Partida eletrizante no Castelão termina com empate amargo para o Santa Cruz

Série B 2015, 8ª rodada: Ceará 3x3 Santa Cruz. Foto: Christian Alekson/Cearasc.com

Em três momentos distintos, na movimentadíssima partida no Castelão, a vitória esteve com o Santa Cruz. Os corais chegaram a estabelecer 1 x 0, 2 x 1 e 3 x 2, mas cederam o empate ao campeão nordestino em todas as ocasiões. A última delas aos 48 minutos do segundo tempo, evitando uma estreia vitoriosa do técnico Marcelo Martelotte, de volta pela imagem de campeão estadual em 2013.

O gosto fica mais amargo ao considerar que o terceiro gol pernambucano, com Waldison pegando um rebote, havia saído já nos descontos. No contexto geral também pesa o fato de ter atuado com um a mais durante uma hora e, sobretudo, o inacreditável pênalti “cometido” por Nininho. O atacante do Ceará deu um voleio à queima roupa, com a bola batendo no braço do jogador, colado na cintura. Sinceramente, só amputando. Não havia outra alternativa. Mão na bola? Nem na estapafúrdia norma da CBF, à parte da arbitragem mundo afora.

O 3 x 3 no duelo “crise x crise”, entre dois dos clubes mais populares da região, não tirou o Santa do Z4. A vitória no ensolarado sábado teria. Por isso, o resultado irá tirar o sono do povão por uma semana, até o próximo jogo, em casa, contra o Sampaio. Empate à parte, Martelotte deve ter visto o óbvio em relação ao futebol em campo, com o rombo no lado esquerdo, com Lúcio e Renatinho falhando demais na cobertura – Marinho infernizou ali. Não é o único problema, longe disso, mas numa escala de prioridade é coisa pra ontem.

Série B 2015, 8ª rodada: Ceará 3x3 Santa Cruz. Foto: Christian Alekson/Cearasc.com

Lúcio deu um “Pedala, Robinho” no grupo

Treino Brasil em Los Cardales. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Buenos Aires – Frases fortes de quem tem autoridade…

“A camisa do Brasil está acima de tudo e de todos.”

“O escudo que está na frente da camisa vale mais que o nome que está atrás.”

Bronca pública do zagueiro Lúcio, de 33 anos, o mais experiente entre os 23 jogadores do Brasil na Copa América.

Na entrevista coletiva em Los Cardales, nesta segunda-feira, o beque da Internazionale jogou duro com todo o elenco, baseado no lastro de um título mundial, três Copas do Mundo no currículo e a faixa de capitão no grupo atual.

Nos bastidores da Seleção Brasileira, no hotel La Reserva Cardales, o sambinha ganhou “folga” até a quarta-feira. Ninguém quer fazer parte da música “Vexame em Córdoba”.

Coletiva do zagueiro Lúcio em Los Cardales. Foto: CBF/divulgação

78 x 7.959

A CBF divulgou nesta sexta os perfis de todos os 23 convocados para a Copa do Mundo de 2010 com a camisa da Seleção Brasileira. Veja o levantamento completo AQUI.

Grafite, capa da Placar em 2001Mais convocações: 117 (Juan e Lúcio)
Menos convocações: 3 (Grafite)

Mais jogos: 91 (Gilberto Silva e Lúcio)
Menos jogos: 2 (Grafite)

Menos tempo em campo: 78 minutos (Grafite)
Mais tempo em campo: 7.959 minutos (Lúcio)

Mais gols: 25 (Luís Fabiano e Kaká)

Sem gols pela Seleção: Michel Bastos, Ramires e Thiago Silva (além dos 3 goleiros)

Na foto, Grafite estampando a capa da Placar em 2001, quando começou a dar a volta por cima no Santa Cruz, durante o Brasileirão.

Grafite: 3 convocações, 2 jogos, 78 minutos em campo e 1 gol. O atacante do Wolfsburg mostrou como é possível deixar uma boa imagem mesmo com pouquíssimo tempo.