Um estudo produzido pelo Soccer Confidential mostra um raio x das marcas expostas nos 16 clubes presentes nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Uefa desta temporada (veja aqui).
Na versão 2012/2013, a Nike é a fabricante mais presente, com dez times, contra quatro da Adidas, sua maior concorrente. Entre os patrocinadores, a companhia aérea Fly Emirates estampa três uniformes tradicionais.
Confira o infográfico completo, que ainda traz curiosidades como a “virada de casaca” entre as principais fabricantes de material esportivo.
Definidas as chaves das oitavas da final da edição 2012/2013, na primeira etapa com eliminação direta do torneio que reúne os maiores clubes do Velho Mundo (veja aqui).
Galatasaray x Schalke 04
Duelo com times medianos, considerando os demais finalistas da competição. Contudo, as duas torcidas estão entre as mais fanáticas do continente, tanto na Turquia quanto na Alemanha. O clima quente na arquibancada poderá se estender ao gramado.
Celtic x Juventus
Surpresa no grupo G, ao ficar à frente de Benfica e Spartak Moscou, o aguerrido clubes escocês sonha repetir a glória continental de 1967. Mas o favoritismo está tod0 com a Velha Senhora, atual campeã italiana e já na ponta na nova temporada do Calcio, bem organizada com a técnica do meia Andrea Pirlo.
Arsenal x Bayern de Munique
O título do Chelsea, rival londrino, aumentou a pressão dos gunners, ainda em busca de sua primeira taça da Liga dos Campeões. A missão do time inglês segue inglória, ainda mais sem o atacante Van Persie, agora no United. Encarar o Bayern, líder disparado da Bundesliga, não melhora em nada o cenário.
Shakhtar Donetsk x Borussia Dortmud
Atual bicampeão alemão, o Borussia, campeão europeu em 1997, chega ao mata-mata credenciado pelo segundo melhor desempenho na fase de grupos, com 14 pontos, invicto. Já o representante ucraniano, derrotado vezes na edição vigente, terá bastante trabalho para conter a turma do rápido atacante Lewandowski.
Milan x Barcelona
Em campo, 11 títulos europeus. Apesar da enorme tradição rossoneri, o heptacampeão Milan aparece como “azarão”. Enquanto os espanhóis mantêm o alto nível técnico, o Milan avançou de fase com a pior campanha entre os 16, com apenas oito pontos.
Real Madrid x Manchester United
Numa primeira análise, este é disparado o confronto mais empolgante das oitavas de final. Os dois clubes vêm batendo na trave nas últimas edições da Champions. Rooney e Van Persie nos diab0s vermelhos e Cristiano Ronaldo, ainda em grande fase, ao lado das estrelas merengues. Imprevisível e imperdível.
Valencia x Paris Saint-Germain
O PSG foi o líder geral, com 15 pontos em 18 possíveis, sempre com Ibrahimovic como destaque. Contratado por 24 milhões de euros, o sueco já marcou 17 gols em 15 partidas pelo clube francês. O Valencia, vice-campeão europeu em 2000 e 2001, faz uma campanha frustrante na liga espanhola, atualmente em 11º lugar após 21 rodadas.
Porto x Málaga
Um choque ibérico encerra as oitavas. O Málaga surpreendeu ao ficar com a liderança do grupo C, com 12 pontos, deixando o Milan em segundo. Mesmo com 13 pontos, um a mais que o novo adversário, o Porto ficou na segunda posição. Na tradição, goleada. O time português ostenta 2 títulos da Europa, em 1987 e 2004.
Qual é a sua opinião sobre os possíveis classificados às quartas de final da Champions?
Pela primeira vez história uma instituição esportiva ultrapassou em sua receita anual a barreira dos 500 milhões de euros.
Mérito do Real Madrid, que faturou 514 milhões euros na temporada 2011/2012, cuja análise fiscal acabou de ser encerrada (veja aqui).
Convertendo, US$ 667 milhões ou R$ 1,35 bilhão.
