A evolução de mercado das marcas dos clubes do Nordeste, via consultoria BDO

As projeções das marcas dos maiores clubes do Nordeste de 2011 a 2017, via BDO. Arte: Cassio Zirpoli/DP, via infogram

A consultoria BDO RCS publica avaliações sobre as marcas dos clubes brasileiros desde 2009. Inicialmente, no entanto, focava (ou divulgava) apenas os principais clubes de SP, RJ, MG e RS. Os times do nordeste começaram a aparecer com regularidade a partir do levantamento de 2011. Desde então, o “G7” da região sempre figurou no estudo de mercado. A partir disso, o blog compilou os dados brutos de cada um, considerando os três principais clubes do Recife, os dois de Salvador e os dois de Fortaleza. Somente em 2017 outros dois nordestinos foram mensurados, ABC (9,0 mi) e Sampaio (6,3 mi).

Acima, os números de cada clube, em milhões de reais. Abaixo, a evolução numérica em quatro cenários distintos.

Lembrando que a metodologia de escolha e análise dos clubes utiliza dados financeiros, pesquisas com torcedor, informações de marketing de cada clube e dados econômicos e sociais dos brasileiros. Ao todo são 21 variáveis.

Confira os rankings nacionais: 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017.

Nordeste (Náutico, Santa, Sport, Bahia, Vitória, Ceará e Fortaleza)
No cenário regional, a dupla Ba-Vi dominou o topo nos cinco primeiros anos, com Vitória 1x (2011) e Bahia 4x (2012, 2013, 2014 – o ano mais achatado no pódio – e 2015). Em 2016, quando superou a barreira de R$ 100 milhões, o Sport assumiu a liderança, mantendo também em 2017. Considerando os outros times, a melhor marca foi do Náutico, com R$ 38,3 milhões em 2014. Na última edição do estudo, a diferença entre esses quatro foi de 9,4 mi, num sinal de equilíbrio pela 4ª força – mantida pelo timbu há sete anos.

As projeções das marcas dos maiores clubes do Nordeste de 2011 a 2017, via BDO. Arte: Cassio Zirpoli/DP, via infogram

Pernambuco (Náutico, Santa Cruz e Sport)
Em 2017, o leão pernambucano estabeleceu uma diferença de R$ 72,3 milhões sobre a soma de Náutico e Santa. Já são três anos consecutivos com a projeção do Sport acima dos rivais agregados. A última vez em que alvirrubros e tricolores, juntos, superaram o rubro-negro foi em 2014, por 1 milhão de reais – neste contexto, a maior diferença foi em 2013, com R$ 18,2 mi. Numa comparação apenas entre Náutico e Santa, o timbu segue à frente desde o início, impressionando a vantagem nos últimos dois anos, quando os corais conseguiram o acesso à elite e ainda ganharam o Nordestão.

As projeções das marcas dos maiores clubes de Pernambuco de 2011 a 2017, via BDO. Arte: Cassio Zirpoli/DP, via infogram

Bahia (Bahia e Vitória)
O Baêa ficou sete anos fora da elite nacional, de 2004 a 2010. A má situação nos gramados refletiu na avaliação de 2011, ano de sua volta, com R$ 12,3 milhões a menos que o maior rival. Seria a única vez. Desde então são seis anos na liderança do estado, impondo até R$ 34,3 milhões a mais, em 2016. A aquisição do CT “Cidade Tricolor” deve influenciar ainda mais em 2018.

As projeções das marcas dos maiores clubes da Bahia de 2011 a 2017, via BDO. Arte: Cassio Zirpoli/DP, via infogram

Ceará (Ceará e Fortaleza)
O vozão sempre esteve à frente do rival. Porém, a maior diferença entre os alencarinos ocorreu em 2011, ano em que o Ceará disputou a Série A pela última vez. A marca alvinegra ficou R$ 6,1 milhões à frente do FEC, que já estava na terceira divisão, onde seguiria até 2017. As melhores avaliações de ambos foram nesta última versão.

