A Fifa sempre gostou de uma simbologia em suas competições.
A Copa do Mundo, principal evento realizado pela entidade, conta com vários “produtos” oficiais, como logomarca, slogan, mascote. E, acima de tudo, o troféu.
Ao todo, a Fifa organiza dez competições de âmbito mundial. Torneios masculino e feminino, de futebol de campo, futsal e futebol de areia.
O que todos esses campeonatos têm em comum é justamente a taça emblemática. Sempre com o mesmo modelo esculpido com exclusividade…
Competições da Fifa: Copa do Mundo, Copa das Confederações, Mundiais Sub-20 e Sub-17, Mundial de Clubes, Mundial de Futsal, Mundial de Beach Soccer, Copa do Mundo Feminina e Mundiais Femininos Sub-20 e Sub-17.
Confira as obras de arte acima e aponte as competições de cada taça da esquerda para a direita, de cima para baixo... Sem a ajuda do Google, você acertaria quantas?
Em março, a Fifa vai definir as sedes de sete torneios sob sua chancela.
Ao todo, 14 países se candidataram para competições femininas e torneios masculinos até 20 anos. Alguns com mais de uma opção, como Gana e Emirados Árabes.
“As federações geralmente buscam usar essas competições como um catalisador para promoverem e desenvolverem ainda mais o futebol nos seus países. Recebemos candidaturas de todo o globo, inclusive de federações que já sediaram um ou mais torneios da Fifa, enquanto outros estão se candidatando pela primeira vez. Novamente, esse processo mostra o apelo universal do nosso esporte.”
Declaração de Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, ao site oficial da entidade.
Cardápio da Fifa: Copa do Mundo Feminina (2015), Mundiais Sub-20 e Sub-17 (ambos em 2013 e 2015) e Mundiais Sub-20 e Sub-17 Femininos (2014).
Apesar do contexto desportivo do dirigente, o que circula mesmo são interesses milionários a serviço do futebol. Países em desenvolvimento em busca de mais mídia, de contratos vantajosos com grandes empreiteiras, de barganha com vizinhos etc.
Em alguns casos, futebol é o de menos! Todas as sedes serão anunciadas durante o Comitê Executivo da Fifa, nos dias 2 e 3 de março. Saiba mais clicando AQUI.
Os dois times de Manchester disputavam um clássico equilibrado, nervoso.
O United batia o City por 1 x 0. Já nos acréscimos da partida, o goleiro do City, Joe Hart, foi até a área adversária em busca do empate na cobrança de escanteio.
Não, este post não tem nada a ver com um gol antológico de goleiro, mas sim com a sua recuperação… Hart não marcou, mas teve que correr muito para evitar o gol.
A fase classificatória do Campeonato Pernambucano de 2011 terá 22 rodadas.
O Sport já disputou cinco partidas e, mesmo com o status de maior favorito ao título, segue fora do G4, a zona de classificação à semifinal do Estadual (veja AQUI).
De 12 clubes, quatro vão avançar à fase decisiva. Com apenas 46% dos pontos, mesmo sem jogar um clássico sequer, o Leão já assusta a sua torcida.
No entanto, a história aponta como fato raríssimo a ausência do Sport no G4 do Estadual. A última vez foi em 1936, quando ficou em 5º lugar.
O Leão jogou 11 vezes naquele ano, apenas contra times do Recife, com 5 vitórias, 1 empate e 5 derrotas (veja AQUI).
Detalhe curioso… Aquele foi o último certame amador no estado. Ou seja: o Sport jamais ficou fora do G4 na era profissional. Há 75 anos.
Em 1978 o Leão não ficou entre os quatro melhores, pois o clube não competiu.
Em tempo: a última vez em que o Santa Cruz não ficou entre os quatro primeiros foi em 2008, em 7º lugar. Já o Náutico ficou na 6ª posição em 1997.
Será que o Sport vai fazer história em 2011 pela porta dos fundos?
A justa derrota para o Bode do Sertão, em Araripina, abalou as estruturas na Ilha do Retiro (veja AQUI).
Fora dela, veio a gozação dos principais rivais após o tropeço. Principalmente dos líderes do Estadual, os tricolores.
O termo coisa, histórico apelido criado na década de 1990 por José Neves, ex-presidente do Santa Cruz, entrou na lista dos trending topics (TT) do Twitter.
Ou seja, um dos 10 assuntos mais comentados do dia.
A pejorativa expressão #chupacoisa chegou a ficar em 2º lugar entre os temas mais comentados no país na noite deste domingo no microblog, um fenômeno de audiência.
Lembrando que os três rivais costumam se tratar com “educação”, com #chupasarna e #chupabarbie.
Cinco jogos, com duas vitórias, um empate e duas derrotas.
Campanha fraca, e apenas contra times intermediários no Pernambucano.
Na tarde deste domingo, mais um capítulo da apatia leonina em 2011.
Um gol em uma falha (rara) de Magrão e um gol contra de Germano nos acréscimos da primeira etapa, após mais uma falha de cobertura do limitadíssimo ala-direito Renato.
Acéfalo, o Sport foi para o vestiário do Chapadão do Araripe. No 3º jogo fora de casa, terceiro tropeço. Uma campanha bem além da desculpa sobre a preparação física do elenco.
