Recepção de peso ainda no ônibus

Independentemente do tamanho do clube, a paixão não muda. Abaixo, dois vídeos comprovam essa tese. Nos dois casos, os ônibus oficiais chegam aos respectivos estádios já com o calor da torcida, ainda na rua. Gritos, vídeos, fotos, sinalizadores…

No entanto, é possível até afirmar que a versão local foi mais “incendiária”.

Real Madrid no Santiago Bernabéu, no clássico contra o Barcelona (10/12/2011)

Náutico nos Aflitos, contra o Grêmio Barueri (08/11/2011)

Potes da Eurocopa e a mistura da tradição

Bola da Eurocopa 2012. Foto: Uefa/divulgação

Confira os grupos da Eurocopa, que será realizada na Ucrânia e na Polônia entre 8 de junho e 1º de julho de 2012. As chaves foram definidas nesta sexta-feira pela Uefa.

Alguma dúvida de que o grupo da morte é o “B”? Tradição pura.

Os alemães ganharam 3 vezes (1972, 1980 e 1996). Já holandeses e dinamarqueses faturaram uma vez cada, 1988 e 1992. Os lusos ficaram com o vice em 2004.

A: Polônia, Grécia, Rússia e República Tcheca

B: Alemanha, Holanda, Portugal e Dinamarca

C: Itália, Espanha, Irlanda e Croácia

D: Ucrânia, Suécia, França e Inglaterra

Atual campeã continental e mundial, a Espanha aparece como favorita, uma vez que a Itália, apesar da força da camisa azzurra, não vem em boa fase.

A força dos grupos acabou sendo potencializada por causa de ucranianos e poloneses, cabeças-de-chave devido ao status de país-sede que cada um terá na competição.

Diante de um torneio de fórmula simples, com os dois primeiros colocados de cada chave avançando, você apostaria em quem nas quartas de final…?

Pitacos: Rússia, R. Tcheca, Alemanha, Holanda, Espanha, Itália, Ucrânia e Inglaterra.

Os nove campeões desde 1960 estarão na disputa. Veja a lista de campeões aqui.

Sorteio da Eurocopa 2012. Foto: Uefa/divulgação

Literatura do futebol ao sol, no barro e com o Santa Cruz

Livro "Futebol ao Sol e à Sombra", do uruguaio Eduardo Galeano, nas versões em espanhol e português

Eduardo Galeano é um dos mais renomados escritores da América Latina.

Aos 71 anos, o uruguaio Eduardo Galeano tem mais de 40 livros, em inúmeros gêneros, como ficção, jornalismo, análise e, sobretudo, esportes, uma de suas paixões…

Em 1995, ele escreveu o livro “Futebol ao Sol e à Sombra”, com os momentos de esplendor e desgraça do futebol, entre a performance teatral e a guerra movendo as massas, pontuados por grandes nomes da pelota mundial, como Pelé, Di Stéfano, Maradona e Obdúlio Varella, campeão com a Celeste no Maracanazo de 1950.

Sucesso editorial e de crítica, o livro ganhou várias versões, inclusive em português.

Na Espanha, a surpresa, com uma capa à parte. Apaixonado pelo Brasil, Galeano já esteve inclusive em Pernambuco. Daqui, saiu a ideia da capa, com um time de barro.

Com o time do Santa Cruz…

Enfim, a realidade. O Real não vem. Bye

FPF x Real Madrid

Fim da celeuma quase utópica.

O Real Madrid não irá realizar a sua pré-temporada de 2012 em Pernambuco.

O ambicioso projeto orçado em R$ 5,2 milhões e articulado durante toda a temporada foi declinado. Ao blog, a diretoria da FPF disse que havia conseguido 60% do montante, mas o gigante espanhol preferiu os dólares.

O time de Cristiano Ronaldo e Kaká irá para os Estados Unidos.

Entre cartas e e-mails oficiais, confira o teor da última mensagem da diretoria merengue. A resposta negativa, após todo o contexto, não foi uma surpresa (entenda aqui).

Oficialmente, o Governo do Estado – via Secretaria do Governo – e a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) receberam um retorno do Real Madrid sobre a possibilidade de vinda do time espanhol para uma pré-temporada em Pernambuco. Seriam realizados três jogos amistosos no período de duas semanas. Em carta escrita pelo senhor Alfonso Roberes de Cominges, Internacional Sponsorship Manager (Gerente Internacional de Negócios) do Real Madrid, o clube reconheceu a proposta como sendo “um grande atrativo”, mas declinou e optou por fechar um pré-contrato para jogar nos Estados Unidos no ano de 2012.

Gerência de Comunicação da Secretaria do Governo

Cegueira no Barça

Camp Nou, estádio do Barcelona. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Barcelona – Com 98.787 assentos, o Camp Nou é o maior estádio de futebol da Europa.

Essa capacidade máxima só é liberada no campeonato espanhol, uma vez que o número é reduzido para os jogos da Liga dos Campeões da Uefa.

