Faltam apenas quatro corridas para a acirrada disputa pelo título mundial de Fórmula 1. Neste domingo, os pilotos vão competir no Autódromo de Suzuka, no GP do Japão.
Abaixo, um víeo com uma volta virtual no circuito através do simulador de última tecnologia desenvolvido para a equipe RBR, com o piloto australiano Mark Webber, líder do Mundial, com 202 pontos (veja a classificação AQUI).
Além da volta virtual, o vídeo apresenta dados sobre a corrida, cuja pista tem 5,8 quilômetros. Nas 53 voltas previstas para a disputa, o total percorrido será de 308 km.
A pista tem, também, 4 pontos de altíssima velocidade e outros 3 de baixa velocidade. A velocidade máxima deverá ser de 313 km/h.
Uma marca que aponta o pior caminho possível na Série B…
A campanha alvirrubra longe dos Aflitos virou um vexame. Em 17 de julho, contra o América/MG, o Náutico venceu fora de casa pela última vez.
Triunfo por 2 x 1 na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, a 70 km de Belo Horizonte. Aquela havia sido a terceira vitória timbu em quatro jogos longe de Rosa e Silva.
Desde então, o time não se encontrou mais. Virou uma presa fácil para os adversários. Não agride, dispõe de uma marcação frouxa e o poder de recuperação é nulo.
A confiança não existe. O time parece entrar virtualmente derrotado. Motivador, Roberto Fernandes sabe que é preciso sacudir o grupo.
Para um futuro não tão comprometedor, é preciso somar pontos fora de casa. E restam apenas cinco jogos longe dos Aflitos, incluindo um clássico.
Neste incômodo jejum de dez jogos, o Náutico sofreu 24 gols e marcou apenas 5.
Na noite desta terça-feira, mais do mesmo: ASA 2 x 0 Náutico. No Brasileiro, esse revés foi, também, a 7ª derrota nos últimos 8 jogos. Dado assustador.
Já faz tanto tempo desde a última vitória como visitante que o próximo adversário será mesmo América Mineiro… Na próxima terça, nos Aflitos. Em casa, Náutico. Em casa!
O prejuízo por não fazer parte da Série A é enorme. De janeiro a dezembro.
Pesa na hora de buscar um patrocínio forte. O Náutico que o diga (veja AQUI).
As cotas de televisionamento são bem menores. A visibilidade é limitada.
Não só ao elenco profissional, mas como para toda a base dos clubes.
Criado em 2006, o Brasileiro Sub-20 cresce ano a ano. A competição, organizada pela Federação Gaúcha de Futebol (chancela da CBF), sempre contou Pernambuco.
Regra: todos os clubes da elite são convidados. Caso alguém desista, a vaga é cedida a algum time da Série B. Desde 2008, o número de participantes se fixou em 20.
E assim foram Santa Cruz (2006), Náutico (2006 a 2010) e Sport (2008 e 2009).
Porém, este ano o estado vai passar em branco nos gramados do Rio Grande do Sul.
A FGF divulgou a lista com os 20 times de juniores de 2010 (veja AQUI).
Todos os clubes da Série A aceitaram. Inclusive o maior desafeto, o São Paulo, que só jogou a primeira edição e depois recusou todos os convites.
O torneio ocorre sempre em dezembro, com transmissão de quase todas as partidas no canal Sportv. É uma chance única de mostrar, testar e valorizar os novos talentos.
E vale lembrar que Pernambuco já fez bonito por lá. Náutico e Sport disputaram uma semifinal histórica em 19 de dezembro de 2008, em Porto Alegre. O Leão passou nos pênaltis (vídeo). Dois dias depois, ficou com o vice-campeonato nacional.
A conta pela ausência na primeira divisão não fecha nunca… Dinheiro perdido.
Os gráficos tridimensionais da Arena Pernambuco guardam surpresas pelo arrojo.
Mas não tão surpreendente quanto este número: R$ 10.074.000.
Esse dado será a diferença acumulada ao longo de 30 anos na contrapartida anunciada pelo governo do estado, após a vitória da Odebrecht na licitação da arena, em relação ao valor publicado no Diário Oficial do estado no dia 30 de setembro.
Não se discute no blog a lisura da licitação.
O processo passou por todas as camadas burocráticas possíveis, de fato.
Porém, é preciso esclarecer o detalhamento do processo após a licitação (ou a retificação do contrato) que resultou no aumento da contrapartida do estado para o futuro estádio em São Lourenço da Mata.
Pelo acordo firmado na Parceria Público-Privada (PPP) visando a arena da Copa do Mundo de 2014, divulgado em 12 de maio deste ano, o governo pernambucano pagaria R$ 3.994.200 por ano ao consórcio vencedor (veja AQUI).
O valor poderia variar, de acordo com o número de clubes atuando na arena. Porém, o cenário não mudou desde o anúncio oficial dos valores. Nenhum clube assinou.
