Nos últimos anos, os mascotes ganharam força no futebol brasileiro. Na Série A, Náutico e Sport têm os seus, com o timbu e o leão animando a garotada durante as partidas. E o que dizer dessa figura abaixo, no basquete!? 😯
Post com a colaboração de João Bosco, que não é o cantor
A cena se repete há muitos anos… Começa a Série B e em alguma terça ou sexta-feira lá está o Ceará disputando a competição. Na capital cearense, os rivais até tiram onda, dizendo que o Vovô é patrimônio da Segunda Divisão.
De fato, o Ceará Sporting disputa a Segundona desde 1994, quando a competição voltou a ser realizada. De lá pra cá, 16 participações. Nenhum acesso. Nenhum descenso. Estático. Um patrimônio da Série b. A “cara” da Série B…
Nesse tempo todo, 84 clubes passaram pela Série B, incluindo 4 pernambucanos (Sport, Náutico, Santa Cruz e Central), e todos eles foram para algum lugar. Ou subiram para a Série A ou caíram para a Série B. O rival Fortaleza, por exemplo, caiu para a Terceirona em 94 (ficou 5 anos na C), mas também conseguiu subir para elite em duas oportunidades, com o vice da Série B em 2002 e 2004. E nada do Ceará…
A torcida do Fortaleza já começava a dizer que o dizer que o rival ia tirar “carteira de motorista”, caso completasse 18 anos na Segundona.
Mas o mito vai acabar. O time, que chegou a ser o lanterna na 6ª rodada, está na vice-liderança, com 63 pontos, 7 a mais que o 5º lugar, a 4 rodadas do fim. Chegou a vez do Ceará, treinado por PC Gusmão, e com nomes como Geraldo (o mano Gera) e Sérgio Alves (sim, aquele revelado pelo Sport em 1990)…
Na última rodada, vitória por 2 x 0 sobre o Bragantino, no Castelão, diante de 40 mil pessoas. A média de público do time é de 18.336, abaixo apenas do Vasco (20.813). Pode anotar aí: vai subir um campeão de público.
Veja uma matéria do Globo Esporte sobre a eternidade do Ceará a Série B AQUI.
Pode puxar pela memória e com certeza você vai acabar lembrando que Sport, NáuticoeSantaCruz já atuaram nas opções acima.
Alguns podem até se recordar de um certo 8 de maio de 2004, quando o Sport recebeu a Portuguesa na Ilha do Retiro. Foi muito sol na testa… O jogo começou às 11h. Nuvem? Nenhuma. Céu aberto, sol a pino.
Os jogadores até correram… No primeiro tempo. 😎 No fim, o resultado previsível: 0 x 0.
Pois é. Jogos com esse horário ainda acontecem no Brasil. Principalmente nas categorias inferiores, como infantil e juvenil. Com a turma Sub-15 e Sub-17 o mais comum é justamente jogar em horários matutinos.
No próximo sábado haverá os jogos de volta das semifinais dos Campeonatos Pernambucanos Infantil e Juvenil. A turma vai precisar se hidratar bastante, viu…
Arruda, 8h30. Ponta-pé inicial para o jogo entre Santa Cruz ‘A’ e Santa Cruz ‘B’, pelo Sub-15. No mesmo horário, pela mesma categoria, Sport x Porto, no campo auxiliar da Ilha do Retiro.
Como disseram na Redação, o público é formado basicamente por familiares e amigos.
Depois tem mais futebol. Às 10h, o Clássico das Emoções no Arruda, pelo juvenil. Na outra chave, o repeteco de Sport x Porto, na Ilha, agora pelo Sub-17.
É possível que a qualidade do futebol apresentado pelos jovens, entre 13 e 17 anos, caia um pouco devido à condição. Mas se esse é mesmo o caminho para virar um profissional, boa sorte a todos.
Você concorda com jogos de futebol pela manhã? Opine.
Obs. No infantil são 2 tempos de 35 minutos, enquanto no juvenil são 2 de 40min.
Saiba mais sobre os Estaduais Infantil e Juvenil no blog do Da Base FC, clicando AQUI.
Os torcedores do Náutico já vislumbram um ano histórico em 2010. Apenas o Timbu representando Pernambuco na Série A. O iminente rebaixamento do Sport e a sequência final de jogos do Alvirrubro animam essa ideia. Se o Náutico se firmar mesmo como incaível, essa situação seria inédita? Não.