O número geral é 7% maior que na temporada anterior. Receita altíssima.
Em euros, o faturamento do Real Madrid.
2010-2011: 480,2 milhões
2011-2012: 514,0 milhões
2012-2013: 516,6 milhões (projeção)
O lucro foi de 24,2 milhões de euros. E olhe que o clube amortizou a sua dívida em 26,5%, agora de 124 milhões. Sim, apesar desse faturamento todo, o Real deve…
No último triênio, a Uefa distribuiu 2.691 bilhões de euros em premiações para os clubes nos torneios continentais, Liga dos Campeões, Liga Europa e Supercopa.
O portal Futebol Finance fez um levantamento com todos os clubes que alcançaram a fase de grupos, listando prêmio por prêmio a cada fase.
A Inglaterra, com dez clubes no período, recebeu 493.721.000 euros. Só o Chelsea representa 28% disso. O país com mais times foi a Itália, com onze, em 4º lugar no geral, com uma média de 29 milhões de euros por clubes – contra 49 mi dos britânicos.
Os dois maiores campeões da Champions League apresentaram os seus uniformes para a temporada 2012/2013, produzidos novamente pela Adidas.
Buscam retomar a tradição, com o “peso” da camisa.
Real Madrid, 9 títulos europeus. Eliminado na semifinal em 2012.
O clube espanhol abandonou os detalhes dourados, o grande destaque lançamento da última camisa, para voltar ao tom usado no fim da década de 1990, quando iniciou uma série de três títulos da Liga dos Campeões da Uefa em cinco anos
Milan, 7 títulos europeus. Despachado nas quartas de final em 2012.
O time italiano mudou drasticamente o tamanho das listras verticais, além da presença de detalhes brancos na camisa rossoneri, como na linha fina e na gola.
O Milan não conquista o troféu máximo do Velho Mundo desde 2007, enquanto o Real não ergue a taça desde 2002. Algum desses uniformes entrará para a história?
Há quatro anos, um duro vice-campeonato europeu. O aprendizado, financeiro.
Ali seria o ponto alto do investimento do bilionário russo Roman Abramovich, que comprou o endividado clube em 2003, por 140 milhões de libras esterlinas, disposto a comprovar que um time mediano pode ser tornar em um gigante.
Não mediu esforços. Em nove anos, gastou 900 milhões de euros em contratações.
Naquela ocasião, o capitão John Terry teve a chance de definir o título azul na disputa de pênaltis contra o Manchester United. Mas o zagueiro escorregou no chute e o time desandou, vendo escapar a maior taça do continente entre os dedos.
Em uma campanha surpreendente nesta temporada, com uma já histórica batalha contra o Barcelona, o Chelsea disputou a sua segunda final da Liga dos Campeões da Uefa.
Uma parada duríssima contra o Bayern, na casa dos alemães, no Allianz Arena, em Munique. Mais uma chance para o Chelsea. E também para Roman, de cofre aberto.
No primeiro tempo, uma final sem muitas emoções. Na verdade, o cenário continou assim até o finzinho da etapa complementar. Aos 38, o gol do Bayern. Cara de gol do título. Schweinsteiger cruzou e Thomas Müller cabeceou forte. A bola quicou e entrou.
No instante seguinte, o técnico do Bayern tirou o atacante e colocou um zagueiro. No Chelsea, o treinador sacou um meia e colocou mais um atacante. E aí? Gol do Chelsea…
Na sequência, aos 43, se lançando ao ataque, o time inglês empatou também em uma cabeçada, mais estilosa, do atacante Didier Drogba em uma cobrança de escanteio.
No comecinho da prorrogação, uma ironia daquelas no futebol. O mito Drogba cometeu um pênalti infantil no francês Ribéry. Outra chance de ouro para o Bayern.
Contra o Barcelona, o mesmo Drogba havia cometido um pênalti. Messi perdera. Desta vez, coube a Robben cumprir o script. Petr Cech defendeu e garantiu o 1 x 1.
