Recorde brasileiro e anti-recorde austríaco, via imprensa

Jornal da Áustria

Dezesseis medalhas olímpicas, brasileiras.

Nesta sexta-feira, o Brasil garantiu a sua 16ª medalha na Olimpíada de Londres.

No quadro geral, 11. Virtualmente, faltando decidir o tipo de metal, mais cinco, incluindo finais no vôlei, feminino e masculino, futebol e boxe.

Mesmo com o maior número de pódios alcançados pelo país em uma edição dos Jogos Olímpicos, o sentimento de parte da torcida e da imprensa é que a delegação verde e amarela poderia ter conquistado mais medalhas.

Ok, faz parte do jogo vencer e perder. Mas e o que dizer do torcedor austríaco? O país, que enviou 70 atletas, encerrou a sua participação em Londres nesta sexta.

Não conquistou uma medalha sequer, fato que não ocorria desde 1964, em Tóquio.

O “feito” acabou na manchete do jornal Neue Vorarlberger Tageszeitung, que estampou fotos de atletas, numa crítica sobre a participação. Em 2008 foram três. Em 2004, sete.

A manchete, numa tradução literal: “zero medalha”.

Lego de Michael Phelps e Usain Bolt

Parque Olímpico de Londres, em 2012, em formato Lego. Crédito: Warren Elsmore

Michael Phelps ratificou em Londres o status de maior atleta olímpico da história, com 22 medalhas na piscina, sendo 18 delas douradas.

Na pista de atletismo, o jamaicano Usain Bolt manteve a hegemonia como o mais rápido do mundo. Ouro nos 100m e 200m. Com direito a flexão no fim da prova. Tirou onda.

Dois dos maiores nomes da Olimpíada em 2008 e 2012.

Focando os dois nomes, a Lego produziu dois vídeos, divulgados pelo The Guardian.

Duas divertidas homenagens com uma linha de brinquedos tradicional.

Michael Phelps, na final dos 200 metros medley.

Usain Bolt, na final dos 100 metros livres.

Mensalão olímpico

Charge Olimpíada 2012/Mensalão. Arte: Jarbas/Diario de Pernambuco

Se a Olimpíada vem dominando a mídia esportiva, no cenário político nacional o julgamento do “mensalão” é medalha de ouro.

Fazendo um paralelo sobre os dois temas, os chargistas do Diario de Pernambuco produziram vários desenhos nessas duas semanas.

Com doses de crise econômica na Europa e eleições no país.

Mistura de humor com assuntos bem sérios e outro pra lá de atrativo.

Confira no post oito charges de Samuca e Jarbas Domingos.

A 100ª medalha olímpica do Brasil

Medalhas

São 92 anos de história brasileira nos Jogos Olímpicos.

No pódio, a estreia foi com a equipe de tiro, em Antuérpia, em 1920.

Ao todo, 12 modalidades já renderam medalhas para o país.

Atletismo, natação, esportes coletivos, artes marciais etc.

A centésima medalha do Brasil saiu neste 8 de agosto de 2012, com a pugilista Adriana Araújo, bronze na categoria até 60 quilos, na estreia feminina do boxe.

Até hoje, o boxe só contava com um bronze de Servílio de Oliveira, em 1968.

Medalha histórica em todos os sentidos…

Confira o quadro de medalhas brasileiras, considerando a ordem tradicional, ouro, prata e bronze, e a posição da modalidade na escala internacional.

Essa gama de medalhas olímpicas foi alcançada por 284 atletas.

Acima, os dois ouros, as duas pratas e o bronze conquistados pelo velejador Robert Scheidt, em cinco Olimpíadas consecutivas. É o maior atleta olímpico do país.

Entre as 100 primeiras medalhas brasileiras, oito modalidades conquistaram o ouro. Apesar de ser o principal esporte da nação, o futebol segue devendo…

As 100 medalhas olímpicas do Brasil. Crédito: wikipedia

Para transformar a história de prata nos Jogos

Após 24 anos, a Seleção está de volta a uma final olímpica no futebol masculino. É a única conquista que falta à galeria brasileira, com troféus expostos desde 1914.

Abaixo, as duas tentativas anteriores na última etapa da competição.

Em 1984, derrota diante da França, que começaria uma série incrível de triunfos diante do Brasil, que permanece até hoje, incluindo três Mundiais.

Em 1988, Romário bem que se esforçou. Foi o artilheiro do torneio, com sete gols. O último deles na decisão, quando o atacante abriu o placar. A Canarinha sofreu a virada.

Vídeos para relembrar que a terceira decisão do país não será nada fácil.

Que o registro histórico a ser escrito no duelo contr o México, em Wembley, apresente outro metal para os brasileiros no pódio. De preferência no topo do pódio.

De três em três gols, a vaga na decisão futebolística

Olimpíada 2012: Brasil 3x0 Coreia do Sul. Foto: Fifa/divulgação

Ofensivamente, a Seleção Brasileira vem convencendo no torneio olímpico de futebol.