O time de Rosa e Silva já foi o único time do estado na elite do futebol brasileiro uma vez, em 1990. Curiosamente, o Sport havia sido rebaixado na temporada anterior no mesmo ano de um grande feito, como desta vez.
Em 1989, o Leão foi finalista da 1ª Copa do Brasil, encerrada em 2 de setembro. O Nacional começou logo depois (a competição era mais enxuta, enquanto os Estaduais eram mais longos). E veio o desastre, com a penúltima posição e o descenso.
O Sport já teve o status de único representante pernambucano no Brasileirão em 5 oportunidades, entre 1995 e 1999. O Santa Cruz conseguiu o mesmo em 2006.
Das situações envolvendo os 3 clubes, apenas o Sport conduziu o “isolamento” na Primeira Divisão para uma supremacia. Em 1990, o Náutico sequer foi para final do Estadual. O Timbu ficou em 13º lugar no Nacional e ainda viu o Sport subir no mesmo ano, com o título da Série B.
Entre 1995 e 1999, o Sport ganhou 4 Estaduais, a partir do segundo ano sozinho na elite. O Rubro-negro entrou para o Clube dos 13 em 1997 e aí a receita disparou.
Vale ressaltar que no período Santa e Náutico chegaram a ficar de fora das finais do Estadual, cedendo espaço para o Porto de Caruaru, vice em 97 e 98. E o Náutico ainda disputou a Terceirona em 1999… No mesmo ano, o Santa Cruz conseguiu subir na Série B, numa campanha histórica.
Em 2006, o Santa começou o ano com tudo para iniciar um novo ciclo de vitórias no clube. Pela primeira vez, o Tricolor era o único no topo. Mas veio o pênalti perdido por Lecheva na final do Estadual… Depois a lanterna na Série A… E o acesso duplo dos rivais na Segundona. Era o começo do fim.
Em tempo: o último ano com o Trio de Ferro na Série A foi em 1993.
Faltam 5 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro de 2009, e um rebaixado já está “definido”. O Sport perdeu o clássico diante do Náutico e tem agora apenas 1% de chance de escapar da degola. Nem o presidente do clube, Silvio Guimarães, acredita nisso (veja AQUI).
Pra complicar ainda mais a vida (na UTI) do Rubro-negro, Santo André, Fluminense e Botafogo também ganharam. Já o Náutico segue numa corrida maluca po uma vaga acima da ZR.
A fase de “secação” é tensa!
Por isso, o blog atualiza as probabilidades de rebaixamento, considerando o Coritiba como o último time lutando contra a degola (mesmo com uma chance quase remota).
Os torcedores do Sport costumam dizer em discussões com alvirrubros que o Leão não perde uma final para o Náutico desde 1968, quando o Timbu faturou o hexacampeonato.
De lá pra cá, os rivais centenários disputaram 7 finais, com 7 títulos pernambucanos do Sport (1975, 1977, 1981, 1988, 1991, 1992 e 1994).
Nesse período, o maior triunfo do Náutico foi em 16 de maio de 2001. Naquela noite, o volante Adilson acertou um chute antológico do meio da rua e decretou a vitória por 2 x 1, em plena Ilha do Retiro, mesmo com um jogador a menos (veja a matéria AQUI).
Naquele ano, o Náutico acabou com um jejum de 11 anos e conquistou o Estadual dois meses depois daquele Clássico dos Clássicos. A vitória sobre o Sport, por sinal, virou um símbolo daquela glória, no ano do centenário timbu.
Neste domingo, uma vitória do naipe daquela obtida há oito anos. Uma vitória que mandou, de fato, o rival para a Segunda Divisão do futebol brasileiro. Um triunfo que proporcionou uma dor aos rubro-negros que vai demorar um pouco para passar.
O Náutico fechou a conta do Sport na Série A. A vitória por 3 x 2 já entrou na lista dos grandes jogos a favor do Alvirrubro no confronto.
Os torcedores do Timbu não deixaram por menos e levaram inúmeros caixões aos Aflitos – como no registro acima, feito por Helder Tavares, do DP. O jogo não teve taça. Mas nem precisava…
Um grande clássico nos Aflitos na noite deste domingo.
Dramático, como se esperava. Emocionante, como um Clássico dos Clássicos.
Com uma rodada que não ajudou. Botafogo, Santo André e Fluminense ganharam.
Nos Aflitos, um time também teria que vencer, para continuar vivo.
Vida ou morte.
Vida ao Náutico.