O pagamento vale a partir de 2013, após a inauguração do estádio, prevista para dezembro de 2012, de acordo com o cronograma exigido pela Fifa.
Em 2033, o estádio vai passar a ser propriedade do estado, que poderá lançar uma nova licitação para a operação da arena multituso logo em seguida.
No entanto, o Diário Oficial, com o relatório orçamentário do comitê gestor das PPPs, traz um novo valor a ser pago neste período: R$ 4.330.000 (abaixo, em milhares).
A diferença anual chega a R$ 335.800.
Após 30 longas prestações, chega-se ao valor total de R$ 10.074.000…
Que a Copa Pernambuco é semiamadora, todo mundo sabe.
Ainda que a organização seja quase desse nível, o Campeonato do Nordeste de 2010 é uma competição de futebol profissional. Antes de juntar os cacos, lá vai o Tricolor.
Assim, o Santa Cruz deverá jogar a sua partida como profissional nesta terça-feira, em Feira de Santana, no interior baiano, encerrando a sua participação na 1ª fase.
A delegação coral já desembarcou na Bahia, com muitos rostos jovens e desconhecidos, como mostra a foto acima, no Aeroporto de Salvador.
Às 20h30, a Cobra Coral terá o clássico nordestino contra o Bahia. Às moscas?
O time até está focado no triunfo no estádio Joia da Princesa, mas a situação do Tricolor é crítica. Apenas uma grande combinação de resultados classifica os corais.
Veja a classificação do Nordestão, com clubes entre 11 e 14 jogos, AQUI. Em 17º lugar com 18 pontos, o Santa precisa vencer o Bahia para sonhar com a semifinal.
Depois, vai ter que secar Treze, CRB, Náutico e Ceará.
Abaixo, uma tentativa de explicação para as chances tricolores de classificação:
05/10 – América/RN x CRB – empate
07/10 – Sergipe x Náutico – empate ou vitória do Sergipe
20/10 – Vitória x Ceará – empate ou vitória do Vitória
27/10 – Ceará x Sergipe – empate ou vit. do Sergipe (se o Ceará ganhar do Vitória)
27/10 – Náutico x Vitória – empate ou vit. Vitória (se o Náutico bater o Sergipe)
27/10 – Treze x América/RN – vitória do América
17/11 – Vitória x Treze – vitória do Vitória
Matematicamente, o Santa também tem condições de ultrapassar o Vitória, hoje com 20 pontos. Porém, o rubro-negro baiano ainda vai jogar 3 vezes. Caso some um pontinho, já ficará na frente dos tricolores, pelo número de vitórias.
O último patrocínio master estampado na camisa oficial do Alvirrubro foi o logo da Hipercard.
A marca pagou, também, o maior valor em um contrato publicitário na história do clube.
Por uma temporada, o Náutico recebeu cerca de R$ 1,4 milhão.
Mensalmente, cotas de aproximadamente R$ 116.700.
O cenário econômico era mais favorável. A “marca” Náutico estava na Série A, e pelo terceiro ano seguido… Atraiu investidores.
Mas o contrato com a Hipercard acabou e não foi renovado.
O patrocínio principal na camisa timbu não foi reposto. Resultado? Dez meses com a camisa “lisa”. O uniforme ficou bonito, mas, em relação à receita, o prejuízo é enorme.
Os dirigentes não divulgam os valores oficiais das propostas, mas mesmo assim é possível tentar mensurar quanto o clube deixou de arrecadar neste período.
Apesar do rebaixamento à Série B, o Timbu terá, neste ano, a transmissão dos 38 partidas, na TV aberta (para Pernambuco) e fechada, além do pacote pay-per-view.
O Náutico tenta manter o patamar no patrocínio master. É uma luta justa. Mas, ao não ceder de forma alguma ao mercado, o clube comprometeu o seu faturamento.
Vamos supor que se chegasse ao valor de R$ 80 mil por mês, com uma queda grande de 31% sobre o último patrocinador. Em um ano, a verba seria de R$ 960.000. Dinheiro suficiente para bancar duas folhas. Curiosamente, o clube deve dois meses de salário…
Já que o IBGE não “colabora”, vamos entrar nesta polêmica sobre o tamanho das torcidas. Acaba de ser criado o censo oficial do blog, com medições a cada quatro meses.
A pesquisa tem, também, o objetivo de medir a frequência de acesso do torcedores no blog.
Estudo com variações na faixa etária nos três grandes clubes do Recife (até 20 anos de idade, 21/30 e mais de 30), além de opções por outros times do estado, de fora de Pernambuco ou até a opção “nenhum time”.
A enquete ficará no ar durante duas semanas. Como já foi dito no início do texto, a pesquisa será realizada ciclicamente a cada três meses, respeitando os mesmos critérios adotados nesta pioneira edição.
