ATP Fifa

Ranking da Fifa 1993/2011. Crédito: Erandi Moreira/Diario de Pernambuco

Confira um levantamento realizado pelo blog com todas as 217 atualizações mensais do complexo do ranking da Fifa, entre agosto de 1993 e agosto de 2011.

Sete países já conseguiram liderar a lista máxima do futebol.

A última lista foi divulgada nesta quarta, tendo a Holanda como novidade no 1º lugar.

Veja todas as lideranças do ranking em uma resolução maior clicando aqui.

Com ou sem os gigantes em 2014?

Campeões mundiais de futebol: Brasil (5), Itália (4), Alemanha (3), Argentina (2), Uruguai (2), França (1), Inglaterra (1) e Espanha (1)

Eis os distintivos da nata do futebol, com a reunião de todos os triunfos na Copa do Mundo entre 1930 e 2010. São oito dinastias da bola, incluindo a novata Espanha.

Assim, o Mundial de 2014 será o primeiro com a possibilidade de oito campeões na disputa. Por enquanto, apenas o pentacampeão Brasil tem vaga assegurada.

As Eliminatórias sempre reservam surpresas. Tirando a Alemanha, ausente em 1930 e 1950 por problemas políticos, todos os outros ex-campeões já caíram nas preliminares.

Por isso, o blog lança a enquete para saber a opinião do internauta sobre a participação das principais forças na próxima edição da maior competição da Fifa. Participe!

Curiosidade: apenas o Uruguai tem mais estrelas do que títulos mundiais, uma vez que a Celeste considera também as medalhas de ouro nas Olimpíadas de 1924 e 1928.

Você quer ver os oito países campeões mundiais na Copa do Mundo de 2014 ou prefere secar logo nas Eliminatórias os adversários da Seleção?

  • Sim, quero ver todos os países tradicionais (83%, 181 Votes)
  • Não, quero um caminho fácil para o Brasil (17%, 36 Votes)

Total Voters: 217

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Presença da tradição ameaçada em 2014

Sorteio da Fifa. Foto: Fifa/divulgação

Finalmente, o primeiro evento brasileiro com o selo Fifa.

Sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo.

No sorteio, com uma divulgação nota 6,0 do Brasil, o que impressionou mesmo foi a composição do grupo I na Europa, com Espanha e França, campeõs mundiais em 1998 e 2010, respectivamente.

Tirando a América do Sul com os bicampeões argentinos e uruguaios, cujo sistema foi o “todos contra todos”, esse duelo europeu foi o único com ex-campeões, dando peso a uma chave na qual só o primeiro avançará. O segundo brigará pela repescagem.

Portanto, a repercussão imediata nos dois países…

Marca (Espanha)
“Não houve sorte e a França caiu no grupo da Espanha nas Eliminatórias.”

AS (Espanha)
“A seleção espanhola, número 1 do mundo, está no grupo da morte, o único com dois campeões mundiais.”

L’Equipe (França)
“Os Azuis enfrentam a Espanha!”

France Football (França)
“Entre a França e a Espanha!”

Esse confronto levantou uma dúvida no blog…

Você gostaria de contar com os oito campeões mundiais em 2014 ou prefere “secar” desde já futuros adversários do Brasil na próxima Copa do Mundo?

Entrada à francesa na história

Campeonato Francês 2011: PSG 2 x 2 Lille. Foto: Lucas Fitipaldi/Diario de Pernambuco

Por Lucas Fitipaldi*

Uma pitada de sorte e a ajuda determinante do modelo organizacional europeu me permitiu presenciar in loco uma conquista histórica. Sem mais nem menos, como quem não quer nada, a história caiu no meu colo. Por acaso, na noite do último sábado.

O 2 x 2 entre PSG e Lille foi muito mais que um jogo para a pequena parcela da torcida visitante que se espremeu no pequeno espaço reservado no Parque dos Príncipes.

57 anos depois, o Lille voltou a ser campeão francês. Feito comemorado da forma mais calorosa possível. Uma festa digna do tamanho da conquista.

Dadas as circunstâncias que me levaram ao estádio, foi meio inacreditável estar ali naquele momento. Primeiro porque até as 20h (horário francês) eu sequer tinha conhecimento da partida. Detalhe: a bola rolou às 21h.

