Principal figura da Fifa em relação à preparação brasileira para a Copa das Confederações de 2013 e, sobretudo, a Copa do Mundo de 2014, o francês Jérôme Valcke é disparado o tom mais crítico em relação às obras no país.
Ao contrário dos gestores brasileiros, que sem surpresa alguma focam sempre o otimismo máximo, o secretário-geral da entidade que comanda o futebol não costuma economizar nos comentários.
No próximo dia 5 de março de 2013, o executivo visitará a Arena Pernambuco pela segunda vez. Na primeira, em 26 de junho de 2012, encontrou o canteiro com 43% de avanço. Na época, o temor era de que o Recife virasse uma nova Port Elizabeth, a cidade sul-africana cortada da última Copa das Confederações.
A esta altura, com milhares de ingressos do Festival de Campeões vendidos para os três jogos no estado, essa possibilidade tornou-se irreal. O que não significa que esteja tudo perfeito. Não está, mas a correria para a alcançar o prazo de conclusão agendado para abril elevou o panorama atual para 90%.
Na nova visita, o mesmo script, com Ronaldo e Bebeto atraindo as atenções, o governador de Pernambuco reforçando a parceria com o Comitê Organizador Local e, no fim, Valcke listando as verdadeiras prioridades.
Há oito meses, falou do estádio, da rede hoteleira, do aeroporto e da mobilidade urbana da capital. A sua última declaração expõe a situação (veja aqui).
“Não adianta fazer o estádio mais bonito do mundo, no meio do nada.”
Agora fica a expectativa sobre o que ele tem a dizer sobre a inauguração do estádio, uma vez que o Castelão e o Mineirão abriram os portões sob críticas.