Bombas na porta do vestiário, “pipoca” em cima dos carros, jogadores hostilizados com xingamentos, faltando pouco para a agressão física… Nota ZERO para a torcida organizada Fanáutico nesta agitada quinta-feira do Náutico. Cerca de 20 pseudo-torcedores tiveram os seus dias de fúria, assim como o personagem William Foster, vivido por Michael Douglas, em uma alucinada Los Angeles em 1993.
Pelo menos nas Olímpiadas… Os magiares – como os húngaros eram conhecidos – têm três medalhas de ouro e lideram o quadro, considerando apenas o futebol masculino. A Hungria ainda tem uma prata e um bronze, totalizando cinco medalhas. O Brasil é apenas o 18° na lista, superado pelos outros 16 campeões e pela Dinamarca, que “amarelou” em três finais. E, como sabemos, amarelo não é dourado. Confira abaixo a classificação completa do torneio de futebol olímpico, que começou a ser disputado em 1908, e que só ficou de fora da edição de 1932:
Hernanes, o segundo pernambucano a estrear nas Olimpíadas de 2008, decidiu a sorte do Brasil na abertura do torneio masculino de futebol. O meia do São Paulo marcou o único gol da partida contra a Bélgica, nesta manhã, em Shenyang. Com o empate por 1 x 1 entre Nova Zelândia e China, a Seleção já lidera o Grupo C, e enfrentará os neozelandeses no domingo.
E assim começou mais uma empreitada olímpica da Canarinha, que tentou o ouro pela primeira vez em 1952, na Finlândia. A derrota para a então Alemanha Ocidental por 4 x 2, nas quartas-de-final, foi a primeira das muitas decepções nos Jogos Olímpicos. Até hoje, os melhores resultados foram duas medalhas de prata. Confira abaixo as fichas das finais de 1984 e 1988.
1984 – França 2 x 0 Brasil
Data: 11 de agosto. Local: Los Angeles (EUA). Árbitro Keizer (Holanda). Gols: Brisson aos 10 e Xuereb aos 17 do 2° tempo. Público: 101.000
França: Rust; Ayache, Bibard, Jeannol e Zanon; Lemoult, Rohr e Lacombe; Bijotat, Xuereb (Cubaynes) e Brisson (Garande)
Brasil: Gilmar; Ronaldo, Pinga, Mauro Galvão e André Luís; Ademir, Dunga e Gilmar; Tonho (Milton Cruz), Kita (Chicõ) e Silvinho
1988 – União Soviética 2 x 1 Brasil
Data: 1° de outubro. Local: Seul (Coréia do Sul). Árbitro: Gerard Bignet (França). Gols: Romário, aos 30 do 1°; Dobrovolski, aos 16 do 2° e Savichev aos 13 do 1° tempo da prorrogação. Público: 75.000
União Soviética: Kharin; Ketashvili, Yarovenko, Gorlukovich e Losev; Kuznetsov, Dobrovolski, Mikhailichenko e Tatarchuk; Liuti (Skliyarov) e Narbekovas (Savichev)
Brasil: Taffarel; Luis Carlos, Aloisio, Andre Cruz e Jorginho; Andrade, Milton e Neto (Edmar); Careca, Bebeto (Joao Paulo) d Romario
O futebol moderno prioriza bastante a marcação. Com isso, é muito raro uma equipe terminar uma partida sem receber um cartãozinho amarelo. Para se ter uma idéia, o Vitória é o time que menos cometeu faltas na Série A até o momento (273). Como jogou 17 vezes, a média é de 16 “lapadas” por jogo. Se dos 20 times do campeonato o que bate menos comete 16 infrações a cada 90 minutos, então sair sem cartão é quase impossível.
Pois bem… O Sport conseguiu ir além dessa marca. O Rubro-negro chegou a 180 minutos sem punição alguma. O time saiu zerado de campo na derrota por 2 x 1 contra o Atlético-MG, no domindo, e na vitória (importante) por 2 x 0 sobre a Portuguesa, na quarta. Jogo limpo. Perdeu sem bater e ganhou sem bater. Esse Fair Play, porém, não houve muito nas rodadas anteriores, já que o time segue como o 5° time com mais cartões amarelos até agora.
Estamos entrando na época olímpica, recheada de quebra de recordes. O Náutico parece estar querendo seguir o espírito, mas na contramão. O Alvirrubro perdeu do Atlético-PR por 2 x 0 e chegou à sua 5ª derrota seguida. Já são 8 partidas de jejum. Nas duas situações o Timbu está a apenas um jogo de igualar os seus recordes, ambos negativos. Espero que o Náutico não alcance marca alguma contra o Santos, no próximo domingo, nos Aflitos.
Tem mais (é claro que tem…). O Furacão era o time que estava há mais tempo sem vencer o Náutico em jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro da Série A. Eram três partidas de tabu. Antes da vitória na Arena da Baixada, na noite desta quarta, o último triunfo paranaense havia sido em 3 de abril de 1991, por 3 x 0.
“Recordes” alvirrubros na Série A
Maiores jejuns 9 partidas
1992, com os técnicos Zé Mario (5 partidas) e Charles Muniz (4)
1994, com os técnicos Osires Paiva (3) e Mário Juliato (6)
Maior série de derrotas 6 partidas
1975, com o técnico Orlando Fantoni