Derrota ainda na Série B, por 1 x 0. Perdendo 2 pênaltis e diante de um adversário com apenas 7 jogadores.
Revés que atrasou a volta do Náutico à elite nacional. Mas o time voltou no ano seguinte.
Em 2007, novo encontro. Nova derrota. Um 2 x 0 fácil, numa fase na qual o Timbu estava afundado na classificação. No fim, conseguiu se safar da queda.
Em 2008, a vitória nas mãos. O alívio pronto. A glória de um jogo só. E o empate tricolor aos 48 minutos do segundo tempo.
Em 2009, a chance de ouro de espantar o fantasma do Sul. Teria sido a 5ª vitória seguida em casa, e contra um rival desta década, que se tornou Imortal fazendo justamente o Alvirrubro de coadjuvante.
O Grêmio, o time que nesta temporava ainda não havia vencido fora de casa. Eram 3 empates e 8 derrotas.
Jogo contra um Náutico se arrumando com Geninho, que botou banca e disse “Nunca fui rebaixado”, e que havia conseguido tirar o time da ZR após 15 rodadas.
Mas não teve jeito… Não dessa vez. Na “Batalha dos Aflitos – Parte IV”, o mesmo final de sempre. Inglório para os pernambucanos. 😯
Um 2 x 0 com direito a Jonas marcando um gol e assumindo a artilharia da Série A com 12 gols. Usando o Náutico como escada, assim como o flamenguisa Adriano, que fez o mesmo com o Sport.
Definitivamente, essa saga só vai acabar quando sair a primeira vitória do Náutico em casa. Já passou da hora. Ou então vai acabar virando “Sexta-feira 13 – Parte 12”.
Abaixo, o primeiro episódio, que quase sempre é o mais comentado em qualquer série…
Gols gremistas nos Aflitos: Anderson (2005), Tuta e Carlos Eduardo (2007), Rever (2008), Souza e Jonas (2009)
Esse foi o tempo que o Internacional liderou o Campeonato Brasileiro, neste domingo. Isso mesmo, 60 segundos. Aos 30 minutos do 2º tempo, no Beira-Rio, o meia Andrezinho bateu uma falta no cantinho direito do goleiro e empatou para o Colorado.
Um 2 x 2 que levou o Inter à ponta do Nacional, com 44 pontos, mesma pontuação do Palmeiras, que naquele momento perdia do Vitória por 2 x 1, em Salvador – os dois estádios estavam lotados, diga-se.
O time gaúcho à frente apenas pelo número de vitórias (13 x 12). Tensão no time de Muricy Ramalho, que via a liderança escapar após muito tempo no topo da Série A.
No Beira-Rio, apesar do resultado inesperado, o empate colocava o exército vermelho de Tite na dianteira. Mas o ponteiro do relógio deu uma volta simples, mas suficiente para que o Cruzeiro avançasse até a meta adversária. E fizesse o surpreendente terceiro gol. O atacante Thiago Ribeiro completou um rebote que atrapalhou os planos do Inter, em busca de um título para coroar o centenário nesta temporada.
OK, mas o que isso tudo quer dizer? 😯
Se um minuto foi suficiente para tanta emoção (mesmo para que não é nem colorado nem palmeirense), imagine nas 14 próximas rodadas, com o São Paulo encostando de vez nessa disputa. Sim. O heptacampeão, que bateu o Avaí no sábado, chegou a 43 pontos e segue na batalha pelo 4º título nacional seguido.
Palmeiras com 44, Inter e São Paulo com 43. Times arrumados, competitivos, mas não imbatíveis. A briga contra o rebaixamento sempre é interessante pela tensão, mas parece que finalmente vamos ver uma reta final de Série A de arrepiar, impossível de se prever. E nessa conta não basta apenas as vitórias em casa.
A maior polêmica do esporte na última semana aconteceu na Fórmula 1, envolvendo o brasileiro Nelsinho Piquet.
Uma batida de propósito no GP de Cingapura, em 2008, com o objetivo de favorecer o agora ex-companheiro de equipe Fernando Alonso.
Processo de investigação na FIA… Troca de acusações, com o chefe da Renault, Flavio Briatore, insinuando que o piloto seria gay.