As projeções das marcas dos maiores clubes do Ceará de 2011 a 2017, via BDO. Arte: Cassio Zirpoli/DP, via infogram

As marcas de Santa Cruz, Náutico e Sport valem R$ 165,5 milhões no mercado

Santa Cruz, Náutico e Sport. Arte: DP

As centenárias marcas do Trio de Ferro valem R$ 165,5 milhões. Essa é a avaliação feita pela consultoria BDO RCS Auditores Independentes, que pela 8ª projetou o Trio de Ferro. Ao todo, o relatório de 2017 tem 40 times, seis a mais que a versão anterior. Embora o número seja elevado, na prática equivale à projeção do Atlético Paranaense. Mas vale a ressalva de que o Sport detém a melhor projeção no futebol nordestino, tendo subido um pouco no último. Já as avaliações dos rivais pioraram. Com isso, a marca agregada do Trio de Ferro caiu 6,4% em relação ao estudo anterior.

O cálculo conta com 21 variáveis em três frentes: dados financeiros (marketing, estádio, sócios e mídia, à parte das transferências de atletas), torcida (tamanho, faixa etária, nível de renda e distribuição geográfica) e mercado local (informações econômicas e sociais sobre a região em que os clubes atuam). Entre os clubes levantados estão nove nordestinos.

Marcas mais valorizadas no Nordeste
1º) Sport (118,9 milhões, em 15º no país)
2º) Bahia (110,4 mi, em 16º)
3º) Vitória (78,7 mi, em 17º)
4º) Náutico (25,1 mi, em 28º)
5º) Santa Cruz (21,5 mi, em 29º)
6º) Ceará (20,5 mi, em 30º)
7º) Fortaleza (15,7 mi, em 32º)
8º) ABC (9,0 mi, em 35º)
9º) Sampaio Corrêa (6,3 mi, em 39º)

Lá no topo, três times brasileiros já ultrapassaram a barreira bilionária: Flamengo (R$ 1,693 bi), Corinthians (R$ 1,593 bi) e Palmeiras (R$ 1,123 bi), o atual campeão brasileiro. O time carioca lidera pelo terceiro ano, após cinco temporadas de domínio corintiano.

A avaliação das marcas dos clubes em 2017. Crédito: BDO

Confira a evolução dos recifenses, tanto nos valores quanto no ranking nacional.

Sport
2017 (15º) – 118,9 mi (Série A), +1.6%
2016 (15º) – 117,0 mi (Série A), +33.8%
2015 (16º) – 87,4 mi (Série A), +39.6%
2014 (17º) – 62,6 mi (Série A), +50.8%
2013 (19º) – 41,5 mi (Série B), -0.9%
2012 (17º) – 41,9 mi (Série A), +6.6%
2011 (16º) – 39,3 mi (Série B), +5.3%
2010 (15º) – 37,3 mi (Série B)

Náutico
2017 (28º) – 25,1 mi (Série B), -28.0%
2016 (25º) – 34,9 mi (Série B), -4.1%
2015 (23º) – 36,4 mi (Série B), -4.9%
2014 (20º) – 38,3 mi (Série B), +0.7%
2013 (20º) – 38,0 mi (Série A), +23.3%
2012 (20º) – 30,8 mi (Série A), +16.2%
2011 (21º) – 26,5 mi (Série B), -1.8%
2010 (19º) – 27,0 mi (Série B)

Santa Cruz
2017 (29º) – 21,5 mi (Série B), -7.3%
2016 (27º) – 23,2 mi (Série A), -29.4%
2015 (25º) – 32,9 mi (Série B), +30.0%
2014 (25º) – 25,3 mi (Série B), +16.5%
2013 (25º) – 21,7 mi (Série C), +0.9%
2012 (24º) – 21,5 mi (Série C), +10.8%
2011 (23º) – 19,4 mi (Série D), +4.3%
2010 (23º) – 18,6 mi (Série D)

Trio de Ferro
2017 – 165,5 mi,  -6.4%
2016 – 175,1 mi, 11.7%
2015 – 156,7 mi, +24.1%
2014 – 126,2 mi, +24.7%
2013 – 101,2 mi, +7.4%
2012 – 94,2 mi, +10.5%
2011 – 85,2 mi, +2.7%
2010 – 82,9 mi

Desde 2010, o trio, então com R$ 82,9 milhões, valorizou 99,6%.

A avaliação das marcas dos 40 principais clubes do país em 2017. Crédito: BDO

As marcas de Santa Cruz, Náutico e Sport valem R$ 175,1 milhões no mercado

Poder econômico de Santa Cruz, Náutico e Sport. Arte: DP

As centenárias marcas do Trio de Ferro valem R$ 175,1 milhões.