A tarde da equipe londrina já se mostrava heroica. Na decisão por pênaltis, quase interminável e tensa, enfim o triunfo inglês, 4 x 3.
A cobrança derradeira foi de Drogba, justamente um dos primeiros reforços da Era Abramovich. Assim, o Chelsea exorcizou o seu fantasma. Com muito dinheiro, claro.
Confira todas as finais da Liga dos Campeões, de 1956 a 2012, clicando aqui.
Uma conquista emblemática, para consolidar a nova ordem do futebol.
Os espanhóis Atlético de Madri e Athletic Bilbao decidiram o título da Liga Europa da temporada 2011/2012, em Bucareste, na Romênia.
Com dois golaços do atacante colombiano Falcao Garcia e um do meia brasileiro Diego, o time da capital goleou por 3 x 0 e conquistou o seu 5º título internacional.
Foi a 212ª final de um torneio oficial com clubes europeus na disputa, considerando as chancelas da Uefa e da Fifa. O troféu erguido pelo Atlético colocou a Espanha na liderança de títulos internacionais, segundo levantamento do blog. Até esta quarta-feira, o país estava empatado com a Itália, ambos com 47 títulos.
Esta liderança tem uma ampla “ajuda” da dupla Real Madrid/Barcelona, com 66% das taças vencidas por clubes da Espanha. A Inglaterra é a nação com mais campeões, 13.
Ao todo, 62 times de 19 países do Velho Mundo já ganharam algum torneio internacional. Nesta conta entram todas as denominações das competições históricas.
Vale lembrar que a final da Champions será entre o alemão Bayern e o inglês Chelsea.
1) Mundial Interclubes/Mundial da Fifa
2) Copa dos Campeões (1956-1992) / Liga dos Campeões (1993-2011)
3) Copa das Feiras (1958-1971) / Copa da Uefa (1972-2009) / Liga Europa (2010-2012)
4) Recopa (1961-1999, extinta)
5) Supercopa (1972-2011)
Espanha – 6 clubes, 48 títulos
17 Barcelona
15 Real Madrid
6 Valencia
5 Atlético de Madri
3 Sevilla
2 Zaragoza
Itália – 9 clubes, 47 títulos
18 Milan
10 Juventus
9 Internazionale
4 Parma
2 Lazio
1 Fiorentina, Sampdoria, Napoli e Roma
Inglaterra – 13 clubes – 38 títulos
11 Liverpool
7 Manchester United
3 Nottingham Forest, Chelsea e Tottenham Hotspur
2 Aston Villa, Arsenal e Leeds United
1 West Ham, Manchester City, Everton, Ipswich Twon e Newcastle
Alemanha – 9 clubes, 20 títulos
8 Bayern de Munique
3 Borussia Dortmund
2 Hamburgo e Borussia Monchengladbach
1 Magdeburgo, Werder Bremen, Bayer Leverkusen, Eintracht Frankfurt e Schalke 04
Chelsea x Bayern, a final da Liga dos Campeões da Uefa desta temporada.
Não foi a “final dos sonhos” como muitos esperavam, mas é, sim, uma grande final.
A decisão será em 19 de maio, no Allianz Arena, em Munique. Com capacidade para 66 mil pessoas, o moderno estádio receberá a final do torneio pela primeira vez.
Em duas semifinais emocionantes, o Chelsea despachou o Barcelona, apesar do domínio adversário nos 180 minutos, e o Bayern eliminou o Real Madrid nos pênaltis, após a derrota por 2 x 1 na capital espanhola e a tensa prorrogação sem gols (veja aqui).
Tetracampeão continental, o Bayern disputará a sua 9ª decisão. Em apenas dois anos um time foi campeão jogando a final em seu estádio, como ocorrerá após 28 anos.
Volta olímpica neste contexto, apenas em 1957, com o Real Madrid do craque argentino Di Stéfano diante 124 mil súditos no estádio Santiago Bernabéu, e em 1965, com a Internazionale, apoiada por 85 mil torcedores no Giuseppe Meazza, em Milão.