Vexame. 😕
O amigo Fred Figueiroa, editor-assistente do Diario e colaborador do blog, levantou uma discussão envolvendo outros casos polêmicos na maior categoria do automobilismo (veja AQUI).
Puxando como exemplo o caso de Rubens Barrrichello, que deixou o seu então companheiro de Ferrari, Michael Schumacher, ultrapassá-lo na última reta do GP da Áustria, em 2002, qual teria sido pior? Iguais?
Aquele caso de 2002, por sinal, proporcionou uma narração histórica de Cléber Machado (veja abaixo).
Nova enquete: Qual foi o maior vexame brasileiro na Fórmula 1?
Rubens Barrichello, pisando no freio na última reta do GP da Áustria, em 2002, para favorecer o companheiro de equipe (Schumacher)
Nelsinho Piquet, que bateu o carro de propósito, no GP de Cingapura, em 2008, favorecendo o companheiro de equipe (Alonso)
Última enquete: A Copa Pernambuco deveria valer vaga na Série D?
Sim, pois motivaria ainda mais a competição (55%, 32 votos)
Não, já que é um campeonato semi-amador (45%, 26 votos)
Total de votos: 58
Nota do blogueiro: Na minha opinião, a Copa PE poderia valer, no máximo, uma chance de um mata-mata (por exemplo) com o segundo classificado do Pernambucano do ano seguinte para a Série D. Vaga direta? Sem chance
O Imperador se tornou o artilheiro da Série A com a ajuda do Sport.
Foram 2 gols de Adriano neste sábado. Agora, ele tem 12 no Brasileirão.
E poderia ter feito muito, muito mais…
Só não marcou mais porque Magrão, mesmo com os 3 gols sofridos, fez uma grande partida, com belíssimas defesas. Mas o Flamengo venceu bem, atropelando o Sport por 3 x 0, num Maracanã com 29 mil pessoas.
Atropelamento mesmo. O Fla passou por cima do Sport. Do começo ao fim.
Com apenas 2 minutos, o time carioca já vencia por 1 x 0, com Adriano mandando um míssil de fora da área. No fim do 1º tempo, mais um gol, com Zé Roberto. E o Leão ainda desceu para o vestiário com um jogador a menos, após a expulsão de Durval.
Vale a ressalva: mesmo com 37 anos, Petkovic mandou no meio-campo. Sim, Petkovic.
Na etapa final, um Flamengo indo pra cima, atacando o jogo todo. Contra um Sport perdido em campo. Perdido! Mas o 3º gol saiu somente aos 44 minutos, numa cabeçada de Adriano, no cantinho. Crash: 3 x 0.
Repito: mérito de Magrão, que ia fazendo o possível para evitar o pior. Só ele anotou a placar do caminhão.
Com a derrota, a 14ª em 24 jogos, o Sport permaneceu com os mesmos 20 pontos, afundado na zona de rebaixamento. Ainda não foi desta vez que o time embalou.
“Não pude fazer gol na Seleção, mas hoje eu fiz, né“, disse o Imperador Adriano no fim do jogo, se referindo à vitória do Brasil sobre o Chile por 4 x 2, quando ele viu Nilmar brilhar, com 3 gols.
“Consegui nem contar o número de defesas, pelo número de vezes que o Flamengo chegou lá na frente“, disse um abatido Magrão, numa entrevista paralela.
Foram 7 defesas dificílimas, Magrão… 7! O Sport escapou de um vexame histórico. 😯
Nesse torneio, o Náutico já começa como o vencedor. É de praxe. Faz parte da regra.
E é mesmo um campeonato em duas cores, com a mesma paixão. Mas, ainda assim, contaminado pela eterna rivalidade que uma “pelada” é capaz de proporcionar.
O branco e o vermelho do Náutico, com uniformes de todos os modelos. Listrados na vertical ou horizontal, com faixa diagonal, todo branco, todo vermelho etc. 😯
Mais de 350 “craques” (e muita cerveja), divididos em 24 times de futebol society e inscritos na 8ª Copa Alvirrubra, que começou neste sábado, na Cia do Futebol (veja o site oficial AQUI). O time da Timbunet é o atual bicampeão.
Alguns nomes: Timbunet, Canáutico, Hexa é Luxo, Timberwolve, Timbulombra ( 😎 ), Timbuzeiro, Timbuxudos, Hertha Timbu, Colorados no Timba, Audax Timbu e o sugestivo “Tou na Primeira”.
