o time reagir novamente na tabela, no dia seguinte.

Em Florianópolis, o Sport poderia reduzir a difereça para um mísero ponto. Diferença que há quatro rodadas era de oito pontos para o 16º lugar, quase fatal.

O gol de Gilberto no primeiro tempo, com amplo domínio pernambucano, até animou. Contudo, é notório que o time armado por Sérgio Guedes poderia ter ido para o intervalo com uma vantagem bem maior…

Na etapa final, o Leão diminuiu o ritmo no vazio Orlando Scarpelli, mas nada que invertesse completamente a partida.

O jogo que estava mão do Sport, começou a ficar parelho, mas a equipe visitante seguia atacando, exigindo boas defesas do goleiro Wilson.

Até que, aos 19 minutos, numa cobrança de escanteio, o goleiro Saulo catou borboletas. O promissor goleiro, que esteve inseguro no jogo todo, talvez por conta da lesão, socou o ar e deixou a bola passar, livre para o empate.

É verdade que o time ainda reagiu de forma concatenada depois. Teve um gol anulado e finalizou mais três vezes, mas não saiu do 1 x 1.

Em uma rodada na qual o Bahia também acabou derrotado, neste domingo, o Sport reduziu a diferença de quatro para três pontos.

Deu um passo, mas não há como negar a frustração da torcida, que viu um atuação com cara de “três pontos”, salvo a falha no gol.

Esta foi a derradeira viagem para outro estado.

Agora, três semanas e três jogos no Recife. Dois na Ilha do Retito e um nos Aflitos.

O limite de erros bobos acabou faz tempo no Sport.

Série A 2012: Figueirense 1x1 Sport. Foto: Luiz Henrique/figueirense.com.br

83 estrelas douradas nacionais

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2012. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Com o título brasileiro de 2012, o Fluminense subiu para o 9º lugar entre os maiores campeões nacionais de elite, de acordo com o levantamento do blog.

A última atualização da lista havia sido após com o título do Palmeiras na Copa do Brasil, ampliando o domínio do clube alviverde no ranking.

As competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2012), a Copa do Brasil (1989/2012) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Taça Libertadores da América. Saiba mais aqui.

Os títulos foram somados sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, claro, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

Existem 22 campeões nos 83 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD.

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

A bola oficial do PE2013

Bola oficial do Campeonato Pernambucano de 2013. Crédito: Penalty/divulgação

Pela 6ª vez consecutiva, a Penalty irá produzir a bola oficial do Campeonato Pernambucano, seguindo o longo contrato firmado com a FPF.

O modelo do Estadual de 2013 será o mesmo utilizado nesta temporada, o S11 Pro.

A diferença é que sai de campo o tom rosa, que não agradou muito aos torcedores…

Seguindo a tecnologia da pelota anterior, a descrição seria a seguinte:

“É construída em oito gomos, pesa entre 420 e 445 gramas e mede de 68,5 a 69,5 centímetros. A bola possui o sistema Termotec, que a torna impermeável, mais rápida, macia e com maior durabilidade, além de ter menor deformação e mais precisão”.

De acordo com o regulamento do torneio, cada jogo terá sete bolas, sendo uma atrás de cada meta, duas em cada lateral do campo e uma, obviamente, em jogo.

Confira os modelos anteriores clicando aqui.

O velho Pernambucano, agora movido a mata-matas em 2013

Capitanias hereditárias no Brasil

Há poucos anos, o Campeonato Pernambuco era conhecido pelo sistema todos contra todos, dividido em dois turnos. Em algumas edições sequer houve final.

A partir de 2010, a final passou a ser algo imposto pelo regulamento. Em 2013 haverá uma mudança ainda maior, com mata-mata em todos os aspectos da competição, como disputa pelo título, por vaga na Copa do Brasil e até contra o rebaixamento…

A criatividade dos dirigentes desta vez foi recorde. Serão inúmeras etapas, voltando aos primórdios da competição quase centenária, com tabelas prolixas.

Tudo começou no movimento orquestrado pelos clubes do interior, que fizeram valer o seu maior número de votos no Conselho Arbitral em relação ao trio recifense e alteraram nesta quarta a fórmula proposta pela FPF para o Estadual do ano que vem.

Anteriormente, nove clubes – excluindo da lista os três representantes do estado na Copa do Nordeste – disputariam um turno único e os cinco melhores avançariam para a fase principal, com oito equipes e jogos de ida e volta (veja aqui).

A nova primeira fase segue com nove times, mas sem utilidade alguma. No máximo, para saber quem jogará uma partida a mais como mandante no turno principal.

No novo modelo, todos os nove times avançarão a fase preliminar. Se juntarão aos três do torneio regional e irão disputar um turno único.

Com doze clubes, a fase principal terá 11 rodadas, em vez das 14 previstas. Após o turno único, uma competição dividida por três, com intensas disputas de 180 minutos.

