Desaparecido desde 1998, Anas Al-Liby é um dos 23 homens mais procurados pelo FBI, a polícia federal norte-americana. A recompensa é de R$ 9,46 milhões para quem conseguir apontar o destino do terrorista, acusado de ter planejado os ataques às embaixadas dos Estados Unidos na Tanzânia e no Quênia, ambos em 1998.
O valor da multa rescisória de Sandro Goiano não chega a tanto, mas assim como Anas Al-Liby, o volante rubro-negro também “should be considered armed and dangerous“. Na internet, há quem acredite que eles sejam irmãos… Tire a sua a própria conclusão abaixo.
Sport e São Paulo irão se enfrentar no domingo em um jogo que deverá marcar o maior público do Leão neste Brasileiro. São esperados cerca de 30 mil torcedores. Essa será a 39ª vez que os dois times irão se enfrentar (contabilizando todas as competições e amistosos). Já ocorreram grandes jogos, como a vitória rubro-negra por 4 x 3 em 2000, com um gol de Nildo nos instantes finais.
Mesma situação em 1998, quando o atacante Robson marcou aos 48 minutos do segundo tempo, incendiando os 48 mil presentes na Ilha. Mas de todas essas partidas, a fantástica goleada por 5 x 2, em 1994, é mesmo um marco na história do clube. O São Paulo tinha um timaço e havia vencido os dois últimos Mundiais Interclubes. Já o Sport realizava um bom Brasileirão, com uma safra ainda melhor de jovens jogadores, como Leonardo e Juninho Pernambucano.
E eles brilharam naquele 1º de novembro de 1994, quando 30 mil pessoas pagaram ingresso para ver uma das maiores exibições do Sport Club do Recife na última década. Os gols do Leão foram marcados por Fábio (2 vezes), Dedé (um golaço), Leonardo e Juninho (apontado pela imprensa na época como o melhor em campo). Descontaram para o adversário Axel e Caio.
Com apenas 19 anos, Juninho – hoje no Lyon, da França – já mostrava personalidade de gente grande. “Enfrentamos a melhor equipe do mundo, que é o São Paulo, e que tem jogadores do nível de Seleção Brasileira. Mas é sempre bom fazer os gols e aproveitar as oportunidades”, afirmou o eterno reizinho da Ilha, no final da partida.
Abaixo, veja os gols da partida, em uma matéria de Stênio José, hoje colunista do Diario de Pernambuco, mas que naquele ano trabalhava na Rede Globo.
Sport 5 x 2 São Paulo – 01/11/1994
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Dacildo Mourão. Gols: Dedé aos 8, Leonardo aos 28, Axel aos 44 e Fábio aos 45 do primeiro tempo; Fábio aos 11, Juninho aos 28 e Caio aos 38 do segundo tempo. Público: 30.249 pagantes Sport: Jefferson; Givaldo, Adriano, Gilton e Dedé; Dário (Borçato), Chiquinho, Juninho e Zinho; Fábio (Wender) e Leonardo. Técnico: Givanildo Oliveira São Paulo: Zetti; Cafu, Junior Baiano, Murilo (Ailton) e André Luiz, Doriva, Alemão, Axel e Palhinha (Toninho), Euller e Caio. Técnico: Telê Santana
Retrospecto geral – 38 jogos
8 vitórias do Sport
9 empates
21 vitórias do São Paulo
Últimos jogos na Ilha do Retiro:
1992 – Sport 0 x 0 São Paulo
1994 – Sport 5 x 2 São Paulo
1996 – Sport 2 x 1 São Paulo
1998 – Sport 1 x 0 São Paulo
2000 – Sport 4 x 3 São Paulo
2001 – Sport 1 x 0 São Paulo
2007 – Sport 1 x 2 São Paulo
O sistema de pontos corridos – bastante popular na Europa – foi instituído no Campeonato Brasileiro em 2003. Desde então, 33 clubes já participaram de pelo menos uma edição da Série A. Vencedor dos últimos dois campeonatos, o São Paulo lidera com 415 pontos, com uma boa folga de 25 pontos sobre o Santos, o 2º lugar, e, curiosamente, atual vice-campeão brasileiro também.
