Esse foi o tempo que o estádio Ademir Cunha, em Paulista, passou sem abrigar um jogo de grandes proporções de público.
Em 2006, na abertura do Estadual, Estudantes de Timbaúba e Sport jogaram diante de 10 mil pagantes. Superlotação que resultou em 15 feridos na queda de um muro.
Na noite desta quarta-feira, uma limitação de 7.500 pessoas e ansiedade.
O mandante é o América, renovado pela primeira vitória. O visitante é, de novo, o Sport.
Após exigências estruturais, reformas e laudos, essa deve ser a última chance do estádio. Saiba mais sobre a história do quarto maior estádio do Grande Recife AQUI.
Abaixo, o humorista Marcelo Adnet “comenta” sobre o chamado Clássico dos Campeões.
Assista a outro vídeo de Adnet sobre o futebol clicando AQUI.
A aposentadoria de Ronaldo foi confirmada num já histórico 14 de fevereiro de 2011, dois dias após o título do Brasil no Pré-Olímpico. Passado, presente e futuro.
Ronaldo, autor de 67 gols pela Seleção, deverá ter um merecido jogo de despedida…
Chegou a hora, então, de um novo craque começar a escrever a sua história com a tradicionalíssima camisa verde e amarela.
O novo menino, marcado pelo cabelo moicano em vez do aparelho nos dentes, tem potencial? Sim. Mas, como o Fenômeno provou toda a vida, o caminho é longo…
Neymar. Pilar de uma nova geração na canarinha.
Abaixo, o vídeo apresentado à seleção sub-20 antes da decisão contra o Uruguai.
Instigados, as novas promessas do Brasil cravaram 6 x 0 na Celeste…
Aos 19 anos, Neymar já deu os primeiros passos para deixar o seu nome na memória da torcida, como fez com maestria o amigo Ronaldo.
Uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos e uma Copa do Mundo no Brasil? A conferir.
A única partida do Fenômeno em Pernambuco aconteceu em 23 de março de 1994, em uma noite de quarta-feira, com céu limpo.
Aos 17 anos anos, ele estreou na Seleção Brasileira justamente no Recife, num histórico amistoso contra a Argentina, no Arruda. Ronaldo substituiu Bebeto, autor dos gols da vitória por 2 x 0, aos 35 minutos da etapa final. Pouco fez naquela partida.
Será que pelo menos um dos 90.200 torcedores no Mundão imaginava que ali estava um gênio brasileiro? O blogueiro era um entre tantos na arquibancada naquela partida.
Se havia o claro desconhecimento em relação à presença de um gênio brasileiro em campo, o mesmo não ocorria pelo lado argentino, com Maradona.
Já apontado como um dos maiores nomes da história do futebol, El Diez entrou em campo puxando o time dos hermanos. Descrição daquela cena na reportagem do Diario de Pernambuco da época: “A vaia no Arruda chegou até a Encruzilhada”.
Infelizmente, Dieguito não jogou, pois sentiu uma lesão muscular na véspera. Infelizmente sim, pois mesmo sendo um adversário de peso, o público pernambucano queria muito ter visto o craque em ação antes de sua derradeira Copa do Mundo.
Assim como aconteceria com Ronaldo, aquela também foi a única passagem do astro portenho no Recife. Suficiente para mostrar toda a “marra” de Don Diego.
A delegação da Argentina ficou hospedada no Mar Hotel. El Pibe de Oro ocupou, sozinho, a suíte presidencial, com 160 metros quadrados, três ambientes, escritório, dois banheiros e hidromassagem com TV. Diária de 1.300 dólares.
Às 4h da madrugada do dia partida contra a Canarinha, Maradona, já ciente de que não jogaria, pediu uma garrafa de champanhe, um sanduíche e uma porção de batatas fritas. Tranquilo, tranquilo. Até porque o seu quarto tinha a presença de seguranças 24h.
Em outro hotel, Ronaldo era só um menino de 17 anos deslumbrado com a Seleção…