Essa avaliação anual, feita pela 7ª vez pela consultoria BDO RCS Auditores Independentes, estimou valores absolutos de 34 clubes brasileiros em 2016. O cálculo conta com 21 variáveis em três frentes: dados financeiros (marketing, estádio, sócios e mídia, à parte das transferências de atletas), torcida (tamanho, faixa etária, nível de renda e distribuição geográfica) e mercado local (informações econômicas e sociais sobre a região em que os clubes atuam).

A projeção do futebol local aumentou em 18,4 milhões de reais em relação a 2015 (que era de R$ 156,7 milhões), correspondendo a um acréscimo de 11%. Entretanto, essa leitura deve-se ao Sport, o único clube local valorizado no estudo. Ao se manter na primeira divisão pelo terceiro ano seguido, aumentando as suas receitas (e visibilidade) e chegando a 40 mil sócios adimplentes, o rubro-negro registrou a sua maior marca no quadro. Ultrapassou a barreira de 100 milhões de reais pela primeira vez – chegou a 117 mi. O número é o dobro da soma dos dois rivais pernambucanos. Com isso, assumiu também a liderança no Nordeste, repetindo a sua melhor colocação (15º), de 2010.

Valor da marca dos clubes brasileiros em 2016, segundo a BDO

No sentido inverso, se mantendo na Série B, o Náutico regrediu outra vez, tanto no valor da marca quanto no ranking. A avaliação em R$ 34 milhões é a menor das última quatro temporadas. Está abaixo de quatro clubes catarinenses, presentes na elite nacional em 2015. Por sinal, essa projeção tendo como base a temporada é anterior é determinante para que o Santa Cruz, na Série A de 2016, ainda tenha um dado bem abaixo do seu potencial. Contudo, a redução de 29% no ano em que subiu, como vice-campeão da Segundona, soa estranha. Por outro lado, o público médio de 14 mil pessoas foi abaixo do histórico.

Lá no topo, três times brasileiros já ultrapassaram a barreira bilionária. Após Flamengo (R$ 1,493 bi) e Corinthians (R$ 1,422 bi), o Palmeiras, campeão da Copa do Brasil, também atingiu a marca (R$ 1,021 bi). O time carioca lidera pelo segundo ano, superando as cinco temporadas corintianas anteriores.

Confira a evolução dos recifenses, tanto nos valores quanto no ranking nacional.

Sport
2016 (15º) – 117,0 mi (Série A), +33,8%
2015 (16º) – 87,4 mi (Série A), +39.6%
2014 (17º) – 62,6 mi (Série A), +50.8%
2013 (19º) – 41,5 mi (Série B), -0.9%
2012 (17º) – 41,9 mi (Série A), +6.6%
2011 (16º) – 39,3 mi (Série B), +5.3%
2010 (15º) – 37,3 mi (Série B)

Náutico
2016 (25º) – 34,9 mi (Série B), -4,1%
2015 (23º) – 36,4 mi (Série B), -4.9%
2014 (20º) – 38,3 mi (Série B), +0.7%
2013 (20º) – 38,0 mi (Série A), +23.3%
2012 (20º) – 30,8 mi (Série A), +16.2%
2011 (21º) – 26,5 mi (Série B), -1.8%
2010 (19º) – 27,0 mi (Série B)

Santa Cruz
2016 (27º) – 23,2 mi (Série A), -29,4%
2015 (25º) – 32,9 mi (Série B), +30.0%
2014 (25º) – 25,3 mi (Série B), +16.5%
2013 (25º) – 21,7 mi (Série C), +0.9%
2012 (24º) – 21,5 mi (Série C), +10.8%
2011 (23º) – 19,4 mi (Série D), +4.3%
2010 (23º) – 18,6 mi (Série D)

Desde 2010, o trio, então com R$ 82,9 milhões, valorizou 111%.

Valor da marca dos clubes brasileiros em 2016, segundo a BDO

As marcas de Santa Cruz, Náutico e Sport valem R$ 156,7 milhões no mercado

Poder econômico de Santa Cruz, Náutico e Sport. Arte: DP/D.A Press

As centenárias marcas de Sport, Náutico e Santa Cruz valem R$ 156,7 milhões.

Para se chegar ao valor absoluto das marcas dos clubes, em 2015, a consultoria BDO RCS Auditores Independentes fez um cálculo com 21 variáveis em três frentes: dados financeiros (marketing, estádio, sócios e mídia, à parte das transferências de atletas), torcida (tamanho, faixa etária, nível de renda e distribuição geográfica) e mercado local (informações econômicas e sociais sobre a região em que os clubes atuam).