Vale ressaltar que a lista abaixo já soma os pontos das 25 rodadas do Brasileirão deste ano. O América/RN, como não poderia deixar de ser, é o último lugar. Além de ter jogado apenas 38 vezes (em 2003 e 2004, por exemplo, o campeonato teve 46 rodadas), o Mecão também cooperou, ao vencer apenas 4 partidas. Já Ipatinga e Portuguesa têm 24 e 23 pontos, respectivamente, e estão na cola do Santa Cruz, ainda em 30º lugar.
O rebaixamento foi implantado no Brasileirão em 1988. Entre em 1971 e 1987, o campeonato passou por diversas transformações, mas quase sempre os critérios de participação foram convite ou classificação através dos Estaduais. Apesar de ter fica na 8º posição no Brasileiro de 1983, o Sport não participou da competição no ano seguinte por ter ficado em 3º lugar no Pernambucano do mesmo ano.
Mas isso mudou em 88, até mesmo por causa da polêmica em relação ao título nacional do ano anterior – entre Sport e Flamengo. Mesmo assim, ainda ocorreram alguns “desvios” de espírito esportivo. Na foto acima, a Ladeira da Misericórdia, em Olinda, onde os carros só podem circular caso o objetivo seja descer… Como no futebol, subir ali é bem complicado.
Clubes rebaixados na Série A (1988/2007)
1988 – Bangu, SantaCruz, Criciúma e América/RJ
1989 – Atlético-PR, Guarani, Sport e Coritiba
1990 – São José/SP e Inter de Limeira
1991 – Grêmio e Vitória
1992* – Não houve rebaixamento
1993 – América/MG, Atlético-PR, Coritiba, Desportiva/ES, Ceará, SantaCruz, Goiás e Fortaleza
1994 – Remo e Náutico 1995 – Paysandu e União São João
1996** – Fluminense e Bragantino
1997 – Bahia, Criciúma, Fluminense e União São João
1998 – Goiás, América/MG, Bragantino e América/RN
1999*** – Gama, Paraná Clube, Juventude e Botafogo
2000 – não houve rebaixamento
2001 – SantaCruz, América/MG, Botafogo e Sport 2002 – Portuguesa, Palmeiras, Gama e Botafogo
2003 – Fortaleza e Bahia
2004 – Vitória, Guarani, Criciúma e Grêmio
2005 – Coritiba, Atlético-MG, Paysandu e Brasiliense
2006 – Ponte Preta, Fortaleza, São Caetano e SantaCruz
2007 – Corinthians, Juventude, Paraná Clube e América/RN
* O Grêmio foi rebaixado em 1991. Curiosamente, a Série B do ano seguinte promoveu 12 clubes. Entre eles o Grêmio, que ficou em 9º. Até então, apenas dois times conseguiam o acesso à elite. ** Os dois times “viraram a mesa” e permaneceram na elite. *** Mais uma virada de mesa… E essa foi das grandes. O Gama ganhou na Justiça Comum o direito de permanecer na Série A e acabou punido pela Fifa (que não tolera tal atitude). Para resolver a bronca, foi criada a Copa João Havelange, com a participação de 114 times (sem rebaixamento para os 25 clubes do Módulo Azul). Posteriormente, a competição foi oficializada pela CBF como a Série A daquele ano.
Você pode TENTAR entender sobre a Copa João Havelange (2000) AQUI.
O Sport não igualou ontem por um golzinho, mais uma vez, a sua goleada recorde na Série A, estabelecida há exatos 12 anos, também na Ilha do Retiro. Na tarde daquele sábado, o volante Leomar comandou a festa diante de 9.622 torcedores (foto ao lado), que viram um categórico 6 x 0 sobre o Fluminense. O jogador – que anos depois seria convocado para a Seleção, ainda no Rubro-negro – marcou três gols diante do Tricolor Carioca, que seria rebaixado naquele campeonato. O goleiro rubro-negro Albérico ainda defendeu uma penalidade.
