O Goiás não foi Brasil na noite desta quarta-feira.
Isso não aconteceu porque o time perdeu o título da Copa Sul-americana nos pênaltis. Longe disso.
Num estádio repleto em Avellaneda, na Argentina, o time goiano caiu diante do copeiro Independiente, conhecido como “Rey de Copas”. Com a bola rolando, 3 x 1.
Foi o 16º título internacional oficial do Rojo.
Na raça e na catimba. O Independiente ganhou com o pacote completo de um time argentino numa decisão…
Você viu esta final na TV aberta? Caso tenha sintonizado na Band, sim.
Na Rede Globo, você não assistiu, no Recife. Foi uma atitude surpreendente da emissora, a maior do país, criadora do bordão “Fulano é Brasil na Libertadores”.
O tal Fulano já foi Flamengo, Corinthians, São Paulo, Fluminense, Palmeiras…
Mas não foi o Goiás. O Brasil foi muito restrito desta vez.
A emissora só passou o jogo em alguns estados do país, envolvidos na disputa, como Goiás e o Rio Grande do Sul, já que o Grêmio dependia de um vice-campeonato do Alviverde para ficar com a 6ª vaga brasileira na Taça Libertadores de 2011.
Uma sugestão para evitar algo bizarro assim novamente:
Que a Conmebol faça como a Uefa, que obriga a emissora detentora dos direitos de transmissão de seus torneios, via contrato, a exibir as decisões de forma integral.
Parece simples, né? De fato, é. Porém, numa mesa, com doses de uísque, executivos acharam que não seria o caso para o Goiás. Criaram um precedente muito impopular.
Audiência durante a final, segundo o Ibope: Band, 14.3 pontos; Record e Globo empatadas com 11.4. E olhe que isso foi em São Paulo!
Plim-plim.