Será que é possível sair pelo menos UM jogador pra fazer um teste no próprio Náutico no futuro? A conferir.
Nas noites que antecederam o meu aniversário de 6 anos, lembro da minha tia debruçada sobre a mesa da sala, desenhando e pintando um circuito de Fórmula 1. Lembro que todos lá em casa entraram pela madrugada fazendo as caixinhas com os nomes das equipes e dos pilotos. A minha caixinha foi a da Brabham de Nelson Piquet.
Fórmula 1 foi o tema da festa do meu aniversário de 6 anos e lembrei disso hoje ao ler a repercussão sobre a confissão de Nelsinho Piquet – ironicamente o filho de um dos grandes ídolos da minha infância – que assumiu ter provocado um acidente no GP de Cingapura de 2008, atendendo a um pedido da sua equipe (Renault) dentro de um acordo que lhe garantiria a renovação de contrato para mais uma temporada.
É até desnecessário comentar a atitude de Nelsinho no GP de Cingapura. O que me fez voltar 24 anos no tempo e me sentar em frente ao computador para escrever este texto aqui não foi a revolta com a falta de ética do jovem piloto brasileiro, nem mesmo a constatação de que, moralmente, a Fórmula 1 ruiu.
Acho que qualquer pessoa que acompanha a F-1 com um certo distanciamento (como é o meu caso) já está meio que anestesiado a armações do tipo.
Mas o que definitivamente me causou um sentimento de indignação foi a reação de grande parte das pessoas à confissão de Nelsinho. A começar pela entrevista de Rubens Barrichello. Com que cara Barrichello vem a público falar que o outro deveria sair da F-1? Como é que Rubinho tenta se posicionar como um defensor da moralidade do esporte se foi o próprio que desmoralizou a F-1 ao fazer aquela inesquecível cena na reta final do GP de Áustria de 2002, praticamente parando o seu carro para que o “companheiro” Schumacher passasse e vencesse a corrida.
Naquela manhã, eu estava diante da TV, já em pé, nervoso, torcendo, esperando o azarado Rubinho passar logo pela linha de chegada. Lembro de Cléber Machado narrando: “Hoje não! Hoje não! Hoje sim?…”. Desliguei a TV e prometi pra mim mesmo que nunca mais acordaria cedo para ver uma corrida de F-1. Não cumpri a promessa. Mas entendi o recado implícito (ou seria explícito?) de Barrichello: Ao reduzir a velocidade da sua Ferrari nos últimos metros da corrida ele mostrava ao mundo que a F-1 não era regida pelos princípios esportivos. Que a ética de um piloto era limitada pelo interesse da sua equipe ou até mesmo do seu adversário.
A história recente da categoria é repleta de comportamentos que, na essência, são iguais ao de Nelsinho. Qual a real diferença entre uma batidinha com riscos calculados só para deixar o carro atravessado na pista e frear o carro na reta de chegada?
Para mim, nenhuma. Principalmente, porque na questão ética, o erro é o mesmo. Ambos feriram a alma do esporte em detrimento próprio para servir aos interesses da equipe, de um adversário e – claro – da sua renovaçãozinha de contrato no final da temporada.
Sinceramente, também não consigo ver tanta diferença assim entre a batida proposital de Nelsinho Piquet e as já lendárias batidas também intencionais de Senna, Prost e Schumacher – que valeram títulos mundiais para os próprios. Esses três “gênios” da F-1 abusaram do recurso de provocar acidentes para interferir no que seria o resultado natural das corridas…
E eis que, de repente, todos parecem se contagiar por um surto de moralidade ou de hipocrisia e se mostram chocados com o fato de um piloto provocar intencionalmente um acidente.
Os motivos são diferentes? Na essência, não. O objetivo em todos esses casos era o mesmo: interferir no curso natural da corrida. Não importa se em benefício próprio ou atendendo aos interesses da equipe. Não existe “ética” pela metade.
Assim, nesta triste história de corrupção moral e financeira, me parece ainda mais condenável a hipocrisia de Barrichello e tantos outros. Isto sim ainda parece capaz de chocar até os mais anestesiados pela falta de princípios esportivos da F-1.