Em 2000, o Sport encerrou a sua participação na primeira fase da Copa João Havelange (o Brasileirão daquela temporada) em 2º lugar. Na última rodada, o Leão destruiu o Atlético-MG em pleno Mineirão. Uma histórica goleada por 6 x 0 – a maior sofrida pelo time mineiro no maior estádio de Belo Horizonte. O dono do jogo foi o atacante Leonardo, que balançou as redes em cinco oportunidades. Foi o recorde de gols de um jogador do clube em uma só partida em todas as edições do Nacional, desde 1971.
O Sport por pouco também não fez 6 x 0 em 1998, diante de 48 mil pessoas na Ilha. Com uma atuação inesquecível, o Leão massacrou o Grêmio por 5 x 0. Assim como em 1996, nesse jogo também não teve espaço para “gol de honra”. O goleiro Bosco defendeu, com muita elasticidade, uma cobrança de pênalti do atacante Clóvis. Na foto ao lado, o zagueiro Alexandre Lopes marca o seu gol. O companheiro de zaga dele, Ronaldo, fez outros dois.
Maiores goleadas do Sport na Série A
14/09/1996 – Sport 6 x 0 Fluminense – Leomar (3), Luís Muller (2) e Ildo
19/11/2000 – Atlético-MG 0 x 6 Sport – Leonardo (5) e Taílson
20/09/1998 – Sport 5 x 0 Grêmio – Ronaldo (2), Leonardo, Alexandre Lopes e Irani
14/09/2008 – Sport 5 x 0 Figueirense – Roger (foto) (2), Júnior Maranhão, Wilson e Sandro Goiano
Obs. O Flu acabou permanecendo na elite em 1996, por causa de uma virada de mesa. Mas em 1997, foi mal novamente e caiu de vez.
A vitória do Goiás sobre o Grêmio, em Porto Alegre, reaqueceu o Brasileirão. O resultado foi tratado como uma zebra. Foi uma surpresa sim, pois o Tricolor Gaúcho era o único invicto como mandante nesta Série A. No entanto, o time alviverde só fez comprovar a boa fase. Basta ver a classificação considerando apenas as seis rodadas do segundo turno da Série A.
O time é o lider isolado, com 4 vitórias e saldo positivo de 9. Vale ressaltar também que tanto Sport quanto Náutico estão em posições superiores em relação à classificação geral. E isso é um ótimo sinal, caso seja mantida a regularidade. Você pode ver a classificação completa AQUI.
Obs. Em 2003, o Goiás – que havia sido o lanterna no primeiro turno – foi o melhor o time na segunda metade do campeonato. Sob o comando do técnico Cuca, o time goiano acabou em 9º lugar.
O Sport oficializou nesta semana a compra do centro de treinamento de Paratibe (foto acima), que pertencia ao Intercontinental. O Leão utilizou os R$ 2 milhões da negociação do volante Daniel Paulista para o futebol romento para adquirir o CT, que era uma necessidade urgente para fortalecimento do Rubro-negro (e de qualquer outro clube, para falar a verdade).
Agora, os dirigentes do Sport estão analisando a melhor oção para mudar o nome do centro, que já vem sendo chamado pelos torcedores de “Toca do Leão”, algo bem comum no futebol brasileiro. Outros, porém, querem que seja feita uma homenagem ao fundador do clube, Guilherme de Aquino Fonseca (foto ao lado). Apesar de ter idealizado o Sport Club do Recife, Guilherme jamais foi presidente. Seria uma homenagem bem justa, por sinal…
Outros nomes já circulam na internet, mas os dirigentes ainda não se pronunciaram sobre o assunto. E você, prefere qual opção?
OPINE!
A nova enquete está no menu no lado direito do blog.
Obs. Caso alguém ache estranho o nome “Reino do Leão”, ele foi sugerido pelo colega Fred Figueiroa
Os fãs da banda Scorpions foram ao delírio durante o grande show no último domingo, no Chevrolet Hall. Os torcedores do Sport ainda tiveram outro motivo para curtir.
