Os dois shows de Paul Mccartney no Arruda reuniram 95 mil pessoas. Gente distribuída em todos os cantos do estádio, inclusive no gramado.
O campo do Mundão recebeu, em média, 15 mil pessoas por noite.
Havia uma proteção especial, importada, moldada para suportar a pressão dos fãs e preservar ao máximo o gramado.
Em vez de tábuas, bloqueando completamente a luz, algo vital para o vegetal, uma estrutura fragmentada. Mesmo assim, o gramado sofreu um pouco.
Acima, o registro feito por um torcedor durante o show, já com as marcas no piso.
Abaixo, outra foto, do Superesportes, às 17h desta segunda, já com todas as placas retiradas do local. Qual é a sua opinião sobre o estado do gramado?
O Arruda terá uma semana até a segunda semifinal entre Santa Cruz x Salgueiro.
Que o campo fique bom rapidamente, até porque isso é importante para o sucesso de toda esta empreitada milionária no show business…
A Arena Pernambuco terá essa estrutura, que custa em média 90 mil dólares e pode ser armada em até 36 horas. Para grandes shows, estrutura de primeira.
Pernambuco na rota dos grandes shows, de forma emblemática.
O já inesquecível show de Paul McCartney, com 50 mil pessoas no Arruda, mostrou que o estado pode, sim, receber eventos de grande porte como esse do ex-beatle.
Na Ilha do Retiro, capacidade para 40 mil, também já comprovada. Em breve, a Arena Pernambuco, com até 50 mil pessoas em concertos. Espaço tem, público também.
Ou seja, uma receita extra (e milionária) para os clubes a partir de agora. Basta se organizar, incluindo melhorias na infraestrutura, para o show business…
Sobre o aguardado show de Paul, um rigoroso esquema de segurança e uma linha expressa de ônibus, além de toda a frota de táxi de Jaboatão e Olinda liberada para circular no Recife. E ainda assim faltou táxi…
Todos os caminhos levavam mesmo ao estádio coral. Não se falava em outra coisa.
Chegando ao Mundão, a multidão assistiu ao maior show internacional da história de Pernambuco. Imprevistos de organização aconteceram, como em qualquer evento grandioso. Que a experiência sirva para as próximas e desejadas edições.
Na entrada e na saída do público e também limitado estacionamento no entorno. A educação que não é vista nos clássicos de futebol colaborou para o bom andamento.
Lá dentro, gente de todas as idades, fãs e novos fãs. Pernambucanos ou não. Um povo arretado e que se divertiu demais durante quase três horas de música de primeira.
Futebol e rock, uma simbiose puramente inglesa. Destrinchar os Beatles neste assunto resulta em uma trilha de inúmeras notas e interpretações…
O ponto de partida é a apresentação de Paul McCartney no Recife neste fim de semana, cinco meses após o show de Ringo Starr. Astros da maior banda de todos os tempos.
Considerando o quarteto, com John Lennon e George Harrison, qual é seria a relação dos meninos de Liverpool com o futebol? O show business deixou espaço para isso?
Até hoje, a resposta é cercada de incertezas, mesmo com a cidade natal da turma do ié-ié-ié sendo uma das mais tradicionais no esporte em toda a Inglaterra.
Entre 1960 e 1970, período do Fab Four, os dois clubes da cidade, Liverpool e Everton, conquistaram quatro títulos nacionais, numa época de domínio esportivo e cultural.
De acordo com o Liverpool Daily Post, Paul McCartney sempre se mostrou bem reservado sobre o assunto, mas teria sido “flagrado” em 1968 na multidão do Everton no estádio de Wembley, em plena final da tradicional Copa da Inglaterra.
O time azul acabou derrotado pelo West Bromwich Albion por 1 x 0. Há pouco tempo, Sir Paul revelou, admitindo ir contra as “regras” das arquibancadas, que gostava tanto do Everton, por causa dos seus pais, quanto do Liverpool, devido ao tom vermelho…
Também é curiosa a linha futebolística de Ringo, que torce pelo londrino Arsenal por causa do padrasto, natural da capital inglesa. Apesar disso, ele também tem simpatia pelo Liverpool. Os seus filhos sempre vão a todos os jogos dos Reds.
Já George e John não eram muito ligados em futebol. O filho de George Harrison, falecido em 2001, é fã do Liverpool, na única dica sobre o pai famoso.
Lennon e o futebol seguem como um mistério, tudo por causa de um desenho do gênio, aos 11 anos. A imagem foi utilizada em 1974 no álbum solo do cantor, Walls and Bridges.
Era um retrato de Arsenal x Newcastle, sobre a final da Copa da Inglaterra de 1952. O desenho foi feito um mês após a partida, vencida pelo Newcastle por 1 x 0.
O tal jogador com a camisa alvinegra de número 9 – o número preferido de Lennon – é Jackie Milburn, autor de 177 gols pelo Newcastle entre 1943 e 1957. Lennon jamais falou sobre a preferência, entre Arsenal ou Newcastle, apesar da obviedade da pintura…
Apesar da rivalidade entre os quatro times acima, o mesmo não ocorria nos Beatles, em relação ao esporte bretão. O forte, em todos os aspectos, era mesmo a música.
Falando nisso, o grupo estava no auge, em 1966, quando tentou visitar um tal de Pelé na concentração da Seleção, então bicampeã, no Mundial da Inglaterra.
E não é que os relatos dão conta de que o chefe da delegação brasileira vetou os Beatles? Teria dito ao empresário da banda: “Isso aqui é futebol, não uma festa”.
No mesmo ano, o futebol “quase” fez o quarteto aumentar. No caso, o não menos carismático George Best, craque do Manchester United, também numa era de sucesso.