*Fred Figueiroa é editor-assistente do Diaro, blogueiro, e colaborador deste blog
Sempre tem um gaiato na internet para criar algum vídeo mandrake… Abaixo, o führer Adolf Hitler (sim, ele mesmo) revoltado com a transferência do atacante Cristiano Ronaldo do Manchester United para o Real Madrid.
Veja AQUI Hitler indignado com a possível negociação de Lampard, do Chelsea, para a Internazionale, da Itália. 😎
Dos 32 países que vão disputar a próxima Copa do Mundo, 11 já garantiram vaga na África.
Na quarta, as tradicionais Inglaterra (campeã mundial em 1966) e Espanha (atual campeã europeia) se classificaram, chegando a 8 vitórias em 8 jogos nos seus grupos.
Uma das 21 vagas que restam, porém, sairá num confronto pra lá de incomum. Duas nações/ilhas muito, mas muito diferentes. Acima, os brasões de armas dos agora rivais Bahrein (esquerda) e Nova Zelândia (direita).
Em 2006, o Bahrein esteve pertinho de ir para o Mundial da Alemanha. Mas acabou sendo eliminado na mesma repescagem internacional (veja o video abaixo). E também por uma ilha (no caso, duas), Trinidad e Tobago. Já a Nova Zelândia participou da Copa de 1982, quando fez turismo na Espanha. Foi goleada 3 vezes na primeira fase.
Curiosidades sobre as duas seleções…
Nova Zelândia
Mais jogos: Steve Summer (105)
Maior artilheiro: Vaughan Coveny (30 gols)
Saiba mais AQUI
Bahrein
Mais jogos: Abdulrazzaq Mohamed (102)
Maior artilheiro: A’ala Hubail (30)
Saiba mais AQUI
O time classificado na repescagem asiática contra o campeão da Oceania. Lembrando que a Nova Zelândia conseguiu isso após a saída da Austrália, que foi liberada pela Fifa para se filiar à federação da Ásia (só isso já seria surreal 😯 ).
Abaixo, o playoff, cuja ordem dos jogos foi definida pela Fifa.
10/10/09 – Bahrein x Nova Zelândia, Estádio Nacional, em Riffa
14/10/09 – Nova Zelândia x Bahrein, no Westpac Stadium, em Wellington
Bahrein
Área: 665 km² (175º)
População: 688 mil de habitantes (157º)
PIB: US$ 19,6 bilhões (94º)
Arquipélago com 35 ilhas e ilhotas, no Golfo Pérsico
Nova Zelândia
Área: 268.000 km² (73º)
População: 4,2 milhões de habitantes (122º)
PIB: US$ 111 bilhões (58º)
Arquipélago formado por 2 ilhas principais (Norte e Sul) e inúmeras ilhotas.
Muita chuva em Salvador. Muita gente em Pituaçu. E nem aí pra isso…
Após 10 anos, os baianos voltaram ver a Seleção Brasileirade perto.
Um Brasil bem desfalcado, mas tranquilo, já assegurado em 2010.
Contra um Chile focado na possível volta à Copa do Mundo. Esteve lá pela última vez em 1998, no Mundial da França. Até passou da primeira fase.
Mas acabou sendo eliminado pelo Brasil nas oitavas de final… 😎
Na noite desta quarta-feira, a raça chilena foi facilmente batida pela técnica brasileira.
O 1º tempo caminhava sereno, com 2 x 0 no placar (Nilmar e Júlio Baptista), quando Suazo diminuiu, aos 45 minutos. De pênalti.
Logo no começo da etapa final – já com um a menos, após a expulsão de Felipe Melo -, o Brasil viu o mesmo Suazo fazer o gol de empate da Roja. Festa total entre os 1.500 chilenos no estádio.
Em paz com a torcida, Dunga não ouviu vaias dessas vez. Pelo contrário, pois a torcida presente no reformado estádio de Pituaçu continuou apoiando a Seleção.
E foi recompensada. Aos 28, após uma sequência de passes, Nilmar marcou de cabeça e desempatou. Dois minutos depois, hat-trick de Nilmar. 3 gols em 3 finalizações.
No fim, o 4 x 2 no placar eletrônico de 70 metros quadrados. Um placar comum entre Brasil e Chile… Chocolate a favor dos pentacampeões.
Baiano já gosta de festa sem motivo… Com vitória da Seleção aí é sacanagem! 😈