Está no blog da Federação Pernambucana de Futebol (veja AQUI).
Que jornalismo é esse?
Gilberto Prado
“Por mim, daria uma taça para cada um. Porém, como somente haverá um único campeão, que vença o melhor, dentro do maior espírito esportivo, para que assim se encerre o melhor Campeonato Estadual do Brasil”.
O texto acima trata de um pronunciamento feito pelo presidente da Federação Pernambucana, Carlos Alberto Oliveira, quando homenageado pelos clubes pernambucanos, de forma unânime, razão do sucesso de público no Campeonato Pernambucano de 2011, superando a marca de um milhão de torcedores, antes mesmo da sua fase final. Fato esse não noticiado por jornais locais. (Mas isso é outra história. Trata-se de uma questão interna ou orientação de cada periódico na avaliação dos acontecimentos quanto a sua relevância).
O foco principal deste comentário é a interpretação jocosa, impertinente e, ao mesmo tempo desleal do jornalista Cássio Zírpoli, ainda sem nenhuma história na imprensa pernambucana. Pelo que demonstra no seu “Blog de Esportes” (Edição de terça-feira, 12), o rapaz pretende fazê-la acompanhando o rastro abjeto de uma pequena fração de nocivos profissionais que usa o poder do espaço disponível nos poderosos órgãos formadores de opinião para obter destaque através do mau que pode fazer.
Com toda certeza, através desse tipo de expediente, Cássio Zirpoli está na contramão da linha editorial coerente e imparcial do DIÁRIO DE PERNAMBUCO (onde, com muito orgulho, dediquei parte da minha vida profissional) hoje sob a orientação do meu querido amigo Joezil Barros, assim como a minha ex-companheira de batente Vera Ogando.
A essência da colocação feita pelo presidente da FPF (“Por mim, daria uma taça para cada um”) é antiga, utilizada em várias solenidades onde há uma disputa equilibrada. Nunca da forma como, maliciosamente, foi postada por Carlos Zirpoli. Na ocasião, a própria Vera (que já militou na crônica esportiva) pode confirmar isso, Carlos Alberto Oliveira quis homenagear o bom desempenho de Santa Cruz, Náutico, Porto e Sport durante a primeira etapa do Campeonato Pernambucano.
Ao desvirtuar a intenção do dirigente, o jovem Zirpoli pratica um antijornalismo que deve abandoná-lo enquanto é tempo, a fim de não macular o seu promissor talento, a ponto de já ser responsável por uma seção em um órgão tradicional como o nosso DP. Do contrário, o seu vôo profissional será tão curto quanto o de uma galinha.
Caso não tenha entendido, o motivo foi o post “Quatro campeões pernambucanos?!”, publicado aqui pelo blog em 12 de abril. Leia AQUI.