A projeção local aumentou em 30,5 milhões de reais sobre 2014 (que era de R$ 126,2 millhões), correspondendo a um acréscimo de 24%, curiosamente o mesmo percentual anterior. Produzido anualmente desde 2009, o levantamento é feito pelo braço brasileiro da companhia britânica de mesmo nome.

Ao se manter na primeira divisão sem sustos, aumentando as suas receitas (e a visibilidade), o Sport registrou a sua maior marca no quadro, com 87 milhões de reais, num aumento de quase 40% sobre o dado anterior, seu recorde até então. Porém, o Leão (16º) segue atrás do Bahia (15º) entre os nordestinos. Quem também cresceu foi o Santa, de volta à Série B. Com isso, elevou em 7,6 milhões a sua marca, passando pela primeira vez da casa dos R$ 30 milhões. Enquanto isso, o Náutico regrediu, após três anos de evolução. A baixa de quase 5% também derrubou o clube na ranking, passando do 20ª para o 23º lugar.

Apesar do aumento geral no quadro local, o valor ainda é baixo no cenário nacional. Só o Atlético-PR, em 13º lugar no ranking, foi avaliado em R$ 146 milhões. Pendeu a favor do Furacão o poder econômico do estado do Paraná.

Lá no topo, dois times brasileiros já ultrapassaram a barreira de R$ 1 bilhão. Sem surpresa, Flamengo (R$ 1,243 bi) e Corinthians (R$ 1,241 bi). Por sinal, o time carioca tomou a ponta após cinco anos de liderança do Timão.

Confira a evolução dos recifenses, tanto nos valores quanto no ranking nacional.

Sport
2015 (16º) – 87,4 mi (Série A), +39.6%
2014 (17º) – 62,6 mi (Série A), +50.8%
2013 (19º) – 41,5 mi (Série B), -0.9%
2012 (17º) – 41,9 mi (Série A), +6.6%
2011 (16º) – 39,3 mi (Série B), +5.3%
2010 (15º) – 37,3 mi (Série B)

Náutico
2015 (23º) – 36,4 mi (Série B), -4.9%
2014 (20º) – 38,3 mi (Série B), +0.7%
2013 (20º) – 38,0 mi (Série A), +23.3%
2012 (20º) – 30,8 mi (Série A), +16.2%
2011 (21º) – 26,5 mi (Série B), -1.8%
2010 (19º) – 27,0 mi (Série B)

Santa Cruz
2015 (25º) – 32,9 mi (Série B), +30.0%
2014 (25º) – 25,3 mi (Série B), +16.5%
2013 (25º) – 21,7 mi (Série C), +0.9%
2012 (24º) – 21,5 mi (Série C), +10.8%
2011 (23º) – 19,4 mi (Série D), +4.3%
2010 (23º) – 18,6 mi (Série D)

Desde o primeiro dado, em 2010, o trio, então com 82,9 milhões, valorizou 89%.

FPF, a 5ª federação mais rica do país

Ranking das receitas das federações estaduais de futebol. Crédito: BDO

A receita da Federação Pernambucana de Futebol em 2013 foi de R$ 6,6 mihões. O orçamento foi utilizado na organização de campeonatos profissionais, amadores, de categorias de bases, feminino e departamento pessoal.

Trata-se da 5ª maior receita entre as federações do país, segundo um estudo produzido pela consultoria BDO, com dados de 2012 e 2013.

O dado torna-se ainda mais relevante ao perceber os quatro primeiros estados, justamente os mais tradicionais do esporte brasileiro, no eixo Sul-Sudeste. No nosso caso, muito dinheiro e poucos resultados práticos nos clubes.

Dos 27 federações, 23 publicaram balanços que puderam ser analisados pela empresa. Confira os detalhes do balanço pernambucano aqui.

Além do Todos com a Nota, a FPF se notabiliza pela cobrança de 8% da renda bruta de cada partida no estado, numa “taxa administrativa”. Até fevereiro de 2013 o valor era de 6%. Enquanto isso, na maior parte do país se cobra 5%.

Hoje, o patrimônio líquido da FPF é de R$ 5.620.941. Milionária.