Em todos os cinco jogos, uma curiosa marca. Três gols marcados.

Contra  Egito, Bielorrússia, Nova Zelândia, Honduras e agora Coreia do Sul.

Na semifinal contra os asiáticos, nesta quarta, um gol de Rômulo, revelado pelo Porto de Caruaru, e dois do atacante Leandro Damião, que tomou à força a titularidade de Hulk.

O craque do Inter assumiu a artilharia da competição, com seis gols, decisivos…

A vitória por 3 x 0 em Manchester foi definida no comecinho da etapa complementar, transformando o restante da partida em um jogo seguro, sem aperreio algum.

Então, esses números indicam que o desempenho vem sendo fora de série?

Na campanha geral, o Brasil chegou a passar algum aperreio, sobretudo na defesa, cujo goleiro (Neto ou Gabriel) não inspira confiança.

Porém, o time de Mano Menezes contou com um Neymar mais solidário, um Oscar esbanjando inteligência tática e um Damião matador.

Tecnicamente, o time é bem superior aos adversários enfrentados até aqui.

Cumprindo o status de favorito absoluto, o Brasil chega a sua terceira final olímpica.

Vai brigar pelo ouro contra o México, que despachou os japoneses por 3 x 1. Agora sim, um rival qualificado, que ultimamente vem dando trabalho à Canarinha.

Ouro em jogo no estádio de Wembley, neste sábado, às 11h. O país vai parar.

Que a média de gols da equipe verde e amarela continue generosa.

Pelo fim da obsessão futebolística brasileira…

Olimpíada 2012: Brasil 3x0 Coreia do Sul. Foto: Fifa/divulgação

Doodle Olímpico do Google

Doodle do Google na Olimpíada 2012

Como costuma fazer em eventos e datas importantes no cenário mundial, o Google não ficou à parte dos Jogos Olímpicos de Londres.

O gigante da internet lançou mais um Google Doodle, game temático em sua página.

Trata-se de uma prova de atletismo com obstáculos. Para jogar, clique aqui.

Abaixo, a modesta marca alcançada pelo blog na produção deste post…

Doodle do Google na Olimpíada 2012

As bandeiras dos Aflitos, da Ilha e do Arruda em Londres

Sport em Londres

Durante a Olimpíada em Londres, as câmeras da televisão captaram várias vezes as bandeiras dos clubes de futebol, uma mania do torcedor brasileiro.

E não foi nada incomum o surgimento dos pavilhões dos grandes clubes do estado, sobretudo nos ginásios de vôlei e basquete, nas apresentações da Seleção Brasileira.

Bandeira do Sport em Londres 2012. Foto:  Efraim Vilella/divulgação

Não bastasse o registro das bandeiras, os torcedores presentes no estado fizeram a sua parte e compartilharam as imagens inúmeras vezes nas redes sociais.

No post, exemplos de Náutico, Sport e Santa Cruz, entre “curtidas” e “tuitadas”.

Uma paixão que não mede distância e nem modalidade.

Santa Cruz em Londres

Usain Bolt e as mulheres no Instagram

Usain Bolt no Instagram

Na prova mais nobre dos Jogos Olímpicos, os 100 metros rasos no atletismo, Usain Bolt reinou novamente, com o bicampeonato, correndo em 9s63.

Recorde olímpico, mais um ouro, e o teatro de sempre, que cativa o público.

A empatia do jamaicano acabou se estendendo aos outros competidores, sempre com alguma “marra” diante das câmeras no anúncio da prova.

Mas o pioneiro Bolt segue mesmo imbatível.

Vitória à parte, Usain está curtindo bem a vida na Vila Olímpica.

A foto acima foi publicada pelo próprio atleta no Instagram (veja aqui).

Medalha de ouro de boa companhia…

O maior medalhista olímpico brasileiro

Todas as medalhas de Robert Scheidt

Perto de completar 40 anos de idade, o velejador paulista Robert Scheidt ostenta agora o status de maior atleta olímpico do Brasil.

São cinco medalhas, mesmo número alcançado pelo também velejador Torben Grael, mas com metais mais nobres em sua galeria.

Em Londres, ele figurou no pódio pela quinta vez consecutiva.

Em 1996, em Atlanta, ouro na classe laser.

Em 2000, em Sydney, prata na mesma categoria.

Em 2004, em Atenas, encerrando o seu ciclo na laser, mais um ouro.

Em 2008, na classe star, na companhia de Bruno Prada, a prata em Beijing

Em 2012, com a mesma formação de quatro anos atrás, o bronze.

A classe star não fará mais parte do programa olímpico em 2016, no Rio de Janeiro.

Portanto, caso não ocorra alguma reviravolta na federação internacional de vela, Robert Scheidt terá que mudar novamente de categoria para ampliar a sua marca…

Na Baía de Guanabara, Robert Scheidt pode se isolar como maior medalhista do país.

Abaixo, todas as medalhas conquistadas por quem não teme o vento…

Todas as medalhas de Robert Scheidt