Imponente, o estádio Santiago Bernabéu, a casa do Real Madrid, foi inaugurado em 14 de dezembro de 1947, ainda com o nome Nuevo Chamartín.
Na abertura do estádio, com 27.645 lugares marcados e mais 47.500 para a geral, em pé, a lotação máxima no amistoso contra os portugueses do Belenenses.
Vitória dos merengues por 3 x 1. Na década seguinte o Real marcaria a sua história, empilhando taças e tornando-se o maior clube do século XX, honra concedida pela Fifa.
Época do pentacampeonato da Copa dos Campeões da Uefa.
De 1956 a 1960, com um esquadrão dos sonhos. Di Stéfano, Gento, Kopa, Puskas…
Nesse período, o estádio foi modernizado e ampliado. Em uma assembleia geral, em 4 de janeiro de 1955, ganhou o nome atual, em homenagem ao ex-jogador apontado como o maior presidente da história do clube da capital espanhola.
Outra data emblemática para o estádio foi em 18 de maio de 1957, há 55 anos.
Pela primeira vez a cancha teria um sistema de refletores.
Fazia parte da preparação para abrigar a final da Copa dos Campeões daquele ano, doze dias depois, reunindo justamente o Real Madrid, diante da Fiorentina (veja aqui).
A instalação das torres durou alguns dias. Faltava o teste, em um amistoso.
E não é que o Sport, em sua primeira excursão na Europa, foi convidado? Os dirigentes rubro-negros toparam na hora o inusitado convite. Teve até cartaz oficial. Confira aqui.
Poupando as suas principais peças, o Real teve como destaque o meia Raymond Kopa, que ganharia a Bola de Ouro de melhor jogador do continente no ano seguinte.
O Rubro-negro até endureceu a partida, chegando a empatar em 3 x 3, aos 20 minutos do 2º tempo, gols de Traçaia, Eliezer e Naninho. Mas prevaleceu a enorme categoria espanhola no fim. Real Madrid por 5 x 3, com o francês Kopa fechando o placar.
Uma peleja diante de 70 mil pessoas, à noite, pela primeira vez no Santiago Bernabéu.