As marcas de Sport, Náutico e Santa Cruz valem R$ 126,2 milhões no mercado

Valores das marcas dos clubes brasileiros de 2011 a 2014, segundo a consultoria BDO

As centenárias marcas de Sport, Náutico e Santa Cruz valem R$ 126,2 milhões.

Para se chegar ao valor, em 2014, foi realizado um extenso cálculo com 21 variáveis em três frentes: dados financeiros (marketing, estádio, sócios e mídia, à parte das transferências de atletas), torcida (tamanho, faixa etária, nível de renda e distribuição geográfica) e mercado local (informações econômicas e sociais sobre da região em que atua o clube).

A projeção aumentou em 25 milhões de reais o dado de 2013, ou 24%.

O levantamento foi produzido pela BDO RCS Auditores Independentes, o braço brasileiro da companhia britânica de mesmo nome.

No ano passado, o estudo apontou o valor agregado do trio em R$ 101,2 milhões. Apesar do rebaixamento no Brasileirão, o Náutico ainda viu a sua marca crescer (ainda que tenha sido menos de 1%). Já os acessos de Sport (à elite) e Santa (à segundona) turbinaram a projeção, sobretudo no caso rubro-negro, com uma evolução de 50%.

Apesar do aumento, o valor ainda é baixo no cenário geral. Só o Coritiba, em 13º lugar no ranking nacional, foi avaliado em R$ 118 milhões. Pendeu a favor do Coxa o poder econômico do estado do Paraná.

Lá no topo, dois clubes já ultrapassaram a barreira de R$ 1 bilhão…

Sem surpresa alguma: Corinthians e Flamengo.

Confira a evolução dos recifenses, tanto nos valores quanto no ranking nacional.

Sport
2014 (17º) – 62,6 mi (Série A), +50.8%
2013 (19º) – 41,5 mi (Série B), -0.9%
2012 (17º) – 41,9 mi (Série A), +6.6%
2011 (16º) – 39,3 mi (Série B), +5.3%
2010 (15º) – 37,3 mi (Série B)

Náutico
2014 (20º) – 38,3 mi (Série B), +0.7%
2013 (20º) – 38,0 mi (Série A), +23.3%
2012 (20º) – 30,8 mi (Série A), +16.2%
2011 (21º) – 26,5 mi (Série B), -1.8%
2010 (19º) – 27,0 mi (Série B)

Santa Cruz
2014 (25º) – 25,3 mi (Série B), +16.5%
2013 (25º) – 21,7 mi (Série C), +0.9%
2012 (24º) – 21,5 mi (Série C), +10.8%
2011 (23º) – 19,4 mi (Série D), +4.3%
2010 (23º) – 18,6 mi (Série D)

Desde o primeiro dado, em 2010, o trio, então com 82,9 milhões, valorizou 52%.

Valor da marca do Sport, segundo a consultoria BDO

Valor da marca do Náutico, segundo a consultoria BDO

Valor da marca do Santa Cruz, segundo a consultoria BDO

Clubes, CBF e Planalto discutem renegociação das dívidas ficais. Náutico, Santa e Sport devem R$ 105 milhões

As dívidas tributárias de 24 grandes clubes brasileiros em 2014. Crédito: BDO (dados)/Estado de S.Paulo (infográfico)

As dívidas tributárias dos clubes brasileiros estão na casa dos R$ 2,7 bilhões. A bola de neve vem rolando há três décadas, ainda sem destino final. Com cada vez mais credores batendo na porta – o desfecho de inúmeras gestões sem qualquer comprometimento organizacional -, os clubes passaram a apelar junto ao governo federal para um refinanciamento. Ao menos das dívidas fiscais, que tomam boa parte dos passivos circulante e não circulante.

Em julho, dois encontros discutiram isso. No dia 25, no Palácio do Planalto, em Brasília, 12 presidentes de clubes (entre eles Antônio Luiz Neto, do Santa Cruz) se reuniram com a presidente da república, Dilma Roussef. No dia 28, na sede da Confederação Brasileira de Futebol, no Rio de Janeiro, os mandatários dos 40 times das Séries A e B debateram sobre o mesmo tema com o presidente da CBF, José Maria Marin.

O projeto de lei tem até nome: Proforte. O sistema de refinanciamento das dívidas tributárias dos clubes do país teria como contrapartida para aqueles que não cumprirem com a suas obrigações até a perda de pontos e punição aos dirigentes.