Isso porque, logo no começo do show, o vocalista Klaus Meine pegou uma camisa do Leão – que um fã havia jogado no palco – e ficou mostrando a camisa para a multidão (15 mil pessoas).
Muitos vaiaram – é claro -, mas o cazá-cazá foi bem mais alto. Vários torcedores do Sport aproveitaram a chance para tirar dezenas de fotos e gravar vídeos nos celulares. A cena aconteceu durante a música Bad Boys Running Wild. Uma dessas fotos que já circulam na internet é essa acima, de autoria (ainda) desconhecida.
Post com a colaboração de Adriana Reis e Tarcísio Ferraz.
Apenas quatro jogadores que atuam no Brasil fizeram parte da lista com 22 nomes para os dois jogos da Seleção contra Chile e Bolívia, pelas Eliminatórias. E olhe que foi até muito, pois cada vez mais os convocados são atletas de clubes estrangeiros com nomes difíceis de pronunciar.
Mas esse cenário já foi bem diferente. Tanto que os três grandes clubes do Recife já cederam jogadores para a Canarinha. Ao todo, 33 jogadores do futebol local já foram convocados para defender o time principal do Brasil, sendo 13 do Santa Cruz, 12 do Sport e 8 do Náutico. Entre os que entraram em campo, a conta fica em 10 do Santa, 9 do Sport e 7 do Náutico).
Por sinal, completará 50 anos em 2009 a primeira participação efetiva do futebol pernambucano na Seleção Brasileira. Participação de peso, surpreendente até.
Foi quando a Seleção Pernambucana, a “Cacareco” (explicação no final), vestiu a camisa verde e amarela e representou o país no Campeonato Sul-Americano disputado no Equador, em 1959. Por mais estranho que possa parecer, aquela atitude da CBD (atual CBF) não foi inédita. Em 56, os gaúchos venceram o Pan-Americano da mesma forma, enquanto os baianos foram derrotados na Taça Bernardo O’Higgins em 57.
O grupo foi treinado por Gentil Cardoso, que havia acabado de ser campeão estadual dirigindo o Santa. O Tricolor, aliás, cedeu 10 dos 22 jogadores chamados. O Náutico cedeu 7 e o Sport 5. Pernambuco, ops… O Brasil terminou num honroso 3º lugar. O time venceu Paraguai e Equador e perdeu para o Uruguai (campeão) e Argentina (vice). Na despedida, novo triunfo sobre os equatorianos, por 2 x 1, em Guayaquil. O ex-editor de Esportes do Diario, Adonias de Moura, participou da cobertura in loco.
Após a saga da Cacareco, os jogadores que atuavam no estado só voltaram a ser chamados após superar uma concorrência em todo o território nacional. Com isso, tornou-se rara a presença na Seleção de alguém que vestisse a camisa de um time local. Em 1966, o ponta alvirrubro Nado chegou a ser pré-convocado para a Copa do Mundo, mas não viajou para a Inglaterra.
Em 78, o tricolor Nunes só não disputou o Mundial por causa de uma lesão. Já o Sport passou a dominar as convocações a partir dos anos 80. Além dos cinco que atuaram, o Leão ainda cedeu mais dois. No entanto, o meia Chiquinho (contratado recentemente pelo Salgueiro), em 96, e o goleiro Bosco, em 99, não chegaram a entrar.
O último atleta chamado foi o volante Leomar (foto), em 2001. Ele foi convocado por Leão, que havia deixado o Sport para comandar a Seleção. Leomar chegou a usar a braçadeira de capitão na Copa das Confederações, mas por causa dos maus resultados da Canarinha, parte da imprensa do Sudeste chamou aquele time de “Era Leomar”.
