No carisma, a campanha por Caça-Rato na Canarinha ganha as mídias sociais

Amistoso 2013: Suíça 1 x 0 Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A lesão muscular do atacante Fred, uma contusão corriqueira na carreira do jogador, acendeu o sinal de alerta na comissão técnica da Seleção Brasileira.

O centroavante foi um dos destaques no título da Copa das Confederações de 2013. Neste ano, segue como grande esperança para o Mundial.

Porém, em caso de desfalque, o técnico Luiz Felipe Scolari terá que buscar de forma urgente um substituto na linha ofensiva… Quem?

O UOL, um dos portais mais acessados do país, lançou uma enquete com 19 jogadores “cotados” para o posto. Entre eles, Flávio Caça-Rato.

Com um engajamento incrível da torcida do Santa Cruz, o folclórico CR7 do Arruda alcançou o primeiro lugar em menos de uma hora.

Para participar, clique aqui.

Desde a bandeira no amistoso contra a Suíça que a greia vai tomando conta…

Enquete no UOL, em 10/02/2014, sobre a vaga na Seleção Brasileira

Indo além na discussão de Diego Costa, com as futuras seleções internacionais

Diego Costa decide jogar pela seleção espanhola. Crédito: twitter.com/SeFutbol

Jogar pela atual campeã mundial, onde vive há anos, ou pela maior campeã mundial, sua terra natal e sede da próxima Copa?

A dúvida “cruel” de Diego Costa, a menos de um ano da copa, foi tema de inúmeras mesas redondas, na televisão ou mesmo nos bares país afora.

A história, ao que parece, teve seu capítulo final…

O jogador assinou uma carta para a CBF, registrada em cartório, confirmando o desejo de defender a seleção da Real Federación Española de Fútbol.

O atacante do Atlético de Madri, que já havia atuado pelo Brasil em dois amistosos em 2013, embaralhou de vez o futuro das seleções, pois até então bastava uma atuação – até num selecionado de base – para inviabilizar a troca.

Portanto, a discussão vai além da vontade de Diego, sergipano de Largarto.

A sua vida profissional, desde 2006, se faz presente na península ibérica, trocando de clube a todo momento. Só no Atlético de Madri já é a terceira vez.

A natualização espanhola, embasada pela legislação diplomática, tem fundamento. A troca junto à Fifa, também, pois só não poderia mais optar por outro país caso tivesse disputado algum torneio oficial.

Deixando o caso Diego Costa para as já vigentes mesas redondas, vamos ao segundo ponto desta polêmica, com a nova organização do esporte.

Essa mudança, envolvendo nada menos que as duas principais seleções de futebol da atualidade, poderá desencadear seleções “fabricadas”?

O fenômeno já acontece no futsal, também sob a chancela da Fifa. Rússia e Itália já participaram de Mundiais com inúmeros brasileiros.

Atletas sem qualquer vínculo histórico com as novas nacionalidades.

A oportunidade de disputar uma competição, associada à falta de espaço na seleção de origem, levou atletas a decisões do tipo. Ocorre há décadas, aliás.

Porém, o trabalho nos bastidores, com a “contratação” de jogadores artificiais através de federações nacionais, assusta. Sobretudo pela falta de controle.

O Catar, por exemplo, poderia formar um time internacional visando a sua Copa do Mundo, em 2022? Dinheiro não falta. Brota do chão, para novas arenas e jogadores. E como as brechas na lei são cada vez maiores…

Um possível favoritismo ao Catar desde já, a partir da escolha de Diego Costa.

A pressão por Caça-Rato na Seleção Brasileira

A primeira apresentação da Seleção Brasileira após a contundente campanha do título na Copa das Confederações não foi das melhores. Derrota na Suíça por 1 x 0. O gol dos donos da casa foi, na verdade, um gol contra, numa cabeçada inacreditável de Daniel Alves. Nesta quarta, porém, o técnico Luiz Felipe Scolari recebeu uma cornetada daquelas da torcida. Sim, CR7.

