O Diario de Pernambuco deste domingo traz um especial sobre o LA Live, o megacomplexo de entretenimento em Los Angeles, operado pela AEG Facilities, a mesma com contrato assinado com a Odebrecht para implantar a ideia no Grande Recife, na arena do estado para a Copa do Mundo de 2014.
Nos Estados Unidos, uma visão futurista, no ponto máximo a ser alcançado hoje em dia.
Abaixo, um vídeo gravado durante a minha viagem aos EUA, antes, durante e depois do jogo do Los Angeles Lakers, no ginásio Staples Center, a primeira construção do LA Live, que atualmente recebe 12 milhões de visitantes por ano (saiba mais do jogo AQUI).
Será este o futuro que nos espera?
Se não for com 100% de fidelidade, que pelo menos seja o conceito…
Confira a reportagem completa no caderno Superesportes clicando AQUI.
Los Angeles – A manhã desta sexta-feira na capital do cinema serviu para dar uma caminhada antes do início da agenda de eventos sobre as arenas.
Uma volta rápida na metrópole e já se percebe o número de placas publicitárias chamando para os jogos, tanto nos estádios e ginásios quanto na TV mesmo…
Lakers e Clippers (NBA), Sparks (basquete feminino), Dodgers (baseball), Kings (hóquei sobre o gelo), Chivas USA e Los Angeles Galaxy (soccer) e até futebol americano… No nível restrito a arenas menores e cobertas, o Avengers.
Mais do que diversão, o meio esportivo é baseado no business.
Todos, absolutamente todos os times das grandes ligas locais não são clubes, mas sim franquias, com proprietários, acionistas etc.
Se aparecer uma proposta melhor e que tiver como exigência mudar de cidade, que seja marcada uma reunião…
Talvez por isso os times universitários despertem mais paixão na torcida.
O caso emblemático é o do tradicional time da NFL, o Oakland Raiders, que foi sediado em Los Angeles durante 12 anos, de 1982 a 1994. Em 1995 ele passou a jogar na cidade atual. Saiba mais sobre esta franquia AQUI.
Los Angeles – Doze horas de voo. Quatro filmes, dois episódios de séries de comédia e muito arroz… Assim foi a viagem pela Korean Air.
Mas aqui estamos nos Estados Unidos, ao lado do Oceano Pacífico, para conferir a modernidade na estrutura local de esportes e entretenimento.
Porém, logo no primeiro contato em solo californiano, uma história surpreendente.
Após a longa e demorada fila no setor de imigração do aeroporto (foto acima, borrada), chegou a minha vez.
A autoridade no guichê era uma baixinha de origem asiática.
No uniforme preto, o crachá metálico com o nome “Wei”.
Começa a série de perguntas em english…
Você é jornalista mesmo? Trabalha em que cidade? Há quanto tempo? Veio para Los Angeles para escrever sobre o que? Escreve para qual área?
A minha primeira resposta foi justamente para a última questão: “sports”.
Pronto… Aquela baixinha de óculos, fria e calculista se transformou em um segundo em uma apaixonada torcedora de futebol.
“Os meus clubes (sim, “clubes”) são Brasil, Argentina, França, Alemanha e Itália”.
Preferência pela ordem, ela ressaltou…
Enquanto eu colocava as minhas digitais no painel eletrônico, eis que Wei relembrou um episódio naquele mesmo guichê, em 2010.
“Sabe quem eu já atendi aqui? O Pili.”
O Pelé?
“Sim, o Pili. Na hora hora que ele chegou eu disse que ele parecia com alguém. Sabia que era um jogador brasileiro de futebol. Quando lembrei que era o melhor de todos, bati até foto. Depois, outras pessoas também pediram para tirar foto, mas não podia aqui, porque não é permitido utilizar câmeras na imigração.”
Nota-se que Wei deu um jeitinho para tirar uma fotografia com o Rei do Soccer…
Estádio, ginásio, casas de shows, empresariais… No mesmo lugar.
O complexo esportivo acima inclui o Staples Center, casa do tradicional Los Angeles Lakers, da NBA, e é gerido pela AEG Facilities.
A AEG é a mesma empresa contratada pela Odebrecht para estruturar o modelo de entretenimento na Arena Pernambuco a partir de janeiro de 2013.