Nas fotos deste post, um “ponto cego” da arquibancada inferior do campo do Barça, de onde não é possível enxergar todo o campo por causa das pilastras de concreto.

Um cobrança de escanteio vira uma jogada secreta… Dribles de Messi, só pela TV.

Que essas cadeiras sejam algumas daquelas “eliminadas” na Champions, pois na liga espanhola o prejuízo para o torcedor é quase certo por ali.

No Brasil, alguns estádios também têm pontos cegos, como São Januário, do Vasco. Provavelmente, as semelhanças entre as canchas param por aí.

Camp Nou, estádio do Barcelona. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Registro às avessas no Camp Nou

Camp Nou, estádio do Barcelona. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Barcelona – Uma praça abandonada? O subúrbio mais tenebroso possível?

Ou, quem sabe, um corredor de acesso aos torcedores no estádio Camp Nou…? Pois é.

O cenário acima também é o caminho utilizado para conectar o ponto mais alto da visita ao estádio do Barcelona com o gramado, para as inúmeras sessões de fotos.

Com tantos turistas, nas visitas e nos jogos, alguns aproveitam o vacilo na segurança para “escrever” na parede os seus nomes, além do verdadeiro time do coração.

Acima, no destaque, o Fenerbahce, da Turquia.

Olhei rapidamente, mas não encontrei nenhum clube pernambucano. Ainda…

Clube do presente e do futuro

No museu do Barcelona, iPads com conteúdo histórico do clube. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Barcelona – A visita ao estádio do Barcelona chama-se Camp Nou Experience. De fato, a estrutura audiovisual do gigante clube catalão impressiona.

A rica história blaugrana está exposta em iPads e painéis digitais com touch screen, na área interna do estádio. Há uma referência a todos os jogadores que já atuaram por lá.

Do Brasil, a lista é enorme. Destaque, claro, para Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, pela ordem. Todos eles ganharam o prêmio de melhor do mundo, pela Fifa, vestindo a camisa do Barça, em 1994, 1996, 1999 e 2004/2005, respectivamente.

Todos eles contam com textos e vídeos de gols históricos. O passeio é bom, mas também pesa no bolso. É o museu/passeio mais caro em Barcelona, 22 euros (R$ 57).

O valor, porém, não consegue afastar os visitantes, pois o Camp Nou Experience só perde para a Fundação Miró em número de turistas no país.

Por ano, cerca de 1,2 milhão de pessoas visitam o estádio do Barça, dono do melhor time da atualidade e bem encaminhado para o futuro.

O relógio que remarcou o tempo olímpico

Estádio Olímpico de Barcelona. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Barcelona – Postagem sobre o Estádio Lluís Companys, como foi rebatizado em 2001 o Olímpico de Montjuic, palco principal dos Jogos de 1992.

Ocasionalmente, além de provas internacionais de atletismo, a estrutura de 55 mil lugares recebe o Espanyol, clube menor da cidade, 4 vezes campeão da Copa do Rei.

Agora, um pouco de história sobre o Montjuic…

Durante duas décadas, os Jogos Olímpicos foram marcados por ausências motivadas por questões políticas, algo muito longe do esporte e do ideal do mega-evento. Capitalismo, comunismo, países em guerra, suspensões etc.

Após a edição de 1972, a Olimpíada só voltaria a contar com todos os comitês olímpicos nacionais em 1992, em Barcelona.

A cidade espanhola recebeu 169 nações e 9.356 atletas. Um desses “novos” países foi a África do Sul, suspensa durante muito tempo por causa do apartheid.

Já a Alemanha voltou a disputar os Jogos de forma unificada, enquanto a União Soviética, dissolvida seis meses antes do início da competição, enviou uma representação chamada Comunidade dos Estados Independentes.

Esse fortalecimento do movimento olímpico foi visto já na abertura dos Jogos, no estádio de Montjuic, no alto de uma montanha em Barcelona.

Hoje, o estádio conserva o relógio de um ano que “reinventou” o espírito olímpico.

Na calçada e nas quadras

Marca do tênis de Rafael Nadal, no Parque Montjuic, em Barcelona. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Barcelona – No enorme parque Montjuic, espaço para a estrutura olímpica de 1992, quando a cidade recebeu os Jogos – um dos mais elogiados da história -, e para o museu dos esportes.

Na entrada do museu, uma calçada da fama apenas com atletas espanhóis. Entre os mais destacados, Pau Gasol, do basquete, e Rafael Nadal, do tênis.

Curioso ver uma imagem um pouco gasta e perceber que Nadal tem apenas 25 anos e segue atuando no circuito mundial de tênis como um dos protagonistas…

Para isso, dez títulos do Grand Slam no currículo.

Caso alguém pergunte sobre a idade de Pau Gasol: 31. Jogados do Los Angeles Lakers, ele foi campeão da NBA em 2009 e 2010.