A imagem foi registrada pela própria assessoria de imprensa da CBF…

Amistoso 2013: Suíça 1 x 0 Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Amistoso 2013: Suíça 1 x 0 Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Amistoso 2013: Suíça 1 x 0 Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Amistoso 2013: Suíça 1 x 0 Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Felipão ganhando as ruas, de novo

Charge do Diario de Pernambuco em 1º de julho de 2013. Arte: Jarbas Domingos

O trabalho de Luiz Felipe Scolari em sua segunda passagem na Seleção Brasileira tem apenas cinco meses. O treinador campeão mundial em 2002 só comandou o time neste ano em doze oportunidades.

Foram sete amistosos, com o time cambaleando. Somente no último jogo o país conseguiu vencer uma seleção tradicional. À vera, mostrou o velho perfil copeiro no Festival de Campeões, com cinco vitórias seguidas…

Felipão garante que do time tetracampeão da Copa das Confederações, cerca de 80% do grupo será mantido para o Mundial no ano que vem.

Quais são as peças que poderiam ser modificadas até 2014?

Amistosos
06/02/2013 – Brasil 1 x 2 Inglaterra
21/03/2013 – Brasil 2 x 2 Itália
25/05/2013 – Brasil 1 x 1 Rússia
06/04/2013 – Brasil 4 x 0 Bolívia
24/04/2013 – Brasil 1 x 1 Chile
02/06/2013 – Brasil 2 x 2 Inglaterra
09/06/2013 – Brasil 3 x 0 França

Copa das Confederações
15/06/2013 – Brasil 3 x 0 Japão
19/06/2013 – Brasil 2 x 0 México
22/06/2013 – Brasil 4 x 2 Itália
26/06/2013 – Brasil 2 x 1 Uruguai
30/06/2013 – Brasil 3 x 0 Espanha

O gigante acordou

Copa das Confederações 2013, final: Brasil x Espanh. Foto: Laurence Griffiths/Fifa

A melhor atuação brasileira em muito tempo.

Marcando a saída de bola do adversário, apertando ainda no campo de defesa.

Tocando bem a pelota, envolvendo, variando o jogo.

No ataque, agrediu pelos lados, no alto, com enfiadas de bola… Dominou.

Bastou um minuto para o centroavante Fred comprovar pela enésima vez o faro de gol. Até deitado consegue mandar para as redes.

A Espanha, campeoníssima há três temporadas e líder do ranking mundial, via a sua estrutura desmoronar nos primeiros instantes.

O seu controle de bola, sem pressa, não teria mais espaço.

Em seus títulos na Euro de 2008 e 2012 e no Mundial de 2010 a Fúria não havia sofrido um mísero gol nos mata-matas.

Começar uma decisão já em desvantagem, contra a Seleção Brasileiro e no mítico Maracanã? Difícil.

A Canarinha, com uma base jovem e em busca de organização, lutava para dar esperança a um bom desempenho na verdadeira Copa, em 2014.

Em 22º lugar no ranking da Fifa, a sua pior colocação até hoje, o time dirigido por Felipão foi ganhando corpo no evento teste desde a estreia. Surpreendeu.

Venceu Japão, México, Itália e Uruguai. Foi ganhando confiança…

Copa das Confederações 2013, final: Brasil 3x0 Espanha. Foto: Ronald Martinez/Fifa

Para o tetracampeonato da Copa das Confederações precisaria vencer o melhor time da atualidade.

Precisaria jogar bem. E jogou muito!

Anulou a Espanha, deu olé, levantou a torcida, se impôs. Orgulhou…

Goleou.

Estabeleceu um categórico 3 x 0, com um golaço de Neymar e outro chute certeiro de Fred, além de mais dois gritos de “gol”, com a bola tirada por David Luiz em cima da linha e o pênalti desperdiçado por Sergio Ramos.

Campeão 100%.

Num Maraca repleto neste domingo, uma partida para embaralhar todas as discussões sobre futebol mundo afora.

A Espanha, claro, não, virou um time contestável por causa da derrota acachapante.

E nem o Brasil se tornou o favorito absoluto ao troféu de 2014.

Mas a festa, merecida, marcou o fim do sono de um gigante do esporte.

Ufanismo? Talvez… Mas tem que respeitar esse time verde e amarelo. Sempre.

Copa das Confederações 2013, final: Brasil x Espanh. Foto: Jasper Juinen/Fifa

Celeste muy amiga desde Campina Grande

Estádio Amigão, em Campina Grande

O velho clássico entre brasileiros e uruguaios volta a acontecer numa disputa eliminatória. Já foi final de Copa do Mundo, em 1950, de cinco edições da Copa América, 1919, 1983, 1989, 1995 e 1999, e de outras tantas semifinais.