O estádio da Copa de 2014 terá 46 mil lugares, mas também será destinado a shows, com capacidade ampliada para 56 mil espectadores, com dez mil no gramado.
O consórcio já estuda construir uma ginásio (“areninha”) ao lado do estádio, com capacidade para no máximo 15 mil pessoas. Shows menores e outras modalidades.
Tudo isso tendo como modelo o norte-americano AEG Center.
A convite da Odebrecht, o Superesportes vai conhecer o complexo nos EUA.
O jornal será representado pelo o blogueiro. Assim, desta quinta-feira até a próxima segunda, o blog será atualizado de lá.
A evolução da construção do estádio pernambucano para a Copa do Mundo de 2014 aponta para a fase da fundação, com a concretagem do terreno de 52 hectares.
Confira o hotsite com a reportagem sobre as obras em janeiro clicando AQUI.
Acima, um panorama geral da área do futuro complexo, direto do mirante da arena, num registro do repórter fotográfico Paulo Paiva.
Até a inauguração do estádio, o Superesportes vai registrar o crescimento da arena sempre do mesmo ponto, do alto do terreno.
Então, eis a “última” foto antes das primeiras estacas de concreto e aço.
Agora é com a engenharia. A burocracia do concreto foi vencida na Arena Pernambuco.
Uma batalha arrastada. O consórcio liderado pela Odebrecht ganhou a licitação para a construção do estádio em São Lourenço da Mata em 12 de maio deste ano.
O início da obra, porém, só aconteceu oficialmente em 30 de julho.
Esta data marcou a publicação no Diario Oficial do Estado da licença para a instalação do canteiro de obras. Desde então, marcha lenta.
A terraplenagem acelerou, após nova autorização ambiental, em 27 de outubro.
Agora, a última barreira. O consórcio acaba de conseguir a Licença de Instalação (LI), concedida pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).
Assim, todas as obras da arena estão autorizadas. O prazo para a conclusão do futuro estádio pernambucano para a Copa do Mundo de 2014 é até dezembro de 2012.
Tudo certo, ok? Quase…
Até aqui, o investimento do estádio vem sendo aplicado pelo próprio grupo. Isso porque o governo do estado ainda aguarda a liberação do financiamento de R$ 400 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Após refazer a proposta para o banco, o comitê pernambucano espera a aprovação ainda neste mês. Somente com este dinheiro Pernambuco terá a garantia de sua arena.
O estádio custa R$ 532 milhões e ninguém vai se arriscar de graça. Mas que a arena caminha para ser erguida, isso é fato. O pós-Copa é que ainda são outros 500.
Veja o hotsite especial do Diario sobre a construção da Arena Pernambuco AQUI.
É público e notório: a Arena Pernambuco segue no papel.
Ações práticas acontecem em câmera lenta. Enquanto isso, o blog publica uma nova imagem do projeto local para a Copa do Mundo de 2014.
Acima, a pioneira perspectiva com 100% de ocupação nos 46.214 lugares do estádio que será erguido pela Odebrecht. Imagem bonita, com bandeiras de grandes seleções…
Basta saber se será permitida a entrada dessas bandeiras. Tomara que sim.
O futebol precisa ser modernizado, mas sem perder a sua essência nas arquibancadas.
Para que isso vire realidade, está na hora do governo quitar os R$ 8 milhões junto às 117 famílias de posseiros que ocupavam o terreno. E, também, resolver o impasse em relação à dívida trabalhista de R$ 6 milhões da Perpart, a estatal proprietária da área.
Até lá, a realidade em 3D. Animadora, mas distante.
Orçada em R$ 532 milhões, a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, começa a sair do papel. Ainda em marcha lenta, aguardando o parecer arqueológico.
O estádio pernambucano para a Copa do Mundo de 2014 está sendo desenvolvido pelo consórcio liderado pela construtora Odebrecht.
Abaixo, o vídeo institucional do projeto, com imagens em 3D da futura Cidade da Copa, assim como as obras viárias e depoimentos de Juninho Pernambucano e Ricardo Rocha.
Confira o hotsite Diario de uma Arena, sobre a evolução da obra, clicando AQUI.
No vídeo, o prazo de conclusão do estádio de 46 mil lugares: dezembro de 2012.