Jogadores que já atuaram na Seleção sem deixar o futebol pernambucano:
1959 –SantaCruz: Biu (volante, 5 jogos), Clóvis (zagueiro, 4 jogos), Geroldo (volante, 1 jogo), Goiano (ponta-esquerda, 3 jogos), Servílio (volante, 1 jogo), Tião (ponta-direita, 3 jogos), Zé de Mello (atacante, 5 jogos e 3 gols), Dodô (lateral-esquerdo, 1 convocação), Valter Serafim (goleiro, 1 convocação) e Moacir (meia, 1 convocação);Náutico: Elias (atacante, 5 jogos), Geraldo José (atacante, 5 jogos e 2 gols), Givaldo (zagueiro, 5 jogos), Paulo Pisaneschi (atacante, 4 jogos), Waldemar (goleiro, 5 jogos e 11 gols sofridos), Zequinha (zagueiro, 5 jogos) e Fernando Florêncio (, ponta-esquerda, 1 convocação);Sport: Édson (zagueiro, 5 jogos), Elcy (atacante, 1 jogo), Traçaia (atacante, 5 jogos e 1 gol), Zé Maria (meia, 3 jogos) e Bria (zagueiro, 1 convocação)
1966 – Náutico: Nado (atacante, 1 jogo) 1976 – Santa Cruz: Givanildo Oliveira (volante, 7 jogos) 1978 – Santa Cruz: Nunes (atacante, 11 jogos e 7 gols) 1979 – Santa Cruz: Carlos Alberto Barbosa (lateral-direito, 1 jogo) 1981 – Sport: Roberto Coração de Leão (atacante, 2 jogos e 1 gol) 1983 – Sport: Betão (lateral-direito, 2 jogos) 1995 – Sport: Adriano (zagueiro, 2 jogos) 1996 – Sport: Chiquinho (meia, 1 convocação) 1998 – Sport: Jackson (meia, 3 jogos) 1999 – Sport: Bosco (goleiro, 3 convocações)
2001 – Sport: Leomar (volante, 6 jogos)
Técnicos cedidos: Gentil Cardoso (Santa Cruz) – 5 jogos em 1959; Emerson Leão (Sport) – 11 jogos entre 2000 e 2001.
Obs. Dos 22 convocados em 1959, cinco não entraram em nenhuma partida.
Cacareco: esse foi o termo utilizado como deboche pela imprensa paulista para definir o time pernambucano, que contava com jogadores com passagens apenas regulares em clubes de São Paulo.
Pegando o gancho do texto de Carlos Celso sobre o antigo Campo da Avenida Malaquias, que pertenceu ao Sport de 1918 até 1937, aqui vai mais detalhes do primeiro estádio rubro-negro, cuja arquibancada de madeira e ferro foi comprada junto ao Fluminense/RJ, há 90 anos.
A estrutura – de 75 metros de comprimento e 40 metros de largura – foi trazida de navio para o Recife. O Flu se desfez de seu antigo estádio após construir as Laranjeiras, que se tornou o maior do Brasil. Já o estádio leonino supriu uma grande carência do futebol pernambucano, que tinha apenas campos murados.
A área onde um dia existiu a velha casa rubro-negra hoje abriga o clube AABB. O Sport jogou pela primeira vez no Campo da Avenida Malaquias em 2 de junho de 1918 (foto acima), contra o Torre, pelo primeiro turno do Estadual. O Leão venceu por 4 x 3, com gols de Batista e Tobias (2 cada um). Na imagem abaixo (de 1925), o destaque é a presença de carros estacionados na beira do campo. Naquela época, o futebol era um dos eventos sociais mais destacados do Recife.
Um dos jogos mais importantes da história do estádio aconteceu em 1919, quando o Santa Cruz ganhou do Botafogo/RJ por 3 x 2, em 30 de janeiro. Aquela vitória foi comemorada na cidade como um título, pois foi a primeira vez que um time nordestino conseguiu bater um clube carioca.
Campo da Avenida Malaquias
Capacidade: 8.000 pessoas (sendo 2 mil sentadas)
Inauguração: América 3 x 1 Flamengo (do Recife), em 15 de maio de 1918
Recorde de público: 8 mil espectadores (década de 30)
Jogos da Seleção Brasileira (todos em 1934)
Brasil 5 x 4 Sport
Brasil 3 x 1 Santa Cruz
Brasil 8 x 3 Náutico
Brasil 5 x 3 Seleção Pernambucana
Brasil 2 x 3 Santa Cruz