Câmeras registrando a obra em São Lourenço da Mata durante 24 horas por dia. Acompanhamento diário da mata dando lugar ao concreto.
Diversos ângulos.
Acesso gratuito ao vídeo, disponibilizado na internet.
Um verdadeiro big brother…
Pois é o que vai acontecer durante a construção da arena pernambucana para o Mundial do Brasil. A determinação foi feita pelo Comitê Brasileiro para a Copa 2014 não para o estado como para as outras 11 subsedes.
O monitoramento deverá começar dentro de 3 meses. Em breve, o link será disponibilizado. Para a Fifa e para o público.
Seriam esses os quatro principais nomes executivos do futebol do estado?
Carlos Alberto Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol.
Berillo Albuquerque, presidente do Clube Náutico Capibaribe.
Fernando Bezerra Coelho, presidente do Santa Cruz Futebol Clube.
Silvio Guimarães, presidente do Sport Club do Recife.
Certamente. Cada um com o seu peso. O primeiro com a direção organizacional, há 15 anos, e os demais comandando os clubes de muita gente.
Em breve, mais do que se imagina, um 5º homem-forte do futebol local vai ganhar força nos batidores, com a turma de terno e gravata. Do mesmo top.
Será um novo vetor do profissionalismo. Um choque de realidades…
A Construtora Odebrecht anuncia ainda este mês o nome do presidente do Consórcio Cidade da Copa, que será responsável por todas as ações da concessão da arena multiuso em São Lourenço da Mata (veja AQUI).
O nome do executivo vinha sendo mantido em segredo pela empresa. No máximo, a grande dica: “Ele é brasileiro”.
Mas o blog teve acesso exclusivo ao nome do quinto manda-chuva local.
Marcos Lessa Mendes, 37 anos. De fato, brasileiro. E baiano. Ex-diretor de marketing da TV Bahia, afiliada da Globo por lá. Não era do ramo, mas, como já foi dito, vem sendo preparado para isso. Tanto que já participou da concessão da nova Fonte Nova, em Salvador – cuja licitação também foi vencida pela Odebrecht.
O diretor do futuro complexo de entretenimento pernambucano, de R$ 532 milhões, ficará responsável pela negociação com os clubes que assinarem com o consórcio.
Deixando a rivalidade de lado, se é que é possível, comos as três maiores torcidas do Recife seriam definidas? É complicado…
E bem discutível, mas possível de ser feito, teoricamente.
Pois a consultoria inglesa Comperio Research o fez. A serviço do governo do estado, visando o projeto da arena da Cidade da Copa, a empresa fez um relatório com os três perfis. Ao todo, foram 288 entrevistados. Abaixo, o trecho original de cada clube. Leia a reportagem completa do Diario de Pernambuco AQUI.
Santa Cruz
“Os fãs de Santa Cruz são dedicados – independentemente do desempenho, eles tendem a comparecer aos jogos e apoiar o time. Veem o Sport Recife como sendo seu principal rivais e também e seus torcedores vândalos e causadores de confusão.”
Sport
“Os fãs do Sport Recife são leais e tendem a acompanhar o time em todas as competições. Ser fã do Sport Recife os torna exclusivos. Os fãs do Sport Recife veem o Náutico como o principal rival.”
Náutico
“A maioria dos fãs do Náutico vem das elites sociais. Eles vão aos jogos principalmente com suas famílias, para encontrar amigos e relaxar. Eles são muito sensíveis em relação ao desempenho do time e, quando este perde, tendem a ir à jogos com menor frequência. Os fãs do Náutico consideram o Sport Recife o seu maior rival.”
O Diario de Pernambuco teve acesso exclusivo ao estudo encomendado pelo governo do estado junto à consultoria inglesa Comperio Research para saber a viabilidade econômica da arena pernambucana para o Mundial de 2014. O relatório, de 66 páginas, foi incluído no edital de licitação. Veja a reportagem completa AQUI.
Abaixo, as receitas do primeiro ano nos oito cenários possíveis no estádio. Os valores agregam as receitas dos clubes e do consórcio liderado pela Odebrecht, que vem erguendo a arena com 46 mil lugares. Na opção sem clube algum, apesar do baixo valor, a receita não deixaria a arena inviável segundo a pesquisa.
Os valores vão de R$ 5,7 milhões a R$ 86,2 milhões, número 15 vezes maior…
O estádio da Cidade da Copa começou a ser erguido no último dia 30 de julho, mas, até o momento, nenhum clube assinou o contrato para jogar lá. Porém, as negociações seguem sob o “contrato de confidencialidade” de todas as partes envolvidas.
R$ 86,2 milhões– Sport, Santa e Náutico
R$ 64,4 milhões – Sport e Santa Cruz
R$ 60,4 milhões – Santa Cruz e Náutico
R$ 60,1 milhões – Sport e Náutico
R$ 31,6 milhões – Sport
R$ 30,1 milhões – Santa Cruz
R$ 27,3 milhões – Náutico
R$ 5,7 milhões – Nenhum clube
Todas as possibilidades acima levam em conta a possibilidade da realização a cada dois anos de cinco grandes shows e um jogo da Seleção Brasileira.
Anualmente, segundo o próprio estudo, o número dessa projeção seria “2,5” e “0,5” eventos, respectivamente.
Curiosidade: apesar do Sport ter a maior receita jogando sozinho, o conjunto entre Santa Cruz e Náutico seria maior que a concessão com rubro-negros e alvirrubros.
Enquete: Você gostaria que o seu clube mandasse os seus jogos na arena?