A cada passo do boêmio, a mesma histeria coletiva. A imprensa inglesa, agitada desde sempre, acabou dando o apelido de “O Quinto Beatle” ao norte-irlandês, após os três gols marcados no 5 x 1 sobre o Benfica, na Copa dos Campeões. Haja popularidade.
Por mais que os Beatles tenham uma relação discreta com o football, fica claro o convite à banda para um show a cada arquibancada lotada. Não só em Liverpool…
Arrendado, o Arruda começa a ganhar forma para os dois shows do ex-beatle Paul McCartney, nos dias 21 e 22 de abril. Serão mais dez dias para a montagem do palco.
Por causa dessas apresentações, o Tricolor só voltará ao seu estádio no segundo jogo da semifinal do campeonato estadual. Se o time acabar a primeira fase em 3º lugar, a volta seria apenas numa hipotética decisão da competição.
Além das arquibancadas, serão mais de 20 mil pessoas no gramado.
Foi divulgado o gráfico do Arruda para o show de Paul McCartney.
Serão quatro opções de ingresso, com capacidade para até 65 mil pessoas.
Nenhum outro local do estado tem capacidade para um público deste tamanho. O Tricolor quer usar a experiência para fomentar a ideia da modernização do Arruda.
Com a Arena Coral, o número de pessoas em um único show subiria para 100 mil…
Abaixo, o gráfico de acesso ao Morumbi, em São Paulo, para o show do mesmo ex-beatle. No caso, foram liberados 64 mil bilhetes em doze setores distintos.
O Arruda foi superestimado ou o Morumbi foi econômico no número de entradas?
No caso pernambucano, a vantagem está na área isolada para o palco, na arquibancada da Rua das Moças, bem menor que a do estádio são-paulino.
Aflitos ou Ilha do Retiro, a futura casa do Santa Cruz no Estadual?
Caso o Santa se classifique em 3º ou 4º na primeira fase do Estadual, o time irá mandar o seu jogo na semifinal na casa dos rivais. Esse impassehavia sido previsto (veja aqui).
Como não poder haver inversão de mando de campo, o time jogaria na Ilha do Retiro contra Náutico ou Salgueiro. Com no máximo 35 mil torcedores.
Num possível duelo contra o Sport, o palco seria os Aflitos, com até 19.800 pessoas.
A informação foi confirmado ao blog pelo presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto. A decisão já foi articulada com a FPF, que deu o aval aos corais.
A possível mudança irá ocorrer por causa dos dois shows do ex-beatle Paul McCartney, agendados para o Arruda nos dias 20 e 21 de abril, fim de semana da abertura da semi.
Cada show deverá ter 65 mil pessoas, com ingressos entre R$ 175 e R$ 600 (veja aqui).
De acordo com ALN, o valor pago ao clube coral foi “irrecusável”.
“No momento em que vivemos, com essa crise financeira e rendas abaixo do esperado, essa proposta caiu feito uma luva.”
Por causa do contrato de confidencialidade, o mandatário não pôde revelar o montante. Porém, comenta-se que teria sido de aproximadamente R$ 1 milhão.
Valor suficiente para superar a renda de um clássico com o Mundão apinhado.
Sobre uma desvantagem técnica pelo fato de atuar no campo de um rival no mata-mata, Antônio Luiz Neto não viu maiores problemas…
“Não vejo essa dificuldade de jogar uma vez na Ilha do Retiro ou Aflitos. Durante muito tempo, com o Arruda em reformas, jogamos nesses dois estádios. E conquistamos títulos lá, é bom lembrar.”
Vale lembrar também que se a Cobra Coral ficar em primeiro ou segundo na fase classificatória do Pernambucano poderá jogar normalmente no Arruda na semifinal.
Neste caso, com a verba de Paul e a bilheteria do Mundão. Por um abril rentável…
Secretário de Turismo do Recife, o ex-presidente timbu André Campos confirmou a realização de dois shows de Paul McCartney em Pernambuco. Informação via Twitter.
Dias 21 e 22 de abril. O estádio do Arruda foi o local escolhido. Palco de grande porte, até porque o público deve passar de 50 mil pessoas. Em cada apresentação…
À parte do site oficial do cantor – que ainda não confirmou -, vamos às consequências.
O anúncio encerra uma expectativa que vinha desde maio do ano passado (veja aqui).
Ao Santa Cruz, que ainda não foi comunicado, a receita através do aluguel do Mundão e de parte da bilheteria. A arrecadação do clube deverá passar de R$ 500 mil. O São Paulo, que realizou o mesmo show recentemente, faturou R$ 1 milhão.
O luco vem acompanhado de um pequeno empecilho no calendário futebolístico.
Caso o Tricolor se classifique em 3º ou 4º, terá que jogar a primeira partida da semifinal do Estadual em casa. Na tabela oficial, o jogo seria num domingo, 22 de abril.
Não adiantaria antecipar a semifinal para o sábado, obviamente.
Então, o jogo poderia ser antecipado para a quarta, uma vez que a fase classificatória do certame local terminará no dia 15 de abril, correto? Em tese, sim. Mas…
Neste dia, o calendário reserva os jogos da segunda fase da Copa do Brasil.
Vamos tentar outra alternativa. O jogo poderia ser adiado? Talvez. Porém, o calendário reserva a quarta seguinte às oitavas de final. No domingo, o jogo de volta da semi.
O show do ex-beatle tem tudo para ser um dos maiores da história do estado, mas Sir Paul já vai aterrissar no Recife mudando até o futebol. Tem crédito para isso, diga-se.