Até onde vai esse time do Náutico?
Até onde é possível sonhar com essa liderança na Série B?
Ficar com uma das quatro vagas para a elite do próximo Brasileirão é o objetivo principal. Indiscutível.
Em um campeonato de 38 rodadas, o número de jogos até agora (nove) corresponde a quase 25% de toda a campanha na Segundona. Ainda está longe do fim, é claro. Mas, paralelamente a isso, o time alvirrubro vem numa regularidade impressionante.
Vem ganhando nos Aflitos. Longe de Rosa e Silva, o Timbu tem somado pontos importantes. Foi goleado pelo São Caetano, mas o resultado pode ser encarado como um acidente de percurso, pois nas outras três partidas foram três vitórias.
Neste sábado, o time foi até Sete Lagoas, a 72 quilômetros de Belo Horizonte, e venceu o América Mineiro por 2 x 1, jogando cerca de 25 minutos com um a menos.
O Náutico chegou a 20 pontos. É o líder isolado do Brasileiro da Série B. Algumas lacunas técnicas do elenco (lateral-direita e ataque) deverão ser preenchidas em breve, deixando o grupo do técnico Alexandre Gallo mais sólido e competitivo.
Daí, o motivo para as duas perguntas no início do post.
O que o torcedor timbu pode esperar dessa equipe até o fim da temporada?
Aos alvirrubros, fica o desejo de fincar raízes na liderança da Série B. Abraçar de vez esse primeiro lugar até o dia 27 de novembro, na 38ª e última rodada da competição, contra o Santo André, no ABC Paulista.
Junto ao acesso, o primeiro título nacional. Ainda é cedo para se pensar nisso?
Não em sonho…
Na minha visão, o Náutico já foi muito longe com um elenco limitado e sem peças de reposição, sem falar que desde o início do ano eles ainda não conseguiram fechar um patrocínio master e a sua torcida ainda não mostrou as caras nos Aflitos.
Uma hora esta máscara vai cair. Apesar da força de vontade mostrada pelo elenco alvirrubro, o timbu tem muita desorganização escondida por debaixo do tapete.