No meio de uma conversa, a informação de que a Cidade da Copa precisa de um aval arqueológico para dar sequência à obra vigente em São Lourenço da Mata.
Como é que é…? Arqueologia?! Sim.
O departamento de arqueologia da UFPE já foi acionado para a missão. Algo de praxe, como em outras grandes empreitadas.
Na terreno de 52 hectares existem indícios históricos de tribos indígenas tupi-guarani há 500 anos e passagem de tropas holandesas há 360. Um duelo pra lá de hipotético!
Caso qualquer vestígio seja encontrado na área, o tesouro será retirado, com todo cuidado, é claro. Paralisação mesmo, só se encontrarem uma “pirâmide” por lá…
Pauta pronta. Faltava, então, uma ilustração para o texto no jornal.
Após outra conversa, agora com Jarbas Domingos, do departamento de arte do Diario, saiu o “ok” para a página.
E numa tarde, Jarbas criou a bela página ao lado, na edição desta quarta-feira do jornal. Confira a reportagem AQUI.
A casa acima foi reformada em caráter de urgência. Passou por revisões no telhado e nos sistemas elétrico e hidráulico. Foi devidamente pintada, é claro.
Agora, o imóvel será o centro administrativo da construção da arena pernambucana para a Copa do Mundo de 2014, no meio da mata em São Lourenço. Ao lado, dois containers (escritórios móveis), que reforçam a área de trabalho dos engenheiros.
Eu tirei essa foto no fim da tarde de segunda-feira, quase no fim do expediente dos cerca de 30 operários da Odebrecht que já preparam o canteiro de obras para as máquinas pesadas que vêm por aí até dezembro de 2012.
Você deve ter se perguntado: “A casa foi ‘reformada’?”
Exatamente. Durante quase duas décadas, o imóvel teve outra finalidade. Funcionava ali a antiga associação de moradores de Jardim de Penedo de Baixo (veja AQUI).
De articulações sociais a planos estratégicos de engenharia.
O governo federal acredita que o Brasil terá um total de R$ 183 bilhões gerados no país durante a Copa do Mundo de 2014, de forma direta e indireta. De fato, os megaeventos esportivos funcionam há décadas como uma força motriz no desenvolvimento econômico. É a chance de melhorar a infraestrutura. Portanto, vamos correr, Recife!
Os institutos Deloitte e Ibri (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) acabam de divulgar o estudo “Brasil, bola da vez”, sobre as probabilidades de investimentos no país. A pesquisa, que entrevistou 60 agentes investidores, aponta a necessidade de investimentos nas 12 subsedes (veja AQUI).
Abaixo*, na opinião dos especialistas, as cidades que necessitam de mais investimentos para a conclusão dos projetos e o atendimento às exigências determinadas pela Fifa. Nota-se que o Recife precisa se mexer…
53% – Rio de Janeiro 52% – Salvador 46% – Recife 46% – Manaus 42% – Cuiabá 41% – Fortaleza 41% – Natal 40% – São Paulo 24% – Brasília 24% – Belo Horizonte 22% – Porto Alegre 18% – Curitiba 8% – Nenhuma em particular
* Respostas com múltipla escolha.
Por outro lado, o Nordeste tem um percentual de 53% em relação às regiões com maiores oportunidades para investimentos relacionados ao Mundial de 2014. Ou seja: é só juntar a fome com a vontade de comer…
Finalmente foi publicado no Diário Oficial de Pernambuco a autorização da licença ambiental. Não há mais desculpa. O canteiro de obras da arena para a Copa do Mundo de 2014 já pode ser montado no terreno de 52 hectares m São Lourenço da Mata.
A meta era começar em julho. Teoricamente, isso poderia ocorrer até amanhã, mas o governo certamente vai querer transformar o lançamento da pedra fundamental em um grande evento, quem sabe até com a presença dos presidentes da República, Lula, e da CBF, Ricardo Teixeira. Assim, fica para “agosto”, na próxima semana.
Após 565 dias, a burocracia parece ter terminado. Foi um longo caminho desde 15 de janeiro de 2009, quando a Cidade da Copa foi lançada oficialmente. Projeto, eleição para subsede, retificação do Ministério Público Federal, licitação, documentos etc.
Ultrapassar a barreira de papel no Brasil não é fácil.
A solução para a defasagem na rede hoteleira do Brasil está no mar.
Transatlânticos… Dezenas durante a Copa do Mundo de 2014.
Das 12 subsedes, apenas uma tem um número de leitos mais do que suficiente. São Paulo pode até não ter estádio definido ainda, mas tem 40 mil quartos disponíveis.
Seis cidades na costa poderão hospedar turistas em navios, “congestionando” a orla. Uma outra também poderá: Manaus! A cidade amazônica tem uma rede fluvial excelente, que pode receber até navios de médio porte em pleno Rio Solimões.
Já Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e Cuiabá vão ter mesmo que se virar nos 30.
A informação foi repassada ao blog pelo presidente da Associação Brasileira da Indústia Hoteleira (ABIH), Álvaro Bezerra de Mello. Confira a entrevista completa AQUI.
Caso a ideia seja aplicada, os navios deverão ser menores que o transatlântico acima. Até porque o Freedom of the Seas (Liberdade dos Mares) é um dos maiores do mundo… São 339 metros de comprimento (tamanho superior a três campos de futebol), 56 metros de largura e pesa “somente” 158 mil toneladas. Custou US$ 800 milhões.
Entre passageiros e tripulantes, o navio pode levar 5.730 pessoas, o dobro da população de Fernando de Noronha. Saiba mais sobre esse gigante dos oceanos AQUI.