Como nesta quarta, no renovado Mineirão, valendo uma vaga na decisão da Copa das Confederações. Apesar da tradicional rixa desde a Cisplatina, no Brasil os duelos vêm sendo bem favoráveis à Seleção.

O Brasil não perde do Uruguai no país desde 25 de novembro de 1992.

Era o primeiro jogo da Canarinha no interior do Nordeste. O estádio Amigão, em Campina Grande, recebeu o amistoso com vitória celeste por 2 x 1.

O Brasil entrou em campo com: Gilmar; Luís Carlos Winck, Válber, Ronaldão e Roberto Carlos; César Sampaio, Júnior, Raí e Zinho; Edmundo e Evair.

Aquela foi a primeira e última apresentação da Seleção no interior da região.

Com Neymar mantendo a média de golaços, Brasil mete quatro na Azzurra

Copa das Confederações 2013: Brasil x Itália. Foto: Clive Rose/Fifa

Na estreia contra o Japão, Neymar acertou de primeira de fora da área e mandou no ângulo. Também no comecinho do jogo contra os mexicanos, nova finalização de prima. Outro golaço. E a série continua…

Encerrando a primeira fase da Copa das Confederações, agora na Fonte Nova, contra a Itália, uma belíssima cobrança de falta, no ângulo de Buffon. Foi o segundo gol brasileiro numa tarde inspirada. Vitória por 4 x 2, consolidando o bom futebol e a liderança do grupo A do evento teste no país.

No calor baiano neste sábado, a Canarinha não abriu mão do ataque. Mas o primeiro gol saiu só no finzinho do primeiro tempo, com Dante. Fred, ao seu estilo, brigador e com chutes certeiros, também mandou para as redes, num jogo no qual a Seleção continuou a progressão técnica.

Copa das Confederações 2013: Brasil 4x2 Itália. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O time comandado por Felipão chegou a abrir dois gols de vantagem aos 21 minutos da etapa final, mas a valente Azzurra, mesmo sem Pirlo, reagiu e pressionou nos dez minutos finais, com pelo menos dois lances de perigo.

As jogadas europeias deixaram a Canarinha mais alerta, aumentando de novo a pegada em campo. E Fred, em branco até esta tarde, fechou a conta, mostrando o velho poder de fogo na grande área.

Foi uma grande vitória da Seleção, até porque marcar quatro gols na Itália, em qualquer situação, é algo assombroso. Não foi assim com a Espanha na final da Euro no ano passado? Pois é. Num grupo respeitável, sem o Taiti para turbinar a estatística, o Brasil venceu os três jogos e marcou nove gols…

Copa das Confederações 2013: Brasil 4x2 Itália. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Felipão/Neymar e Prandelli/Balotelli, modos distintos de tratamento aos ídolos

Scolari e Neymar na Seleção e Prandelli e Balotelli na Itália

Ambos são jovens, milionários e apontados como as principais esperanças de seus países. Duas seleções de peso. Uma é penta e a outra é tetra.

Com características diferentes, mas invariavelmente presentes nos holofotes, Neymar e Maior Balotelli convivem com a pressão da torcida, da imprensa e conscientes da responsabilidade em campo.

Contudo, ambos recebem tratamentos bem distintos dos respectivos técnicos. No Brasil, Neymar foi abraçado por Luiz Felipe Scolari, que virou um verdadeiro escudo para o atacante.

Não aceita críticas sobre o atleta e não discorre sobre qualquer problema, fazendo uma verdadeira blindagem sobre o craque do Barcelona.

“Ele não joga com 11 camisas no corpo. Acho que a imprensa brasileira tem que proteger o ídolo que temos. Parece que a finalidade não é proteger, é execrar”.

Na Azzurra, o ambiento foge do paternalismo. Se no time verde e amarelo Felipão reforça o grupo na base da “família”, na Itália o técnico Cesare Prandelli faz questão de externar que deve partir do próprio atleta uma mudança no perfil.

“Falar do Mario é bem difícil, porque ele sempre muda de uma hora para outra. Mas ele está motivado para vestir a camisa da Azzurra e se juntou a um grupo que já ganhou muito e que quer ganhar mais. Isso o ajudou a amadurecer.”