Os 45 minutos finais não foram suficientes para uma reação do Leão. No máximo, uma chance desperdiçada por Bala. Jogou como atacante, meia e lateral.
E o Bode berrou alto no Sertão, com 2 x 0 no placar. O som abalou a Ilha.
Curiosamente, os rubro-negros, que reclamaram bastante da fórmula de semifinal e final, agora já começam a agradecer o formato, pois o time ainda tem tempo suficiente para buscar os quatro primeiros lugares, apesar do mau início.
Para completar, o domingo ainda terminou com a notícia de que o volante Ramirez não vai mais para a Ilha do Retiro, e sim para os Aflitos, em mais um balão na temporada.
A sonolência no Sport está passando dos limites… Será que acorda com o berro?
Anunciada em 27 de dezembro de 2010, só agora a nova Secretaria Extraordinária da Copa 2014 começa a atuar de forma efetiva no governo do estado, englobando todas as ações de Pernambuco para o próximo Mundial de futebol. Acima, a primeira portaria da “Secopa”, publicada no Diário Oficial do estado esta semana.
Rafael Bandeira e Elias Rodrigues de Melo, em funções gratificadas, agora fazem parte do primeiro escalão da secretaria comandada por Ricardo Leitão. Ambos na supervisão.
Caberá à dupla o monitoramento das ações. No blog, continuamos monitando…
Confira um hotsite especial do Superesportes sobre a construção da arena AQUI.
Internautas gremistas aproveitaram o lançamento das novas cédulas do Real para criar um modelo futebolístico pra lá de vingativo (veja AQUI).
Se a nota de R$ 100 foi dedicada a Ronaldinho Gaúcho, agora no Flamengo, certos jogadores de clubes pernambucanos poderiam ser representados com qual nota?
Vale lembrar que, por enquanto, o Banco Central só criou novos modelos para as notas de 100 e 50 reais. Mas vale a imaginação para valores mais “baixos”.
Saiba mais sobre a milionária contratação de Ronaldinho Gaúcho pelo Fla AQUI.
Já dizia um dirigente do Corinthians. Não por acaso, o Timão foi o 4º clube do mundo em patrocínios em 2010, segundo o estudo de uma consultoria alemã (veja AQUI). O clube paulista somou 22 milhões de euros em marcas no seu unifome alvinegro. Ou R$ 50 milhões.
Ainda que em uma escala muito, mas muito menor, eis o futebol pernambucano.
O entendimento de que o símbolo do clube é suficiente para mantê-lo financeiramente parece ficar cada vez mais claro para os gestores locais.
Em entrevista ao blog, o presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, ponderou de forma interessante sobre o assunto. Para ele, o “produto” clubístico deve ser medido independentemente dos resultados no campo.
“Nós (Pernambuco) estamos um pouco atrás em relação aos contratos, mas nota-se uma evolução. No Santa, evoluímos na gestão passada (com FBC), porque, mesmo sem conquistas, conseguimos patrocínios que viram a marca do clube, e não o status atual. Mostramos os resultados que o produto ‘Santa Cruz’ traz. O nosso futebol tem que fazer o mesmo, porque é a marca mais forte da região. Nós precisamos reconquistar a credibilidade. O trabalho tem que ser independente dos resultados.”
Na sua opinião, como está a “credibilidade” da marca do futebol pernambucano?
Rivais no campo e sem entendimento algum fora dele.
Apesar da forma cordial em reuniões na FPF, dirigentes de Santa Cruz, Náutico e Sport não costumam chegar a acordos em bloco para benefícios múltiplos.
O último caso deste tipo foi em julho de 2003!
Afundados em dívidas na época – muito mais do que hoje, acredite -, os três principais clubes do estado se articularam durante um ano com a Justiça do Trabalho. No fim, para voltar a ter crédito na praça, conseguiram um acordo que destinou 20% de todas as receitas nas bilheterias para reduzir as dívidas trabalhistas.
No último dado do passivo, os três agregavam R$ 62 milhões em dívidas trabalhistas.
Aquele desespero resultou em um contexto incomum no futebol pernambucano. Para se ter ideia, o acordo com a justiça segue em vigor, sem data para acabar.
No entanto, a resposta para que o “bloco” não funcionasse mais seria a “cultura do caranguejo”, segundo o presidente timbu, Berillo Júnior, em entrevista ao blog.
“Aqui, os dirigentes pensavam somente de uma forma: o que é bom para os meus rivais, nunca será bom para mim. Isso atrapalhou muitas negociações com empresas, que só topariam um acerto se fosse com os três. É o caranguejo puxando o outro.”
“Algumas vezes no passado foi o próprio Sport, já no Clube dos 13. Um exemplo: uma cota R$ 500 mil para Náutico e para o Santa é muita coisa. Para o Sport, talvez tenha como dar um jeito. Então era melhor que os outros dois não recebessem.”
Em São Paulo já existe o G4, formado por São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos. Eles só negociam contratos de forma conjunta. Se o pensamento local continuar, o nosso futebol só vai montar um “G3” no dia em que o caranguejo andar para frente…
Você é a favor de um bloco de negociações com Sport, Náutico e Santa Cruz?