Voltava despretensiosamente de um passeio pelo centro de Paris, quando percebi alguns torcedores com a camisa do PSG. Sentado num dos vagões do metrô, pensei comigo: “Vai rolar algum jogo mais tarde. Devo estar exatamente no caminho do estádio.”

A cada estação, mais torcedores subiam. Resolvi me informar. Confirmei que realmente haveria jogo, tomei nota do horário e decidi me aventurar atrás de um ingresso.

Tentei puxar na memória qual a situação do campeonato francês. A primeira coisa que veio na mente foi que o Lille estava a caminho do título.

Imaginei então que o campeonato já pudesse ter sido definido, mas a essa altura ainda não sabia que o Lille seria o adversário do PSG naquela noite, muito menos que o jogo poderia valer o título.

Pensei novamente: “Ou é jogo pra cumprir tabela, ou quem sabe o PSG pelo menos ainda briga por vaga em alguma competição europeia”. Tentava me motivar na esperança de que a empreitada de última hora realmente valesse à pena.

Mais do que uma simples visita. Rápida consulta no jornal (L’Équipe) escanteado dentro da bolsa revelou a surpresa: era dia de decisão!

Com seis pontos de vantagem sobre o Olympique de Marselha, a duas rodadas do fim, bastava ao Lille o empate. Já o PSG mantinha-se na briga direta com o Lyon por uma vaga na Champions League. Pra quem é fã de futebol, o cardápio servia banquete!

Olhei para o relógio e calculei que chegaria ao estádio cerca de 20 minutos antes. O desafio de conseguir ingresso parecia cada vez mais inacessível, mas a suposição estava totalmente equivocada.

Acostumado com a bagunça do futebol brasileiro, já havia projetado até quanto valeria pagar a um cambista. Pura ingenuidade.

É bem verdade que os cambistas vieram pra cima como urubu na carniça, mas bastou me informar para achar rapidamente o caminho das pedras.

A bilheteria estava ao alcance de qualquer mortal como eu. Apesar de ser dia de casa cheia, adquirir o bilhete foi mais fácil do que comprar lanche em praça de alimentação vazia. Fila zero. Vários atendentes disponíveis em seus respectivos computadores.

Todos simpáticos e solícitos. Bate-papo descontraído, cartão visa, débito automático, ingresso no bolso. 10 minutos, no máximo. Golaço da organização. Não deve ser tão difícil assim, meu Brasil. Só não deu pra ficar no meio da torcida do Lile… que pena!

* Lucas Fitipaldi é repórter do Diario, colaborador do blog e está de férias em Paris…

Campeonato Francês 2011: PSG 2 x 2 Lille. Foto: Lucas Fitipaldi/Diario de Pernambuco

Allez Les Freguesia

França de Zidane vence o Brasil na Copa de 2006. Foto: Fifa/divulgação

Perdemos de novo.

Na noite de Saint-Denis, nesta quarta-feira, a França voltou a vencer o Brasil, 1 x 0.

A freguesia aumentou, agora sob o comando de Mano Menezes. A lista é grande.

Perdemos a final da Olimpíada de 1984… Jair Picerni.

Caímos nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986… Telê Santana.

Fomos massacrados na decisão do Mundial de 1998… Zagallo.

Despachados na semifinal da Copa das Confederações de 2001… Leão.

Vimos o baile do gênio Zinedine Zidane, de novo, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2006… Carlos Alberto Parreira.

A nossa última vitória sobre o Tricolore foi em 26/08/1992, num 2 x 0 em Paris.

Como não há mais nenhum duelo agendado até o ano que vem, chegaremos a 20 anos sem uma vitória sequer.

A freguesia é grande, mas será que acaba até 2014…?

Agora é contigo, Mano

Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira. Foto: CBF/divulgação

Temporada de clássicos em 2011.

Sem a necessidade de disputar a Eliminatória para a Copa do Mundo de 2014, a Seleção Brasileira já agenda as suas partidas para o próximo ano (veja AQUI).

A CBF já confirmou 3 ótimos confrontos para o ano que vem.