Entre os treinadores de futebol os dois perfis são tradicionais. Na sua opinião, qual é o melhor modo de trabalho no comando técnico?

Brasil abre a Copa com goleada e Neymar já impressiona Del Bosque

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Brasil 3x0 Japão. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

“Foi um golaço de Neymar.”

Comentário feito na enorme sala de conferências da Arena Pernambuco.

Repleta de jornalistas brasileiros e estrangeiros acomodados nas cadeiras vermelhas.

Obviamente, o jogo da Seleção Brasileira em Brasília, no finzinho àquela altura do comentário, despertava o interesse dos repórteres, sobre o placar do jogo contra o Japão, sobre o rendimento da equipe nacional etc.

Mas a declaração não foi feita à revelia…

Foi de ninguém menos que Vicente Del Bosque.

Antes de chegar na sala, o treinador da Fúria estava assistindo ao jogo do Brasil, um possível adversário na fase decisiva do torneio.

O experiente treinador espanhol se mostrou feliz, de certa forma, com o gol de Neymar, apreciador do bom futebol que é.

O chute de primeira no ângulo, logo aos três minutos, abriu a Copa das Confederações no país, para o país.

Se o time nipônico prometia a correria de sempre e um maior vigor tático, ficou para a próxima. O Brasil criou várias chances, marcando forte, uma característica sempre presente nos times de Luiz Felipe Scolari.

A goleada por 3 x 0, neste sábado, foi completada por Paulinho e Jô, aniamndo uma equipe ainda em formação e pressionada justamente por ser a mais tradicional do mundo e representar a sede do evento.

Ver Neymar acabar com o seu jejum de gols foi um fator importante para a melhora da equipe.

Del Bosque sabe disso…

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Brasil 3x0 Japão. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Um fantasma a menos na Seleção Brasileira, com ajuda pernambucana

Amistoso internacional, 2013: Brasil x França. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Havia muito tempo desde o último triunfo sobre uma seleção gabaritada.

Em 2009, o magro 1 x 0 sobre a Inglaterra no Khalifa Stadium, no Catar, seria a última sobre um país campeão do mundo, integrante da nata do futebol.

Ainda sob o comando técnico de Dunga. Veio Dunga e Felipão e a seca de grandes vitórias permaneceu. Só fez aumentar.

Já eram sete partidas contra ex-campeões mundiais e nenhum resultado positivo. Enfim, uma boa vitória da Seleção Brasileira, numa duradoura má fase técnica. Neste domingo, diante de 53 mil pessoas na arena gremista, a Canarinha venceu a França, a sua maior algoz em mundiais.

Sem Zinedine Zidane, é verdade. Mas os bleus ainda merecem respeito.

Sbendo disso, o Brasil de Oscar, Lucas e Neymar não só venceu, como goleou por 3 x 0, exorcizando o fantasma. A França não perdia do Brasil há 21 anos.

Tudo isso com direito a um gol do meia pernambucano Hernanes, que no último amistoso entre os dois países havia sido expulso de forma infantil. Nada como uma volta por cima com aquela ironia que o futebol sempre permite.

Esperamos que o resultado seja o reinício da aura da camisa amarela…

Última vitória sobre uma potência
14/11/2009 – Brasil 1 x 0 Inglaterra (Doha, Catar)

Jejum diante de ex-campeões mundiais
17/11/2010 – Brasil 0 x 1 Argentina (Doha, Catar)
09/02/2011 – Brasil 0 x 1 França (Saint-Denis, França)
10/08/2011 – Brasil 2 x 3 Alemanha (Stuttgart, Alemanha)
09/06/2012 – Brasil 3 x 4 Argentina (Nova Jersey, EUA)
06/02/2013 – Brasil 1 x 2 Inglaterra (Londres, Inglaterra)
21/03/2013 – Brasil 2 x 2 Itália (Genebra, Suíça)
02/06/2013 – Brasil 2 x 2 Inglaterra (Maracanã, Rio de Janeiro)

Fim do jejum
09/06/2013 – Brasil 3 x 0 França (Grêmio Arena, Porto Alegre)

Amistoso internacional, 2013: Brasil x França. Foto: Rafael Ribeiro/CBF