Dos 21 mil ingressos vendidos (público geral) e reservados (sócios) de forma antecipada para Sport x Cruzeiro, pela 35ª rodada do Brasileirão, mais de 14 mil foram solicitados pela internet. Com 70% de ação online, o Sport registrou um recorde particular que expõe um novo momento no futebol pernambucano. Quatro meses atrás, também na Ilha, o jogo entre leoninos e palmeirenses teve 26 mil pessoas, com 15% de venda online. Até então, era o recorde. Essa ascensão da venda digital, em detrimento da venda física, é uma realidade.
Como mudou tão rápido? No caso rubro-negro, o momento atual para os associados adimplentes, com acesso liberado. Desde que seja feita a reserva, cuja ação, chamada de “check-in”, ocorre inicialmente, durante dois dias, pela web. E assim foram três partidas seguidas (Vitória, Ponte Preta e Cruzeiro) com mais de 20 mil pessoas garantidas com antecedência. Com o ingresso pago, mesmo para o sócio, o percentual seria menor? Possivelmente. Mas o X da questão nesta postagem é a quantidade de gente em condições de compras online (desktop ou smartphones), evitando filas e correria de última hora. Ganha o torcedor (comodidade) e o clube (receita prévia), além de inibir o cambismo.
Ainda no Recife, em conjunto com a Arena Pernambuco, o Náutico também vem condicionando o seu torcedor à compra antecipada sem a necessidade de comparecimento na bilheteria. No mesmo palco em São Lourenço, o confronto entre Brasil e Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, foi visto por 45 mil espectadores, com 100% de venda online, em questão de horas. Há tecnologia, há público e, pelo visto, há também um crescente engajamento…
Percentual de ingressos vendidos/reservados pela internet na Ilha
70%, Sport x Cruzeiro (14,8 mil ingressos, em 16/11/2016)
15%, Sport x Palmeiras (3,1 mil ingressos, em 06/07/2016)
6%, média do clube em 2015