Com 8 minutos, o placar já havia sido mexido dos dois lados. Este é só um exemplo para ilustrar um grande jogo. Um jogo com 2 times na zona de rebaixamento? É verdade. Mas, pelo menos por um domingo, o clássico esteve muito acima disso.
Vitória timbu por 3 x 2, com muita luta e gols de Bruno Mineiro (7 tentos em 7 partidas), Carlinhos Bala (rei dos clássicos) e Irênio. O incaível segue na luta para ficar na elite em 2010. Bravo, Timbu!
O Náutico ganhou com méritos, com muita força na marcação, velocidade nos contra-ataques e até uma certa dose de sorte. Algo que grandes equipes precisam ter, em qualquer situação.
Sport na lona. Rebaixado. A matemática diz que não, mas o seu próprio presidente, Silvio Guimarães, assume a queda. E ele está certo. O Leão caiu.
Ou algum torcedor acredita numa reviravolta numa probabilidade de 99%?
O Sport lutou, correu muito. Os seus torcedores até reconhecem que o time fez uma boa partida. Mas a agonia parece ter chegado ao fim. Em 2010, a Série B espera o Leão. Os rubro-negros vão lutar por uma segunda estrela de prata. Dois anos após a conquista da segunda dourada… Surreal.
A Segundona ainda espera mais 3 clubes deste fantástico Brasileirão/2009, emocionante em todas as fases da tabela de classificação. O Alvirrubro mostrou que não quer aceitar o convite para descer um degrau na casta do nosso futebol.
Pernambuco ainda tem uma chance de fazer parte da 1ª divisão na próxima temporada.
E isso só cabe ao Náutico. A semana é dos alvirrubros. 😎
Assisti ao jogo Sport x Coritiba na Ilha. Chegando lá, cedinho, ainda na preliminar com a Copa do Brasil Feminina, foi fácil perceber o otimismo, e a tensão, dos rubro-negros.
“Só a vitória mantém o time na luta”. / “É ganhar e partir para o clássico”. / “Pra sair da zona de rebaixamento, não dá pra tropeçar contra o Coxa”. / “Um empate hoje rebaixa o Sport. Não matematicamente, mas moralmente”.
As frases acima foram algumas das que ouvi por lá, antes do jogo. Era o clima do “vai ou racha”. Antes do empate por 1 x 1… No fim, muitos torcedores jogaram a toalha. Já são 21 rodadas consecutivas na zona de rebaixamento, sendo as últimas 12 na 19ª colocação, quase uma “propriedade” do Sport.
Conversas na Ilha, pelo msn, via twitter, orkut… Revolta em todas as mídias.
Para o matemático Oswald de Souza, o clube tem 93,4% de chance de cair para a Série B. Passou, inclusive, o Fluminense, que tem 93,3%. Na prática, dois condenados.
Mas ainda há a esperança… E ela passa pelos trilhos do clássico, diante do rival.
No Náutico, uma situação parecidíssima. O Timbu jogou na quarta-feira, um dia antes do Leão. Vi o jogo contra o Botafogo, no Engenhão, na redação do Diario. Pelo horário incomum (a partida começou às 18h30), a TV foi muito disputada. O sentimento era o mesmo. O tal “jogo de 600 pontos”, “final de campeonato” etc. 😯
A derrota por 1 x 0, em uma partida 100% polêmica, também provocou um levante entre os alvirrubros. Minutos após o fim do jogo no Rio já começava a tocar o celular. Um discurso unânime, de impotência, diante uma arbitragem tão tenebrosa.
Chega a sexta-feira, com rescaldo da 32ª rodada, a dois dias de um Clássico dos Clássicos terminal na elite. Um jogo que não deverá ocorrer na elite em 2010.
Aqueles torcedores que jogaram a toalha, que escreveram nos fóruns da vida que haviam desistido e “que abandonaram” o futebol já começam a juntar os cacos… Para uma última tentativa. Que passará na estação dos Aflitos. É o último bonde de 2009…
Faltam 6 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro de 2009. Jogando no Engenhão, o Botafogo venceu o Náutico por 1 x 0, saiu da ZR e ainda ainda abriu 2 pontos, reduzindo bastante a chance de cair nesta rodada.
O Sport ficou no empate com o Coxa e passou dos 90% de chance de cair para a Segundona. Já está no mesmo patamar do Flu.
A fase de “secação” é tensa!
Por isso, o blog atualiza as probabilidades de rebaixamento, considerando o Atlético Paranaense como o último time lutando contra a degola (mesmo com uma chance quase remota).