Reunião no Palácio do Planalto com 12 clubes das Séries A e B, em 28 de julho de 2014, para discutir um refinanciamento para as dívidas fiscais dos clubes. Foto: Stuckert Filho/PR/governo federal

De fato, a situação é crítica, sobretudo para os quatro principais times cariocas, que lideram a lista ao lado do Atlético Mineiro. Só neste quesito, Fla, Botafogo, Vasco e Flu devem juntos R$ 1,24 bilhão!  A consultoria BDO elencou 24 clubes, considerando os dados de 2013, numa lista divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Somadas, as dívidas fiscais dos grandes do Recife chegam a R$ 105,1 milhões.

No ranking não aparece o Santa Cruz, mas o blog traz o tamanho do rombo coral na parte fiscal: R$ 34,4 milhões. Enorme, mas bem abaixo da dívida do Náutico, de 54,2 milhões de reais, a 16ª maior do Brasil. No estado, o Sport é o único que vem reduzindo o passivo. Apenas três equipes tradicionais do país devem menos.

Abaixo, as dívidas tributárias do trio pernambucano e o peso no passivo geral, incluindo dívidas trabalhistas, financiamentos, acordos etc.

Náutico – R$ 54,2 milhões (61,6% do total, R$ 87,9 mi)
Santa Cruz – R$ 34,4 milhões (48,2% do total, R$ 71,3 mi)
Sport – R$ 16,5 milhões (72,6% do total, R$ 22,7 mi)

Relembre os balanços financeiros de Náutico, Santa e Sport de 2011 a 2013 aqui.

Qual é a sua opinião sobre o novo projeto de lei? Justo? Necessário?

Reunião na CBF com os 40 clubes das Séries A e B, em 28 de julho de 2014, para discutir um refinanciamento para as dívidas fiscais dos clubes. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

As milionárias marcas dos clubes, com Sport e Náutico entre as 20 maiores

Ranking do valor das marcas do brasileiros em 2013. Crédito: BDO/Consultoria

Como analisar a marca de um clube de futebol? Títulos, estrutura, torcida, audiência, desempenho recente, saúde financeira e outras inúmeras variáveis.

A consultoria BDO, especializada no mercado futebolístico, acaba de divulgar a nova versão de seu estudo anual sobre sobre o valor de 23 clubes brasileiros. Para se chegar aos dados foi usado uma métrica com 18 variáveis.

Do Nordeste, entraram Bahia, Vitória, Sport e Náutico. Entre os maiores clubes da região, apenas o Santa Cruz não foi avaliado desta vez. O valor agregados das marcas desses 23 clubes alcançou R$ 6,06 bilhões, com 9% de aumento em relação ao ranking de 2012, com uma projeção de R$ 5,57 bilhões.

O Sport teve um crescimento acumulado de R$ 6,3 milhões em 4 anos (17%).

Projeção da marca do Sport em 2013. Crédito: BDO/Consultoria

O Náutico teve um crescimento acumulado de R$ 8,5 milhões em 4 anos (28%).Projeção da marca do Náutico em 2013. Crédito: BDO/Consultoria

O valor das marcas dos grandes clubes brasileiros

Os 17 clubes mais valiosos do Brasil em 2012. Crédito: Futebol Finance

Como analisar a marca de um clube de futebol?

Títulos, estrutura, torcida, audiência, desempenho recente, saúde financeira?

São inúmeras variáveis, mas há quem consiga mensurar. A consultoria BDO vem fazendo um estudo anual sobre o valor de 17 clubes do país. Do Nordeste, constam três equipes, com Bahia, Vitória e Sport, segundo o Futebol Finance (veja aqui).

Enquanto o Corinthians tem uma marca estipulada em R$ 1 bilhão, o rubro-negro pernambucano valeria R$ 41 milhões. Em 2010, o Leão aparecia em 15º lugar, como o melhor nordestino. Acabou ultrapassado pela dupla baiana na nova rodada do estudo.

Os maiores clubes do Paraná, que englobam o mesmo patamar nas cotas de transmissão na televisão, apresentam o dobro, numa relação direta com a economia do estado.

A pesquisa considera dezoito tópicos com base em dados financeiros, análises dos perfis geográfico, econômico e social dos torcedores e dos seus hábitos de consumo, informações de marketing e dados econômicos e sociais do mercado brasileiro.

Não são consideradas as receitas com transferências de atletas, baseando-se apenas em receitas de marketing, estádio, associados e media geradas entre 2003 e 2011.