Do 1º ao 4º, briga pelo título, com semi e final. Vantagem para os mais bem colocados.

Campeão, vice e 3º lugar garantidos na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil de 2014.

Do 5º ao 8º, disputa por uma vaga na Copa do Brasil, com semifinal e final.

O quinto lugar geral, após os jogos eliminatórios, se classificará ao torneio nacional.

Do 9º ao 12º, luta para evitar o rebaixamento à Segundona, apenas com “semifinal”.

Os perdedores do mata-mata serão rebaixados.

Entre as situações possíveis, o 4º colocado se contentará com a vaga na Série D, enquanto o 5º lugar vai à valorizada Copa do Brasil. E o que dizer do rebaixamento?

Um time pode perder todos os jogos nos dois primeiros turnos, perder o jogo de ida da “semifinal da morte” e na volta, ganhando por um gol de diferença a mais, escapará! Ou seja, uma campanha de 20 derrotas e 1 vitória. Pois é.

De qualquer forma, o Estadual, cuja fórmula deverá ser aplicada por pelo menos dois anos, terá ao todo 118 partidas e 8 mata-matas em ida e volta.

Apesar do emaranhado de fases, há um aspecto a ser “elogiado” na fórmula aprovada. Pela primeira vez o regulamento respeitou as 23 datas estipuladas pela CBF…

A projeção da federação para o público teria uma média de 9.035 torcedores. Será que o índice se mantém após a grande transformação, com menos clássicos?

Torcedor, o que você achou da nova fórmula do Pernambucano? Comente!

Consumada a metamorfose no ranking de clubes da CBF

Formato do novo ranking da CBF a partir de 2012

Com uma profunda transformação, a CBF anunciou nesta terça-feira o formato do seu novo ranking de clubes, através da resolução da presidência de número 11.

O formato, que irá contemplar apenas as últimas cinco temporadas a cada atualização em vez de todos os torneios nacionais desde 1959, havia sido adiantado ao blog no ano passado pelo então diretor da FPF, Leonardo Cruz (veja aqui).

Na visão do blog, a mudança foi positiva, reforçando o desempenho técnico, atual.

O novo critério acabou com pontuações polêmicas, como o fato de o título da Copa do Brasil valer menos que o da Série B. Antes, 30 x 40. Agora, 600 x 400. Acima, a nova pontuação oficial do ranking brasileiro. Abaixo, a antiga.

Outra novidade nesta nova versão é o “peso” por temporada, partindo de 5 e indo até 1, seguindo a ordem cronológica do ano vigente para o mais antigo.

Ou seja, a pontuação de cada ano será multiplicado pelo peso correspondente. A ideia é padronizar o ranking nacional com o ranking de clube da Conmebol (veja aqui).

Eis um exemplo da nova pontuação… O título do Sport na Copa do Brasil de 2008 entrará como peso 1 no ranking de 2012, conferindo 600 pontos ao Leão. O Palmeiras, que venceu a competição nesta temporada, ganhará 3 mil.

Em 2013, o ano de 2008 será descartado e a taça de 2012 terá “peso 2”, dando ao Verdão 2.400 pontos por essa conquista na atualização do no que vem.

Em Pernambuco, o maior “prejudicado” com o novo formato será o Santa Cruz, que sempre fez parte do top 25. Sem o histórico, os corais agora terão que se contentar na primeira lista com as duas participações na Série C e três na Série D.

Poderá ficar até atrás do Salgueiro, com quatro anos na Série C e um na Série B.

Quanto ao Náutico, que perdeu os pontos o vice-campeonato nacional de 1967, a boa participação na elite vigente será recompensada com a multiplicação por cinco.

Se acabar em 10º, como pretende, o Timbu somará 2.560 pontos de uma tacada.

Além do status no quadro do futebol do país, o ranking serve para definir vagas na Copa do Brasil aos clubes que não as alcançaram nos Estaduais.

Além de ganho indireto, com a melhora da imagem na busca por investidores…

Critério do ranking de clubes da CBF até 2011

Probabilidades da Série A 2012 – A 4 rodadas do fim

Projeções dos sites Infobola e Chance de Gol sobre o rebaixamento na Série A 2012 a 4 rodadas do fim

As contas seguem a favor dos Aflitos e desfavoráveis na Ilha após a 34ª rodada.

Os cálculos “anti-rebaixamento” são do Infobola e Chance de Gol, respectivamente.

Confira também a classificação atualizada do Brasileirão e a projeção anterior.

Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Bahia (40 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar seria de 45 pontos. A projeção aumentou dois pontos em relação à rodada passada, arredondando para cima, na margem de segurança.

No Náutico, a permanência já é virtual. No Infobola, o dado é irrisório. No Chance de Gol, apenas 0,04% de probabilidade de cair. Em tese, o time sequer precisa pontuar a partir de agora. Ainda assim, terá mais dois jogos nos Aflitos.