Vice-campeão da Champions League em 2010, diante da Inter comandada por José Mourinho, o maior clube da Alemanha aniquilou o fantasma no mesmo Santiago Bernabéu de dois anos atrás, contra o mesmo técnico. Agora, vai pela glória.
O Bayern de Munique conta um elenco fortíssimo e competitivo. Em campo, jogadores talentosos, como Robben, Ribéry e Schweinsteiger, além do centroavante Mario Gómez.
Já o Chelsea, que parecia incorporar um papel de coadjuvante, volta a uma final quatro anos após a pioneira oportunidade. Perdeu do Manchester United na ocasião.
O time londrino irá bem desfalcado para a decisão. São quatro suspensos. Entre eles, o capital Terry e o volante brasileiro Ramires, autor de um golaço na semifinal.
Confira a relação completa de campeões europeus clicando aqui.
Segundo a Pluri Consultoria, o valor de mercado dos finalistas é de R$ 1,79 bilhão, sendo R$ 911 milhões para os ingleses e R$ 886 milhões para os alemães.
Falando em dinheiro, o campeão europeu desta temporada ganhará somente em prêmios, somando o cash desde a primeira fase, a bagatela de 31,5 milhões de euros.
Futebol, espetáculo, preparo físico e muito dinheiro… The champions.
Um gráfico que vale uma reflexão sobre a forma “correta” de atacar no futebol.
No post, o scout do site Four Four Two. Acima, os números apenas com os passes ao ataque durante os 90 minutos. Só bola para frente.
No primeiro time, um toque de bola incessante, sempre no campo do adversário, ocupando todos os espaços. Um índice de aproveitamento de 85% nos 443 passes.
Na segunda equipe, apenas lançamentos. Tentativas de ligamento de 20, 30 metros. E foram apenas 36 vezes. Ainda assim, com um índice de acertos insatisfatório, de 36%.
Abaixo, todos os passes durante a partida, sendo em direção ao ataque ou não. Nos dois times, novamente uma grande diferença, tanto de toque de bola quanto de acerto.
No placar final, um 2 x 2. Sim, Barcelona x Chelsea, pela Liga dos Campeões.
A melhor defesa é o ataque? O melhor ataque é a defesa?
Que o sistema do Barcelona quase sempre dá certo, ninguém duvida. Mas, desta vez, uma equipe compacta na defesa conseguiu brecar o atual campeão europeu.
De fato, não existe fórmula de sucesso. Como dizem, futebol é no campo.
Inegavelmente, o estilo de jogo do Barcelona é espetacular.
Antes de qualquer discussão, o futebol jogado pelo Barça é, e como, eficiente. Ganhou tudo. Não só uma, como duas vezes. Do título espanhol ao Mundial de Clubes.
Completou o ciclo e repetiu o ciclo. Tocando a bola, sem espaço para o rival em campo.
Só não é imbatível, como nenhum outro clube jamais foi na história.
O empate em 2 x 2 com o Chelsea nesta terça, com quase 100 mil pessoas no estádio Camp Nou, eliminou o gigante catalão da Liga dos Campeões da Uefa.
O adversário inglês jogou quase toda a partida com um a menos. Retranca total, no estilo “copeiro”. E o Barça perdeu pênalti, através de, vejam só, Lionel Messi.
O mandante também teve um gol anulado. Aos 47 do segundo tempo, o gol azul. Um duro revés, que tirou os comandados de Guardiola do Allianz Arena, na finalíssima.
O Barcelona tem um elenco em plena forma e qualificado. Indiscutivelmente técnico e apontado de forma merecida como uma das maiores equipes de todos os tempos.
Porém, esse timaço só não consegue, ainda, ganhar de véspera…
Outras fórmulas de jogo sem a mesma plasticidade também são competitivas. Por isso, o otimismo do jornal espanhol Sport já entrou para a história do jornalismo (veja aqui).