09/02 – Brasil x França – Saint-Denis
04/06 – Brasil x Holanda – (o jogo será no Brasil, em local a ser definido)
10/08 – Brasil x Alemanha – Stuttgart

Vale lembrar que a Canarinha ainda terá a  Copa América em 2011, na Argentina. Lá, o país tentará o seu primeiro tricampeonato continental.

Na primeira fase estão programados os seguintes jogos:

03/07 – Brasil x Venezuela – La Plata
09/07 – Brasil x Paraguai – Córdoba
13/07 – Brasil x Equador – Córdoba

Apesar da vaga garantida, a vida não será nada fácil, Mano…

O craque entre os craques

Melhore do mundo, segundo a Fifa: Ronaldo (1996, 1997 e 2002), Zidane (1998, 2000 e 2003) Matthaus (1991) e Lionel Messi (2009

A Fifa revelou nesta terça-feira os nomes dos 23 indicados ao prêmio Bola de Ouro de melhor jogador do mundo em 2010 (veja AQUI).

Paralelamente ao anúncio, a Fifa instigou o torcedor a decidir qual foi o melhor craque entre os eleitos para o badalado prêmio, criado em 1991 (veja AQUI).

Apesar de ter divulgado a imagem acima, a Fifa listou apenas os “últimos vencedores”: Ronaldinho (2005), Cannavaro (2006), Kaká (2007), Cristiano Ronaldo (2008) e Messi (2009). O blogueiro votou em Ronaldinho Gaúcho. Infernal.

Porém, vou aproveitar a imagem para realizar a verdadeira enquete considerando todos os ganhadores. Relembre os nomes AQUI. Na minha opinião, a briga está mesmo restrita aos dois maiores vencedores (com toda a justiça).

  • Ronaldo, vencedor em 1996, 1997 e 2002. No “bi”, um jogador de explosão letal. Na terceira, a volta por cima em plena Copa do Mundo.
  • Zinedine Zidane, igualmente tri, em 1998, 2000 e 2003. Dono de uma plasticidade impressionante, o francês por pouco não faturou o tetra particular em 2006.

O blogueiro ponderou, relembrou a enorme importância de Ronaldo na Seleção, mas optou por Zidane. Alguém que consegue “acabar” com o Brasil em dois Mundiais é algo considerável. E sempre mostrando um futebol irretocável. Gênio.

Zidane em 2014

Zinedine Zidane

“Quando eu vejo as jogadas e os dribles que ele faz, eu vejo um pouco de mim.”

Zinedine Zidane, 38 anos. Aposentado dos gramados, infelizmente.

O elogio do gênio francês foi dirigido ao mais velho de seus três filhos. Enzo, 15 anos, já é uma das maiores promessas do futebol.

Desde criança, Enzo – cujo nome é uma homenagem ao ex-craque uruguaio Enzo Francescoli – é o destaque da base do Real Madrid, onde seu pai brilhou (veja AQUI).

A técnica refinada começa a despontar. As comparações com o pai, um dos maiores nomes da história, serão inevitáveis. Enzo parece não dar ouvidos a esta pressão e segue ensaiando com a bola. E está chegando a hora de iniciar a carreira profissional.

A partir dos 16 anos, como preza a cartilha da Fifa.

Além do provável contrato profissional com o clube mais rico do planeta, o herdeiro de Zidane é alvo, também, de uma disputa entre seleções.

A França seria o caminho natural, para suceder de vez a geração que conquistou o Mundial em 1998. Porém, a Espanha também quer naturizar o neocraque.

Véronique Fernandez, esposa de Zidane e mãe de Enzo, é de origem espanhola.

O menino, nascido em 24/03/1995, mora em Madri desde 2001.

Consciente do seu talento, o técnico da seleção Sub-16 da Fúria, Gines Melendez, afirmou em entrevista ao site da Fifa que irá conversar com Zidane (veja AQUI).

A resposta sobre o convite (convocação) deve sair até o fim de outubro.

Seja qual for a escolha, a decisão poderá refletir diretamente na Copa do Mundo de 2014. Aos 19 anos, o jogador, quem sabe, poderá desembarcar no Brasil.

Em busca do bicampeonato mundial pela Espanha.

Ou com a camisa da França, pronto para assumir o papel de carrasco deixado pelo pai.

La Roja ou Les Bleus?

O sobrenome joga sozinho…