Assim, será possível cruzar os dados de todas as enquetes realizadas, resultando em porcentagens de cada clube, somadas à evolução das informações. Vamos tentar compor um banco de dados com o perfil do internauta presente no blog.
Quem sabe não diminui um pouco a polêmica sobre as torcidas..? No campo virtual.
A enquete está na barra de serviços no lado direito do blog. Participe!
Acima, o homem que desenhou o futuro do futebol pernambucano em 2014… Em tese.
De seu escritório em São Paulo, na Vila Olimpia, o arquiteto paulistano Daniel Fernandes vai escrevendo o seu nome no cenário que se apresenta para o futebol brasileiro.
Após a vitória da Odebrecht na licitação do estádio, coube ao arquiteto, da Fernandes Arquitetos Associados, projetar a Arena Pernambuco, orçada em R$ 532 milhões.
Com um projeto moderno e grandioso, o arquiteto acabou sendo blindado pela construtora. A articulação para conseguir uma entrevista demorou semanas, mas saiu.
A clara intenção era evitar o vazamento de qualquer detalhe do estádio.
Confira no Diario de Pernambuco a entrevista por e-mail (condição estabelecida pela Odebrecht) com Daniel Fernandes clicando AQUI.
Entre outras perguntas via web, está o questionamento do blog sobre o fato da Arena Pernambuco ser bem parecida com o Estádio Nacional de Varsóvia, na Polônia, palco da abertura da Eurocopa de 2012 (veja a imagem AQUI).
Neste domingo, o país escolhe os seus governantes para os próximos quatro anos. Essa votação em massa vai refletir diretamente no futuro do esporte no Brasil.
Presidente e governadores eleitos terão uma missão: preparar todo o terreno organizacional para o Mundial de 2014. Investir, evitar corrupção e cumprir prazos.
Eleito como uma das 12 subsedes da Copa, Pernambuco terá um papel importante neste gigantesco processo. Aqui, por sinal, são mais de seis milhões de eleitores, de um total de 135,8 milhões espalhados nas 27 unidades federativas do país.
Antes mesmo do anúncio dos vencedores nas urnas, o Diario de Pernambuco lançou, neste domingo, o especial Que estado é este? Que país é este?, abordando vários pontos que devem ser observados a partir de agora, como a expectativa de crescimento e a necessidade de melhora.
Entre eles, o Mundial da Fifa. Leia os textos sobre o papel do governo (Pernambuco e Brasil) nessa competição AQUI e AQUI. Abaixo, um trecho.
O momento econômico do Brasil permite grandes sonhos. No campo esportivo isso é apontado pela dobradinha histórica com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Para se ter uma ideia do que isso significa, basta dizer que o último país a conseguir isso foi a superpotência econômica, os Estados Unidos, entre 1994 (Copa) e 1996 (Olimpíada). Economia sólida, dinheiro “guardado” no pré-sal e bons olhos do mercado internacional formaram o lastro político do Brasil nesta década para que a meta fosse alcançada. O país tem, agora, a possibilidade de se “apresentar” de vez ao mundo como uma nação capaz de evoluir além da sigla Bric, a expressão que congrega importantes países em desenvolvimento, e que conta ainda com Rússia, Índia e China. O tal “país do futuro” quer fincar os pés no presente. O novo – ou nova – presidente terá em sua gestão esse grande salto, com uma responsabilidade grande. Muito além de um campo de futebol ou disputa por medalhas.
Quando será que os alvirrubros (diretores e jogadores) vão mudar o foco no Campeonato Brasileiro de 2010? O acesso está cada vez mais fosco na mira timbu…
Aquele time veloz, com uma linha ofensiva eficiente e que chegou a liderar a Série B durante quatro rodadas na primeira metade da competição, sumiu dos gramados.
O Náutico esteve 11 rodadas no G4, o grupo de acesso à elite.
No entanto, a última vez foi na já distante 14ª rodada.
Lesões, desfalques e, sobretudo, salários atrasados, mudaram o contexto.
Como lembrou o torcedor alvirrubro Joaquim Costa (veja o seu perfil no Twitter AQUI), o Náutico tem 34 pontos, após 26 rodadas da Série B.
Há três anos, quando foi rebaixado na Segundona, o Santa Cruz tinha 35. Um dado realmentee preocupante.
O Z4 ainda está a uma distância segura do Timbu. Porém, ainda faltam 12 jogos. É preciso mudar a postura em Rosa e Silva para segurar essa margem do rebaixamento.
O futebol vermelho e branco está sendo digno dessa análise pra lá de pessimista. O time perdeu 6 dos últimos 7 jogos na Segundona. Fora de casa, o time sequer pontua.
Há uma semana, o Náutico perdeu do então vice-lanterna América/RN, por 2 x 1. Neste sábado, a história foi ainda pior. Revés de virada para o lanterna. O Ipatinga, que havia sido derrotado nas últimas três rodadas, venceu por 2 x 1.