Após a vitória longe da Ilha, o Sport melhorou um pouco o seu índice, agora entre 80% e 81%. Necessita de 9 pontos, ou 3 vitórias. Restam dois jogos na Ilha e dois fora.

Uma ressalva. Segundo o Chance de Gol, com 45 pontos, a margem atual, o risco de queda é de apenas 1,7%. Com 44, índice de 5,4%. Com 46, um dado de 0,2%.

Além dos sites de probabilidades em campeonatos de futebol, há os cálculos do departamento de matemática da UFMG. Nesta, Náutico em 0,26% e Sport em 81,4%.

Sport supera trauma do 2º tempo e domina São Januário

Série A 2012: Vasco x Sport. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Mais uma vez o Sport teria o segundo tempo à prova. Um verdadeiro calo leonino em suas apresentações como visitante na Série A desta temporada.

Contra Grêmio, Internacional e Atlético-MG, também fora de casa, o Leão foi para o intervalo à frente no placar. Mas viveu tempos distintos.

Somou apenas um ponto e sofreu sete gols nos 45 minutos finais dessas partidas. Em São Januário, neste domingo, o Rubro-negro pernambucano vencia por 1 x 0, após um contragolpe bem finalizado por Felipe Azevedo, aos 39 minutos.

Àquela altura, havia sido o sexto contra-ataque do Sport, pecando no último passe. Mas o gol parecia próximo, devido à ousada postura das duas equipes, com três atacantes.

Na vantagem, mas com o temor do torcedor. Mais uma reviravolta contrária?

Na etapa final, com o Vasco pressionado por sua torcida, que via o time ser derrotado pela sexta vez consecutiva, o Sport precisava forçar ainda mais nos contragolpes. Logo aos 7 minutos, um gol que pode ser apontado como o mais bonito do Leão no Brasileirão.

Começou numa descida rápida pelo lado direito com Felipe Azevedo.  Ele serviu Gilberto, na marca de pênalti. O centroavante dominou de costas para o gol e, inteligente, rolou a bola para Hugo, que encheu o pé, marcando pela 8ª vez na competiçao.

A partir dali, um esforço absoluto para manter a boa vantagem no placar, pois a zaga continuava sem passar tanta confiança, mas sem titubear. Chutão sem pudor algum.

No finzinho, sem abdicar do ataque, o Sport decretou a goleada, num cruzamento de Reinaldo para Henrique, 3 x 0. Na superação, num resulto maiúsculo e com direito a olé,  o Sport venceu de novo fora de casa, acabando com um tabu. A última vitória sobre um grande clube carioca no Rio de Janeiro havia sido em 2003!

Contra a lógica da matemática, o time da Ilha do Retiro segue forte na briga para continuar na elite. Para isso, será preciso vencer os seus traumas.

Nesta tarde, venceu um dos maiores, o “fantasma do segundo tempo”…

Série A 2012: Vasco x Sport. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br

As datas do retorno da Copa do Nordeste

Copa do Nordeste

Divulgada a tabela oficial da Copa do Nordeste 2013, com 16 clubes.

O torneio, chancelado pela CBF, irá de 20 de janeiro a 17 de março (veja aqui).

A volta da competição, com patrocinadores e transmissão em TV aberta, pode ser um marco para o futebol da região, como foi em 2001 e 2002.

O único ponto adiado neste retorno foi a possível vaga à Copa Sul-americana para o campeão. De Pernambuco, estão na disputa Santa Cruz, Sport e Salgueiro.

Esta será a 10ª edição do regional e o futebol local busca o segundo título.

Probabilidades da Série A 2012 – A 5 rodadas do fim

Projeções dos sites Infobola e Chance de Gol sobre o rebaixamento na Série A 2012 a 5 rodadas do fim

As contas seguem a favor dos Aflitos e desfavoráveis na Ilha após a 33ª rodada.

Os cálculos “anti-rebaixamento” são do Infobola e Chance de Gol, respectivamente.

Confira também a classificação atualizada do Brasileirão e a projeção anterior.

Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Bahia (37 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar seria de 43 pontos. A projeção se manteve em relação à rodada passada, arredondando os dados para cima, na margem de segurança.

No Náutico, os percentuais de risco variam de 0,7% a 1%. Em tese, o time precisa somar mais 1 ponto. Um mísero empate. O Timbu terá três jogos nos Aflitos.

Após o revés na Ilha, o Sport aumentou o seu índice, agora entre 87% e 93%. Necessita de 10 pontos, ou 3 vitórias e 1 empate. Restam dois jogos na Ilha e três fora.

Uma ressalva. Segundo o Chance de Gol, com 43 pontos, a margem atual, o risco de queda é considerável, em 10,7%. Com 44, índice de 2,2%. Com 45, um dado de 0,3%.