Um duelo valendo a vice-liderança da Série B. Ambos com derrota na rodada anterior. A bem armada Chapecoense viu a sua invencibilidade ruir em Fortaleza e o Sport, que vinha numa fase ascendente, foi arrasado em Belo Horizonte. Se alguém esperava um bom duelo, tecnicamente falando, o que se viu foi uma disputa truncada, com faltas, com a cara da segunda divisão. E sobretudo como mandante sem o menor gás para mandar em casa.
No primeiro tempo foi difícil convencer o público presente na Ilha,neste sábado. Errando demais na saída de bola, o Sport chegou pouco ao ataque, desordenado. Fábio Bahia continuou improvisado na lateral direita, uma vez que os dois especialistas na posição estão machucados. Contudo, o jogador se apresentou pessimamente mais uma vez. No lado esquerdo, o estreante Pery até se esforçou, mas o time sentiu a ausência de Cordeiro.
No intervalo, o técnico leonino orientou a equipe a ter um pouco mais de calma, sobretudo nos meio-campo. Sem jogar bem, o Sport abriu o placar, mas na bola parada, numa bela cobrança de falta de Marcos Aurélio. Após a vantagem, o time adotou uma postura mais defensiva. Foi sufocado a etapa final inteira.
Só dava Chapecoense, mas a vitória parecia encaminhada. Nos instantes finais, a virada. Aos 44, com a bola quase onipresente na área leonina, após falha de Renan, pênalti cometido por Pereira. O artilheiro Bruno Rangel converteu. Nos descontos, o revés por 2 x 1, em nova falha do zagueiro Pereira e outro gol de Bruno Rangel. Diante de 19.419 torcedores, o Sport pediu para perder…
