Abaixo, o duelo dessas duas seleções na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, na cidade de Durban, diante de 70 mil pessoas no estádio Moses Mabhida.
Tem algo errado nesse vídeo… Ou não? O mundo dos games não espera mesmo… O 2010 Fifa World Cup consegue levar o mais cético torcedor para a África. Pelo menos ajuda um pouco na ansiedade até junho!
A vaga na Copa do Mundo de 2010 estava próxima. E seria antológica… Em pleno Stade de France, numa repescagem contra a atual vice-campeã mundial, a França.
A Irlanda vencia por 1 x 0, na quarta-feira, e jogava a prorrogação tentando segurar o resultado para levar a disputa para os pênaltis.
Mas quem “levou” mesmo foi Thierry Henry, que levou a bola com a mão, antes de cruzar para Gallas marcar o gol que colocou os campeões de 1998 em mais uma Copa. Um lance absurdo. Mas que o árbitro não viu…
Ok. Você já deve ter lido sobre o assunto nos últimos dias. Assim como os irlandeses…
Mas eles até agora não entendem a ironia do destino. Logo com a mão!
Uma eliminação com um lance digno de outro esporte. Bem conhecido em Dublin.
Volêi? Não.
Futebol irlandês. Sim, existe…
Também conhecido como futebol gaélico, o esporte é mais popular na Irlanda do que o futebol tradicional, praticado por aqui.
São 14 jogadoresde de linha e 1 goleiro em cada lado do campo de 130 metros (30 a mais que no football). As traves são semelhantes às do rúgbi, um “H”. Quem marcar um gol no espaço tradicional (do futebol), marca 3 pontos. Quem mandar por cima (espaço do rúgbi), ganha apenas 1. 😯
Os jogos duram 60 minutos. A bola pode ser conduzida por chutes e socos (???). Uma mistura de handebol e futebol. Achou complicado? Veja o vídeo abaixo. Não vai ajudar muito… Mas pelo menos vai ter a certeza da popularidade.
Numa ironia daquelas, o aguerrido Uruguai foi o último dos 32 países a se classificar para a Copa do Mundo de 2010. Um sufoco daqueles no empate por 1 x 1 com a Costa Rica, num estádio Centenário ensurdecedor.
A noite em Montevidéu vai tirar um atraso de 8 anos fora do Mundial… 😯
Duvida? Então leia a matéria do jornal uruguaio El País AQUI.
A Celeste Olímpica era o único time campeão mundial que ainda não havia garantido a sua vaga na maior competição do futebol, que chegará na África pela primeira vez.
Uma seleção tecnicamente limitada, com um futebol que vive do passado. Mas, ainda assim, tradicional, com camisa. Que faria falta. Como fez em 2006, na Alemanha.
Confesso que torci bastante para o Uruguai, do craque Forlán, diante da Costa Rica.
A Copa será em grande estilo… Com a nata do futebol.
De 1930 até 2006, todos os títulos estarão em campo.
O pentacampeão Brasil (1958/1962/1970/1994/2002) de Kaká.
A tetra Itália (1934/1938/1982/2006) de Buffon.
A tri Alemanha (1954/1974/1990) de Klose.
Os bicampeões Uruguai (1930/1950) de Loco Abreu, e Argentina (1978/1986) de Messi.
E as campeãs Inglaterra (1966) de Rooney, e França (1998) de Henry.
Uma grande Copa na África do Sul. O mundo vai parar entre 11 de junho e 11 de julho.
Clássicos agendados para os estádios sul-africanos de Soccer City, Ellis Park, Free State, Green Point, Moses Mabhida, Mbombela, Peter Mokaba, Nelson Mandela, Loftus Versfeld e Royal Bafokeng. A conferir.
O Olympique Lyonnais, ou simplesmente “Lyon”, não tinha título algum da liga francesa até a temporada 2001/2002. Era um clube organizado, porém mediano.
Contratou algumas peças importantes naquele ano. Importou principalmente do Brasil, como o meia Juninho Pernambucano.
Como num passe de mágica, o clube se transformou numa potência na França. Ganhou sete títulos nacionais seguidos, num feito inédito. A década atual foi suficiente para deixar o clube com a apenas 3 títulos do maior campeão francês, o Saint-Étienne.
Sempre nos pontos corridos, tradição na Europa.
Sempre com boas defesas. Dos 7 anos, apenas em 1 o time sofreu mais gols que o número de jogos (na temporada 2002/2003, com 41 gols em 38 jogos).
Em 2006 o São Paulo já era um dos maiores clubes do país. Já era tricampeão mundial e tri da Libertadores. Mas não ganhava a Série A há 15 anos. Havia a pressão por isso.
O técnico Muricy Ramalho arrumou o sistema defensivo do time. Inúmeros zagueiros passaram pelo setor, como Fabão, Edcarlos, Breno, Alex Silva, André Dias, Miranda, Rodrigo, Renato Silva, Aislan etc.
Todos com a mesma consistência na equipe. Em 2007, por exemplo, foram apenas 19 gols sofridos em 38 jogos. Média fantástica de “0,5” gol por jogo. 😯
Coincidência ou não, o São Paulo engatou um tricampeonato brasileiro, em 2006/2007/2008. Sempre como boas defesas, como aquele mesmo Lyon.
Não por acaso, o São Paulo passou a ser chamado, ainda que de forma irônica, de “Lyon brasileiro”. Quase um deboche dos rivais.
Mas, com certeza, os tricolores não estão muito preocupados com o apelido.
Longe disso. O time do Morumbi caminha para a 4ª conquista consecutiva.
Pode não empolgar nas arquibancadas, mas empolga os investidores… E como. Nesta terça-feira, o clube anunciou uma nova cota de patrocínio para a próxima temporada com a Reebok, no valor de R$ 20 milhões. Superior à receita anual do Sport.
Investimento gera títulos… Títulos geram investimento. Parece simples.