O peso de ser rebaixado…
Ao cair da Série A para a Série B, o Sport perdeu 50% da cota do Clube dos 13.
Essa receita foi de R$ 13 milhões para R$ 6,5 mi.
A verba dos patrocínios também mudou, assim com a arrecadação na bilheteria, com ingressos mais baratos e adversários de menor prestígio.
Não por acaso, a folha de pagamento que chegou a R$ 1,2 milhão durante a Libertadores está, agora, na casa dos R$ 700 mil, e precisa ser enxugada.
Ok… E pode colocar mais um dado negativo na conta!
Ao cair para a Segundona, o Leão também desceu de elavador na casta da Copa do Brasil, dividida em três grupos.
O Rubro-negro caiu do grupo 1 para o grupo 3. Na chave 1 estão os 10 primeiros no ranking nacional (lembrando que 5 times disputam a Libertadores e, portanto, o Sport alcançava tal status). No segundo, os demais times da Série A (ou seja, o Náutico também se deu mal).
No 3, o “resto”. Lá, já estava o Santa Cruz, agora com a companhia dos rivais.
A cada fase da Copa do Brasil, o clube classificado recebe uma premiação da CBF. Nas duas primeiras fases os valores são diferentes.
Grupo 1: R$ 210 mil; Grupo 2: R$ 180 mil; Grupo 3: R$ 90 mil.
Ou seja, se o Sport passar pelo Paraná e chegar às oitavas, o clube vai arrecadar R$ 180 mil. Nos “bons tempos”, o prêmio seria de R$ 420 mil, um valor 133% maior. 😯
Premiação “única” no decorrer do mata-mata (lembrando que os prêmios são acumulativos): oitavas (R$ 230 mil), quartas (R$ 300 mil), semifinal (R$ 400 mil), vice (R$ 1 milhão) e campeão (R$ 2 milhões).
Definitivamente, o rebaixamento é uma desvalorização que vai sendo sentida o ano todo… Será que Sport e Náutico vão conseguir comprar algumas ações na Série B? O Santinha também está precisando registrar uma alta na bolsa!
A foto acima é da antiga Bolsa de Valores de Pernambuco e da Paraíba. Hoje, o prédio no Marco Zero abriga o Centro Cultural da Caixa. Foto: Casa da Cultura